Classificação e ordenação de um povoamento florestal atingido pelo fogo

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1 Classificação e ordenação de um povoamento Flora Martins Eng. florestal, mestranda em sensoriamento remoto florarvm@dsr.inpe.br V Congreso Forestal Latinoamericano Octubre 2011

2 Introdução Diante de uma perturbação: como medir e analisar a biodiversidade? Biodiversidade (Whittaker, 1972) α : diversidade local riqueza de espécies β : diversidade entre habitats heterogeneidade (composição e abundância) γ : diversidade regional número total de espécies observadas Muitas vezes o dados coletados em campo são volumosos Caso específico: inventário florestal em povoamento afetado pelo fogo Quais técnicas podem ser empregadas para estudo da diversidade β? Opções: análises de agrupamento e análises de ordenação 2

3 Análise de Agrupamento Utiliza coeficientes de comunidade (prox. ou dist. de β) Resultado do agrupamento (hierárquico): dendrograma Análise dos grupos Matriz de distância/semelhança original Coeficiente cofenético medida do grau de concordância entre dendrograma e a matriz de distância/coeficiente original 3

4 Ordenação Investigação de gradientes ambientais Definição dos grupos é mais flexível Indireto: Análise de uma única matriz (geralmente tabela de levantamento florístico com ocorrências ou ambiental com medidas quantitativas) Infere a natureza dos(s) gradiente(s) presente(s) a partir das similaridades florísticas entre parcelas (CA) ou a relação entre variáveis descrevendo as parcelas (PCA). Direto: Existe restrição dos gradientes CCA 4

5 Base de dados Inventário florestal em povoamento atingido por fogo Mucajai, Roraima (2010) Amazônia 50 parcelas distribuídas em 5 estratos Indivíduos com DAP > 10 cm Árvores, bananeiras, palmeiras e bambus Não queimada Queimada 1vez (baixo) Queimada 1 vez (alto) 1998 ou 2003 Queimada 2 vezes 1998 e 2003 Queimada 3 vezes 1998, 2003 e

6 Métodos Classificações (Agrupamentos) UPGMA com Morisita-Horn todas as espécies UPGMA com Morisita-Horn árvores + palmeiras UPGMA com Morisita-Horn apenas árvores Ordenações CA PCA CCA Objetivo: Verificar se a estratificação é observada na composição florística FITOPAC 2 6

7 Dados= apenas árvores CC= índice de Morisita-Horn Cluster= UPGMA Correlação cofenética= 0,93 + degradadas - degradadas 7 11 grupos

8 Conclusões classificações No geral: dois grandes grupos (+ degradadas/- degradadas) Considerando todas as espécies: Maior confusão destes dois grandes grupos Maior similaridade entre parcelas mais degradadas Alguns grupos bastante estáveis 8

9 CA Análise de Correspondências Concentração das parcelas e espécies no centro Presença de duas parcelas (outliers) com associação floristica especifica Retirada das espécies raras (< 5%) e posterior retirada das duas parcelas 9

10 Numero de parcelas Abundância média por parcela CA Análise de Correspondências Concentração das parcelas e espécies no centro Presença de duas parcelas (outliers) com associação floristica especifica Retirada das espécies raras (< 5%) e posterior retirada das duas parcelas Prováveis outliers devido à raridade e à abundância em poucas parcelas Espécies spp 10

11 CA Análise de Correspondências Dispersão das parcelas e espécies ao longo dos eixos Eixo 1: distribuição das espécies ligada à ocorrência do fogo Eixo 2 : abundância da bananeira - bananeira + fogo - fogo + bananeira 11

12 PCA Análise de Componentes Principais Busca de gradiente ecológico através dos atributos estruturais e de diversidade Eixo 1 + Eixo 2 = 66 % da variação total + densidade - biomassa - diversidade + fogo + biomassa + diversidade - fogo 12 - densidade

13 CCA Análise Canônica de Correspondências Eixo 1: espécies ligadas ao fogo (bananeira e embaúba) 13

14 CCA Análise Canônica de Correspondências Eixo 1: fogo, biomassa, diversidade Eixo 2: densidade + fogo - biomassa - diversidade 14

15 Conclusões CA, PCA, CCA CA PCA Obrigada! CCA Gradiente florístico ligado ao fogo Gradientes de estrutura e diversidade ligados ao fogo Verificação de ligação entre gradiente florístico e estrutural/diversidade em relação ao fogo 15

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