Modelos de Abundância Padrões de Diversidade

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1 DIVERSIDADE A Riqueza de espécies e equabilidade C ALFA: Especiação/Dispersão Extinção/Exclusão Competitiva BETA: Variações Espacias e Temporais Climáticas /Edáficas Sucessão Ecológica GAMA: Região / Paisagem B D Escala x Fenômeno Modelos de Abundância Padrões de Diversidade Interiores de fragmento Abundância Interiores de mata contínua Bordas de fragmento Bordas de mata contínua Capoeiras Cabrucas Distribuição de Abundância para espécies de pteridófitas (Una, BA) Seqüência de espécies Paciencia, 2001 Produto Renda per interno capita bruto Diversidade X Fertilidade do Solo Padrões de Diversidade A. Riqueza de espécies B. Inverso da média da distribuição (Dichapetalaceae, Lecythidaceae, Cariocaraceae, Chrysobalanaceae, Proteaceae - Panopsis = 515spp) Fonte: Williams et al

2 Densidade de Coletas na Amazônia Gama Diversidade Determinantes do Macro Clima Determinantes do Macro Clima Beta Diversidade Temporal (sucessional) Variações ambientais Substituição de espécies - Características fisiológicas Espacial (topografia, solo, clima) - Competição - Aptidão Variaçções Espaciais Varia Beta Diversidade 2

3 Beta Diversidade - Clareiras Fisionomias de Cerrado - Varições edáficas -Distúrbios (Fogo) Condicionantes edáficos e topográficos em terra firme na Amazônia Fonte: Ribeiro et al Flora da Reserva Ducke. INPA/DFID 3

4 Alfa Diversidade Floresta Atlântica Sul da Bahia Aprox. 275 spp/ha DAP 10cm Aprox. 450 spp/ha DAP 5cm SIMILARIDADE ENTRE PARCELAS AMAZÔNIA CENTRAL 280 C B A 285 Jaccard Morisita Alfa Diversidade Limitação Espécie com Maior Adaptabilidade Sucessivas gerações Recursos e Espaço (potenciais competidores) Mais descendentes Partição de Nicho Exclusão competitiva Guilda de árvores DOMINÂNCIA Nicho de regeneração/ clareira NICHO DE REGENERAÇÃO Clareira 90/104 spp não relacionadas à luz na Costa Rica (Lieberman et al. 1005) Premissas: 1. Há gradiente na disponibilidade de recursos 2. Espécies de árvores apresentam performances distintas no gradiente 3. Diferença na performance contribui para a coexistência 79/108 spp generalistas -> altura do dossel no Panamá (Welden et al. 1991) Densidade de espécies maior em clareiras -> reflexo do aumento na densidade de indivíduos (Hubbell et al. 1999) 4

5 Distúrbio Intermediário rio Connell (1978) Hipótese de fuga Janzen & Connell taxa de sobrevivência outra espécie número de propágulos distância Predições da Hipótese - sobrevivência de plântulas aumenta com a distância dos adultos - mortalidade de sementes diminui com a distância dos adultos - mortalidade de sementes inversamente proporcional à densidade de adultos - mortalidade de sementes aumenta com a densidade delas distância Janzen,, 1970 Raridade Alta diversidade Manutenção de populações com baixa densidade Hipótese do Não- Equilíbrio (Deriva/Neutra) Vizinhos diferentes spa interage com spb pouco no espaço e tempo Interações difusas NÃO EXCLUSÃO! Variação na Composição Espécies Generalistas - Neutras Eventos Estocáticos & Extinções /Migrações Limitação na Dispersão NÃO EXCLUSÃO! Flutuações de abundância ao acaso Espécies com taxas per capita iguais de morte e nascimento Diversidade Oliveira e Mori, spp - Balanço entre a extinção e especiação Especiação Colonização Extinção => 1- (coexistência) Mecanismos: 1. geradores 2. mantenedores 5

6 Distribution Patterns Manaus - 41% limite de distribuição Refú Refúgios Pleistocênicos spp/ha - baixa dinâmica - solos pouco férteis - chuva sazonal Begon et al.,1996 (Prance, 1981) collina - Middle Amazonas/Guianas (south limit) Couepia macrophylla - Middle Amazonas/Occidental. (lest limit) Eschweilera Manaus - 16 glaciações (100 / 25 mil anos) nos últimos 2 milhões de anos especiação Alelopoliploide anos : 2-4 spp Trogopogon spp CENÁ CENÁRIOS PRETÉ PRETÉRITOS Transgressões Marinhas Interglaciais Lago Amazonas Pleistoceno/Holoceno 6

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