Biodiversidade. Rede GEOMA

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1 Biodiversidade Rede GEOMA

2 Três linhas principais 1. Priorização de áreas para conservação da biodiversidade regional; 2. Desenvolvimento de modelos de distribuição de espécies; 3. Dinâmica de populações de espécies de interesse econômico

3 Priorização de áreas para conservação Complementaridade Persistência Populações viáveis (tamanho da área), unidades de funcionamento, conectividade, resiliência natural Ameaças uso da terra uso de recursos

4 Priorização de áreas para conservação Etapas do planejamento Levantamento de dados Mapa de áreas protegidas Análise de lacunas Escolha de novas áreas Implementação Revisão

5 Priorização de áreas para conservação Principais métodos para a escolha de novas áreas Algoritmos iterativos Programação linear

6 Priorização de áreas para conservação Sofwtares de apoio: Complementaridade: WorldMap (Inglaterra) Target (Australia) C-Plan (Australia) Configuração espacial Marxan (integrado ao C-Plan)

7 Priorização de áreas para conservação Que tipos de informação usar? Conhecimento de especialistas Ecorregiões ou domínios ambientais Modelos de distribuição de espécies Mapas de ocorrência de espécies

8 Priorização de áreas para conservação Que tipos de informação usar? Conhecimento de especialistas Ecorregiões ou domínios ambientais Modelos de distribuição de espécies Mapas de ocorrência de espécies

9 Modelos de distribuição de espécies 1. As espécies respondem a gradientes ambientais de uma forma previsível; 2. A forma da relação para uma parte da área de distribuição reflete a forma desta relação em toda a área; 3. É possível estimar a forma desta distribuição e extrapolar este resultado para toda a área de ocorrência

10 Modelos de distribuição de espécies Workshop Ferramentas para a modelagem de distribuição de espécies em ambientes tropicais 11 modelos apresentados Mais recomendado GARP (menor efeito de ausências)

11 Modelos de distribuição de espécies Requerimentos: Levantamentos de espécies Bases temáticas pluviosidade solos geologia etc...

12 PADRÕES GEOGRÁFICOS DE DIVERSIDADE FLORÍSTICA AMAZÔNICA ter Steege et al A spatial model of tree α-diversity and -density for the Amazon. Biodiversity and Conservation 12: a diversidade máxima possível seria determinada pelo número de meses secos Em sítios que não realizam a diversidade máxima possível, outros fatores interativos estariam atuando; O mais forte destes outros fatores parece ser o efeito de um centro de domínio geográfico

13 PADRÕES GEOGRÁFICOS DE DIVERSIDADE FLORÍSTICA AMAZÔNICA Colwell. RK & Lees, DC The mid-domain effect: geometric constraints on the geography of species richness. Trends in Ecology and Evolution 15(2): A despeito das explanações climáticas, ecológicas, evolutivas e históricas, é necessário considerar a geometria dos limites de ocorrência das espécies em relação a bordas geográficas naturais. O efeito de um centro de domínio tem o seguinte conceito: Próximo ao centro de um domínio geográfico que é compartilhado por espécies, haverá maior sobreposição das áreas de ocorrência destas espécies. O efeito do centro de domínio deve ser incluído como modelo nulo e somente os desvios deste modelo podem ser atribuídos a fatores ambientais ou históricos. Uma distribuição uniforme da diversidade alfa na Amazônia não é um modelo nulo correto.

14 PADRÕES GEOGRÁFICOS DE DIVERSIDADE FLORÍSTICA AMAZÔNICA Tuomisto et al Dispersal, environment, and floristic variation of western Amazonian forests. Science 299: Determinismo ambiental seria a explicação mais forte para padrões geográficos de div-beta na Amazônia ocidental, mesmo sendo climaticamente homogênea Random walk: diferentes espécies evoluiram em diferentes áreas e não dispersaram sobre toda a área; havendo maior similaridade florística entre sítios próximos (Hubbell, 2001; Condit, 1996; Condit et al., 2002).

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17 Possíveis causas para os desvidos negativos Desvios negativos

18 Conclusão de ter Steege et al. (2003): Este padrão geográfico [do grau de influência de outros fatores além de DSL] é muito diferente dos mapas anteriormente publicados para a diversidade na Amazônia (Prance et al., 1982; Conservation International, 1990) e indica que o padrão predominante de diversidade na Amazônia pode ser muito mais simples, quanto a sua configuração geográfica, com conseqüências para as inferências sobre a história da floresta (veja também Bush, 1994). Em outras palavra: mudanças climáticas, eventos vicariantes; outros mecanismos históricos para explicar padrões de diversidade alfa parecem ser pouco importantes Ter Steege adverte que a diversidade alfa é de pequeno valor para o planejamento da conservação. Novas UCs devem englobar muitos ambientes floristicamente complementares entre si, e a composição florística total da nova UC deve complementar a composição das UCs existentes (Complementaridade diversidade beta)

19 PADRÕES GEOGRÁFICOS DE DIVERSIDADE FLORÍSTICA AMAZÔNICA Conclusões: Há efeito da duração da seca sobre a diversidade Há provavelmente efeito de outros fatores ambientais, como solo Há efeito da distância

20 CONSEQUÊNCIAS PARA O PLANEJAMENTO Os resultados confirmam o efeito de fatores ambientais sobre a riqueza de espécies, mas não sobre a distribuição de espécies individuais É provavel que áreas com características ambientais distintas contenham espécies diferentes e por isso conservar apenas as áreas mais ricas ou diversas não assegura a proteção de todas ou da maioria das espécies da região É necessário conhecer mais sobre os padrões de distribuição e o processos que os controlam

21 PRESERVAR OU CONSERVAR? CDB propõe a preservação de 10% da biodiversidade, em seus diferentes níveis Modelos baseados na curva espécie-área indicam que esta meta acarretará a perda de 50% das espécies No último Congresso Mundial de Parques propôs-se elevar a meta mundial para 12% A área sob proteção integral na Amazônia está por volta dos 3% Outros cerca de 6% estão em unidades de conservação de uso sustentável

22 O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade do uso de recursos naturais renováveis depende de diversas características populacionais, tais como: taxa natalidade razão sexual taxa de crescimento mortalidade natural remoção Estes parâmetros são utilizados para gerar os modelos de remoção máxima sustentável

23 O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE Uso sustentável de recursos necessita de estudos populacionais de longo prazo O prazo depende dos parâmetros populacionais (é diferente para árvores e patos, por exemplo) Recentemente um estudo sobre a extração da castanha do Pará revelou a nãosustentabilidade desta atividade!

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