ANO XXVII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 06/2016

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1 ANO XXVII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 06/2016 ASSUNTOS TRABALHISTAS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS - RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 29 DE FEVEREIRO DE Pág. 178 INDENIZAÇÃO ADICIONAL QUE ANTECEDE À DA DATA-BASE - ARTIGO 9º DA LEI Nº 7.238/ Pág. 185 REGISTROS PROFISSIONAIS NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - SISTEMA INFORMATIZADO (SIRPWEB) ATUALIZAÇÃO... Pág. 193

2 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS Recolhimento Até O Dia 29 De Fevereiro De Introdução 2. Contribuição Sindical 2.1 Conceito 2.2 Obrigatoriedade Prazo De Recolhimento Até O Dia 29 De Fevereiro De Recolhimento Em Atraso Valor Da Contribuição Local De Recolhimento Falta De Recolhimento - Suspensão Do Exercício Profissional 3. Guia De Recolhimento Número De Vias 4. Profissional Liberal Ou Profissional Autônomo Profissionais Isentos Do Pagamento Autônomos E Profissionais Liberais Organizados Em Firmas Ou Empresas Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício Exceção - Advogado Empregado 4.5 Jurisprudências 5. Quadro Dos Profissionais Liberais 6. Categorias Diferenciadas 7. Anotações Necessárias No Caso De Empregado 8. Autônomos Estabelecidos Após O Mês De Fevereiro 9. Inexistência De Sindicato Da Categoria Profissional 10. Prescrição 11. Nota Técnica/SRT/MTE Nº 201/ Nota Técnica/SRT/MTE/Nº 11/ INTRODUÇÃO De acordo com o artigo 149 da Constituição Federal de 1988, a Contribuição Sindical Patronal foi instituída pela União, ou seja, pelo Governo Federal do Brasil. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em seus artigos 578 a 610, dispõe sobre a Contribuição Sindical de um modo geral e obriga a todos os empregadores, empregados, trabalhadores autônomos e empresários ao pagamento da contribuição sindical uma vez ao ano. O artigo 583 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que os trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) que exerçam sua profissão devem recolher a contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos de classe, em guia fornecida pelo próprio sindicato. Nesta matéria será tratada sobre a Contribuição Sindical dos Autônomos e Profissionais Liberais, com seus procedimentos, considerações e obrigatoriedade, o qual deverão recolher até o dia 29 de fevereiro de CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 2.1 Conceito Contribuição Sindical são as contribuições devidas aos sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, pagas, recolhidas e aplicadas conforme estabelece a Legislação Trabalhista (Artigo 578 da CLT). 2.2 Obrigatoriedade A Contribuição Sindical tem natureza jurídica tributária, fixada em lei, sendo, portanto, compulsória e compete ao Ministério do Trabalho e Emprego realizar a fiscalização do seu efetivo recolhimento. De acordo com o artigo 579 da CLT, a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. E conforme o artigo 580 da CLT, a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

3 A contribuição sindical também é devida por todos os autônomos e profissionais, sem vínculo empregatício e que não possuam empresa constituída, ou seja, não organizados em empresas, mas que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional Prazo De Recolhimento Até O Dia 29 De Fevereiro De 2016 O prazo de recolhimento da contribuição sindical dos autônomos e profissionais liberais é feito uma vez ao ano, até o último dia útil do mês de fevereiro, em guias próprias fornecidas pela entidade sindical representativa, conforme o artigo 583 da CLT. Art. 583 CLT. O recolhimento da contribuição sindical... relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro Recolhimento Em Atraso O recolhimento da Contribuição Sindical efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10% (dez por cento), nos 30 (trinta) primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade (Artigo 600 da CLT). O montante das cominações previstas reverterá sucessivamente: a) ao sindicato respectivo; b) à Federação respectiva, na ausência de sindicato; c) à Confederação respectiva, inexistindo Federação. Na falta de sindicato ou entidade de grau superior, o montante a que alude o parágrafo precedente reverterá à conta Emprego e Salário. Observação: Durante o primeiro mês de atraso (trinta primeiros dias), a multa corresponde a 10% (dez por cento) do valor da contribuição. A partir do segundo, será acrescido sucessivamente 2% (dois por cento) ao mês ou fração (Art. 600 da CLT) Valor Da Contribuição Conforme o artigo 580, inciso II da CLT, a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá, para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor de referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a contribuição sindical. Observação importante: Deverá ser consultada para o cálculo do valor da contribuição e o recolhimento, a entidade Sindical, ou as Confederações ou Associações Local De Recolhimento Conforme o artigo 586 da CLT, as guias de recolhimento deverão ser apresentadas para pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou em qualquer agência bancária integrante do sistema de arrecadação de tributos federais Falta De Recolhimento - Suspensão Do Exercício Profissional O artigo 599 da CLT determina que, para os profissionais liberais, a penalidade pelo não recolhimento da contribuição sindical consistirá na suspensão do exercício profissional, até a necessária quitação, e será aplicada pelos órgãos públicos autárquicos disciplinadores das respectivas profissões mediante comunicação das autoridades fiscalizadoras. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

4 categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. 3. GUIA DE RECOLHIMENTO Conforme o artigo 583 da CLT, 1 e 2, o recolhimento obedecerá ao sistema de guias, de acordo com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. E o comprovante de depósito de contribuição sindical será remetido ao respectivo sindicato, na falta deste, à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se for o caso, ao Ministério do Trabalho. Através da Portaria nº 488, de 23 de novembro de 2005 (DOU de ), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou o atual modelo da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU), para o recolhimento da contribuição destinada aos sindicatos pelos empregadores, profissionais liberais, autônomos, entre outros. A GRCSU - Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana é o único documento para recolhimento da contribuição sindical, está disponível nos sites do MTE ( e da Caixa Econômica Federal ( Número De Vias As guias são compostas de 2 (duas) vias, com a seguinte destinação: a) 1ª via - entidade sindical (entidade arrecadadora); b) 2ª via - comprovante do contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação. Observação: Aqueles profissionais que não são sindicalizados ou que não receberem as guias por via postal deverá retirá-las junto ao correspondente sindicato. 4. PROFISSIONAL LIBERAL OU PROFISSIONAL AUTÔNOMO Conforme estabelece o artigo 583 da CLT, os agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) estão obrigados ao recolhimento da contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos da categoria. O Trabalhador autônomo não se confunde com o profissional liberal, pois nem todo trabalhador autônomo é profissional liberal e nem todo profissional liberal é trabalhador autônomo. O profissional liberal desempenha sua atividade com autonomia e independência do ponto de vista técnico-científico, possuindo título de habilitação expedido legalmente. Portanto, existem, basicamente, duas espécies de trabalhadores autônomos: a) prestadores de serviços de profissões não regulamentadas, tais como: pedreiro, pintor, faxineiro, entre outros; b) prestadores de serviços de profissões regulamentadas, tais como: o advogado, o contabilista, o engenheiro, o médico, o psicólogo, e outros registrados nos seus respectivos conselhos regionais de fiscalização profissional. O profissional liberal ou profissional autônomo desenvolve atividade empresária unipessoal, pelo seu próprio trabalho, com emprego de técnica e conhecimentos específicos. A contribuição sindical deve ser paga individualmente através da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana, a qual é enviada pela entidade sindical diretamente ao profissional que esteja devidamente com seu registro profissional ativo em seu conselho de classe Profissionais Isentos Do Pagamento Estarão isentos de pagamento da Contribuição Sindical os profissionais que estão proibidos de exercer a sua atividade profissional, ou seja, os que tiveram concedida a baixa de seu registro, ou que tenham tido o benefício TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

5 de aposentadoria. Nestes casos, deve enviar à secretaria da Federação a documentação comprobatória de tal benefício ou a devida baixa do Conselho Regional de sua jurisdição Autônomos E Profissionais Liberais Organizados Em Firmas Ou Empresas São agentes ou trabalhadores autônomos os profissionais liberais organizados em firmas ou empresas, com capital social registrado, que recolhem a contribuição sindical segundo a tabela progressiva do inciso II do artigo 580 da CLT. Artigo 580 da CLT, 4º - Os agentes ou trabalhadores autônomos e os profissionais liberais, organizados em firma ou empresa, com capital social registrado, recolherão a contribuição sindical de acordo com a Tabela progressiva a que se refere o item III Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício O profissional liberal que não exerce a profissão permitida pelo seu título deverá pagar a contribuição sindical à entidade representativa da categoria profissional em que se enquadrem os demais empregados da empresa (categoria preponderante). Já o profissional liberal que tem vínculo empregatício na respectiva profissão pode optar pelo pagamento da contribuição sindical no sindicato que o represente, desde que a exerça efetivamente, e deverá apresentar ao empregador o recibo da respectiva quitação, para não sofrer o desconto da contribuição sindical como empregado, em seu salário no mês de março (Artigo 585 da CLT). Art Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical unicamente à entidade sindical representativa da respectiva profissão, desde que a exerça, efetivamente, na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados. Parágrafo único - Na hipótese referida neste artigo, à vista da manifestação do contribuinte e da exibição da prova de quitação da contribuição, dada por sindicato de profissionais liberais, o empregador deixará de efetuar, no salário do contribuinte, o desconto a que se refere o art Importante: Aqueles profissionais em outras profissões e que exercem a sua profissão liberal e também são empregados ficam sujeitos à múltipla contribuição sindical correspondente a cada profissão exercida Exceção - Advogado Empregado Conforme o Estatuto da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Lei nº 8.906, de 1994, artigo 47, o pagamento da contribuição sindical anual à Ordem dos Advogados isenta os inscritos em seus quadros do pagamento da referida contribuição. Art. 47. O pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical. 4.5 Jurisprudências CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. INDEVIDA. RECOLHIMENTO AO SINDICATO DE CLASSE O QUAL ESTÁ FILIADO O RECORRIDO. OPÇÃO PELO PAGAMENTO... Os documentos juntados pelo reclamado às fls.39/47 comprovam recolhimento sindical do período de 2003 a 2008 ao sindicato de classe o qual está filiado o recorrido - Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marechal Deodoro- AL - consoante comprovado em sua CTPS de f. 35. Acrescente-se que, ditos documentos não foram impugnados pela parte adversa. Diante disso, sendo a contribuição sindical recolhida uma única vez, anualmente, consoante disciplina o art. 580 do Texto Consolidado e que, na forma do art. 585 da CLT, "os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical à entidade sindical representativa da profissão, desde que a exerça, efetivamente na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados" e inexistindo prova que o recorrido tenha sido inscrito no Conselho Regional dos Contabilistas, como é o caso do reclamado, indefere-se o pleito. Sentença mantida. (Processo: RO AL Relator(a): José Abílio Neves Sousa Publicação: ) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. PROFISSIONAL LIBERAL. RECOLHIMENTO. ART. 585, DA CLT - Mesmo inscrito no Conselho Regional de sua categoria, o profissional liberal tem a opção de recolher a contribuição sindical anual para o sindicato representativo de sua categoria ou para a categoria correspondente aos empregados da empresa a qual está ligada, de acordo com o art. 585, da CLT (Processo: RO AL Relator(a): João Batista Publicação: ) 5. QUADRO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

6 As atividades realizadas por profissionais liberais estão previstas em legislação própria, como também as condições para o desenvolvimento da profissão. Confederação Nacional Das Profissões Liberais: 1º - Advogados 2º - Médicos 3º - Odontologistas 4º - Médicos veterinários 5º - Farmacêuticos 6º - Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, industriais, agrônomos) 7º - Químicos (químicos industriais, químicos industriais agrícolas e engenheiros químicos) 8º - Parteiros 9º - Economistas 10º - Atuários 11º - Contabilistas 12º - Professores (privados) 13º - Escritores 14º - Autores teatrais 15º - Compositores artísticos, musicais e plásticos 16º - Assistentes Sociais 17º - Jornalistas 18º - Protético dentário 19º - Bibliotecários 20º - Estatísticos 21º - Enfermeiros 22º - Administradores (Pt/MTb nº 3.457/1985) 23º - Arquitetos (Pt/MTPS nº387/1968) 24º - Nutricionistas (Pt/MTPS nº 3.424/1968) 25º - Psicólogos (Pt/MTPS nº 3.326/1969) 26º - Geólogos (Pt/MTPS nº 3.310/1970) 27º - Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, auxiliares de fisioterapia e auxiliares de terapia ocupacional (Decreto-Lei nº 938/1969) 28º - Zootecnistas (Pt/MTb nº 3.661/1979) 29º - Profissionais liberais de Relações Públicas (Pt/MTb nº 3.156/1980) 30º - Fonoaudiólogos (Pt/MTb nº 3.118/1983) 31º - Sociólogos (Pt/MTb nº 3.230/1983) 32º - Biomédicos(Pt/MTb nº 3.083/1985) 33º - Corretores de imóveis (Pt/MTb nº 3.245/1986) 34º - Técnicos industriais de nível médio - 2º grau (Pt/MTb nº 3.156/1987) 35º - Técnicos agrícolas de nível médio - 2º grau (Pt/MTb nº 3,156/1987) 36º - Tradutores (Pt/MTb nº 3.264/1988) 37º - Técnico em Biblioteconomia 38º - Entre outras. 6. CATEGORIAS DIFERENCIADAS O conceito de categoria profissional diferenciada está previsto no 3º do art. 511 da CLT, onde se estabelece que essa categoria é aquela que se forma dos empregados que exercem profissões ou funções diferenciadas por força do estatuto profissional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares, a qual, quando organizada e reconhecida como sindicato na forma da lei, detém todas as prerrogativas sindicais (Art. 513 da CLT). Para os profissionais que se enquadram na relação de categorias diferenciadas, a contribuição sindical será destinada ao sindicato representativo da categoria, ainda que os demais empregados da empresa estejam enquadrados em sindicatos diversos. Exemplo: A contribuição sindical da secretária de empresa de construção civil será destinada ao sindicato dos trabalhadores da categoria diferenciada (secretárias e afins), ainda que os demais empregados contribuam para o sindicato dos empregados em empresas de construção civil. Categorias de Profissionais Diferenciadas: 1º - Aeronautas TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

7 2º - Aeroviários 3º - Agenciadores de publicidade 4º - Artistas e técnicos em espetáculos de diversões (cenógrafos e cenotécnicos, atores teatrais, inclusive corpos de corais e bailados, atores cinematográficos e trabalhadores circences, manequins e modelos) 5º - Cabineiros (ascensoristas) 6º - Carpinteiros Navais 7º - Classificadores de produtos de origem vegetal 8º - Condutores de veículos rodoviários (motoristas) 9º - Empregados desenhistas técnicos, artísticos, industriais, copistas, projetistas técnicos e auxiliares 10º - Jornalistas profissionais (redatores, repórteres, revisores, fotógrafos, etc.) 11º - Maquinistas e foguistas (de geradores termoelétricos e congêneres, exclusive marítimos) 12º - Músicos profissionais 13º - Oficiais gráficos 14º - Operadores de mesas telefônicas (telefonistas em geral) 15º - Práticos de farmácia 16º - Professores 17º - Profissionais de enfermagem, técnicos, duchistas, massagistas e empregados em hospitais e casas de saúde 18º - Profissionais de Relações Públicas 19º - Propagandistas, propagandistas-vendedores e vendedores de produtos farmacêuticos 20º - Publicitários 21º - Radiotelegrafistas (dissociada) 22º - Radiotelegrafistas da Marinha Mercante afim 23º - Secretárias 24º - Técnicos de Segurança do Trabalho 25º - Tratoristas (exceto os rurais) 26º - Trabalhadores em atividades subaquáticas 27º - Trabalhadores em agências de propaganda 28º - Trabalhadores na movimentação de mercadorias em geral 29º - Vendedores e viajantes do comércio 30º - Entre outras 7. ANOTAÇÕES NECESSÁRIAS NO CASO DE EMPREGADO A empresa deverá anotar na ficha ou na folha do livro Registro de Empregados as informações relativas à Contribuição Sindical. A anotação deve ser feita para efeitos de controle da empresa, uma vez que a Portaria MTb nº 3.626/1991, alterada pela Portaria MTb nº 3.024/1992, não exige as referidas anotações: a) número da guia de recolhimento; b) nome do sindicato; c) valor e data do recolhimento. 8. AUTÔNOMOS ESTABELECIDOS APÓS O MÊS DE FEVEREIRO Os autônomos que venham a estabelecer-se após o mês de fevereiro deverão recolher a contribuição sindical na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. 9. INEXISTÊNCIA DE SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL O artigo 579 da CLT estabelece que no caso de não existir sindicato representativo da categoria profissional, a contribuição sindical deverá ser recolhida à Federação, ou, na falta desta, à respectiva Confederação. Na falta de sindicato ou entidade de classe de grau superior, a contribuição sindical será recolhida à Conta Especial Emprego e Salário do Ministério do Trabalho. 10. PRESCRIÇÃO Como a Contribuição Sindical se encontra vinculada às normas tributárias, o direito à ação para sua cobrança prescreve em 5 (cinco) anos (Artigo 173 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de ). 11. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE Nº 201/2009 GABINETE DO MINISTRO TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

8 DESPACHO DO MINISTRO - Em 2 de dezembro de 2009 Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. Carlos Roberto Lupi ANEXO NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/ Em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos artigos 585, 599 e 608 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, esta nota tem por objeto fixar a interpretação acerca dessas regras para propiciar o seu fiel cumprimento. 2. O recolhimento da contribuição sindical do profissional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do artigo 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida no emprego, mesmo que o profissional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica nº 21/ Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. 4. Sempre que a fiscalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profissional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE para as devidas providências. 5. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. 6. Como ressaltado na Nota Técnica nº 64/2009, a legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos praticados por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, permissões e licenças para funcionamento e renovação de atividades aos profissionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o comprovante da quitação da contribuição sindical. Brasília, 30 de novembro de Luiz Antonio de Medeiros Secretário de Relações 12. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010 NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010 DESPACHO DO MINISTRO - Em 2 de fevereiro de Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. Sugere a Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL, no documento epigrafado, nova redação para o item 2 da Nota Técnica nº 201, de 2009, em face de discussões havidas no "Ciclo de Debates CNPL 2010", em que foram expostas dúvidas em relação à mencionada nota. 2. A solicitação evidenciou a necessidade de esclarecimentos no sentido de que o valor da contribuição sindical do profissional liberal deve ser repassado ao sindicato da respectiva profissão, e ser recolhido por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana - GRCSU quando o empregado utilizar a opção prevista no art. 585 da Consolidação das Leis do Trabalho, de efetuar o pagamento diretamente à entidade sindical profissional. Brasília, 2 de fevereiro de 2010 Luiz Antonio de Medeiros Secretário de Relações do Trabalho Fundamentos Legais: Os citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

9 INDENIZAÇÃO ADICIONAL QUE ANTECEDE À DA DATA-BASE Artigo 9º da Lei nº 7.238/1984 Sumário 1. Introdução 2. Objetivo 3. Demissão Que Antecede A Data-Base (Trintídio) 3.1 Situações Importantes A Serem Observadas Quem Tem Direito Quem Não Tem Direito 4. Aviso Prévio Aviso Prévio Indenizado Aviso Indenizado Projeção Após A Data Base Ou Dentro Do Mês Da Data-Base 5. Valor Da Indenização 6. Reajuste Salarial E Indenização Rescisão Complementar 7. Exemplos Práticos 8. Não-Incidência De Encargos 1. INTRODUÇÃO A Lei nº 6.708, de 30 de outubro de 1979 e a Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984, ambas no artigo 9º, determinam uma indenização adicional, equivalente a um salário mensal, no caso de dispensa sem justa causa, que antecede a data-base. Art. 9º O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a 1 (um) salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS. Nesta matéria será tratada sobre a indenização que antecede à data-base, conforme dispõe o artigo 9 das legislações citadas acima, com seus procedimentos e considerações. 2. OBJETIVO Conforme a Legislação determina, a indenização adicional foi instituída visando proteger o empregado economicamente quando dispensado sem justa causa, às vésperas do mês de negociação da sua categoria. As Lei nº 6.708, de 30 de outubro de 1979 e a Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984 foram publicadas com o objetivo de garantir a correção automática semestral dos salários, tendo com base o índice nacional dos preços ao consumidor INPC, isto porque o país passava por um período de inflação mensal superior a casa decimal, e com isso uma alta inflação anual superior a 100% (cem por cento), com perdas importantes ao poder aquisitivo dos trabalhadores. Com tudo isso, se deu o nome de data-base, e nesse momento os sindicatos representantes das respectivas categorias econômicas e profissionais se reuniam para fixar os termos da convenção coletiva e também o índice de correção salarial. Mas alguns empregadores para não pagar a correção salarial a qual a data-base determinava, eram dispensados alguns funcionários trinta dias antes dessa data-base. (Ver o item 3 e seus subitens, nesta matéria). Para aplicação da indenização adicional, deve-se levar em conta a data da correção salarial de cada sindicato da categoria e devendo o aviso prévio trabalhado ou indenizado ser considerado como tempo de serviço. 3. DEMISSÃO QUE ANTECEDE A DATA-BASE (TRINTÍDIO) O empregado dispensado sem justa causa nos 30 (trinta) dias que antecedem a data-base terá direito a receber a indenização adicional, conforme dispõe a Lei nº 7.238/1984 e Lei n 6.708/1979, ambas no artigo 9º, e também compreendendo quando o aviso prévio for indenizado. Ressalta-se, que não existe impedimento que a demissão sem justa causa seja efetuada pelo empregador no mês que antecede a data-base, apenas há um custo considerável que ele deverá observar e efetuar essa indenização ao empregado demitido. Para ter um melhor entendimento sobre a aplicação da indenização que antecede a data base, também poderá observar alguns critérios de grande importância, conforme se segue abaixo: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

10 a) qual é a data-base da categoria; b) qual é a data do término ou extinção do contrato de trabalho (observar quando o aviso prévio for trabalhado ou indenizado); c) qual o motivo da rescisão contratual (pedido de demissão, sem justa causa, ou outros motivos); d) qual a modalidade do aviso prévio (trabalhado ou indenizado). 3.1 Situações Importantes A Serem Observadas O empregador deverá ficar atento a três condições distintas, para realizar a dispensa do empregado sem justa causa, conforme abaixo: a) Dispensa anterior ao período de 30 dias que antecede a data-base da categoria O empregado não terá direito à indenização adicional, porém o empregador deverá observar a projeção do aviso prévio indenizado. b) Dispensa nos 30 dias imediatamente anteriores à data-base da categoria O empregado dispensado nos trinta dias anteriores a data-base, ele terá direito à indenização adicional, que corresponde a um salário mensal. c) Dispensa no mês da data-base da categoria No caso do empregado for dispensado no mês da data-base da categoria, ele não terá direito à indenização adicional, porém terá direito a rescisão contratual calculada com base no salário atualizado. E se o reajuste não for definido na data da rescisão, o empregador deverá proceder com a rescisão complementar. Observação: Ver também o subitem Aviso Indenizado Projeção Após A Data Base Ou Dentro Do Mês Da Data-Base, desta matéria Quem Tem Direito Considerando o subitem 3.1 desta matéria, conforme a Legislação tem direito à indenização que antecede a data-base (trintídio) aquele empregado que for dispensado sem justa causa pelo empregador e desde que ocorra dentro do prazo de 30 (trinta) dias antecedentes à data-base. Seguem abaixo as situações em que o empregado fará jus a essa indenização: a) a rescisão do empregado ocorra no mês anterior à data-base, com aviso prévio trabalhado; b) ao empregado demitido no período anterior aos 30 (trinta) dias à data-base, com aviso prévio indenizado, deverá ser paga a indenização adicional, devido ao fato da projeção do aviso prévio indenizado finalizar no mês anterior à data-base; c) em casos de falência da empresa; d) despedida indireta; e) extinção da empresa sem força maior; f) quebra de contrato: contrato por prazo determinado e de experiência (rescisão antes do término do contrato), pois quando ocorre quebra de contrato é caracterizada uma rescisão sem justa causa. Observação: Destaca-se, também que, há Convenções Coletivas que podem trazer previsão mais benéfica ao empregado, como, por exemplo, em que a indenização adicional é devida a todos os empregados para qualquer tipo de dispensa, ou seja, independente se for rescisão sem justa causa. Jurisprudência: MULTA PELA DESPEDIDA NO TRINTÍDIO QUE ANTECEDE A DATA-BASE. Segundo os termos do artigo 9º da Lei nº 7.238/84, somente o empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

11 antecedem a data de sua correção salarial, é que terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal. Recurso que se dá provimento. (Processo: RO RJ Relator(a): Mery Bucker Caminha Julgamento: ) Quem Não Tem Direito Considerando o subitem 3.1 desta matéria, nas rescisões que ocorrem conforme abaixo, não será devida a indenização, a que se refere o artigo 9º da Lei nº 7.238/1984: a) despedida por justa causa; b) pedido de demissão; c) contrato por prazo determinado, inclusive o de experiência (rescisão no término do contrato); d) despedida por culpa recíproca; e) extinção da empresa por força maior; f) rescisão sem justa causa posterior ao trintídio. Observações: Há Convenções Coletivas que podem trazer previsão mais benéfica ao empregado, como, por exemplo, em que a indenização adicional é devida a todos os empregados para qualquer tipo de dispensa. Ver também a jurisprudência do subitem Quem Tem Direito, acima. 4. AVISO PRÉVIO Aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver obrigada por força de lei. De acordo com o artigo 487 da CLT, 1º, o aviso prévio trabalhado ou indenizado integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais e a falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, ou seja, a projeção. Com isso, o aviso prévio será considerado para a contagem do período para a indenização do artigo 9º. CLT, Art Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo Aviso Prévio Indenizado O artigo 487, 1, da CLT estabelece que o aviso prévio, mesmo quando indenizado, integra o tempo de serviço do empregado para todos os efeitos, projetando mais 1/12 para fins de férias e décimo terceiro salário. No caso de aviso prévio indenizado que antecede a data-base (trintídio), será considerada a data em que terminaria o aviso, como se houvesse trabalhado. A extinção do contrato de trabalho torna-se efetiva somente após a expiração do aviso prévio, com isso, a projeção do aviso prévio para o pagamento da indenização no caso de dispensa no trintídio, a jurisprudência tem se posicionado de forma majoritária, que o aviso prévio é projetado para contagem, ou seja, quando o empregado for demitido sem justa causa e com aviso prévio indenizado, deverá somar os dias indenizados e verificar se incide nos 30 dias que antecedem a data base. Conforme trata a Súmula do Tribunal Superior do Trabalhado n 182 (abaixo), mesmo que o aviso prévio seja indenizado, o período a ele correspondente será projetado para todo efeito legal, inclusive para o pagamento da indenização adicional. SÚMULA N 182 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO. INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. LEI Nº 6.708, DE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

12 Extraído da jurisprudência abaixo: O período do aviso prévio indenizado integra o tempo de serviço para todos os fins, inclusive para o cômputo do trintídio que antecede a data-base. Jurisprudências: INDENIZAÇÃO ADICIONAL DO ART. 9º DA LEI 7.238/84/84. Considerada a projeção do aviso prévio, tem-se que o termo final do contrato de trabalho se deu no período de 30 dias que antecede a data base da categoria. Desta feita, restou violado o artigo 9º da Lei 7.238/84, fazendo jus o autor à indenização adicional deferida. Recurso a que se nega provimento. (Processo: RO RJ Relator(a): Celio Juacaba Cavalcante Julgamento: ) MULTA NORMATIVA. DISPENSA NO TRINTÍDIO QUE ANTECEDE À DATA-BASE DA CATEGORIA. POSSIBILIDADE. O período do aviso prévio indenizado integra o tempo de serviço para todos os fins, inclusive para o cômputo do trintídio que antecede a data-base. Configurada a dispensa no dito interregno, resta devida a multa prevista no instrumento coletivo. Apelo patronal improvido. (Processo: RO RJ Relator(a): Rosana Salim Villela Travesedo Julgamento: ) Aviso Indenizado Projeção Após A Data Base Ou Dentro Do Mês Da Data-Base No caso de aviso prévio indenizado que a projeção termine dentro do mês ou após a data-base (trintídio), não será considerada a indenização, pois conforme a legislação somente será no mês que antecede a data-base (trintídio). SÚMULA Nº 314 DO TST - INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VERBAS RESCISÓRIAS. SALÁRIO CORRIGIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado a Súmula nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de e 7.238, de Extraído da jurisprudência abaixo: Concedido o aviso prévio no trintídio anterior, mas efetivada a extinção do contrato de trabalho após a data-base em razão da projeção do aviso-prévio indenizado (OJ 82/SBDI-1), não é devida a indenização adicional prevista no art. 9º da Lei 7.238/84. Jurisprudências: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DO ART 9º DA LEI 7.238/84. AVISO PRÉVIO. PROJEÇÃO APÓS DATA-BASE. DESPACHO MANTIDO POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. A despeito das razões expostas pela parte agravante, merece ser mantido o despacho que negou seguimento ao Recurso de Revista, pois subsistentes os seus fundamentos. No mais, quanto à indenização adicional prevista no art. 9º da Lei 7.238/84, concedido o aviso prévio no trintídio anterior, mas efetivada a extinção do contrato de trabalho após a data-base em razão da projeção do aviso prévio indenizado, não é devida a indenização adicional prevista. Precedentes. Agravo conhecido e desprovido. (Processo: AIRR Relator(a): Maria de Assis Calsing Julgamento: ) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. AJUDA ALIMENTAÇÃO. EMPREGADOR PARTCIPANTE DO PAT. OJ 133/SBDI-1/TST. INDENIZAÇÃO ADICIONAL. AVISO PRÉVIO COM PROJEÇÃO APÓS DATA-BASE. INDEVIDA. ART. 9º DA LEI 7.238/84. DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. Concedido o aviso prévio no trintídio anterior, mas efetivada a extinção do contrato de trabalho após a data-base em razão da projeção do aviso-prévio indenizado (OJ 82/SBDI-1), não é devida a indenização adicional prevista no art. 9º da Lei 7.238/84. Assim, não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os termos da decisão denegatória, que ora subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido. (Processo: AIRR Relator(a): Mauricio Godinho Delgado Julgamento: ) 5. VALOR DA INDENIZAÇÃO Conforme o artigo 9 da Lei n 7.238/1984, o empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. CLT, Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

13 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagens que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados. SÚMULA Nº 242 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VALOR (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : A indenização adicional, prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de e no art. 9º da Lei nº 7.238, de , corresponde ao salário mensal, no valor devido na data da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a gratificação natalina. De acordo com a Súmula n 242 do TST, a indenização adicional que antecede a data-base será equivalente a 1 (um) salário mensal do empregado, sendo compreendida a remuneração (ver artigo 475 da CLT), ou seja, integra os complementos adicionais ao salário do empregado, tais como: a) adicionais legais ou convencionais; b) prêmio; c) gratificações; d) adicional de insalubridade e periculosidade; e) adicional noturno; f) hora-extra; g) médias de horas-extras e comissões, etc.; h) entre outras verbas. Observação: Exceto o décimo terceiro salário e 1/3 sobre férias. Jurisprudências: INDENIZAÇÃO ADICIONAL PREVISTA NO ART. 9º DA LEI N.º 7238/94. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo da indenização adicional prevista na Lei n.º art. 9º da Lei nº 7.238/84 é o salário de que trata o art. 457 da CLT ( 1º e 2). (TRT 12ª E; AG-PET ; Ac /2004; Segunda Turma; Relª Juíza Marta Maria Villalba Fabre; Julg INDENIZAÇÃO ADICIONAL - COMISSIONISTA PURO. A Convenção Coletiva também lhe traz benefícios, inclusive ao estabelecer reajuste da remuneração mínima assegurada aos empregados pagos exclusivamente à base de comissões. O diploma normativo deve ser considerado como um todo e a dispensa em data que lhe obste a aplicação deve sofrer a consequência jurídica prevista em lei - art. 9º da Lei nº 7.238/84. (TRT 2ªR - 7ªT; AC /2004; Juíza Relatora Catia Lungov). 6. REAJUSTE SALARIAL E INDENIZAÇÃO A empresa deverá em uma rescisão que antecede a data-base, pagar a indenização de que tratam as Leis nºs 6.708/1979 e de 7.238/1984, e o reajuste salarial da categoria, quando for o caso. Quando a projeção do aviso prévio (trabalhado ou indenizado) cair em data que ultrapasse a data base, é indevida a indenização do artigo 9, com isso, as verbas rescisórias devem ser pagas com a correção salarial, conforme estabelecida pela data-base. E caso, ainda não tenha concluído às negociações salariais, assim que concluir, o empregador deverá fazer a rescisão complementar e pagar as devidas diferenças, em razão do reajuste salarial. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

14 Vale ressaltar, que com a projeção do aviso prévio, se a rescisão se efetivou no próprio mês da data-base, a indenização não será devida, mas deverá ser feita uma rescisão complementar, calculada com base no salário já reajustado. SÚMULA N 182 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO). AVISO PRÉVIO. INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. LEI Nº 6.708, DE (mantida) - Res. nº 121/2003, DJ 19, 20 e : O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de SÚMULA N 314 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) - INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VERBAS RESCISÓRIAS. SALÁRIO CORRIGIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado a Súmula nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de e 7.238, de Observação: Há Convenções Coletivas que podem trazer previsão mais benéfica ao empregado. Segue abaixo, posicionamentos dos tribunais a respeito de reajuste salarial e da indenização que trata as leis citadas nesta matéria. Jurisprudências: INDENIZAÇÃO ADICIONAL. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA NO TRINTÍDIO QUE ANTECEDE A DATA BASE. VERBAS RESCISÓRIAS. REAJUSTE SALARIAL APLICADO. DEVIDA. No caso da dispensa ter sido realizada no trintídio que antecede a data base, ainda que o o reajuste salarial concedido tenha sido observado no pagamento das verbas rescisórias, é devida a indenização adicional prevista na Lei no /84. Entendimento sedimentado pelo C. TST por meio da Súmula no (Processo: RO SP A28 Relator(a): Soraya Galassi Lambert Julgamento: ) INDENIZAÇÃO ADICIONAL - CORREÇÃO SALARIAL.... Tendo, portanto, seu desligamento da postulada ocorrido no trintídio que antecede a data-base para o reajuste salarial, pelo que a postulante faz jus à multa prevista no art. 9 da Lei nº 7.238/84, independentemente de ter tido o aviso prévio indenizado, cujo prazo de trinta dias integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais. Assim vem decidindo diversos Regionais, senão vejamos: Indenização adicional - Correção salarial coletiva surgida no período do aviso prévio indenizado - Cumulatividade - Ainda que o empregador tenha aplicado índice de correção salarial coletiva surgida no período do aviso prévio indenizado para efeitos de cálculo das verbas rescisórias, é devida a indenização adicional. Por unanimidade, conhecer do recurso e, no mérito, dar-lhe provimento para o fim de condenar a reclamada no pagamento da multa prevista no art. 9º da Lei nº 7.238/84 e dos honorários advocatícios. (Julgamento: TRT-7: CE 54400/ ) Rescisão Complementar A rescisão complementar é uma diferença de direitos trabalhistas que deve ser pago ao empregado, após a execução da rescisão contratual. O empregado terá direito à rescisão complementar quando, no mês de reajuste salarial, for demitido ou pedir demissão e, por algum motivo, a rescisão contratual não foi realizada com o devido reajuste salarial. Quando o término do aviso prévio trabalhado ou a projeção do aviso indenizado cair dentro do mês da database, o empregador deverá pagar a rescisão complementar, com as diferenças relativas ao reajuste da categoria. Conforme o artigo 487, 6º, da CLT, o reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. Observações: Para informar a rescisão complementar das diferenças pagas e que estão sendo geradas meses depois do acordo coletivo, será necessário gerar uma GFIP, no código de recolhimento 650. E as informações completas e detalhadas sobre como gerar essa GFIP estão disponíveis no Manual da SEFIP 8.4, a partir da página 125, item 8. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

15 Verificar também o Boletim INFORMARE nº 27/2014 RESCISÃO COMPLEMENTAR Informações e Recolhimento do FGTS e INSS, em assuntos trabalhistas. 7. EXEMPLOS PRÁTICOS Seguem abaixo 3 (três) exemplos, referentes a aviso prévio trabalhado ou indenizado. Ressalta-se, que os exemplos abaixo citados se referem a aviso prévio antes de completar um ano o contrato de trabalho, pois para cada ano completo o aviso acrescenta três dias, então deverá observar a projeção do aviso prévio independente de quantos dias ele for, conforme a Lei n /2011. Exemplo 1: O empregado com aviso prévio (trabalhado ou indenizado), concedido pelo empregador em Data-base: abril de 2015 Os 30 dias antecedentes à data-base: a (alguns entendimentos até ) Início do aviso prévio: Término do aviso prévio: Neste caso, o empregado fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio termina dentro dos 30 (trinta) dias antecedentes à data-base, ou seja, dentro do mês de março e a data base é no mês de abril/2015. Exemplo 2: O empregado com aviso prévio (trabalhado ou indenizado) recebeu a comunicação do empregador a partir do dia Data-base: abril de 2015 Os 30 dias antecedentes à data-base: a Início do aviso prévio: Término do aviso prévio: Neste caso, o empregado não fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio indenizado contado como tempo de serviço termina dentro do mês da data-base, ou seja, dentro do mês de abril. Exemplo 3: O empregado com aviso prévio (trabalhado ou indenizado) recebeu a comunicação do empregador a partir do dia Data-base: maio de 2015 Os 30 dias antecedentes à data-base: a Início do aviso prévio: Término do aviso prévio: Neste caso, este empregado não fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio termina antes dos 30 (trinta) dias antecedentes à data-base, ou seja, dentro do mês de março. Observação: Convém mencionar que nos exemplos 1 e 2 foi levado em consideração exatamente o que a Legislação estabelece, ou seja, a projeção do aviso prévio dentro dos 30 (trinta) dias que antecedem a data-base, mas as empresas devem verificar o que a Convenção Coletiva da Categoria fala a respeito, pois muitas determinam que é devida a indenização adicional nos casos de rescisão sem justa causa em que o término do aviso ou sua projeção ficarem dentro do mês que antecede a data-base. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

16 8. NÃO-INCIDÊNCIA DE ENCARGOS A Lei nº 8.213/1991 exclui do salário-de-contribuição as parcelas recebidas a título da indenização de que trata o artigo 9º da Lei nº 7.238, de , acrescentado pela Lei nº 9.711/1998, ou seja, a parcela recebida pelo trabalhador a título da indenização adicional pela dispensa sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial. Conforme a Legislação em vigor, a indenização adicional, como tem caráter indenizatório, não integra o saláriode-contribuição, para fins previdenciários, tampouco para efeito de depósito do FGTS, e está isenta do Imposto de Renda na Fonte. INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Quadro Sinótico VERBAS IR-FONTE INSS FGTS Indenização adicional NÃO NÃO NÃO -Empregado dispensado Lei nº 7.713/88, art. Lei nº 8.212/91, IN MTE 25/01, art. no período de 30 dias que 6º, inciso V. antecede a data de sua correção salarial (Lei nº art. 28, 9º, 13, VII letra "e", Lei nº 9.711/ /79, art. 9º e Lei nº 7.238/84, art. 9º). a) INSS: Lei n 8.213/1991, artigo 25, 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (Redação dada pela Lei n 9.528, de )... e) as importâncias: recebidas a título da indenização de que trata o art. 9º da Lei n 7.238, de 29 de outubro de 1984 (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). b) FGTS: Instrução Normativa do MTE n 15, de , artigo 13, inciso VII: Art. 13 Não integram a remuneração, para fins do disposto no art. 8º, exclusivamente:... VII - indenização relativa à dispensa de empregado no período de trinta dias que antecede sua data base, de acordo com o disposto no art. 9º da Lei n.º 7.238, de 29 de outubro de c) Imposto de Renda: Lei nº 7.713, de , artigo 6º, inciso V: Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:... V - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido por lei, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Fundamentos Legais: Os citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 06/

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