ESTUDO URBANÍSTICO DA AIP ALIADOS

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1 ESTUDO URBANÍSTICO DA AIP ALIADOS 1. PONTO DE PARTIDA Os poderes públicos, no caso dos Aliados, já deram o sinal de partida, investindo numa vasta requalificação do espaço público e de modernização das infra-estruturas, a par da concretização do mais moderno e eficaz meio de transporte público metropolitano. Também na área cultural há, de há alguns anos a esta parte, um investimento sério e esforçado que vem mudando o estado das coisas. O sector do comércio, em alguns nichos específicos, e no ambiente que os envolve, dão sinais, embora ainda pequenos, de uma possível mudança da situação de ostracismo a que vem estando votado. Há já também percepção de que a Baixa e designadamente o Centro Histórico, voltam a apresentar-se como interessantes para residência permanente. Pode-se dizer que a resposta do sector privado é, até ao momento, tímida. Raras são as iniciativas que procuram remar contra a maré e acompanhar a renovação em curso. Chegou a hora de os proprietários e outros agentes da transformação darem com decisão o passo seguinte, contribuindo para a revitalização desta área. Para isso, caberá à Porto Vivo, SRU, um importante papel dinamizador e polarizador dos vários interesses em presença. Depois de, em finais do ano de 2005, ter tomado idêntica iniciativa para o quarteirão das Cardosas, mais recentemente e depois de um exaustivo inquérito à situação do edificado, em todos os quarteirões da Praça da Liberdade e da Avenida, esta sociedade deliberou delimitar as unidades de intervenção dos diversos quarteirões e convidar os seus proprietários e outros interessados a apresentarem as suas propostas e as sugestões que entenderem. Em breve será a vez dos restantes quarteirões. A nossa perspectiva é a de que aqui existem interesses comuns na promoção desta área da cidade e, como tal, cabe à Porto Vivo um indispensável papel polarizador e agregador de vontades. Estamos confiantes de que, destas reuniões, surgirão ideias válidas para iniciativas comuns que poderão ser 1 de 21

2 encetadas no interesse e no benefício de todos, sem prejuízo das iniciativas particulares que cada um entenda promover. Na sequência dos procedimentos de reabilitação iniciados, a Porto Vivo, SRU, irá assumir os poderes de licenciamento administrativo das obras particulares, para o que dispõe de meios ágeis para poder responder nos prazos previstos na lei, o que se traduz numa inegável vantagem para quem se disponha a investir em obras. A Porto Vivo porá à disposição dos interessados os seus recursos administrativos e técnicos para dar corpo às intenções que venham a obter largo consenso, mas também não hesitará em recorrer aos meios que a lei lhe confere para compelir, caso seja necessário, à realização de obras de reabilitação nos espaços degradados. Em suma, chegou a altura de os Aliados darem o exemplo e assim contribuírem para a revitalização da Baixa Portuense! BREVE HISTORIAL URBANÍSTICO (texto de Adriana Floret, Patrícia Cunha e Joana Costa) A Avenida dos Aliados é, actualmente, o espaço mais emblemático da cidade. Contudo, a sua concepção e construção é relativamente recente quando comparada com os outros dois importantes arruamentos que parcialmente foram abrangidos nesta operação: a Rua do Almada e a Rua do Bonjardim (também podíamos referir, por exemplo, a Rua Guilherme da Costa Carvalho, ex-rua da Cancela Velha). Não obstante a precedência histórica dos outros eixos, esta Avenida/Praça ainda tem uma função estruturante e simbólica que subordina todo o restante espaço envolvente, dominando pela sua presença a lógica da urbanização e do fluxo do tráfego das áreas adjacentes e até mesmo de toda a Baixa. É caso para dizer que ainda hoje cumpre o papel para o qual foi feita e imaginada. Na sua origem estiveram três necessidades inadiáveis da cidade no início do séc. XX: 1) Providenciar um novo edifício para os Paços do Concelho que jaziam em instalações sitas na Praça de D. Pedro insuficientes quer do ponto de vista funcional, quer do ponto de vista de representatividade simbólica; 2) Redefinir os eixos de circulação da cidade no sentido norte-sul, ligando a Avenida da Ponte e a estação de S. Bento a uma via alternativa às existentes as quais se revelavam incapazes de cumprir este fim; 3) Dotar a cidade de uma sala de visitas digna da abastança da sua burguesia, como sinal de afirmação de uma cidade que tinha acabado de viver os seus melhores dias. A estas motivações poderíamos 2 de 21

3 acrescentar ainda uma certa ideia de urbanismo pautada por preocupações higienistas que exigia grandes e arejadas avenidas (das quais apenas singrou a dos Aliados, caso contrário, hoje a Baixa seria completamente outra) e também não será de descurar os efeitos secundários de um novo regime político, a república, que acarinhou esta empreitada, adoptando-a como símbolo de um novo tempo. Aliás, viu-se bem o peso ideológico da obra aquando da questão da localização da Câmara em relação à igreja da Trindade, tendo havido então uma clara preocupação em manter uma hierarquia bem clara: primeiro o poder laico! Mas a história da avenida começa ainda em plena monarquia e, de grosso modo, pode-se dividir em cinco fases: 1) Carlos Pezarat apresenta em 1891 um primeiro esboço de uma proposta para criar uma ligação entre a Praça de D. Pedro e a Praça da Trindade que acabou por não vingar; 2) Elísio de Melo à frente da 3ª Repartição Técnica consegue fazer aprovar em 1915 um documento orientador; 3) Na sequência deste trabalho é convidado Barry Parker para elaborar o projecto da Avenida, o qual acaba por fixar em definitivo a Câmara no topo norte e a configuração convergente dos arruamentos que definem a Praça; 4) Seguem-se algumas alterações ao projecto por indicação de Marques da Silva, entre outros, e as obras iniciam-se a 1 de Fevereiro de 1916 com a demolição do edifício que serviu de Paços do Concelho, a Norte da Praça da Liberdade; 5) A partir do final dos anos vinte, com a implantação do Estado Novo, ergueram-se os derradeiros edifícios e os próprios paços do concelho que só viriam a estar concluídos em O conjunto Avenida / Praça do Município (Praça General Humberto Delgado) rapidamente se assumem como lugar de alto prestígio: «Porque, de facto, estes dois novos espaços entretanto gerados (...) pelo que representam na cidade, em termos simbólicos e emblemáticos, atraem um inequívoco interesse por parte de um elevado número de empresas, criando uma intensa competição que vai privilegiar a fixação de seguros e bancos e, em geral, um grande preenchimento dos diversos pavimentos dos modernos e imponentes edifícios por serviços de natureza comercial, criando um processo de substituição das actividades que se estende à Praça da Liberdade e a alguns dos arruamentos mais próximos. No conjunto, esta praça-avenida, a praça e a avenida da cidade, congregam 10 dos 19 estabelecimentos de venda de automóveis existentes na Baixa, 12 dos 23 bancos, 11 dos 44 seguros, 20 dos 48 advogados e 23 dos 52 engenheiros civis, que serve para demonstrar a elevada capacidade e interesse destas actividades económicas em custear uma localização central e prestigiante, reforçada 3 de 21

4 pelo facto de os estabelecimentos bancários e de seguros corresponderem, em todos os casos, a sedes ou filiais no Norte de empresas proprietárias do estabelecimento.» FERNANDES, José Alberto Rio Porto: Cidade e Comércio. Porto: AH/CMP, 1997, pp Hoje, pouco resta deste quadro. Abundam os edifícios meio devolutos ou devolutos de todo, tendo as empresas e profissionais liberais emigrado, na melhor das hipóteses, para outros pontos da cidade. Os senhorios já não são, em muitos dos casos, as grandes empresas ou a banca e os arrendatários estão longe de tipificarem um estrato social e de actividade profissional tão bem definido como nos tempos áureos. Os Aliados vivem agora um período pós-banca (três espaços, pelo menos, foram desafectados da actividade bancária), mas ao mesmo tempo são visíveis os sintomas de um novo tipo de ocupação com o retorno do «grande café» (Café Guarany), de espaços culturais (Culturgest) e, aqui e acolá, a ocupação de espaços, de pequenos ateliers, por jovens arquitectos, artistas e outras actividades às quais a Avenida não estava habituada. 3. ENQUADRAMENTO A AIP Aliados, um sub-espaço da Zona de Intervenção de Reabilitação Urbana da Baixa e Centro Histórico Portuense, para além do eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade que aqui se assume como preferencial, contém ainda a área delimitada por Rua dos Heróis e dos Mártires de Angola, Rua Ricardo Jorge, Rua do Almada, Largo dos Lóios, Rua Trindade Coelho, topo norte da Rua das Flores, Praça Almeida Garrett, início da Rua de Sá da Bandeira, Rua do Bonjardim e Rua Alferes Malheiro no seu trecho nascente. 4 de 21

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6 Incluem-se nesta área 15 quarteirões, sendo que, a abordagem a realizar apresenta velocidades e dimensões distintas, havendo um enfoque principal nos 7 quarteirões que envolvem eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade. Os 7 quarteirões são os seguintes e contam com as seguintes designações: Quarteirão Cardosas envolvido pela Praça da Liberdade, Praça Almeida Garrett, Rua das Flores, Rua Trindade Coelho e Largo dos Lóios Quarteirão Banco de Portugal envolvido pela Rua dos Clérigos, Rua do Almada, Rua Dr. Artur Magalhães Basto e Praça da Liberdade Quarteirão Café Guarany envolvido pela Rua Dr. Artur Magalhães Basto, Rua do Almada, Rua Elísio de Melo e Avenida dos Aliados Quarteirão Pensão Monumental envolvido pela Rua Elísio de Melo, Praça Filipa de Lencastre, Rua do Almada, Rua Ramalho Ortigão e Avenida dos Aliados Quarteirão Caixa Geral dos Depósitos envolvido pela Rua Rodrigues Sampaio, Praça de D. João I, Rua Dr. Magalhães de Lemos e Avenida dos Aliados Quarteirão Travessa dos Congregados envolvido pela Rua Dr. Magalhães de Lemos, Rua do Bonjardim, Rua de Sampaio Bruno e Avenida dos Aliados Quarteirão Café Imperial envolvido pela Rua de Sampaio Bruno, Rua de Sá da Bandeira, Praça Almeida Garrett e Praça da Liberdade 6 de 21

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8 Esta AIP dos Aliados é o coração da Baixa do Porto, sendo agora também o ponto de cruzamento dos eixos estratégicos territoriais de reabilitação urbana em curso, aqueles que se desenvolvem na direcção norte-sul entre a Praça da República e o Infante e na direcção nascente-poente entre Poveiros/S. Lázaro e Carlos Alberto. A Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade, foram o centro administrativo, financeiro e turístico do Porto, tendo hoje essas características fragilizadas só a CMPorto e a JMPorto são ainda o espelho dessa realidade, uma vez que as instalações bancárias abrandam a sua dinâmica no local, e a actual oferta em termos turísticos é deficiente. O eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade está envolvido por dois territórios onde a função comercial ainda está viva, apesar de não ter já a vitalidade de outros tempos. São as áreas que integram as ruas de Sta Catarina, 31 de Janeiro, Passos Manuel, Formosa e Fernandes Tomás, no sector nascente, e, no sector poente, as ruas dos Clérigos, das Carmelitas e de Cedofeita, dois tecidos urbanos a envolver e a complementar com este da Avenida dos Aliados numa forte aposta de regeneração desta principal centralidade da cidade. Por outro lado, a AIP dos Aliados é o ligante entre a Baixa e o Centro Histórico classificado como Património da Humanidade, assumindo um papel de sala de visitas do Porto, cidade que é porta de entrada na região do norte e, em especial, no Vale do Douro. Para além destas principais vocações, o eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade é naturalmente um local capaz de concentrar empresas e profissionais liberais, tal como já aconteceu no passado, sendo também hoje, e dada a qualidade do edificado e do espaço público, um local de boa apetência para habitação de alto standard. 4. CARACTERIZAÇÃO GERAL O EDIFICADO Ressalvando algumas situações pontuais, a qualidade geral do edificado dos Aliados e da Praça da Liberdade é elevada, quer ao nível do seu desenho, quer ao nível da riqueza dos seus materiais de 8 de 21

9 construção. Traduz, em termos médios, a linguagem dos meados do século XX e procura afirmar uma imagem austera, mas rica e de grande dignidade, o que vem na linha das características urbanas que este eixo representava. Há naturalmente excepções a esta situação e essas acontecem, essencialmente, em quatro casos: no conjunto de edifícios que confronta com o Banco de Portugal; no edifício Garantia, que assume uma linguagem mais modernista, mas está adequado à escala global da Avenida; na antiga sede da Caixa Geral de Depósitos, que mantendo a linguagem global, foge à escala dos edifícios vizinhos; no Palácio dos Correios, um edifício bastante mais recente que aqueles que envolvem a Avenida e a Praça e que assume um desenho bastante diverso do desenho da envolvente, e uma escala também diferente daquela que caracteriza o local. A situação dos restantes arruamentos que envolvem este eixo central principal, assumem características distintas deste e distintas também entre si. No quadrante poente, a Rua do Almada, mantém a imagem das construções do final do sec XVIII, princípio do sec XIX, sendo que funcionalmente perdeu a dinâmica habitacional que perdurou até há alguns anos atrás hoje, em termos gerais, representa um enorme vazio, onde se mantém alguma actividade comercial tradicional deste local e onde, saudavelmente, novas actividades surgem, mas onde se sente um grande manancial de potencialidades. No quadrante nascente, no eixo da Rua do Bonjardim, a situação é diversa. Funcionalmente são os serviços que marcam o perfil do local, apesar de haver alguma presença, no trecho norte da rua, de alguns comércios de proximidade que servem uma pequena comunidade residente que aí se vem mantendo. No entanto, neste quadrante existe uma menor clareza face ao perfil de utilização, entre ocupação e desocupação do edificado, entre boas e más condições dos prédios, entre, mesmo, oportunidades e ameaças relativamente ao processo de mudança. 9 de 21

10 Neste contexto, e comparando estes dois sectores face ao processo de reabilitação dos 7 quarteirões preferenciais do eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade, estabiliza-se uma ideia que a Rua do Almada, tem, por si mesma, condições de gerar um processo de mudança autónomo, e que a Rua do Bonjardim aproveitará da dinâmica estabelecida para a frente dos Aliados. No topo norte da AIP, já para além do eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade, na zona da Trindade, assumem-se outras características, quer no conjunto dos três quarteirões a norte do Palácio dos Correios, de construção mais antiga, sem qualquer valor arquitectónico relevante e onde os prédios têm uma dimensão reduzida, quer também no edifício que actualmente está em construção na chamada Pedreira da Trindade, que assume uma desenho e uma inserção urbana, bem diferentes da lógica da envolvente provavelmente, tendo em conta a nova estação do Metro da Trindade e a morfologia urbana e construtiva do início da Rua de Camões, admite-se, desde já, que neste pólo de remate norte da AIP, possa surgir uma aposta de desenho urbano que corrija a degradação física, funcional e ambiental existente e seja geradora de uma nova imagem para este local assim o eixo Aliados / Praça da Liberdade poderia ser marcado nos seus extremos por esta situação e por um futuro projecto de reurbanização da Avenida da Ponte. Tenham-se em atenção agora os parâmetros urbanísticos dos 7 quarteirões preferenciais em análise, bem como uma focalização apenas nos edifícios que formatam a frente do eixo Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade: 10 de 21

11 AIP ALIADOS núcleo dos 7 quarteirões preferenciais Estado de Conservação QUART ABC Edif Bom Razoável Mau Edif ABC %Q Edif ABC %Q Edif ABC %Q % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % TOTAL % % % 11 de 21

12 AIP ALIADOS só frentes do eixo Avenida / Praça Estado de Conservação QUART ABC Edif Bom Razoável Mau Edif ABC %Q Edif ABC %Q Edif ABC %Q % % % Idêntico ao global do Quarteirão % % % % % % % % % % % % % % TOTAL % % % Conclui-se pois, que em termos gerais, a relação entre Bom, Razoável e Mau Estado de Conservação, indica que, nos 7 Quarteirões, tal como nas Frentes do Eixo, só 15% da Área Bruta Construída (ABC) está em Mau Estado, estando 50% considerado como em Bom Estado. No entanto, esta constatação deve ser ponderada, tendo em conta, que o número de prédios da Frente do Eixo, ou seja cerca de 1/3 do perímetro dos quarteirões, é equivalente a 30% do número total de edifícios, mas que a sua ABC total equivale a 57%. Deste modo, por incidirem sobre uma maior dimensão de área construída, as intervenções na Frente do Eixo, representam à partida um maior efeito multiplicador e consequente um maior impacto no processo de reabilitação da AIP. 12 de 21

13 OS USOS Em geral, os 7 quarteirões preferenciais da AIP dos Aliados que contam com 141 edifícios, ao nível dos seus usos e ocupação, têm as seguintes características: 16 destes edifícios estão integralmente devolutos e representam 8% da ABC; 50 destes edifícios contam com uma área devoluta superior a 50% da sua ABC, e representam 1/3 da ABC global; 11 destes edifícios têm ocupação apenas ao nível do piso térreo, e representam 12% da ABC global da AIP; 21 destes edifícios têm o piso térreo devoluto, e representam 11% da ABC global. A análise funcional dos quarteirões objecto de análise evidencia um perfil claramente terciário onde as actividades bancárias e, de uma forma geral, os serviços, assumem grande predominância. A grande centralidade da área determinou ainda a instalação de 8 unidades hoteleiras que proporcionam uma oferta de alojamento quantitativamente interessante, mas, em geral e face ao esperado num centro como os Aliados, tal situação fica muito aquém daquilo que qualitativamente se deveria esperar. A função habitacional tem apenas um peso residual, correspondendo, na maior parte das situações a contratos de arrendamento muito antigos. Embora o comércio tenha uma presença importante ao nível da ocupação do piso térreo, verifica-se que nas frentes de quarteirão que delimitam a Praça da Liberdade e a Avenida dos Aliados a predominância é claramente da actividade bancária e dos serviços. Os comércios são mais representativos na Rua do Almada e mesmo na Rua do Bonjardim, mas, grande parte das vezes, representam unidades obsoletas ou de pouca qualidade e procura. Destaca-se o elevado peso relativo dos espaços devolutos, fenómeno, apesar de tudo, mais marcado ao nível dos pisos superiores. 13 de 21

14 Perfil Funcional Global da AIP Aliados Funções Piso 0 (%abc) Restantes Pisos (%abc) Habitação 0,0% 3,4% Serviços 18,9% 21,7% Banca 30,2% 25,1% Comércio 25,3% 5,3% Hotelaria 0,6% 8,8% Cafetaria / Restauração 10,2% 1,7% Devolutos 14,8% 34,1% Para além da realidade espelhar que mais de 30% da ABC da AIP Aliados está devoluta, ao nível dos usos, outro problema se põe com grande acuidade. Excepção feita a alguns casos isolados, o conjunto das actividades instaladas traduz uma diminuta dinâmica e uma baixa geração de fluxos de pessoas, o que induz a ideia de um abandono generalizado dos edifícios existentes. Mas, de facto, nem tudo é assim, pois para além da relativa atractividade dos balcões das entidades bancárias, da procura que a Câmara Municipal, o Rivoli, o Café Guarany, algumas unidades de restauração e algumas unidades comerciais da Rua do Almada geram, regra geral o comércio existente é de fraca qualidade, os serviços de utilização colectiva como o Banco de Portugal e a Culturgest não polarizam actividade e as instalações hoteleiras não são de topo e apenas funcionam como locais de dormida. O ESPAÇO PÚBLICO E FACILIDADES Factor a ter em atenção nesta AIP é, naturalmente, a obra de reconversão física do espaço público que está a ser operada ou que já aconteceu no âmbito da intervenção da PORTO 2001 CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA, isto tanto em termos de pavimentação, como em termos de mobiliário urbano 14 de 21

15 e de redes de infraestruturas, o que cria, naturalmente, um incentivo à acção dos privados. É de ter em atenção que apenas o Largo dos Lóios, a Rua Trindade Coelho, o trecho final da Rua do Almada, a Rua Guilherme Costa Carvalho e o trecho superior da Rua do Bonjardim, ficam fora da requalificação que já aconteceu, sendo pois a área de aposta actual. A estratégia formal e construtiva que foi seguida até aqui, pode, julga-se, dever ser expandida às acções que importa agora desenvolver. 15 de 21

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17 Na AIP dos Aliados há uma grande oferta de espaço de fruição pedonal, que se materializa agora nas grandes superfícies que surgem na própria Avenida. Não se tratando propriamente de um espaço já preparado para o lazer e para o convívio, é um espaço que gera oportunidades para que isso possa acontecer, designadamente ao nível da instalação de esplanadas. Em torno do quarteirão onde hoje está instalado o parque de estacionamento municipal da Trindade e que faz articulação com a nova Estação do Metro, seria possível gerar um espaço verde de utilização colectiva que daria um importante contributo para a sua humanização e re-habitação desta zona. Para tal, seria necessário reconstruir o parque no subsolo e desencadear um processo de regeneração urbana. Por outro lado, atente-se para a oferta ao nível de estacionamento existente de utilização pública que representa cerca de 1400 lugares. A Garagem do Comércio do Porto, o Parque de D. João I, a reformulação dos Parques da Trindade, bem como o futuro parque das Cardosas e a eventual reconversão da estação de camionagem dos Fenianos, são sempre uma importante oferta a considerar e que contribuem para um fácil resolução da procura ao nível comercial e dos serviços. 17 de 21

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19 5. PRINCÍPIOS GERAIS DA OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA A mudança da AIP dos Aliados, relevando as características, a identidade e a centralidade deste território, centram-se, não só, nos aspectos da sustentabilidade arquitectónica e construtiva que se desejam para todo o processo de reabilitação da Baixa e do Centro Histórico, mas assenta também noutros objectivos estratégicos. A sustentabilidade arquitectónica e construtiva visa conseguir maximizar o esforço de recuperação das técnicas construtivas tradicionais, adaptando-as aos novos conceitos de utilização do edificado, aos novos materiais a utilizar, compatibilizando estas apostas com um propósito de aumento do conforto térmico, com o acesso às novas exigências tecnológicas que se põem em torno da domótica e com a economia de recursos energéticos. Por outro lado, investindo-se também na auto-suficiência ao nível do estacionamento por quarteirão, de forma individual ou partilhada, o que garante uma mais-valia na oferta de serviço aos residentes e ocupantes. Pretende-se pois, em geral e aqui, naturalmente com especial ênfase, potenciar e modernizar o modelo de intervenção sobre o edificado, criando melhores condições de desempenho aos fogos, aos espaços para serviços e aos locais de comércio, que garantam uma valorização da oferta e assim, um aumento da procura. Estes outros objectivos estratégicos visam essencialmente a componente funcional deste território, que deve ser palco de residência de topo de gama, de serviços de primeira linha, de comércio de luxo e de uma oferta turística ao mais alto nível. Está-se perante a principal centralidade da cidade, onde a identidade e o prestígio se unem: habitação de diversas tipologias tendo em vista responder a todas as procuras, mas assente em padrões de qualidade e de equipamento superiores; serviços, públicos e privados, capazes de gerar elevados fluxos de cidadãos residentes e visitantes da cidade, e que cubram um leque alargado de necessidades da comunidade; comércio diferenciado e de prestígio, visando a população da região e os visitantes; 19 de 21

20 oferta de serviços de lazer, de restauração e de cafetaria com presença visível e com qualidade capaz de promover uma animação urbana contínua, 24h por dia, 7 dias por semana; equipamento hoteleiro de alta qualidade que em si mesmo represente um ponto de atractividade. 6. POSSÍVEL MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO Impõe-se gizar um modelo programático global, ponderado e complementar entre si, participado pelos proprietários dos edifícios e promotor de projectos únicos por quarteirão Unidades de Intervenção em que as funções sejam previamente estabelecidas e criem uma corrente de equilíbrio funcional. Ainda neste contexto, só assim, de uma forma única de pensar o quarteirão, será possível reaproveitar interiores de quarteirões, regular cérceas e volumes construídos, rentabilizar acessos e suprir as carências que existam em termos de estacionamento. Caso contrário, tratando os Aliados parcela a parcela, não se resolvem questões que são transversais às diversas parcelas, correm-se riscos de desarticulação ou repetição funcional, aquele que deve ser um espaço solidário, mantém-se, sem força, como um conjunto de unidades desconexas. O processo deve partir do congregar de esforços entre proprietários de um mesmo quarteirão, cabendo à Porto Vivo, SRU o papel de ligante e de agilizador das vontades e dos interesses. Idealmente, cada conjunto de proprietários deverá encontrar uma entidade independente que lhes gere uma proposta de reabilitação global, e que garanta a perequação de direitos e de deveres. Desta forma, é ainda possível montar estratégias de comercialização conjuntas, procurando, designadamente ao nível dos espaços comerciais ou de serviços, âncoras que estruturem funcionalmente cada uma das Unidades de Intervenção. No quadro de um modelo de implementação com um espírito de urbanismo participado, surge a aposta de partir para um desafio que seja, ele mesmo, uma manifestação de participação prévia dos cidadãos, proprietários e agentes da cidade, no processo de planeamento estratégico dos Aliados e sua zona envolvente. 20 de 21

21 Aguardam-se, pois, sugestões para a construção de um programa funcional global para esta AIP, bem como a identificação de possíveis âncoras para criar pontos de atracção. Será a partir da ponderação desses dados, que se avançará, com os proprietários, para a estruturação de uma proposta de reabilitação e de revitalização urbana. 21 de 21

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