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- Leonor de Paiva Camarinho
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1 Setembro 2014
2 Eixo Mouzinho/ Flores um território na vanguarda da mudança
3 no contexto do território CENTRO HISTÓRICO DO PORTO PATRIMÓNIO MUNDIAL (UNESCO 1996)
4 primeiro a história Dois distintos momentos de planeamento e de gestão urbana A Rua das Flores surge no século XVI Ligação da cidade medieval ribeirinha ao Mosteiro de S Bento da Avé Maria alternativa ao eixo Rua dos Mercadores / Rua do Souto Terrenos do Bispo, do Cabido e da Misericórdia Urbanização através da compra de terrenos ou arrendamento Residência de famílias abastadas Artéria de grande concentração comercial Primeira rua calcetada _ financiada pelos moradores
5 primeiro a história Dois distintos momentos de planeamento e de gestão urbana A Rua de Mouzinho da Silveira surge no final do século XIX Nova ligação cota baixa / cota alta um novo perfil e uma outra capacidade Ligação da nova Estação de S Bento ao porto fluvial Traçado sobreposto a diversas ruas, vielas e largos (Praça de S Roque) e ao leito do Rio de Vila salubrização Concentração de actividades de venda por grosso
6 no início o estado de arte Estudo Urbanístico de quarteirões 11 ha de território com um perímetro de m m2 de espaço público (30%) 421 parcelas m2 de área bruta construída
7 no início o estado de arte Estado de conservação 45 % do edificado em MAU ESTADO 30 % do edificado em RAZOÁVEL ESTADO 25 % do edificado em BOM ESTADO
8 no início o estado de arte Ocupação 22 % do edificado estava DEVOLUTO 38 % do edificado estava PARCIALMENTE OCUPADO (muitas vezes apenas ao nível do r/c) 40 % do edificado estava TOTALMENTE OCUPADO
9 no início o estado de arte Usos 41 % dos edifícios estavam ocupados de forma mista, com HABITAÇÃO E COMÉRCIO 12% dos edifícios estavam ocupados apenas com COMÉRCIO, ora apenas no piso térreo, ora em toda a sua área 5% dos edifícios estavam ocupados apenas com HABITAÇÃO
10 no início o estado de arte Espaço Público Privilégio do automóvel sobre o peão, desadequada hierarquização viária e existência de pontos de conflito Estacionamento sobredimensionado e anárquico, mas insuficiente para os residentes Degradação dos pavimentos Envelhecimento das redes de infraestruturas Pouca arborização
11 no início o estado de arte População residente (2001 / 2011) /2001 Diminuição de famílias Diminuição de população Envelhecimento FAMÍLIAS % RESIDENTES % < 25 anos % % 25/64 anos % % > 64 anos % %
12 Eixo Mouzinho/Flores partindo para a mudança QREN / ON2 _ Julho 2009 Estudo urbanístico e um Estudo para a Melhoria da Mobilidade Parceria: CMPorto, Porto Vivo, SRU, Associação Porto Digital, STCP, Fundação da Juventude, Sta Casa da Misericórdia, TRENMO Candidatura aprovada às Parcerias para a Regeneração Urbana Programa de Acção _ acções materiais e imaterias _ um investimento de M 9,3 M 6,5 de apoio QREN 2009 / 2014 _ 5 anos de execução Constrangimentos : Parque de Estacionamento / Linha de Eléctrico / Eficiência Energética
13 partindo para a mudança Objectivos estratégicos do Programa de Acção Qualificação das condições de vivência urbana conforto no edificado, estacionamento para residentes, melhor espaço público e ambiente urbano, transportes adequado ao meio Consolidação de uma centralidade ligada com a inovação e a criatividade aproveitar as dinâmicas instaladas e articular actividade empresarial, académica, artística e cultural Aumento da oferta de serviços de apoio ao turismo consolidar a ligação da Baixa à Ribeira e melhorar condições de utilização e de fruição pelos turistas que por aqui passam
14 partindo para a mudança Alavancando com investimento público Escassez de recursos, mas não desaparecimento Investimento público e não gasto de dinheiro público Impulsionar e dar o sinal aplicando onde é exigível por isso: Requalificação do Espaço Público do Lg dos Lóios à Pr do Infante
15 a mudança O resulta à vista desarmada Maior atractividade de pessoa Espaço público confortável e amigo dos peões Dinâmica na instalação de actividades empresariais, sem expulsão ou condicionamento das actividades tradicionais Novo perfil funcional, mais moderno e qualificado Novas actividades Novas visitas quotidianas e novas procuras eventuais e turísticas DESENVOLVIMENTO SOCIAL E REVITALIZAÇÃO ECONÓMICA
16 a mudança O resulta à vista desarmada Estão em análise 43 processos de licenciamento Entre Julho2009 e Julho2014 (faltando os licenciados pela CMP, antes da ARU do CH e fora de UIs) licenciaram-se 47 processos 1 processo / mês Intervenção em m2 de ABC cerca de 25% da ABC total Geraram-se 210 novos fogos 157 T0, 32 T1, 15 T2, 4 T3 e 2 T4 (e 36 outros projectos habitacionais sem que se tenha podido conhecer as tipologias obtidas) 400 novos residentes E geraram-se 82 espaços comerciais Um investimento privado de cerca de M QREN para 18,5 PRIVADOS
17 no século XVI no século XIX no século XXI
18 Paulo de Queiroz Valença
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