Planeamento Urbano Plano de Urbanização da Damaia/Venda Nova (Oficina de Arquitectura 1997) JOÃO CABRAL FA/UTL 2011
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1 Planeamento Urbano Plano de Urbanização da Damaia/Venda Nova (Oficina de Arquitectura 1997) JOÃO CABRAL FA/UTL 2011
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4 (Oficina de Arquitectura 1997) índice 1. PDM Amadora: Objectivos estratégicos para o PU da Damaia / Venda Nova 2. As funções do Plano de Urbanização 3. Roteiro Metodológico (do pré-modelo ao modelo) 4. Componentes estratégicas que condicionam a definição do Modelo 5. Diagnóstico da situação (pontos fortes e fracos) 6. Diagnóstico prospectivo (ameaças e oportunidades) 7. Quadro de objectivos (matriz componentes estratégicas / programas) 8. Avaliação das necessidades de equipamentos 9. Quadro de acções e projectos (organizados por programas) 10. Equipamentos sociais e desportivos a prever 11. Custos do Plano de Urbanização 12. Receitas / Financiamento do Plano de Urbanização
5 PDM Amadora: Objectivos estratégicos para o PU da Damaia / Venda Nova 1. Reequilibrar os usos e as funções do território, contrariando a tendência para o desenvolvimento de áreas exclusivamente habitacionais; 2. Atenuar a dependência em matéria de emprego; 3. Melhorar a acessibilidade; 4. Garantir a unidade e coerência da transformação urbanística da área; 5. Requalificar a área em termos funcionais e de imagem urbana.
6 As funções do Plano de Urbanização 1. Desenvolver as políticas de ordenamento territorial e urbano estabelecidas em níveis superiores de planeamento (PROTAML, PDM ); 2. Inventariar os factos que permitem o conhecimento da realidade urbanística e estabelecer previsões relativas à sua transformação; 3. Conformar o direito de propriedade do solo à função social da propriedade (recuperação de edifícios, reconversão da antiga zona industrial, reestruturação da área de intervenção ) 4. Compatibilizar as actuações urbanísticas das entidades públicas e dos particulares; 5. Promover a participação das populações na gestão do seu quadro de vida; 6. Melhorar a qualidade dos espaços públicos e do desenho urbano.
7 Usos dominantes e áreas Uso Dominante Área (hectares) (1) Habitação 37,6 Indústria 49,2 Núcleos degradados 5,2 Terciário (2) 1,0 (2) Outros (3) 17,6 Total 110,6 Nº de Alojamento 5077 (135 fogos/hectare) Nº de Barracas 735 (141 fogos/ hectare) (4) (1) Valores aproximados para efeitos comparativos (2) Área do Pingo Doce (3) Somas dos arruamentos e espaços livres entre áreas com diferentes usos (4) Correspondente a uma população de 3377 residentes e uma densidade de 649 hab/há (nas áreas habitacionais com habitantes em 1991 a densidade média era de cerca 330 hab/ha)
8 Componentes estratégicas que condicionam a definição do Modelo Componentes estratégicas Integração na envolvente (redes regional e municipal) Questões que interessam à definição do modelo Acesso à rede regional Impacto da localização dos interfaces Traçado e perfisdos eixos Definição da rede distribuição local do tecido industrial Renovação da zona industrial Definição de parâmetros de ocupação Participação dos proprietários Definição do sistema institucional de negociação Qualificação do espaço urbano Viabilização do eixo terciário Afectação da áreas p/ estacionamento e espaços verdes Provisão de equipamentos colectivos adequados Integração social Realojamento dos habitantes núcleos degradados (PER) Concretização do Programa URBAN Desenvolvimento das acções do IEFP
9 Diagnóstico da situação (pontos fortes e fracos - exemplos) Componentes estratégicas Integração na envolvente Renovação da zona industrial Qualificação do espaço urbano Integração social Pontos fracos Barreiras físicas Acessibilidade rodoviária Articulação entre modos transporte colectivos Abandono e encerramento instalações industriais Conflitos urbano industriais Inadequação rede viária e estacionamento Bairros degradados Alta densidade, ausência espaços verdes, má imagem urbana Problemas de circulação e estacionamento Carência equipamento p/ juventude e idosos 20% população em construções temporárias ou degradadas Pontos fortes Diversidade oferta transportes públicos Proximidade a Lisboa e centro Amadora Identidade e património industrial Localização central na AML Alteração modelos produtivos com impacto modernização industrial Novas industrias e serviços ligados Oferta de comércio Acessibilidade a equipamentos saúde e educação Conjuntos habitacionais recentes com qualidade Centro de Formação Movimentos associativos e de solidariedade
10 Diagnóstico prospectivo (ameaças e oportunidades - exemplos) Componentes estratégicas Integração na envolvente Ameaças Importância barreiras físicas Não concretização eixos e nós rodoviários Congestionamento e conflitos resultado aumento tráfego Oportunidades Acessibilidade reforçada (CRIL) Interfaces Damaia e Reboleira Eixos viários previstos no PDM Renovação da Perda de atractividade Espaços industriais devolutos zona industrial Qualificação do espaço urbano Integração social Dependência em termos emprego p/ Lisboa Perca motivação e mobilização agentes Degradação acentuada imagem urbana Frustração expectativas sobre reabilitação Degradação condições de vida Aumento desemprego Guetização Crescimento sentimentos de xenofobia Proximidade a Lisboa Edifícios com valor patrimonial Procura de novos espaços industriais Implementação PDM em articulação com plano Falagueira Viabilização eixo terciário Implementação PER Investimento sector imobiliário Implementação PER Concretização acções URBAN Programas e acções IEFP
11 Quadro de objectivos (matriz componentes estratégicas / programas) Programas/ Componentes estratégicas Integração na envolvente Rede viária e transportes Actividades económicas e emprego Redes de energia e saneamento Urbanismo e habitação Equipamentos colectivos Espaços públicos Renovação da zona industrial Qualificação do espaço urbano Perfis e traçados eixo terciário Instalação de equipamentos e serviços apoio Promover adequação redes Viabilizar projectos ocupação urbana: UG1 Ex-Cometna / Flexcote UG2 Eixo-terciário UG3 Envolvente acessos CRIL Promover criação equipamentos Reforçar condições segurança pública Integração social
12 Quadro de acções e projectos (organizados por programas) Programas Acções e Projectos (exemplos) Entidade responsável Rede viária e transportes Actividades económicas e emprego Execução nó CRIL Estações e interfaces Damaia e Reboleira Construção eixos rede viária municipal principal Acções de renovação e aproveitamento edifícios e instalações industriais IEP / CMA Nó Ferroviário CMA (PORLVT) CMA / Promotores / Programa URBAN Redes de energia e saneamento Urbanismo e habitação Construção de interceptores de esgotos p/ novos eixos viários Redes saneamento para novos loteamentos Redes energia para novos loteamentos Implementar projectos loteamento: UG1; UG2; UG3 Projectos realojamento: 6 Maio; Estrela de África; Trav. Reboleira; Bairro Fontainhas CMA / Promotores Promotores CMA (PER) Equipamentos colectivos Ampliação Mercado Falagueira Equipamento nível municipal: Fábrica Cultura; Museu Banda Desenhada; Escola Intercultural; Centro Comunitário Inter-geracional CMA / Promotores Programa URBAN Espaço Público Arranjo paisagístico novas praças, rotundas e jardins Projecto sinalização e de mobiliário urbano CMA / Promotores Programa URBAN
13 UG1 UG2 UG3 Plano de Urbanização da Damaia/Venda Nova Eixos da rede viária municipal e Unidades de Gestão (UG)
14 Jornal PÚBLICO 28/12/2000
15 Usos e áreas existente e proposto Uso Dominante Existente (hectares) (1) Proposto (hectares) Habitação 37,6 48,0 Indústria 49,2 35,5 Núcleos degradados 5,2 --- Terciário (2) 1,0 (2) 8,2 (5) Outros (3) 17,6 16,9 Total 110,6 110,6 Nº de Alojamento 5077 (135 fogos/hectare) 6966 (124,5 fogos/hectare) (6) Nº de Barracas 735 (141 fogos/ hectare) (4) ---- (1) Valores aproximados para efeitos comparativos (2) Área do Pingo Doce (3) Somas dos arruamentos e espaços livres entre áreas com diferentes usos (4) Correspondente a uma população de 3377 residentes e uma densidade de 649 hab/há (nas áreas habitacionais com habitantes em 1991 a densidade média era de cerca 330 hab/ha) (5) Área a afectar para o Eixo Terciário conforme previsto no PDM (6) A redução da relação fogo /hectare deve-se ao aumento da área ocupada com habitação (de 37,6 para 56,2 hectares) integrando parte dos espaços industriais e terciários
16 Custos do Plano de Urbanização Descrição Infra-estruturas previstas Construção equipamentos colectivos Total custos directos do plano Recuperação áreas núcleos degradados Realojamento Expropriações Equipamentos colectivos Total custos execução do plano Unidade (m2 / ml/ nº fogos) Quantidade Preço unitário Valor Total
17 Receitas / Financiamento do Plano de Urbanização Descrição Nova construção (taxas urbanização) UG1 UG2 UG3 Infra-estruturas previstas (PORLVT) Pagamento áreas cedência Realojamento (PER) Bairro 6 Maio Estrela África Trav. Reboleira Total receitas Unidade (m2 / ml/ nº fogos) Quantidade Preço unitário Valor Total
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