Profª Drª. Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Botucatu- Unesp

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1 Profª Drª. Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Botucatu- Unesp

2 Doença infecciosa febril aguda apresentando-se sob a forma de infecção inaparente, dengue clássico ou dengue hemorrágio

3 Causada por vírusrna: Flavivirus Fonte de infecção ereservatório: ser humano Período de incubação: 3-15 dias Transmissibilidade: na viremia ( um dia antes da febre até 6ºdiadada doença Sorologia positiva a partir do6ºdiadia

4 Febre alta de início abrupto Cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbitária, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo, hepatoesplenomegalia, dor abdominal generalizada Duração: 7dias Dengue Hemorrágica: letargia, palidez, hipotensão, manifestações hemorrágicas espontâneas, derrames

5 Dor abdominal intensa Vômitos persistentes Hepatomegaliadolorosa Derrames cavitários Sangramentos Hipotensão Agitação eletargia Cianose Extremidades frias Aumento dohematócrito

6 1. Grau 1: febre acompanhada de sintomas inespecíficos e prova do laço positiva; 2. Grau 2: grau 1 + hemorragias espontâneas leves 3. Grau 3: colapso circulatório: pulso fino, estreitamento da pressão arterial, pele pegajosa 4. Grau 4: Choque

7 Caso suspeito: paciente com doença febril aguda (até 7 dias) + pelo menos dois dos sintomas: cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia, prostração, exantema + história de viagem em área onde haja dengue Caso suspeito de FHD: sintomas de dengue clássico + qualquer fenômeno hemorrágico

8 História e exame físico completo sendo essenciais: PA deitado e em pé, FC, prova do laço, descrição da coloração das mucosas, grau de hidratação, e tempo de enchimento capilar Virológico Sorológico Inespecífico: hemograma

9 DENGUECLÁSSICA: SUSPEITO + CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL

10 FHD: Caso confirmado laboratorialmente + todos: 1. Febre até7dias deduração 2. Trombocitopenia; 3. Tendências hemorrágicas 4. Extravasamento de plasma manifestado por: Ht aumentando 20% do inicial ou queda de 20% pós tratamento ou presença de derrame, ascite ehipoproteinemia

11 1. Desenhar um quadrado de 2,5 cm de cada lado no antebraço da pessoa e verificar PA; 2. Calcular valor médio: PAS+PAD PAD/2; 3. Insuflar novamente até o valor médio por 5 minutos no adulto e 3 minutos na criança ou até aparecimento deequimoses; 4. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias emadultose10 10ou mais emcrianças

12 1. Influenzae 2. Rubéola 3. Sarampo 4. Escarlatina 5. HIVagudo 6. Ricketisioses 7. Leptospirose anictérica

13 GRUPO A: Prova do laço negativa e sem manifestações hemorrágicas ou sinal de alarme Hidratação oral eantitérmicos

14 GRUPO B: Prova do laço + ou manif. hemorrágica espontânea com hmg nl. Hidratação oral eantitérmicos Ht até 10% ou na cça: 38-42%, mulheres: 40-44% e homens: % e/ou plaquetopenia( ) ou leucopenia Ambulatorial com hidratação vigorosa Se alterações mais intensas: Hidratação supervisionada e nova coleta

15 GRUPOC(SINAL DEALARME/ HEMORRÁGICAS +/-) GRUPOD(CHOQUE/ HEMORRÁGICO +/-) Hidratação venosa rápida Internação Coleta de exames: hemograma, tipagem, proteínas totais, RX tórax, eletrólitos, função hepática erenal, ultrassom.

16

17 Arbovirose Viremia até10 dias Transmissão: picada de A.aegypti ou vertical Sintomas: febre, dores articulares e musculares, cefaléia, náusea, vômito, fadiga, exantema Diferencial com dengue: dores articulares Baixa letalidade e alta morbidade

18 Fase febril Febre súbita e artralgia: 7dias Bradicardia relativa Exantema maculopapular: 2-5dias Sintomas associados: calafrios, conjuntivite, faringite, náusea, diarréia, neurite, dor abdominal evômito No neonato: febre, exantema, hemorragia, alterações cardíacas, NEC, recusa alimentar e alterações SNC

19 Febre desaparece Agravamento das dores articulares Astenia Prurido generalizado Exantema maculopapular Alguns: doença vascular periférica, fraqueza, fadiga Se persistirem mais que 3 meses: doença crônica

20 Persistência musculoesqueléticos dos sintomas Fatores de risco para cronificação: > 45 anos, desordem articular pé-existente, e > intensidade das lesões articulares Sintomas mais comuns: acometimento articularpersistente Outros: fadiga, cefaléia, alopecia, Raynaud, alterações cerebelares, distúrbios do sono, alterações dememória, deficit de atenção

21 Nada significativo Trombocitopenia graveérara rara VHS, PCR Pode haver: trombocitopenia moderada, leucopenia,linfopenia, neutropenia, alterações hepáticas moderadas, creatinina e CPK

22 Causas: efeito direto do vírus, pela resposta imune, toxicidade das drogas; Incidência: maior em pacientes com co- morbidades, em uso de aspirina ou AINH, paracetamol em altas doses; Complicações: encefalopatia, convulsões, síndrome hiperálgica, ICC, miocardite, púrpura, insuficiência respiratória, IRA, hepatite fulminante, período neonata,

23 MALÁRIA LEPTOSPIROSE FEBRE REUMÁTICA ARTRITE SÉPTICA

24 CLINICA/LAB CHIKUNGUNYA DENGUE FEBRE EXANTEMA ++ + MIALGIA + ++ ARTRALGIA PLAQUETOPENIA LINFOPENIA NEUTROPENIA CRÔNICA ARTRALGIA FADIGA

25 Febre de início súbito > 38,5ºC, artralgia/artrite intensa + contato com áreas endêmicas

26 Suspeito + qualquer umdos exames: -Isolamento viral; --PCR; --IgM(fase aguda ouconvalescença); -IgG: aumento dos títulos em até 4 xxs ( dias após início dos sintomas)

27 GRUPO DE RISCO: gestante, > 65 anos, < 2 anos e comorbidades SINAIS DE GRAVIDADE E CRIT INTERNAÇÃO: sintomas neurológicos, choque, dispnéia, dor torácica, vômitos persistentes, neonatos, sangramentomucoso

28 Suporte Hidratação Paracetamol: até4g/dia Não usar AINH Na fase crônica: AINH oral ouinjetável, MTX

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