CONCEITO DE SEGUNDA ORDEM E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA DE PROFESSORES DE HISTÓRIA 1
|
|
- Geraldo Amaral Tavares
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CONCEITO DE SEGUNDA ORDEM E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA DE PROFESSORES DE HISTÓRIA 1 Rita de Cássia G. P. Santos 2 O passado é objeto de investigação do historiador e do ensino da História e pode se afirmar que uma teoria da aprendizagem histórica passa por uma definição dos significados que o passado tem para a teoria da História. Rüsen (2001, p ) afirma que o homem faz um determinado uso da História, toma decisões que têm subjacente uma interpretação do passado histórico a que atribui um determinado sentido e que orientam a sua ação. Orientar-se no tempo se relaciona com a ideia de literacia histórica de Peter Lee (2006) que significa a capacidade de ler e entender o mundo (RÜSEN, 2006). Jörn Rüsen também afirma que existe a necessidade da construção por parte do sujeito de quadros conceituais com o qual se discute e quantifica como o passado se torna significativamente presente (SEIXAS, 2004). Este entendimento do mundo auxilia a construção do significado dado ao passado. As maneiras que dezessete professores de História, de dez colégios de Ensino Médio na cidade de Curitiba PR, atuantes no quadro próprio do Magistério compreendem o conceito de passado demonstram as variadas formas que esse passado pode ser apresentado para os alunos e auxiliar a desenvolver a consciência Histórica. O conceito de passado é importante para a construção da epistemologia da ciência histórica e para a aprendizagem em História. Sendo assim, é pertinente questionar qual é o significado do passado para os professores de História, compreendidos enquanto sujeitos imersos na estrutura 1 Este texto apresenta resultados da pesquisa de doutoramento, na Linha Cultura, Escola e Ensino, do PPGE da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob a orientação da Professora Doutora Leilah Santiago Bufrem e com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 2 Professora Adjunta do Programa de Pós Graduação em Educação Universidade Tuiuti do Paraná. Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica e do OBEDUC-UTP Endereço eletrônico: rita.santos@utp.br.
2 social em que vivem, tendo que responder aos imperativos sociais, mas sendo um agente que tem papel ativo nas mudanças ocorridas no seu cotidiano. A importância do estudo das ideias dos professores pode ser entendida pelo fato de que os pensamentos deles orientam e dirigem sua prática profissional e que [ ] Estudar pensamento do professor é conhecer os processos de raciocínio que ocorrem na mente do mesmo durante sua atividade profissional [...] também é necessário lembrar que personalidade, crenças, teorias implícitas, formação recebida, as regras de ambiente influenciam as decisões docentes, e estes fatores são elementos centrais no processo educacional. (BLANCO NIETO, 1996, p , tradução da autora). O CONCEITO DE SEGUNDA ORDEM PASSADO O passado está no presente e só a partir dele é que é cabível a aprendizagem histórica. Mas não podemos entender a aprendizagem da História somente como uma ida direcionada ao passado. O passado deve ser estudado a partir das evidências que esse mesmo apresenta no presente. Marx já afirmava que não é possível escolher o nascimento, mas se pode escolher o passado estudado (SCHMDT, 2010). Para dialogar com o passado e pensar historicamente é necessário saber usar as ferramentas que os historiadores utilizam para recriá-lo. Segundo Schmidt (2010) isto significa dizer que é preciso saber encontrar e selecionar os fatos que são importantes para explicar o presente, conseguir organizar os fatos numa perspectiva temporal, mostrando como se sucedem, como fatos diferentes acontecem ao mesmo tempo no mesmo lugar e em lugares diferentes, como e por que ocorrem as mudanças, as permanências, as rupturas, aprender a ler, questionar e interpretar os documentos que falam sobre esses fatos e construir as próprias explicações sobre as relações entre o passado e o presente, a História de outros povos, outras pessoas, e a sua própria História. Isso constitui uma aprendizagem histórica situada na epistemologia da História.
3 Michael Oakeshott (2003) entende o passado de duas formas: o chamado passado prático, e o passado histórico. O passado que ele denomina de prático pode ser manipulado pela ação humana com vistas à realização de objetivos vitais. O passado prático pode ser entendido como passado encapsulado que é o somatório de experiência e que mantém com ele uma relação que independe da rememoração, como na herança genética (OAKESHOTT, 2003, p. 13). São memórias que são resgatadas inconscientemente, como um perfume, um cheiro, um sabor. O passado lembrado é considerado como memória involuntária e o passado consultado pode ser trazido a tona mediante um esforço deliberado como na psicanálise. A memória contem elementos do passado histórico. Ela não tem uma organização narrativa seguindo o fluxo temporal, mas a partir da subjetividade de quem está narrando. A memória contém a História e a História contém a memória. Pode-se afirmar que o uso da memória tem um caráter muito menos intencional do que o da História (OAKESHOTT, 2003, p. 62). A memória foi considerada neste estudo como uma categoria para a análise nas falas do professor sobre o passado. O trabalho com memórias é diferente do trabalho com fontes históricas que são transformadas em evidência, pois a memória, quando trabalhada na perspectiva da História Oral, não deve ser questionada, ela é um depoimento. Não se pode questionar a visão da memória, não se pode duvidar da memória. A memória não é falsa, ela é subjetiva. Assim pode-se afirmar que a memória está dentro da ciência histórica e que a História também está contida na memória. Oakeshott (2003) também afirma que nessa classificação de passado prático estão incluídos também os vestígios materiais do passado que servem para contemplação artística, para fins práticos da vida cotidiana ou para o conhecimento humano. Já o passado histórico é o que permite o surgimento do ofício do historiador e a autonomia e especificidade da ciência histórica. O passado registrado é o que propicia toda investigação histórica, pois permite o acesso ao passado. Oakeshott (2003, p. 15) classifica o passado registrado como o
4 conjunto [de] objetos, que corresponderam no seu tempo a realizações humanas, e que, como tais, foram manifestações performativas de um presente-futuro passado de compromisso prático. Mas o passado registrado não é sinônimo imediato de passado histórico. Este passado deve ser inferido para se constituir enquanto ciência e nesse sentido os registros do passado são importantes para a construção da História. O passado histórico exige um compromisso, um engajamento para seu entendimento. A relação como este passado pressupõe dois pontos iniciais: primeiro a transformação do passado que está no presente em evidência e segundo a diferenciação entre História e memória. A História tem um jeito próprio de produzir conhecimento tendo caráter coletivo e sendo produzida e compartilhada coletivamente. Ela é uma premissa, não existe um método para a lembrança, que é construída pela subjetividade individual. Existe a necessidade de transformar o passado registrado, como entendido por Oakeshott (2003), em evidência. Para David Lowenthal (1989), o historiador deve ir ao passado para fazê-lo existir enquanto História em um esforço consciente e intencional para conhecer o passado que deve ser visto como passado no presente, ou parte do presente, embora não seja igual a ele. Podemos ir ao passado a partir da memória, das relíquias e da História, mas o passado deve ser tratado como um lugar estranho, onde se realizavam coisas de modo diferente porque o que conhecemos como passado foi um presente em algum outro momento. (LOWENTHAL, 1998). Para este autor, a ciência histórica pode ser considerada mais que o passado porque é a interpretação do mesmo. A História não pode existir sem a compreensão deste conceito, que influencia tanto os conceito de professores quanto os materiais culturais relacionados à cultura escolar, como os livros didáticos. (SCHMIDT, 2010b). Podemos ir ao passado, para Lowenthal (1989) a partir da memória, das relíquias e da História, mas o passado deve ser tratado como um lugar estranho, onde se realizavam coisas de modo diferente porque o que
5 conhecemos como passado foi um presente em algum outro momento. El pasado en si mismo se ha ido; todo lo que sobrevive son sus residuos materiales y los relatos de aquéllos que lo experimentaron (LOWENTHAL, 1998, p. 15). Koselleck (2006, p. 13) afirma que as fontes do passado são capazes de nos dar notícia imediata sobre fatos e ideias, sobre planos e acontecimentos, mas não sobre o tempo histórico em si. Se os historiadores trabalham com restos, ruínas, fragmentos do passado, é parte do processo da aprendizagem histórica identificar, lidar e restaurar o passado neles presente. A ida ao passado pode ser considerada a partir da perspectiva apresentada por Rüsen (2001) de que o importante não é aprender somente o conteúdo da História, mas saber como ocorre o processo de sua construção. A ida ao passado pode ser considerada a partir da perspectiva apresentada por Rüsen (2001) que afirma que o importante não é aprender somente o conteúdo da História, mas saber como ocorre o processo de sua construção. Se os historiadores trabalham com restos, ruínas, fragmentos do passado, é parte do processo da aprendizagem histórica identificar, lidar e restaurar o passado neles presente. As categorias foram construídas tendo como ponto de partida as informações trazidas pela análise das entrevistas realizadas durante o processo da pesquisa. Jacques Le Goff (1992) auxiliou a construção da categoria relacionada à memória e a memorização, Peter Lee (2003) e Maria Auxiliadora Schmidt (2010) auxiliaram na elaboração da categoria de empatia com o passado. E as ideias da consciência histórica de Jörn Rüsen (2001, 2007a, 2007b, 2010) auxiliaram o desenvolvimento da categorização do passado exemplar e histórico. Passado Estático Essa categoria foi considerada porque a relação entre o passado e o presente deve ser importante para o historiador. O professor de História acredita que o passado está lá somente para mostrar sua importância sem contextualização; é um dado a priori.
6 A vivência do passado é dada através da visita a esse passado que está pronto e somente deve ser observado. Mesmo a visita ao museu não é contextualizada, ela ocorre para que o aluno possa visualizar o passado que está lá, não tem relação com o presente.. Ele está pronto e acabado, restando ao professor somente resgatá-lo sem discussões. O conhecimento do passado não é debatido ele é apresentado como pronto e acabado, bastando ser explicado de maneira que o aluno tenha fácil percepção de sua existência. Para os professores que apresentaram concepções estáticas sobre o passado, o conhecimento está dado e deve ser somente observado. O tempo passado é uma instância que está no passado e não possui relação com o presente. Passado para criar empatia. A categoria do passado para criar empatia foi desenvolvida tendo como referencial teórico as pesquisas desenvolvidas por Peter Lee (2001, 20002, 2004, 2005, 2006, 2011), Peter Lee e Rosalyn Ashby (2000), Schmidt (2010). Os professores entendem que os vestígios como evidência do passado são facilitadores da construção de um sentimento de empatia com o mesmo e facilitadores da aprendizagem. Os professores atribuem significados ao passado, avaliam os vestígios e, ao conceituar mudanças, julgam progresso e utilizam o conceito de empatia. Para Peter Seixas sem o emprego da empatia, julgamento moral e ideias dos agentes humanos não podemos dar sentido às nossas vidas (SEIXAS, 1998, p. 778). A empatia é desenvolvida através de uma relação entre a História pessoal do professor e a História que ele ensina em sua disciplina. A questão do resgate positivo do passado como forma de torná-lo atraente foi percebida em diversas falas dos professores. O passado resgatado por esses professores tem uma característica de evolução. Aprender sobre o passado de maneira a estabelecer a compreensão dos fatos históricos de maneira positiva e que evite
7 o que pode ser considerado negativo ou nocivo, com o intuito de não repetir os erros cometidos. Essa relação de empatia com o passado, de acordo com Peter Lee não é a partilha de sentimentos, embora o autor reconheça que a compreensão histórica envolva sentimentos: [...] mas a nossa compreensão histórica vem da forma como sabemos como as pessoas viram as coisas, sabendo o que tentaram fazer, sabendo que sentiram os sentimentos apropriados àquela situação, sem nós próprios as sentirmos. (LEE, 2003, p. 21) Esse se colocar no lugar do outro discutido por Peter Lee passa por ter essa disposição de tratar as pessoas no passado honestamente, reconhecendo o motivo porque o fizeram (LEE, 2003, p. 21). Dar significado ao passado é importante para os professores. Esse significado do passado pode ser alcançado através do estabelecimento de uma relação de empatia com o passado. A relação com o conhecimento sobre o passado pode ser desenvolvida com esse sentimento de aproximação positiva com o passado mostrando o diferente. A visualização dos objetos provocam empatia e o passado se torna cognoscível através da observação dos objetos do passado que se encontram nos museus e o conhecimento do passado passa a ser possível através da relação empática desenvolvida com esses objetos presentes no ambiente de museu Peter Lee afirma que os sujeitos ao compreenderem acções e práticas sociais [...] devem ser capazes de considerar [...] as ligações entre intenções, circunstâncias e acções (2003, p. 20). Os professores buscam entender e explicar a sua ida ao passado de maneira a considerá-lo passível de entendimento, mas não ainda de uma maneira histórica e sim como bem disposição com o passado. Passado como Memória
8 Estevão de Rezende Martins (2010) discute o papel da memória para a consciência histórica e para a resolução das carências de orientação [...] A memória enraizada está incluída no que se convenciona chamar de consciência histórica. Nessa consciência estão reunidos os elementos conformadores da identidade, com os quais o indivíduo elabora e estrutura o tempo da experiência vivida em tempo refletido, como História. (MARTINS, 2010, p. 49) A memória não faz parte do pensamento do historiador cujas regras são estabelecidas epistemologicamente. O lugar da memória, como um museu, é dado como exemplo que não é discutido nem sob o aspecto de sua criação, utilidade e funções que pode ter para o ensino e aprendizagem em História. Memória, lembrança e passado, para alguns professores, estão dentro do mesmo contexto de entendimento.essa ideia de memória enquanto lembrança mostra semelhanças com a ideia de Oakeshott de passado prático. Ao afirmar que a memória apresenta um caráter prático, tem um objetivo definido que é entender o que ocorreu no passado para a compreensão do presente, alguns professores aproximam sua fala com as ideais apresentadas Oakeshott (2003), em que o conhecimento do passado através de um esforço pessoal, não histórico, não epistemológico, mas de caráter pessoal. O conhecimento da memória é um conhecimento fechado, e a sistematização desse conhecimento não é colocada em questão. Ao afirmar a necessidade de pegar a memória e sistematizar o significado dado a ele, isso pressupõe que a memória é também um conhecimento fechado que não é passível de construção, é dado a priori. De acordo com Lowenthal (1989), a História necessita da memória, mas elas não são sinônimos. A memória não pode ser considerada como sendo histórica, pois o esforço consciente do Historiador é o responsável por transformá-la em ciência.. Segundo alguns professores, ao trabalhar com a memória, a validação do conhecimento não é dada pelas regras do conhecimento histórico e sim pelas informações trazidas pelos entrevistados. A memória não utiliza as regras da epistemologia da História ou com as regras da construção históricas. Esta
9 ideia também se aproxima do conceito de passado prático de Oakeshott (2003). Ao afirmarem também, que a História é memória, essas afirmações se aproximam das questões relacionadas ao passado prático de Oakeshott (2003) que entende a memória como um componente do passado. Passado como memorização Aqui aparece o conceito de memória enquanto memorização, pois a análise dos fatos para realizar melhorias tem que ter o suporte do resgate do passado, do indivíduo e da sociedade. As melhorias futuras somente poderão ocorrer se a memorização ocorrer para que sejam resgatados os fatos e feitas análises no presente. Da mesma forma memória aqui não é entendida como um conceito epistemológico e sim como capacidade humana para reter e reconhecer fatos. A memorização é importante para que a História possa desenvolver o potencial de evolução. A explicação dada por alguns professores se aproxima das ideias apresentadas no texto Educação Bancária e Educação Libertadora do educador brasileiro Paulo Freire (1997, p. 62). Nessa obra publicada inicialmente em 1971, são discutidas questões relacionadas ao desenvolvimento da educação, que entendia o aluno como um receptáculo vazio para as informações dadas pelo professor que era considerado o detentor do saber e a transmitia através do que ele chamou de narração [...] a narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em vasilhas, em recipientes a serem enchidos pelo educador. Quanto mais vá enchendo os recipientes com seus depósitos tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão. Desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante (FREIRE, 1997, p. 62)
10 História é conteúdo e a memória enquanto componente do conhecimento não é levada em conta para a construção da aprendizagem além do fato de ser relacionada a memorização. Os professores, apesar de defenderam o ensino da História, demonstram que a memória ou memorização não faz parte da aprendizagem. Então a memorização cumpre o mesmo papel da educação bancária criticada por Freire (1997) onde ela é a detentora do saber que necessário e transmite ao aluno passivamente o conhecimento para ser bem sucedido na vida fora da escola. O desenvolvimento da consciência histórica entendida como orientação temporal que dá respostas as carências de orientação não é pensada quando se discute a questão da memória entendida enquanto memorização. A memória responde a necessidades pedagógicas. Alguns dos professores da pesquisa entendem a memória como sinônimo de memorização. Algumas considerações podem ser realizadas. Ao utilizar a memorização para o aprendizado em História, as ideias dos professores podem em muitos aspectos se aproximarem da teoria da educação bancária de Paulo Freire, onde os conhecimentos são apresentados pelo detentor do saber o professor e cabe ao aluno preservar os dados ensinados para futuras consultas. O resgate do que os professores chamaram de aprendizagem pela memorização se daria de acordo com as necessidades apresentadas no cotidiano escolar. Essa ideia pode ser entendida como uma tentativa metodológica de ensinar História, não através da epistemologia de ciência histórica, mas por meio do uso de técnicas de ensino e de memorização que se mostraram eficazes e passíveis de repetição. Essas técnicas, segundo esses professores, dão certo e devem ser preservadas porque, segundo eles, ao memorizar o aluno vai também aprender sobre os conteúdos da História. Passado Exemplar
11 Alguns professores apresentaram ideias sobre o passado consideradas como exemplares em uma relação direta com o presente. A perspectiva da consciência exemplar de Jörn Rüsen (2001) auxiliou o entendimento das ideias apresentadas por alguns professores. O passado é significativo se estabelece relações com fatos presentes. Essa relação tem características variadas, mas em grande parte das respostas o voltar-se ao passado, na perspectiva do professor, busca o aprendizado de lições para o presente, tanto no sentido de evitar erros como o preconceito, o machismo e a escravidão, como promover a continuidade de fatores considerados positivos, como os ganhos com os direitos trabalhistas e de voto. As ideias dos professores inseridos nesta categoria mostram que o passado tem um sentido porque tem relação com o presente. Os professores também entendem que com estudo passado existe a possibilidade de tomar consciência dos atos cometidos para melhor posicionamento do sujeito na atualidade. Significa dizer que o passado deve ser conhecido para evitar a repetição de erros e proporcionar uma capacidade melhor de escolhas no presente. As respostas dos professores vão ao encontro das respostas encontradas na pesquisa de Peter Seixas (2000) que, na conclusão de sua pesquisa afirma que as narrativas escolares são apresentadas sempre com a presença de noções implícitas de progresso ou declínio. Isso foi observado na fala dos professores desta pesquisa. Passado para Orientação Alguns professores apresentaram ideias que integram passadopresente-futuro na perspectiva que Jörn Rüsen apresenta sobre a necessidade de resolução das carências de orientação da vida prática. Os professores que apresentaram essas ideias entendem que a importância do estudo dos fatos passados está na perspectiva de conhecimento do presente e de planejamento do futuro. Esses professores dão significância ao passado na perspectiva de
12 orientação no tempo apresentada por Rüsen (2001) e buscam no passado respostas as necessidades atuais, mas diferentemente dos professores que entendem o passado como exemplar, estabelecem uma perspectiva de futuro para seu pensamento. Pensar historicamente tem um significado de orientar-se no tempo em uma relação que integra conhecimento do passado no tempo presente estabelecendo um horizonte de expectativas (KOSELLECK, 2006) para o futuro. Isso é o que afirma a professor Eva, O passado é o alicerce nosso, pra você poder saber o presente e poder imaginar como será o futuro. A relação entre passado-presente-futuro pode também ser observada como uma tentativa conhecer o passado para evitar erros e os professores integram a necessidade de que esse conhecimento seja utilizado para construir um horizonte de expectativas positivas para o futuro. CONSIDERAÇÕES As seis categorias de entendimento da significância do passado apresentadas mostraram como os professores estabelecem relação com o passado a partir da epistemologia da História, mas que também se apropriam do que chama passado prático para construir sua compreensão e estabelecer relações entre o presente, o passado e novamente o presente. Os professores da pesquisa demonstraram que o conhecimento da epistemologia da ciência histórica é fator importante para que eles compreendam a relação que estabelecem com o passado. Essas ideias foram moldadas não somente pelo passado histórico como afirmado nas obras de Oakeshott, mas também pela categoria de passado prático. O modo como os professores apresentaram explicações relacionadas ao seu entendimento do conceito de passado mostrou que articulam diferentes aspectos do conhecimento do passado para construir a concepção de História e de ensinoaprendizagem que explicitam.
13 A compreensão do passado pode auxiliar o entendimento da disciplina História segundo a afirmação de todos os professores. Desde o professor que apresentou a ideia de que o passado está no passado e deve ser estudado por ele mesmo até o professor que afirmou que o estudo dos fatos passados deve ser capaz de proporcionar a possibilidade de pensar o futuro, todos os participantes compreenderam o conceito de passado como fundamental para o conhecimento da História. Para Coughlin (2002, p. 35), é impossível conhecer o ensino sem o professor, a prática sem o praticante e o conhecimento separado do conhecedor. Se o professor tiver clareza dos aspectos que considera significantes sobre o passado, este entendimento pode servir de auxílio para desenvolver metodologicamente um trabalho que considere as ideias prévias do aluno e possibilitem a construção do seu conhecimento histórico. REFERÊNCIAS BARCA, Isabel, MAGALHÃES, Olga. O passado e o presente: um estudo no âmbito do projeto Consciência histórica Teoria e Práticas. O estudo da História: os tempos da Europa. Lisboa: Associação de Professores de História, p BARTON, Keith C.; LEVSTIK, Linda S. Back when god was around an everything : elementary children s understanding of historical time. American Educational Research Journal. Washington, v. 33, n. 2, p , Why don t more History teachers engage students in interpretation? Social education, Washington, v. 67, n. 6, p , BARTON, Keith C.; McCULLY, Alan W. Learning History and Inheriting the Past: interaction of school and community perspectives in Northern Ireland. International Journal of History Teaching, Learning and Research, Exeter, v. 5, n. 1, Disponível em: Acesso em: 13/02/2013. BLANCO NIETO, Guadalupe. El pensamiento del profesorado de Historia de secundária: aportaciones para una reconceptualización de los planes de formación. Tese (Doutorado em Didactica de Ciencias Sociales)
14 Departamento de Nuevas Tecnologias para la Enseñanza Universitária, Universidad de Extremadura, Badajoz, CAINELLI, Marlene.; SCHIMDT, Maria Auxiliadora. Educação Histórica: teoria e pesquisa. Ijuí: Unijuí, COLLINGWOOD, R. G. A idéia de História. Lisboa: Editorial Presença, p. COUGHLIN, Mimi. What Counts and Why? Exploring Historical Significance as Constructed by High School United States History Teachers. 145 f. Tese. (doutorado em Educação) Lynch Graduate School of Education, Boston College, Boston, CUESTA FERNANDEZ, Raimundo. Clio en las aulas. Madrid: Akal, EVANS, R. Educational Ideologies and the Teaching of History. In: LEINHARDT, G.; BECK, I. L.; STAINTON, C. TEACHING AND LEARNING IN HISTORY. HILLSDALE, LAWRENCE ERLBAUM ASSOCIATES, 1994, 266 P. GRANT, S. G. It s just the facts, or is it? The relationship between teacher s practice and students understandings of History. Theory and Research in Social Education. Washington, v. 29, n. 1, p , HUSBANDS, C. R. What is history teaching? Language, ideas and meaning in learning about the past. London: Open University Press, 1996, 148 p. KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Puc-Rio, LEE, Peter. Walking Backwards into Tomorrow. Historical Consciousness and Understanding History. International Journal of Historical Learning, Teaching and Research, Londres, v. 4, n. 1, p. 1-46, 2004 LEVSTIK, Linda. Articulating the silences, Teachers and Adolescents Conceptions of Historical Significance. In: STEARNS, P., SEIXAS, P., WINEBURG, S. Knowing, Teaching, and Learning History. New York: New York University Press, 2000, p LOMAS, Tim. Teaching and assessing historical understanding. Londres: Historical Association, LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Projeto História: Trabalhos da Memória. São Paulo: PUC, n. 17, El pasado es un país extraño. Madri: Akal, 1998.
15 OAKESHOTT, Michael. Sobre a História. Rio de Janeiro: Topbooks/Liberty Fund p. RÜSEN, Jörn. Didática da história: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão (Trad. Marcos Roberto Kusnick). Práxis Educativa. Ponta Grossa. Vol. 1, n. 2, p , p. 12. Jul/dez História Viva: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: UNB, 2007a.. Razão histórica: teoria da história, fundamentos da ciência histórica. Brasília: UNB, Reconstrução do Conhecimento Histórico: os princípios da pesquisa histórica. Brasília: UNB, 2007b. SCHMIDT, Maria Auxiliadora M. S. O significado do passado na aprendizagem da História. UFPR, Curitiba, 06 maio 2010b. Anotações de aula.. Trajetórias da Investigação em Didática da História no Brasil: a experiência da Universidade Federal do Paraná. Epistemología y Metodologia de las Ciências Sociales, 2007, p Disponível em < Acesso em 28 mar SEIXAS, P. A dialogue on narrative and Historical consciousness. Theorizing Historical Consciousness. Toronto, p , Conceptualizing the Growth of Historical Understanding. In: OLSON, D.R.; Torrence, N. The Handbook of Education and Human Development. London: Blackwell, p. p Mapping the terrain of Historical Significance. Social Education, Washington, v. 61, n. 1, p , WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 312 p. WHITROW, G. J. O tempo na História: concepções de tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar, WINEBURG, Sam. Making Historical Sense. In STEARNS, P., SEIXAS, P., WINEBURG, S. Knowing, Teaching and Learning History: National and International Perspectives. New York: New York University Press, 2000, p
A SIGNIFICÂNCIA DO CONCEITO DE PASSADO PARA PROFESSORES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO Autora: Profª Drª RITA DE CÁSSIA GONÇALVES PACHECO DOS SANTOS *
A SIGNIFICÂNCIA DO CONCEITO DE PASSADO PARA PROFESSORES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO Autora: Profª Drª RITA DE CÁSSIA GONÇALVES PACHECO DOS SANTOS * O conceito de passado é um dos mais importantes na construção
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASHBY, R. & LEE, P. (1987). Children s Concepts of Empathy and Understanding in History. In Portal, C (Ed.), The History Curriculum for Teachers. Sussex, Inglaterra: Falmer Press
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PPGED MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E ENSINO PLANO DE CURSO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA PPGED MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E ENSINO PLANO DE CURSO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: HISTÓRIA DO ENSINO DE HISTÓRIA CH: 30 HORAS
Projectos de investigação
Projectos de investigação Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19(1), pp. 187-198 2006, CIEd - Universidade do Minho Cognição e Aprendizagem em História e Ciências Sociais Coordenador: Isabel Barca Equipa
Fundamentos do conhecimento histórico: novas contribuições de Rüsen à teoria da história
Fundamentos do conhecimento histórico: novas contribuições de Rüsen à teoria da história Foundations of historical knowledge: Rüsen s new contributions to theory of history Clayton José Ferreira* Helena
Desafios teóricos e epistemológicos na pesquisa em educação histórica
Desafios teóricos e epistemológicos na pesquisa em educação histórica Marlene Cainelli 1 Maria Auxiliadora Schmidt 2 No Brasil, as pesquisas sobre ensino e aprendizagem da História adquiriram grande impulso
PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente:
O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES. Introdução
O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES Autor: Marcelo Silva Bastos Instituição: SME-RJ; Centro Universitário Celso Lisboa e-mail:profsbastos@uol.com.br
Conteúdos e Didática de História
Conteúdos e Didática de História Professora autora: Teresa Malatian Departamento de História da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais UNESP / Franca. Bloco 2 Disciplina 21 Didática dos Conteúdos Conteúdos
Avaliação como processo de regulação: questionamento
Mestrado em Educação Disciplina: Avaliação das Aprendizagens Avaliação como processo de regulação: questionamento Leonor Santos O papel do professor Abordagem positiva do erro Questionamento e feedback
Antíteses ISSN: Universidade Estadual de Londrina Brasil
Antíteses ISSN: 1984-3356 hramirez1967@yahoo.com Universidade Estadual de Londrina Brasil Gonçalves Pacheco dos Santos, Rita de Cássia O conceito de passado e sua significância histórica para professores
PLANO DE ENSINO LICENCIATURA EM HISTÓRIA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV PROFESSORA. ESCOLA MUNICIPAL Profa. DALÍSIA DOLES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE HISTÓRIA PLANO DE ENSINO CURSO LICENCIATURA EM HISTÓRIA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV PROFESSORA Maria da Conceição Silva ANO/SEMESTRE 2013/2º Semestre
ENSINO DE HISTÓRIA: ENTRE TEORIAS E VIVÊNCIAS
ENSINO DE HISTÓRIA: ENTRE TEORIAS E VIVÊNCIAS Marcia Regina de Oliveira Lupion (Universidade Estadual de Maringá) Resumo. Refletir acerca das tentativas de aplicação das teorias propostas nas Diretrizes
Ensinar e aprender História na sala de aula
Ensinar e aprender História na sala de aula Séries iniciais do Ensino Fundamental Ensino de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental Por que estudar História? Quais ideias os educandos possuem
O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE Rosineire Silva de Almeida Cristina Lucia Lima Alves Amanda de Jesus Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo Nosso objeto
REFLEXÃO DOCENTE SOBRE A FORMAÇÃO OFERECIDA NO MUNICIPIO DE FORTALEZA
REFLEXÃO DOCENTE SOBRE A FORMAÇÃO OFERECIDA NO MUNICIPIO DE FORTALEZA Petrônio Cavalcante (1); José Narcélio Barbosa da Silva Júnior (2); Andréa da Costa Silva (3) (Universidade Estadual do Ceará, petronionet1@hotmail.com;
AS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO BÁSICO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CURITIBA-PR Soraia Carise Prates PUC-PR
AS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO BÁSICO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CURITIBA-PR Soraia Carise Prates PUC-PR 1.INTRODUÇÃO O interesse pelo assunto que gera o projeto de pesquisa
59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva
SEPARATA 59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva Juliana Grosze Nipper Carvalho 1 e Maurivan Güntzel Ramos 2 Pontifícia Universidade
PROFESSORES DE HISTÓRIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES DE HISTÓRIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL VILELA, J.V.; Resumo Este trabalho tem como objetivo demonstrar a contribuição da disciplina de história para formar
A APRENDIZAGEM HISTÓRICA E O DESENVOLVIMENTO DA MEMÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA 1
A APRENDIZAGEM HISTÓRICA E O DESENVOLVIMENTO DA MEMÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA 1 Lisiane Sales Rodrigues 2, Fernando Jaime González 3. 1 Pesquisa bibliográfica epistemológica parte integrante da dissertação
O CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA DO PROFESSOR BÁSICA PRODUZIDO NA FORMAÇÃO INICIAL
O CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA DO PROFESSOR BÁSICA PRODUZIDO NA FORMAÇÃO INICIAL DA ESCOLA O foco deste projeto de pesquisa é o processo de formação de professores no curso de Licenciatura em Matemática
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Programa de Pós-graduação em História.
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Programa de Pós-graduação em História. Disciplina: Teoria da História Prof. Responsável: Prof. Dr. Raimundo
SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO
SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO Resumo Paulo Sérgio Maniesi O presente artigo apresenta a sistematização preliminar dos resultados
APRENDIZAGEM HISTÓRICA POR CONCEITOS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES Doi: /8cih.pphuem.4008
APRENDIZAGEM HISTÓRICA POR CONCEITOS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES Doi: 10.4025/8cih.pphuem.4008 Lorena Marques Dagostin Buchtik, UEM Resumo Palavras Chave: Ensino de história; Conceitos Históricos; Tempo;
Simpósio de Educação: Cotidiano, História e Políticas Manifestações, apropriações e atualidades da Educação Libertária no Brasil
USOS E POTENCIAILIDADES DO PODCAST NO ENSINO DE HISTÓRIA Raone Ferreira de Souza 1 Programa de Pós-Graduação em Ensino de História UFRJ/ProfHistória raone_phn@hotmail.com Resumo Esse trabalho tem o objetivo
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Regina Célia Ribeiro Lotffi - UECE Nivea da Silva Pereira - UECE Resumo: Este estudo trata da formação de professores na perspectiva pedagógica
Resolução de Problemas/Design. Professores que Aprendem e Ensinam Matemática no contexto das TIC GeoGebra
Resolução de Problemas/Design Potencializando Processos Formativos de Professores que Aprendem e Ensinam Matemática no contexto das TIC GeoGebra Rosana Miskulin Unesp/Rio Claro, SP Andriceli Richit Unesp/Rio
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O ENSINO AULA 2
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O PLANEJAMENTO DO ENSINO AULA 2 Lee Shulman (1940 Chicago) O que os professores precisam saber para poder ensinar e para que seu ensino possa conduzir à aprendizagem
A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.
A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA. Abril/2016
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA Abril/2016 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO
A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES
A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES SANTOS, Luciana Souza - UNINOVE lucianasouza_16@hotmail.com.br MELLO, Márcia Natália Motta UNINOVE
OS JOVENS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM BUSCA DA SUPERAÇÃO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO
OS JOVENS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM BUSCA DA SUPERAÇÃO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO Ana Emília Martins Veríssimo, Giordana Karoline da Silva Estevão Universidade Federal da Paraíba-UFPB, emiliaverissimo@hotmail.com
4.3 A solução de problemas segundo Pozo
39 4.3 A solução de problemas segundo Pozo Na década de noventa, a publicação organizada por Pozo [19] nos dá uma visão mais atual da resolução de problemas. A obra sai um pouco do universo Matemático
ES01-KA Guia de Aprendizagem. Módulo 3: Princípios Básicos e Estratégias de Intervenção
2016-1-ES01-KA204-025061 Guia de Aprendizagem Módulo 3: Princípios Básicos e Estratégias de Intervenção 1 1. INTRODUÇÃO Bem-vindo ao Módulo 3: O Papel das Famílias e/ou dos Cuidadores. Colocamos à sua
Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA
Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007 A Educação Histórica e a produção de manuais para professores: experiências da rede municipal de Curitiba. Lílian Costa Castex
ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID
ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID Talita da Silva Campelo UFRJ Giseli Barreto da Cruz UFRJ O PIBID E A FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS DOCENTES
AS OPERAÇÕES DO CAMPO MULTIPLICATIVO: INVESTIGAÇÕES E INDICATIVOS PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
AS OPERAÇÕES DO CAMPO MULTIPLICATIVO: INVESTIGAÇÕES E INDICATIVOS PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Mariana Lemes de O. Zaran Universidade Cruzeiro do Sul mariana_lemes@ig.com.br Resumo: O presente
INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA
SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O (DES)PREPARO DO PROFESSOR: BREVES CONSIDERAÇÕES
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O (DES)PREPARO DO PROFESSOR: BREVES CONSIDERAÇÕES Nazineide Brito* O preparo do professor da educação inclusiva pode ser o resultado da vivência e da interação com outros indivíduos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RITA DE CÁSSIA GONÇALVES PACHECO DOS SANTOS
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RITA DE CÁSSIA GONÇALVES PACHECO DOS SANTOS A SIGNIFICÂNCIA DO PASSADO PARA PROFESSORES DE HISTÓRIA CURITIBA 2013 2 RITA DE CÁSSIA GONÇALVES PACHECO DOS SANTOS A SIGNIFICÂNCIA
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro Resumo Neste texto, discute-se o estágio em docência desenvolvido em cursos
Prof.ª Dr.ª Marlene Rosa Cainelli (Universidade Estadual de Londrina) Prisciéle Maicá Silveira (Universidade Estadual de Londrina)
NARRATIVAS DE ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (2014 2017): UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA APRENDIZAGEM HISTÓRICA. Prof.ª Dr.ª Marlene Rosa Cainelli (Universidade
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Simone de Oliveira Camillo
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Simone de Oliveira Camillo PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: diferentes concepções PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM paradigmas que orientam a formação docente; prática docente e
O DESINTERESSE DOS ALUNOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA
O DESINTERESSE DOS ALUNOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA Marcos Jonatas Damasceno da Silva Andreia Santos de Lima INTRODUÇÃO Universidade Federal do Pará-UFPA; jonatas.marcos@hotmail.com Universidade Federal da
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Licenciatura em Educação Física no ano de
A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UMA REFLEXÃO SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES 1 DANCE IN SCHOOL PHYSICAL EDUCATION: A REFLECTION ON THE PEDAGOGICAL PRACTICES OF TEACHERS Priscila Costa
A APRENDIZAGEM HISTÓRICA PENSADA A PARTIR DO USO DE FONTES EM SALA DE AULA
Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1101 A APRENDIZAGEM HISTÓRICA PENSADA A PARTIR DO USO DE FONTES EM SALA DE AULA Ana Paula Rodrigues Carvalho UEL PPG História Social/ CAPES RESUMO: Este trabalho propõe como tema
As propostas curriculares para o Ensino Médio do Brasil e o conceito de orientação temporal
As propostas curriculares para o Ensino Médio do Brasil e o conceito de orientação temporal LESLIE LUIZA PEREIRA GUSMÃO - UFPR 1 leslieluiza@hotmail.com Orientadora: Maria Auxiliadora Moreira dos Santos
Consciência histórica, mudança social e ensino de história
Jörn Rüsen e o ensino de história Organizadores: Maria Auxiliadora Schmidt, Isabel Barca e Estevão de Rezende Martins Cidade: Curitiba-PR Editora: Editora da UFPR Ano: 2010 Consciência histórica, mudança
Unidades de Aprendizagem: refletindo sobre experimentação em sala de aula no ensino de Química
Unidades de Aprendizagem: refletindo sobre experimentação em sala de aula no ensino de Química Caroline Pires Ruas 1 ; Viviane Conceição D. Madeira 2 Introdução Esse trabalho é o resultado de duas aplicações
OFICINAS DE MATEMÁTICA BÁSICA: TECENDO UMA TRAMA ENTRE OUTRAS ÁREAS
OFICINAS DE MATEMÁTICA BÁSICA: TECENDO UMA TRAMA ENTRE OUTRAS ÁREAS Davi Paula da Silva 1 Alessandra Assad 2 Heliza Colaço Goes 3 Carla de Oliveira Vaz Chiarello 4 RESUMO É indiscutível que atualmente
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem Luciane Mulazani dos Santos Prof. Dr. Carlos Roberto Vianna Prof. Msc. Emerson Rolkouski Programa de Pós-Graduação em Educação UFPR É cada
HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO ESCOLAR: DIÁLOGOS E PERSPECTIVAS
HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO ESCOLAR: DIÁLOGOS E PERSPECTIVAS EVANDRO CARDOSO DO NASCIMENTO 1. INTRODUÇÃO Este trabalho é resultado de três anos de pesquisa sobre patrimônio e educação no que se refere
PIBID HISTÓRIA-UFG: DIDÁTICA DA HISTÓRIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A consciência histórica mobilizada na cultura escolar
Coordenação: PIBID HISTÓRIA-UFG: DIDÁTICA DA HISTÓRIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Prof. Dr. Rafael Saddi Prof. Dr. Roberto Abdala Jr. Justificativa A consciência histórica mobilizada na cultura escolar
DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO A Aprendizagem da Matemática através da Resolução de Problemas Acção 28 / 2009
1 DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO A Aprendizagem da Matemática através da Resolução de Problemas Acção 28 / 2009 N.º Acreditação: CCPFC/ACC-53051/08 Modalidade: Oficina de Formação Total de horas conjuntas:
Compreender e transformar o ensino Texto adaptado reflexão sobre o Plano de Trabalho Docente o significado utilidade um modelo prático
Os professores como Planejadores. IN: SACRISTÁN, Gimeno; GÓMEZ, Péres A.I. Compreender e transformar o ensino. 4º ed. São Paulo: Artmed, 1998. p. 271-293. Texto adaptado Enfatiza-se a importância dessa
CONCEPÇÕES DE JOVENS SOBRE A DISCIPLINA DE HISTÓRIA: UM ESTUDO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO HISTÓRICA
CONCEPÇÕES DE JOVENS SOBRE A DISCIPLINA DE HISTÓRIA: UM ESTUDO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO HISTÓRICA GEYSO DONGLEY GERMINARI * INTRODUÇÃO As reflexões presentes nesta comunicação resultam de um estudo exploratório
O que já sabemos sobre a BNCC?
Tânia Bárbara O que já sabemos sobre a BNCC? Base Nacional Comum Curricular Resolução com força de Lei (homologada em 20 de Dezembro de 2017). Não é CURRÍCULO e sim deve nortear ao mesmos. Documento NOVO,
A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO FOCO DE EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIBID
A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO FOCO DE EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIBID Graziela Escandiel de Lima Professora Doutora - Departamento de Metodologia do Ensino/UFSM Coordenadora de
Influência das atitudes dos professores em relação à matemática
Influência das atitudes dos professores em relação à matemática Vanessa Suligo Araújo 1 & Maria Elizabete Rambo Kochhann 2 Resumo O presente artigo apresenta reflexões, a partir dos resultados da pesquisa
A ANÁLISE DE ERROS NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA. Autor: José Roberto Costa 1 (Coordenador do projeto)
A ANÁLISE DE ERROS NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA Área Temática: Educação Autor: José Roberto Costa 1 (Coordenador do projeto) RESUMO: Apresento nesse texto os resultados obtidos com
CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 DO IPOJUCA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR EDUCAÇÃO FINANCEIRA
CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 DO IPOJUCA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR EDUCAÇÃO FINANCEIRA Fabíola Santos M. de Araújo Oliveira 1 Elane Ericka Gomes do Nascimento 2 1 Universidade
GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO
GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros
Contrato didático e (in)disciplina. Professora: Dra. Eduarda Maria Schneider
Contrato didático e (in)disciplina Professora: Dra. Eduarda Maria Schneider Objetivos Trabalhar o Contrato Didático como um conceito da didática e importante teoria na compreensão das diversas situações
A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA
A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA Carlos Kleber Sobral Corlett (1), Inácia Érica de Farias Sobral Corlett (1), Iuziane Azevedo Oliveira (2), Elma de Souza Cruz (3).
A TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E A (RE)SIGNIFICAÇÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS
A TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E A (RE)SIGNIFICAÇÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS José Carlos de Oliveira Secretaria de Educação de Roraima - SEED/RR - E-mail: jcrealdeal@hotmail.com Antônia Luzivan Moreira
Construindo Caminhos para Análise de Políticas de Saúde no Brasil: o debate sobre a perspectiva do ciclo de política
Construindo Caminhos para Análise de Políticas de Saúde no Brasil: o debate sobre a perspectiva do ciclo de política Monica de Rezende Tatiana Wargas de Faria Baptista Financiamento FAPERJ Caminhante,
Sérgio Camargo Setor de Educação/Departamento de Teoria e Prática de Ensino Universidade Federal do Paraná (UFPR) Resumo
ESTUDANDO O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCENCIA (PIBID) - SUBPROJETO FISICA DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO DO ESTADO DO PARANÁ Sérgio Camargo Setor de Educação/Departamento
CURRÍCULO E PLANEJAMENTO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
EIXO TEMÁTICO: Currículo, Metodologia e Práticas de Ensino FORMA DE APRESENTAÇÃO: RESULTADO DE PESQUISA CURRÍCULO E PLANEJAMENTO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Resumo Darlan Daniel
A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS DE CONCEITOS MATEMÁTICOS
A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS DE CONCEITOS MATEMÁTICOS José Roberto Costa Júnior Universidade Estadual da Paraíba mathemajr@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Neste
O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS
O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior Natália Pimenta 1 e Maria Inês Ribas Rodrigues 2 Universidade Federal do ABC 1 natalia.pimenta@aluno.ufabc.edu.br, 2
Centro Universitário Franciscano Área de Ciências Humanas Curso de Letras. Angela Maria Rossi
Centro Universitário Franciscano Área de Ciências Humanas Curso de Letras Angela Maria Rossi ENSINO MÉDIO: DESAFIOS DE TRABALHAR LITERATURA BRASILEIRA Santa Maria-RS 2009 Ensino Médio: Desafios de trabalhar
Representações de conteúdo inseridas no plano de ensino de professores em formação continuada
Representações de conteúdo inseridas no plano de ensino de professores em formação continuada Prado Kamila Ferreira; Zuliani Silvia Regina Quijadas Aro, Bombonato; Maria Terezinha Siqueira Resumo A partir
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção
Bachelard. A Ciência é contínua?
Texto B Visão Dialética do conhecimento científico Inclui razão e experiência As observações são influenciadas por teorias prévias Visão descontinuísta das Ciências: presença de rupturas com o senso comum
1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).
Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar
PIBID Relações entre a Escola Básica e a Universidade a Partir da Perspectiva de um Professor Supervisor
PIBID Relações entre a Escola Básica e a Universidade a Partir da Perspectiva de um Professor Supervisor Giancarlo Caporale UFRGS-PPGEDU Flávia Maria Teixeira dos Santos UFRGS-PPGEDU Resumo Este trabalho
UMA ANÁLISE DA TRANSIÇÃO PROGRESSIVA DE UMA PROFESSORA DO ENSINO MÉDIO EM SEUS MODELOS DE ENSINO DE CINÉTICA QUÍMICA
IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN UMA ANÁLISE DA TRANSIÇÃO PROGRESSIVA DE UMA PROFESSORA DO ENSINO MÉDIO EM SEUS
O DIÁLOGO ENTRE DOIS MUNDOS: O PIBID COMO MEDIADOR DO ESPAÇO ACADÊMCO E DAS INSTIUIÇÕES DE ENSINO BÁSICO
1 O DIÁLOGO ENTRE DOIS MUNDOS: O PIBID COMO MEDIADOR DO ESPAÇO ACADÊMCO E DAS INSTIUIÇÕES DE ENSINO BÁSICO YORIYAZ, Levi 1 PASQUALI, Bruno Tomazela 2 Eixo Temático: Políticas Públicas de Formação de Professores.
ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA: uma ferramenta de avaliação para as aulas de Matemática
na Contemporaneidade: desafios e possibilidades ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA: uma ferramenta de avaliação para as aulas de Dayani Quero da Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná day_dayani@hotmail.com
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO As diferentes unidades que compõem o conjunto de cadernos, visam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli Freire inicia sua obra esclarecendo o alvo (docentes formados ou em formação), colocando que
PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos
Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO
ANÁLISE DA POLÍTICA EDUCACIONAL ADOTADA NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NOS MUNICÍPIOS DE ILHÉUS, ITABUNA E VITÓRIA DA CONQUISTA COM BASE NOS INDICADORES DO PAR Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery
UTILIZANDO MAPAS CONCEITUAIS NA AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DE TERMODINÂMICA
Concept Mapping to Learn and Innovate Proc. of Sixth Int. Conference on Concept Mapping Santos, Brazil, 2014 UTILIZANDO MAPAS CONCEITUAIS NA AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DE TERMODINÂMICA Ramon Teodoro do Prado,
ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE
ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE Sandra Regina RICCI Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás sandraricci@brturbo.com.br
O USO DAS HQs NO ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
O USO DAS HQs NO ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS INTRODUÇÃO Weslley Rangel Brasileiro dos Santos 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) weslleyrangel@hotmail.com Auricélia Lopes Pereira
RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL Verônica Leal de Moura; Luana Nobre de Sousa Universidade Federal do Piauí UFPI, veronicamoura22@outlook.com; e-mail. INTRODUÇÃO De
LITERATURA POPULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA CULTURA E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO DE TIJUCAS DO SUL
LITERATURA POPULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA CULTURA E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO DE TIJUCAS DO SUL Rita das Dores Machado - UTP - PR Agência Financiadora: CAPES RESUMO O presente artigo descreve
Aula 5 OFÍCINA TEMÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA
OFÍCINA TEMÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA META Apresentar formas de organização de conteúdos privilegiando o estabelecimento de relações entre os vários conhecimentos químicos e entre a Química e suas aplicações
Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02
PROGRAMA DA DISCIPLINA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ARQUIVOLOGIA PROGRAMA DA DISCIPLINA: I IDENTIFICAÇÃO: Curso: Arquivologia Ano: 2013/2 Período: 1º Disciplina:
36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO
A PRIMEIRA INFÂNCIA NA CRECHE: DO QUE TRATAM AS TESES E DISSERTAÇÕES EM EDUCAÇÃO NO PERÍODO DE 1997 A 2011? Angélica Aparecida Ferreira da Silva UnB Introdução O interesse por pesquisas sobre a infância,
Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo **
Educação e Cinema Education and Cinema Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Rosália Duarte é professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da PUC do Rio de
DIDÁTICA DA HISTÓRIA EM JÖRN RÜSEN: O ENSINO DE HISTÓRIA E UMA HISTÓRIA VIVA
DIDÁTICA DA HISTÓRIA EM JÖRN RÜSEN: O ENSINO DE HISTÓRIA E UMA HISTÓRIA VIVA Tales Damascena de Lima (PUC Goiás) Resumo: A Didática da História de Jörn Rüsen, Teoria e pratica se unem práxis, a partir
A ESCOLA RECONHECENDO SEU PODER COMO ESPAÇO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Géssica Dal Pont
A ESCOLA RECONHECENDO SEU PODER COMO ESPAÇO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Géssica Dal Pont gessica.edmar@gmail.com RESUMO: O presente artigo se trata de uma pesquisa bibliográfica qualitativa a respeito das
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA O INGRESSO DE ESTUDANTES NO NÍVEL SUPERIOR ATRAVÉS DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ENEM
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA O INGRESSO DE ESTUDANTES NO NÍVEL SUPERIOR ATRAVÉS DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ENEM Jéssica Martins da Silva 1 Gerusa Martins da Silva 2 Vilomar Sandes Sampaio
1ª Roda de Conversa. Docência Universitária: nossos desafios
1ª Roda de Conversa Docência Universitária: nossos desafios Paulo Freire A prática de pensar a prática é a melhor maneira de aprender a pensar certo. Eixos Espaço aberto de diálogo; Reflexão e estudo sobre
DESIGNAÇÃO DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
DESIGNAÇÃO DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Domínio Específico ( X ) Domínio Conexo ( ) Natureza: Específica N o de Créditos: 08 N o de Semanas: 15 Profs.(as) Responsáveis: Maria Ednéia Martins