PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Simone de Oliveira Camillo
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- Felipe Cruz Amarante
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1 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Simone de Oliveira Camillo
2 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: diferentes concepções PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM paradigmas que orientam a formação docente; prática docente e relação professoraluno
3 TEORIAS E PRÁTICAS Cada teoria pedagógica supõe uma prática concernente! As metodologias utilizadas nas práticas docentes refletem as tendências pedagógicas.
4 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PLANEJAMENTO DO ENSINO E AVALIAÇÃO: planos de ensino; elementos estruturais: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação.
5 TEORIA PEDAGÓGICA AÇÃO EDUCATIVA OBJETIVOS; CONTEÚDOS; PROCEDIMENTOS; RECURSOS; AVALIAÇÃO. PROCURAM ATENDER ÀS EXIGÊNCIAS CONCRETAS DA SOCIEDADE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
6 EXEMPLOS DE TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Papel TEND. PED. Da CONTEÚDOS MÉTODOS PROF./AL. APREND. Escola Pedagogia Tradicional Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade Conhecim. e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas. Exposição e demonst. verbal da matéria e ou por meio de modelos (sem abertura à questionam.) Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno. É receptiva e mecânica. As provas assumem o papel central na avaliação
7 Exemplos de TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Papel TEND. PEDAG. Da CONTEÚDOS MÉTODOS PROF./ AL APREND. Escola Progressista Libertadora Visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transform. social Temas geradores (por meio dos grupos de discussão) Grupos de discussão A relação é de igual para igual, horizont. Resolução da situação problema. (por meio da compreen. e reflexão crítica, como meio de avaliação )
8 A Enfermagem e os cursos de saúde... Tendência Tecnicista Relação professor /aluno: Estruturada e objetiva com papéis bem definidos Metodologia: transmissão/recepção de informações Papel da escola: moderadora do comportamento Humano, utiliza manuais de ensino elaborados por especialistas para formar mão-de-obra para a sociedade Avaliação : verdades objetivas
9 Na Enfermagem Princípio teórico: assistir o indivíduo na sua complexidade Na prática: - prioriza o aspecto tecnicista - fragmenta o conhecimento - fragmenta a realidade - favorece visão reducionista POR QUE?
10 Educação da Enfermagem e dos cursos de saúde : a fragmentação se perpetua O currículo escolar : é fragmentado não oferece por meio de suas disciplinas: a visão do todo do curso do conhecimento uno comunicação e diálogo dos saberes dificultando a perspectiva de conjunto e de globalização (Petraglia, 2002)
11 A concepção do processo ensinoaprendizagem Segundo Paulo Freire
12 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM VISÃO EPISTEMOLÓGICA DE PAULO FREIRE Atalho para WINWORD Simone Camillo
13 CONCEPÇÃO PROBLEMATIZADORA DA EDUCAÇÃO
14 A VISÃO BANCÁRIA
15 ... a narração os transforma em vasilhas, em recipientes a serem enchidos pelo educador. Quanto mais vai enchendo os recipientes com seus depósitos, tanto melhor o educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão... O educador sempre será o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca (Freire, 2003b, p.58).
16 SUPERAÇÃO DA VISÃO BANCARIA PELA EDUCAÇÃO AUTÊNTICA MOMENTO EM QUE O EDUCADOR BANCÁRIO VIVE A SUPERAÇÃO. O PENSAR SÓ TEM SENTIDO, NA AÇÃO SOBRE O MUNDO.
17 Freire(2003b, p.56) refere que educadores e educandos, que estão co-intencionados à realidade, devem se encontrar em uma tarefa em que ambos são sujeitos no ato, não só de desvelar a realidade, mas sim conhecê-la criticamente e também recriar um novo conhecimento, por meio do alcance da reflexão e na ação em comum.
18 Método:Paulo Freire
19 O método: consiste numa proposta para a alfabetização de jovens e adultos. O método não pode ser reduzido a mera técnica de alfabetização. Paulo Freire criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita.
20 As fases de aplicação do método Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases seguintes: 1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo, afim de escolher palavras geradoras
21 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas. 3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. 4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates.
22 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
23 Desenvolve um método de ensino baseado na aprendizagem de palavras que são conhecidas pelo aluno, sendo divididas em sílabas que podem ser recombinadas, originando a escrita de outras palavras.
24 CONHECIMENTO... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção... É preciso que desde o começo do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos PAULO FREIRE FAZIA AS PESSOAS PENSAREM.
25 O diálogo é a base do método de Freire. O diálogo é uma relação de comunicação e intercomunicação, que gera a crítica e a problematização já que ambos os parceiros podem perguntar: " por quê?". Quem dialoga, dialoga com alguém e sobre algo. O conteúdo do diálogo é justamente o conteúdo programático da educação.
26 CONHECIMENTO... ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando mais instigá-lo no sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido. É neste sentido que impõe a mim escutar o educando em suas dúvida, em seus receios, em sua incompetência provisória. E ao escutá-lo, aprendo a falar com ele (Freire, 2003a, p. 113).
27 FALAR COM E NÃO FALAR PARA E NEM FALAR SOBRE
28 Para ensinar é preciso: amorosidade; respeito aos outros, tolerância; humildade, gosto pela alegria e pela vida, disponibilidade à mudança; recusa ao fatalismo; abertura ao novo, identificação com a esperança. (Paulo Freire)
29 ... ao fundar-se no amor, na humildade, na fé nos homens, o diálogo se faz uma relação horizontal, em que a confiança de um pelo outro é conseqüência óbvia. Seria uma contradição se, amoroso, humilde e cheio de fé, o diálogo não provocasse este clima de confiança entre seus sujeitos (Freire, 2003b,p.81)
30 Freire (2003a) refere que o educador autoritário ou paternalista, que impede ou dificulta o exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente castrar sua própria curiosidade.... o bom clima pedagógico-democrático é o que o educando vai aprendendo à custa de sua prática, que sua curiosidade como sua liberdade deve estar sujeita a limites, mas em permanente exercício (Freire, 2003a, p.85).
31 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM:... o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa... Que o pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto na intercomunicação (Freire, 2003b, p.64-68).
32 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: estar ao lado do aluno como professor, é estar junto com ele construindo e reconstruindo o saber ensinado, para que se possa constatar e transformar a realidade.
33 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: ensinar exige respeito aos saberes dos educandos.
34 ENSINAR E APRENDER SÃO INDISSOCIÁVEIS
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