03/04/2017. Narração de conteúdos pelo professor; Discorrer sobre a realidade como algo estático, compartimentado;
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- Sílvia Cesário Estrela
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1 FREIRE, P.(1997). Educação Bancária e Educação Libertadora. In M.H.S. Patto (org), Introdução a Psicologia escolar. (pp.61-67). São Paulo: Casa do Psicólogo. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza Narração de conteúdos pelo professor; Discorrer sobre a realidade como algo estático, compartimentado; Palavras ocas de sentido perde a força transformadora; Memorização dos conteúdos pelos alunos; Educação torna-se um ato de depositar os alunos são recipientes a serem preenchidos; 1
2 Educandos recebem os depósitos, guardam e os arquivam; Perspectiva onde não existe criatividade, transformação e saber; Saber é uma doação daqueles que o detém; Nega a educação como um processo de busca; Reproduz a sociedade opressora, que não permite que o indivíduo pense ou expresse suas opiniões; Educador é o que educa; educandos são educados Educador é o que sabe; educandos, os que não sabem Educador é o que pensa; educandos, os pensados Educador é o que diz a palavra; os educandos escutam docilmente Educador é o que disciplina; educandos são disciplinados Educador é o que opta e prescreve sua opção; educandos seguem Educador é o que atua; os educando têm a ilusão que atuam Educador escolhe o conteúdo programático; os educandos se acomodam a ele Educador é a autoridade do saber, que opõe à liberdade dos educando; estes devem adaptar-se às determinações daquele Educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos são meros objetos. Educandos são seres da adaptação e do ajustamento; Quanto mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos dos educadores, menos desenvolverão consciência crítica para transformação do mundo; Mais passividade e ajustamento à realidade dos depósitos recebidos Opressores: dominam. 2
3 Pensar de forma autentica pode ser perigoso; Neste processo bancário, os próprios educandos podem despertar para as contradições da sua própria existência e da realidade e engajarem-se em uma luta para sua libertação; Educação torna-se uma prática de dominação para dificultar o pensar autêntico. Metodologia bancária: Aulas verbalistas Métodos de avaliação dos conhecimentos Controle de leitura Distância entre educador-educandos Critérios de promoção Indicação Bibliográfica (pág 10 à 15) Erich Fromm homens reduzidos a meras coisas - opressão é um controle esmagador que nutrese do amor a morte e não do amor a vida; Ao inibir o poder criador do homem e seu poder de atuação, como sujeitos e seres de opção frustra-os e ocasionam sofrimento. 3
4 O sofrimento vem do desequilíbrio que os processos de dominação causam; Para buscar restabelecer o equilíbrio o sujeito pode submeter-se a um grupo ou a uma pessoa por identificação de ideias e assim acreditar que está atuando; Manifestações populistas dominação por um líder carismático e reação das categorias dominadoras que se sentem ameaçadas com essa rebeldia; Educação libertadora não pode ser um depósito de conteúdos, mas sim a problematização dos homens em suas relações com o mundo; Ação do educador deve ser no sentido de humanizar educadores e educandos; Superação da contradição educador-educando através do diálogo (educador-educando;educandoeducador); A comunicação dá sentido a vida humana; Pensar do educador ganha autenticidade a medida que os educandos também ganham autenticidade no pensar; Estimula o pensar autêntico e não a doação; Crença no poder criador do homem; Caráter autenticamente reflexivo, que implica um constante ato de desvelamento da realidade; Visão do homem como ser histórico, em movimento, inacabados, conscientes.. E a educação é permanente, se re-faz constantemente. 4
5 Qualquer que seja a situação em que alguns homens proíbam aos outros que sejam sujeitos de sua busca, se instaura como situação violenta. 5
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