CURRÍCULO, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E AS TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO. India Mara Ap.Dalavia de Souza Holleben NRE PONTA GROSSA
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- Luzia Barroso Felgueiras
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1 CURRÍCULO, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E AS TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO India Mara Ap.Dalavia de Souza Holleben NRE PONTA GROSSA
2 TEORIAS CRÍTICAS NA FORMULAÇÃO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Concepção Dialética de educação sistematizada na Pedagogia Histórico-Crítica em Educação como via de emancipação humana e transformação das bases sociais. Currículo como conjunto das atividades nucleares da escola recuperação da especificidade da função social da escola e do papel do conteúdo historicamente sistematizado e construído pelo conjunto da humanidade.
3 Quadro das tendências pedagógicas ESQUERDA socialista materialismo dialético Críticoreprodutivistas Teoria da Escola Dualista Teoria da Escola como Violência Simbólica Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado DIREITA capitalista neo liberalismo positivismo Não críticas Escola Tradicional Escola Nova Tecnicismo Para além da crítica Pedagogia Histórico-Crítica
4 Quadro das tendências pedagógicas ESQUERDA socialista materialismo dialético Críticoreprodutivistas Teoria da Escola Dualista Teoria da Escola como Violência Simbólica Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado DIREITA capitalista neo liberalismo positivismo Não críticas Escola Tradicional Escola Nova Tecnicismo Para além da crítica Pedagogia Histórico-Crítica
5 Teorias não críticas Escola Tradicional Excluído é o sujeito ignorante de conhecimento enciclopédico. Repassa conteúdos em quantidade, estanques, e sem articulação conceitual que permita a crítica.
6 Teorias não críticas Escola Nova Excluído é o sujeito deslocado socialmente, frente às instituições democráticas. Desloca o eixo do conteúdo para os processos de aprendizagem. Promete a inclusão total e promove uma pseudoinclusão social. Além de não efetivar o que prometeu, ainda eliminou o que se tinha antes, ou seja, a valorização do conteúdo.
7 Teorias não críticas Tecnicismo Excluído é o sujeito incompetente para as funções produtivas sofisticadas. Enfoca a capacitação instrumental de pensamento e de ação corporal. Promove a disciplinarização do comportamento de acordo com o modelo industrial. Destitui a importância dos conteúdos humanísticos em favor da hipervalorização ds ciências exatas.
8 A função social da escola é vista de maneiras diferentes nas diversas tendências pedagógicas Teorias não críticas Função social da escola Escola Tradicional Escola Nova Ensinar conteúdos para combater a ignorância enciclopédica. Ensinar para incluir socialmente. Escola Tecnicista Ensinar para capacitar tecnicamente para o setor produtivo.
9 Teorias crítico-reprodutivistas seguem orientação marxista e foram concebidas no campo da sociologia por teóricos europeus. Descrevem mecanismos sociais de segregação, de alienação e de dominação, destacando o papel reprodutivista da educação na escola: a escola reproduz a segregação em uma sociedade dividida em classes opostas e caracterizadas pela posse dos meios de produção pela burguesia dominante e da força de trabalho pelo proletariado dominado. São as teorias: O Sistema de Ensino como Violência Simbólica A Escola como Aparelho Ideológico do Estado A Escola Dualista
10 Teorias crítico-reprodutivistas O Sistema de Ensino como Violência Simbólica Bourdieu e Passeron. São marginalizados os membros de grupos ou de classes sociais dominados. A marginalização é dupla: é SOCIAL porque não possuem força material (capital financeiro) é SIMBÓLICA porque não possuem força axiológica (capital cultural). A escola repassa a todos os valores da classe dominante, negligenciando os valores do proletariado. O efeito é um contingente de educados pobres financeira e culturalmente, dados a desejar a condição impossível do dominador.
11 Teorias crítico-reprodutivistas A Escola como Aparelho Ideológico do Estado Louis Althusser São marginalizados os expropriados, a classe trabalhadora. O Estado mantém aparelhos ideológicos que agem pela força da ideologia e depois pela repressão (escolas, igrejas, meios de comunicação social...) e também aparelhos repressivos que agem antes pela repressão e depois pela ideologia (polícia, exército...) Os aparelhos ideológicos do Estado são utilizados pelo Estado a favor do capital pelo convencimento (ideologia) ou pela força (repressão) e colaboram para manter (reproduzir) a divisão social em classes econômicas.
12 Teorias crítico-reprodutivistas A Escola Dualista Baudelot e Stablet São marginalizados os expropriados, a classe trabalhadora. A escola é organizada em dois níveis básicos: Secundário Superior (SS): os trabalhadores que gerenciam Primário Profissional (PP): os trabalhadores que executam Critica a divisão do trabalho, que reproduz na escola e nos locais de trabalho a mesma estrutura social, dividida em classes, em que uns mandam e outros obedecem.
13 A função social da escola é vista de maneiras diferentes nas diversas tendências pedagógicas Teorias críticoreprodutivistas Função social da escola Teoria da Escola como Violência Simbólica Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado Teoria da Escola Dualista Denunciam que a função social da escola é a de atender ao capitalismo, excluindo conteúdos críticos, formando mão-de-obra especializada e dócil e reproduzindo a estrutura de classes.
14 Comparando: Teorias não críticas Escola Tradicional Escola Nova Tecnicismo Teorias crítico-reprodutivistas Sistema de Ensino como Violência Simbólica A Escola como Aparelho Ideológico do Estado A Escola Dualista Mantêm a idéia de que a escola é uma instituição isolada da sociedade. Colaboram para manter a estrutura de classes. Apresentam propostas de ação (PPP). Consideram a escola como uma instituição articulada na sociedade. Fazem a crítica do capitalismo e de suas estratégias educacionais de reprodução da estrutura de classes. Apesar de fazerem a crítica, não apresentam proposta de ação (PPP).
15 Prosseguindo: Teorias não críticas Escola Tradicional Escola Nova Tecnicismo Teorias crítico-reprodutivistas Sistema de Ensino como Violência Simbólica A Escola como Aparelho Ideológico do Estado A Escola Dualista Teoria para além da crítica Pedagogia Histórico-Crítica Faz a crítica da educação capitalista Apresenta proposta de ação (PPP) Considera a escola como instituição articulada à sociedade
16 A função social da escola é vista de maneiras diferentes nas diversas tendências pedagógicas Teoria para além da crítica Pedagogia Histórico-Crítica Função social da escola Ensinar os conteúdos referentes ao conhecimento produzido e acumulado pela humanidade, articular educação, trabalho e cidadania em perspectiva politécnica e onilateral, proporcionar a ascensão dialética do senso comum à consciência filosófica.
17 Não confundir!!! Para Libâneo: Tendências liberais Escola Tradicional Escola Nova Tecnicismo Tendências progressistas Libertadora (Paulo Freire) Libertária (anarquista) Crítico-Social dos Conteúdos (PHC) Libâneo erra: 1. ao colocar a PHC na mesma categoria da Pedagogia Libertadora (Freireana) 2. ao negligenciar aspectos políticos e econômicos ligados às teorias pedagógicas; tais aspectos revelas as relações entre educação, trabalho e cidadania
18 Não confundir!!! A PHC, de Dermeval Saviani, é DIALÉTICA. A Pedagogia Libertadora, de Paulo Freire, é DIALÓGICA. DEBATE DIÁLOGO luta de classes concessão solidariedade
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