O VOO DO PENSAMENTO TEMAS DA VIDA HUMANA EM AÇÃO

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1 O VOO DO PENSAMENTO TEMAS DA VIDA HUMANA EM AÇÃO Antonio Pereira Sousa

2 Conselho Editorial Profa. Dra. Andrea Domingues Prof. Dr. Antônio Carlos Giuliani Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant anna Prof. Dr. Carlos Bauer Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Eraldo Leme Batista Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Magali Rosa de Sant Anna Prof. Dr. Marco Morel Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias Prof. Dr. Sérgio Nunes de Jesus Profa. Dra. Thelma Lessa Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt 2016 Antonio Pereira Sousa Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. So85 Sousa, Antonio Pereira O Voo do Pensamento: temas da vida humana em ação/antonio Pereira Sousa. Jundiaí, Paco Editorial: p. Inclui bibliografia. ISBN: Filosofia 2. Pensamentos 3. Ensaio. I. Sousa, Antonio Pereira. CDD: 100 Índices para catálogo sistemático: Filosofia 100 Filosofia Ocidental Moderna 190 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal Av. Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21 Anhangabaú - Jundiaí-SP contato@editorialpaco.com.br

3 A meus netos Antonio Victor Pereira Palomo Gabriel Ferreira Guimarães Sousa Saud

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5 sumário Apresentação 9 Parte I O PENSAMENTO ATIVO 1. O LUTO O PRAZER AÇÃO A UTILIDADE A PRUDÊNCIA O SILÊNCIO A ARTE DE ENVELHECER O QUERER A INTUIÇÃO AS FACES DO TEMPO O GRITO DAS RUAS A VONTADE (I) 57

6 13. A VONTADE (II) A VONTADE (III) A VONTADE (IV) A CIDADE O ÓDIO A CIDADANIA O PROJETO A VIDÊNCIA O RISO O FUTURO O EXEMPLO MANDELA O PARADIGMA O GÊNIO E A IMORTALIDADE O SENTIMENTO A VIDA HUMANA A ALEGRIA O CORPO O PRAZER E O DESEJO 131

7 Parte II O BRASIL COLONIAL 31. MEMÓRIA: RELATOS DO BRASIL COLÔNIA A CARTA DE CAMINHA (I) A CARTA DE CAMINHA (II) O CORPO E A CULTURA NA CARTA DE CAMINHA A RELIGIOSIDADE NA CARTA DE CAMINHA A HISTÓRIA E A LITERATURA NA CARTA DE CAMINHA AS TERRAS BRASÍLICAS: O PARAÍSO A FÉ CATÓLICA NA COLÔNIA 165 Parte III O BRASIL ESTÉTICO 39. BRASIL MUSICAL E POÉTICO FASCINAÇÃO MALANDRINHA O CANTO O ENCANTO 183

8 43. POESIA E VIDA A POÉTICA DA CIDADE O MAR DE CAYMMI A POESIA SOCIAL O OLHAR POÉTICO 203 Parte IV NOVO PALCO DA RAZÃO GREGA 48. A CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE A MODERNIDADE (I) A MODERNIDADE (II) A MODERNIDADE (III) A MODERNIDADE E A INDIVIDUALIZAÇÃO OS HORIZONTES DA MODERNIDADE A MODERNIDADE E A MUDANÇA A PÓS-MODERNIDADE 239 Referências 245

9 Apresentação A minha casa fica lá detrás do mundo Aonde eu vou a um segundo quando começo a cantar O pensamento parece uma coisa à toa mas como é que a gente voa quando começa a pensar (Felicidade, Caetano Veloso) É pacífica a ideia de que existe um mundo sensível, aquele percebido por nossos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) e um mundo só percebido através do pensamento, da intuição e do intelecto, ali onde reina a inteligência, território da razão e dos devaneios presentes na arte (poesia, canto, música, dança, pintura, literatura). Nessa atividade de reconhecimento de mundos diversos é que acontece o voo do pensamento, que navega para além dos horizontes sensíveis, universos tão múltiplos a invadir os lugares dos sonhos, lá aonde chegam as imaginações libertas de contingenciamentos do cotidiano social dos homens. Nesse palco, vem à lembrança uma das expressões do grego Platão ( a.c.): A atividade do pensamento é um diálogo sem som que cada um mantém consigo mesmo e serve apenas para abrir os olhos do espírito. Nessa consideração platônica, pensar é contemplar. O pensamento não é ainda uma atividade criadora, mas uma passividade reveladora de outro mundo para além deste da existência humana. O pensamento aqui se contenta em perceber, para logo repousar, porque fica na contemplação. Porém, há um encanto nessa passividade, porque a procura é surpreendida com o encontro do lugar apropriado, a essência do sensível mundo das formas absolutas, o Bem, o Belo, o Justo. No mundo sensível, habitados pelos homens, temos bondades, belezas e justiças relativas, moldadas por contingências de tempos diversos, mas 9

10 Antonio Pereira Sousa iluminadas pelas formas absolutas (o Bem, o Belo, o Justo) e, por isso, o mundo sensível tende ao aprimoramento. Esse passeio do pensamento platônico, surpreendente, qualifica o homem como ser racional, configura o outro mundo em suprassensível (metafísico), espaço da morada dos deuses, das virtudes, das utopias, lugar da perfeição, do absoluto, onde reina a harmonia. Esse mundo platônico é preexistente ao mundo sensível. Esse voo platônico, ao navegar para além das estrelas e vislumbrar esse mundo suprassensível, lugar da essência das coisas, foi bem cedo modificado por Aristóteles ( a.c.). Aristóteles retira a essência das coisas lá das nuvens platônicas e a conduz para o espaço da morada dos homens, aqui onde as próprias coisas acontecem. O pensamento agora não alça voo para um mundo independente, ele imerge no chão positivo da vida vivida pelos homens e encontra um universo infinito posto à compreensão. O mundo sensível e o suprassensível, agora, são interdependentes. O mundo suprassensível de Platão permanece imóvel. Por ser absoluto, ele não tem mais para onde ir, já é perfeito. O mundo aristotélico, diferentemente, está em movimento constante por ser sensível e, por isso mesmo, ele é relativo, busca sempre o aperfeiçoamento. Temos aí 2 mundos a garantir o voo do pensamento: o sensível e suprassensível. O modelo aristotélico de pensar, que tornou interdependentes o mundo sensível e o suprassensível, entregou ao próprio homem o domínio de sua racionalidade. Na sequência, a teologia cristã assume a predominância do pensamento, à semelhança das ideias platônicas. Nesse modelo teológico, o pensamento volta a alçar voo em direção a outro mundo distinto, autônomo, criador de todas as coisas, lugar da Perfeição, agora explicado não pela lógica da racionalidade humana, mas pela Fé: A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hebreus 11:1). É o novo voo do pensamento justificado por um domínio de uma ideia nova, como bem esclarece Santo Agostinho ( ), em sua obra majestosa, A Cidade de Deus. Neste texto, 10

11 O Voo do Pensamento Agostinho descreve o mundo dividido entre o mundo terreno (dos homens) e o mundo espiritual (dos céus a Cidade de Deus): A história só passa ter um sentido quando vista sob o olhar da fé, em que tudo principia e tudo conduz, possuindo, portanto, uma ordem transcendente. O pensamento justificado pela teologia voa por séculos e ainda está presente, entre nós, nos dias de hoje. As verdades cristãs, no entanto, não pacificaram a rebeldia do pensamento. Ele continua inquieto. Em verdade, o pensamento nunca se sossegou. É como se brincasse de passear por labirintos das possibilidades infinitas do mundo, pintando de cores mais fortes aqui, graduando de tonalidades mais sóbrias noutro espaço; cores sobre cores em degradês sutis, a forçar o desenvolvimento da capacidade de enxergar e de auscultar de cada um de nós. Nesse espírito de inquietude do pensamento, existe uma curiosa sentença atribuída ao político romano Catão ( a.c.), que convida à reflexão atenta sobre o pensamento desassossegado: Nunca um homem está mais ativo do que quando nada faz, nunca está menos só do que quando a sós consigo mesmo. Nessa inquietude que não se cansa, o pensamento experimenta novas aventuras com o surgimento dos tempos novos. Na expressão da filósofa Hannah Arendt ( ), em seu livro A Vida do Espírito, ela argumenta: Na Era Moderna, o pensamento tornou-se principalmente um servo da ciência, do conhecimento organizado.... A crença, agora, é a de que tudo se realiza a partir do solo positivo, para usar uma expressão do filósofo Michel Foucault ( ). Nesse solo positivo, surge a tese de que a razão, o intelecto humano, é a única fonte de conhecimento verdadeiro, que dispõe de condições de conhecer tudo que existe, porque cada coisa tem uma causa aberta à compreensão. É o racionalismo defendido pelo pai da filosofia moderna, René Descartes ( ) e outros. O fundamento é de que os princípios da 11

12 Antonio Pereira Sousa busca da certeza e da demonstração não vêm da experiência, são elaborados somente pela razão. O pensamento que surge dessas ideias é o da dúvida permanente, deve ser analisado criteriosamente para fazer surgir a certeza: Meus pensamentos existem e a existência desses pensamentos se confunde com a essência da minha própria existência como ser pensante: penso, logo existo (Descartes). Ainda aqui, o mundo suprassensível (metafísico) continua existindo: a razão é independente da experiência. O voo do pensamento, aqui, tem um ponto de origem, a razão, ele ganha consciência de si penso, logo existo e recebe uma obrigação, a de desvendar detalhes que permitem a compreensão de tudo que existe. Exercitando esse desejo de compreender tudo que existe, o pensamento, de sobrevoo a sobrevoo, aventura-se por outras rotas e passa a considerar a experiência como fonte do conhecimento. É o empirismo ganhando espaço como uma nova teoria justificadora do voo. John Locke ( ), o artesão do pensamento liberal, é considerado o principal figurante do empirismo: movimento que acredita que são as experiências que formam as ideias. Com sua corrente, denominada Tabula Rasa, é dele a afirmação: As pessoas desconhecem tudo, mas que através de tentativas e erros aprendem e conquistam experiências. Essa tese contamina tanto esse novo momento que o teórico do socialismo, Karl Marx ( ), em cujo pensamento a questão da ação alcança papel crucial, ele utiliza a expressão práxis como aquilo que o homem faz em oposição a aquilo que o homem pensa. Com essas teorias da Era Moderna, o pensamento passa a enfrentar um turbilhão de ideias. O caminho único que fazia o pensamento voar suave, em tranquila certeza, justificado por um fundamento consistente, agora se pluraliza e já não há lugar para ideias principais: o pensamento perde esse berço de tranquilidade e se individualiza em cada sujeito da ação, a partir de suas experiências pessoais. A imagem que se pode visualizar é a de fogos 12

13 O Voo do Pensamento de artifícios em noite de festa. A luminosidade das ideias na Era Moderna já não é a de um farol a nortear rumos predefinidos, é a de simplesmente clarear. Não há mais rumos, não há mais sentido, estamos aqui para ser o que somos, homens. Fazer-se homem é procurar a plena emancipação da razão, evitando a barbárie da mercantilização permanente da práxis (aquilo que o homem faz), recuperando o caráter explosivo do pensamento, a permitir que cada um possa desenvolver suas próprias potências e vivê-las a partir de suas experiências individuais, ou como afirmou o filósofo Oswaldo Giacóia Jr., em sua aula no Café Filosófico 1 : Só os pensamentos que temos caminhando valem alguma coisa. É do espaço de vivência do homem que o sobrevoo do pensamento acontece. Ousar, querer mais, problematizar, compreender e se confrontar com a sua atualidade por esses caminhos diversos, é daí que o pensamento se mantém em seu voo pleno. 1. Disponível em: < 13

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15 Parte I O PENSAMENTO ATIVO

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