Bioclimatologia e Etologia Animal Criação Avícola. Prof a. Sheila C. Ribeiro

Transcrição

1 Bioclimatologia e Etologia Animal Criação Avícola Prof a. Sheila C. Ribeiro

2 Introdução Bem-Estar Animal 1964 Ruth Harisson Máquinas Animais Denúncia Maus Tratos Animais Rogers Brambell Relatório: Dificuldade avaliar parâmetros Bem estar animal 1967 Comissão de Bem-estar de Animais de Produção Cinco Liberdades

3 Introdução Bem-Estar Animal Livres de Fome, Sede e Desnutrição. Livres de Desconforto. Livres de Dor, Injúria e Doença. Livres para expressar um Comportamento Normal. Livres de Medo e Estresse negativo.

4 Introdução Bem-Estar Animal Conselho de Bem-estar dos animais de produção 5 liberdades Inglaterra, Países Escandinavos, França Estados Unidos poedeiras Densidade Debicagem MAPA 2008 CTBEA Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal 2011 Reestruturada

5 Introdução Legislações: Decreto de 1952 RIISPOA IN 03 de 2000 Métodos de Insensibilização de abate humanitário IN 56 de 2008 Recomendações BP de BE: Animais de Produção

6 Introdução Consumo Avícola no Brasil Produto Acessível Baixo Custo Alto Valor Nutricional

7 Introdução

8 Introdução Etologia Aviária Gênero Gallus Espécie Gallus Gallus Galo e Galinha doméstica Organização Social (1946 Guhl e Warren) Importância Manejo Dominância e Submissão Domínio de território Ordem das bicadas

9 Organização Social Introdução Machos x Fêmeas Cavalheirismo Entre as fêmeas: Classe alta ou superior Classe Média Classe baixa ou inferior Raras as lutas e Disputas Peso, Tamanho, Idade, Postura Corporal

10 Introdução Comportamento Natural: Ciscar, banhar, empoleirar Gregárias 5 30 aves Defesa contra predadores Comportamentos agressivos Disputa alimento, espaço, herarquia

11 Introdução Produção de Frango x Bioclimatologia e Etologia Ambiente Inadequado Doenças Bem-Estar x Produtividade Frangos de Corte x Aves de Postura

12 Ambiência na criação de Aves de Produção Ambiência Tipologia Termodinâmica Condições salubres

13 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Fatores Ambientais Temperatura Umidade Ventilação Homotermia Brasil Diferentes Regiões Características da Região Adaptação Instalações Ex.: Sul - Amplitude Térmica 0-37 C

14 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Ambiente Controlado Considerar: Variações Climáticas Idade Peso Tipo de Ração Controle Térmico Forma Econômica

15 Tipologia Galpões avícolas Brasileiros Localização Evitar: Terrenos de Baixada Alta Umidade Baixa Movimentação Ar Insuficiente Insolação Obstrução Ar Deficiente ventilação

16 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Localização Taxa de radiação Posicionamento Leste Oeste Projeção de Telhados (Beirais) 1,5 2,5 m

17 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Alvenaria Comprimento x Largura Forro sob cobertura Cobertura: Poliuretano Telha de Barro Distância entre Galpões m

18 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Fontes de calor Radiação Solar Direta Calor das Aves Radiação dos Arredores Paisagismo Circundante Cobertura de grama Menor calor refletivo Arvores Sombra natural sobre cobertura

19 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Paisagismo Circundante Quebra-Ventos Eucalipto Pinus Casuarina Acácia

20 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Aspersão de Água Evitar umedecer Arredores Irradiar calor Pintura Telhados Lateral: Mureta 20 cm Cortina e tela Arquivo Sheila C. Ribeiro

21 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Cortina Interna Móveis Polietileno

22 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental

23 Práticas de Manejo Temperatura Ambiental Dimensionamento das Granjas Largura x comprimento 12m x 100,0 a 140,0m Pé direito Temperatura 3,5 a 4,0 m Piso Concreto

24 Ambiência Condições Salubres Alta Densidade Poluentes Aéreos Amônia Decomposição Microbiana do Nitrogênio Dejetos Uréia Ácido Úrico Proteínas não digeridas Doenças Respiratórias

25 Sistemas de Acondicionamento Térmico Para Emprego do Sistema: Acondicionamento Térmico Natural Localização Orientação Paisagismo Adequação Arquitetônica Pé-Direito Forma Materiais de Cobertura Pintura e Outros

26 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Temperatura 1 7 dias: C dias: C Sistemas de Aquecimento Pinteiros em Círculo 3,0m raio 0,4 m altura Chapa Galvanizada aves Pinteiro tipo estufa

27 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração

28 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Sistemas de Aquecimento Pinteiro Tipo Estufa Cortinas Plastificadas 1-3 semanas

29 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Aquecedores Campânulas Incidência Pintos Melhor limpeza e manutenção

30 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Ventilação e Resfriamento Aves Adultas Redução Espaço na Engorda Dissipação de Calor Equipamento de Ventilação Ventilação Positiva Baixo Custo/ Fácil Instalação Manutenção/ gasto energia/ Distribuição desuniforme

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32 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Exaustores Ventilação Negativa Nebulizadores

33 Equipamentos para Aquecimento e Refrigeração Nebulizadores Resfriamento Evaporativo Tamanho da Partículas Quanto Menor Maior tempo em suspensão Resfriamento Ar Posicionamento dos Nebulizadores

34 Ambiência na criação de Aves de Produção Primeiras Semanas de Vida Desenvolvimento ótimo Aves Arquivo Sheila C. Ribeiro

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36 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Zona de Conforto Térmico ou Termoneutralidade Termotolerância Idade Peso 1 7 dias: C dias: C Umidade 50-75% * Na termoneutralidade a energia utilizada para termogênese é mínima * Energia direcionada: ganho de peso, Conversão alimentar, Produção ovos

37 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Consumo de Alimento Ingestão de Água C C Refugagem e Mortalidade Temperatura x Umidade Termo-Higrômetro 2 x/dia 5 dias Diariamente Arquivo Sheila C. Ribeiro

38 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Termorregulação das Aves Dissipação de Calor Maior Área Superfície Corporal Agachar com asas afastadas Piloereção Maior Fluxo sanguíneo Pés Crista Anastomoses arteriovenosas Barbela

39 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Troca de Calor Aves Ambiente Trocas Latentes Resfriamento Evaporativo Respiratório

40 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Temperaturas Muito elevadas Frequência Respiratória 10 x Contração Muscular Quadros Hipertermia Severos Hiperventilação Desequilíbrio Ácido-Basico Alcalose Respiratória

41 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Alcalose Respiratória Hiperventilação Frequência Respiratória Eliminação CO 2 Sangue Alcalino Efeitos Negativos Sobre Animal: Consumo do Alimento Taxa de Crescimento Desempenho

42 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Galinhas Poedeiras Alcalose Respiratória Desequilíbrio Mineral Ovos Pequenos e Casca Fina Cálcio no sangue Cálcio + Proteína Cálcio + Ácidos Orgânicos Cálcio Livre

43 Aspectos Fisiológicos e Manejo para Manutenção da Homeostase Ca ++ Livre Estresse Calórico Hiperventilação / Ofegação Casca do Ovo Perda de CO 2 Aumento ph Diminuição Ca ++ Livre ph básico Não dissociação proteína-calcio Ácidos Orgânicos - Cálcio

44 Doenças Metabólicas Variações bruscas de Temperatura Estresse Térmico Altas Altitudes Síndrome da Hipertensão Pulmonar (Ascite) Melhoramento Genético Rápido Crescimento Muscular Sobrecarga Cardiorrespiratória

45 Doenças Metabólicas Aumento Muscular Hipoxemia (sangue) e Hipóxia (tecidos) Débito Cardíaco Aumento Pressão Arterial Pulmonar Hipertrofia Cardíaca Sistema Porta hepático: Permeabilidade Capilar Epitélio Fenestrado dos Sinusóides Hepáticos Mecanismos: Eritropoetina Medula Óssea Policitemia Compensatória

46 Doenças Metabólicas Outros Fatores que Contribuem Linhagens de Frangos/Elevados níveis energéticos Ganho Peso Má qualidade do Ar Amônia, CO2 Transtornos Sistema Respiratório