VIGILÂNCIA EM FRIGORÍFICOS E A NR 36. A melhoria continuada na gestão do processo produtivo

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1 VIGILÂNCIA EM FRIGORÍFICOS E A NR 36 A melhoria continuada na gestão do processo produtivo Prof. Dr. Paulo Antonio Barros Oliveira Professor Associado de Medicina Social do CEDOP/DMS/FAMED/UFRGS Auditor Fiscal do Trabalho Aposentado

2 É Processo; A melhoria contínua Uso de ferramentas de gestão; Exige no mínimo: bom diagnóstico da situação; bom planejamento; metas exeqüíveis; avaliação permanente; cronograma ajustado que atenda aos interesses da saúde dos trabalhadores;

3 Uso adequado dos programas existentes Participação dos trabalhadores; Participação da direção superior; Multiprofissional ou transprofissional, interdisciplinar; Alocação de recursos necessários e adequados (fundamental pessoas, tempo, financiamento, entre outros) Não precisa reinventar a roda; PPRA; PCMSO;

4 Caso 1 Tabela x Distribuição dos empregados por faixa salarial, 2009 Grupo Salarial, em Reais No. de empregados De R$ 490,00 a R$ 749, De R$ 750,00 a R$ 1 499, De R$ 1 500,00 a R$ 5 000,00 49 De R$ 5 000,01 a R$ 8 000,00 5 Acima de R$ 8 000,00 2 Total 1 225

5 Tabela x: Absenteísmo, por percentual de ausentes, pó mês e ano, Período Janeiro 5,46 12,25 Fevereiro 9,96 6,32 Março 5,91 5,83 Abril 5,59 6,26 Maio 6,87 7,08 Junho 6,44 5,26 Julho 6,03 5,32 Agosto 5,90 6,41 Setembro 5,47 4,75 Outubro 5,43 4,32 Novembro 5,87 - Dezembro 4,09 -

6 Tabela x: Rotatividade de trabalhadores, por percentagem, por ano, dezembro de 2009 Mês do ano Percentagem de turn-over por ano Janeiro 5,44 3,08 Fevereiro 5,17 2,62 Março 3,87 2,59 Abril 4,71 3,33 Maio 6,04 3,41 Junho 5,23 2,84 Julho 4,11 1,84 Agosto 4,61 3,14 Setembro 4,44 1,77 Outubro 3,35 1,55 Novembro 3,40 Dezembro 2,51

7 Tabela x: Rotatividade do frigorífico por setor, por mês,de janeiro (1) a novembro (11), em número total de substituições, Local Total Plataforma Sangria Evisceração Chiller IF Miúdos Embalagem Corte Expedição Limpeza Total

8 Sofrimento Mental Escala Fatorial de Neuroticismo (EFN) é um teste psicológico validado pelo CFP, que mede o desajustamento emocional das pessoas no modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF) de personalidade (Hutz & Nunes, 2001); O modelo dos CGF considera que a personalidade humana pode ser dividida em cinco grandes dimensões: Neuroticismo, Extroversão, Socialização, Realização e Abertura à Experiência.

9 Média de Vulnerabilidade nos setores corte, recepção, evisceração, embalagem, congelamento e administrativo

10 Médias de desajustamento psicossocial nos setores corte, recepção, evisceração, embalagem, congelamento e administrativo 26,00 Mean of desaj 24,00 22,00 20,00 corte recepção,evisceração, embalagem,congelamento Setores administrativos

11 Caso 2 Tabela x: Distribuição das Doenças do Trabalho registradas pela empresa, por ano de ocorrência, período 2007/ Ano Frequência % , , , Total

12 Tabela x: Distribuição das Doenças do Trabalho registradas pela empresa, por grupo com maior incidência, por ano de ocorrência, período 2007/ 2011, CID Total Não informado M S K F Z I O G Todos os outros diagnósticos Total

13 Gráfico x: Frequência de afastamentos registrados com menos de 15 dias, casos registrados pela empresa, acumulado de 2007 a 2011, por grupo de CID Z Y X W V T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A

14 Afastamentos menores de 15 dias M - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo casos; J - Doenças do aparelho respiratório ; R - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte 4333; K Doenças do aparelho digestivo 3439; S Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas ); Z Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde 2891; H Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2699; F Transtornos mentais e comportamentais 1623, de um total de

15 Gráfico x: Frequência de afastamentos registrados com menos de 15 dias, grupo de CID M - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, casos registrado pela empresa, acumulado de 2007 a 2011 M75 M73 M72 M71 M M67 M66 M65 M63 M62 M61 M60 M54 M M51 M50 M49 M48 M47 M46 M45 M43 M M41 M40 M34 M30 M

16 Osteomusculares e tecido conjuntivo casos- dorsalgia M casos, quase 1/3 terço dos casos; lesões de ombro M casos, aproximadamente ¼dos casos; transtornos de tecidos moles relacionados com o uso, uso excessivo e pressão, como sinovites e bursites M70 991; outros transtornos articulares não classificados em outra parte M

17 Gráfico x: Freqüência de afastamentos registrados com mais de 15 dias, por grupo de CID, acumulado , 2696 casos registrado pela empresa A B C D E F G H I J K L M N O Q R S T V Z

18 Afastamentos maiores do que 15 dias 2696 casos- Grupo S - Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas casos; M - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo casos; K - Distúrbios do desenvolvimento e da erupção dos dentes 263; I - Doenças reumáticas casos; F - Doenças mentais casos)

19 Tabela x: Número de casos de concessão de benefício previdenciário, por grupo de CID, dados do INSS. Grupo de CID Identificação do código Freqüência M Doenças Osteomusculares 1004 S Traumatismos 611 F Doenças Mentais e psicológicos 310 K Doenças do Aparelho digestivo 160 I Doenças do Aparelho cardíaco 147 O Doenças do Aparelho ginecológico e gravidez 128 G Doenças Neurológicas 106 D Doenças cancerígenas 66 N Doenças do Aparelho renal 59 T Fraturas, queimaduras, corpo estranhos, 37 intoxicações C Doenças Neoplasicas 27 H Doenças Oftálmicas e otorrinológicas 26 L Doenças da pele 23 J Doenças do Aparelho respiratório 23 E Doenças do Endocrinológicas e metabólicas 6 R Sintomas e sinais 5 B Doenças infecciosas 5 A Doenças do Infecto-contagiosas 5 Z Exames complementares, cuidados, parto 2 Q Malformações congênitas 2 Total 2752

20 Tabela x: Distribuição de casos de concessão de benefício previdenciário acidentário por doença, agrupadas pelos três grandes grupos de CID mais freqüente, dados do INSS CID Freqüência M Doenças osteomusculares 441 S Traumatismos 126 G Doenças neurológicas 79 Toas os demais casos 29 Total 675

21 Tabela x: Distribuição dos exames complementares prescritos no PCMSO da unidade, por atividade/ função, por tipo de exame médico Atividade/função / Admissional Periódico Retorno ao Demissional Exame complementar exigido Trabalho Brigadista Acuidade visual Audiometria Hemograma Rx de coluna Glicemia Sorologia para Lues Eletrocardiograma Operador de produção Acuidade visual Audiometria Hemograma Rx de coluna Glicemia

22 Atuais condições de trabalho incompatíveis com a saúde e a dignidade humana Atuais condições de trabalho incompatíveis com a saúde e a dignidade humana 22

23 REALIDADE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO Há uma verdadeira legião de lesionados, sobretudo trabalhadores jovens e, portanto, estamos a consumir produtos fruto de sofrimento humano. 23

24 CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS Kilbom (1994) fez uma metaanálise de estudos existentes concluiu que o número de 25 a 33 movimentos por minuto não deveria ser excedido quando se deseja evitar transtornos para os tendões. A avaliação da repetitividade deve considerar a parte do corpo envolvida. Para os ombros, acima de 2 vezes e meia por minuto e, para os braços, antebraços e punhos, mais de 10 vezes por minuto (Kilbom, 1994). (...) 24

25 CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS Heath and Safety Commission (Victorian Occ. HSH, 1988), estabelece principalmente que não podem ser considerados aceitáveis períodos de trabalho com movimentos repetitivos que se prolonguem, sem períodos de recuperação, por mais de 60 minutos. Pausas e Micropausas: modelo 5:1 (15 % do ciclo, da Engenharia de Produção) No caso dos Frigoríficos: Nanopausas. 25

26 CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS Colombini et al: podem ser considerados tempos de recuperação somente quando comportem suspensão da atividade de trabalho por pelo menos 8 minutos consecutivos dentre de uma hora (macropausa), ou reduzindo cada vez mais o conteúdo temporal da relação 5:1, quando num ciclo de 60 segundos está presente um período consecutivo de inatividade dos membros superiores de pelo menos 10 segundos (consecutivos). 26

27 Hammer, observando a incidência de doenças em empacotadores de cigarros, concluiu que mais de 30 a 40 movimentos dos dedos por minuto eram acompanhados de tenossinovites. Um número de movimentos de 15 mil por jornada é considerado incompatível com a possibilidade de se ter um mecanismo de recuperação eficiente (Couto). 27

28 Indicação similar é fornecida também em documentos redigidos nos USA pela ACGH (ACGH, 2000) onde são recomendados interrupções de cerca de 10 minutos por hora para trabalhos manuais repetitivos. Legislação da Noruega e Finlândia: legislação protetiva contra atividades repetitivas. 28

29 CID F30-F39 Transtorno s do humor (afetivos) G50-G59 Transtorno s dos nervos M40-M54 - Dorsopatia s Risco de Chance Prevalência Geral trab Prevalência CNAE trab 5,63 225,87 888,81 11,69 42,19 346,23 3,21 483, ,81 M60-M79 7,25 321, ,36 29

30 V. J. G. S., 35 anos, aposentada por invalidez após 11 anos de trabalho. Nas palavras do médico agora a dor é constante, aplacada apenas com morfina. 30

31 Modelo produtivo Modo de produção é muito antigo; Influenciou Henry Ford na concepção das linhas de montagem automobilísticas (linhas de desmontagem) ; Evoluiu muito pouco em seus princípios e concepção inicial (ganhos sanitários). 31

32 Modelo produtivo Prevalência dos agravos associa-se com o aumento da intensidade do trabalho. Ritmo de produção determina o ritmo do trabalho, que determina a prevalência de agravos. Sistema taylorista fordista: fragmentação, baixa qualificação, pouca remuneração e redução de todos os tempos mortos. Não é possível trabalhar mais rápido. 32

33 Riscos no processo produtivo Ritmo intenso; Atividades fragmentadas baixa remuneração; Alta repetitividade; Atividades fixas e pouco variáveis; Monotonia: acumulação de tarefas desinteressantes; Limitação dos contatos humanos. 33

34 Riscos no processo produtivo Trabalho permanente em ambiente frio (6 a 12 o C) Cadência elevada e imposta pelas máquinas; impossibilidade de o trabalhador determinar o ritmo, o modo de execução, a diminuição da cadência e o momento das pausas Pressão de tempo 34

35 Riscos no processo produtivo Posturas inadequadas dos membros superiores, tronco e cabeça (elevação dos ombros, inclinação do tronco, extensão do pescoço); Trabalho estático e/ou dinâmico dos membros superiores e inferiores; Exigência de força no manuseio de produtos (produtos 2 a 3 C). 35

36 Riscos no processo produtivo Trabalho preponderantemente em pé; Espaços exíguos que impedem a livre movimentação; Exposição contínua a níveis de ruído acima de 80 db(a) ; Além do frio, exposição a umidade e riscos biológicos (carne, glândulas, vísceras, sangue, ossos). 36

37 Riscos no processo produtivo : o ritmo 1) CORTAR E ABRIR AS COXAS/ SOBRECOXAS DA CARCAÇA: 17 frangos por minuto, com 4 movimentos por frango (3 cortes), total de 68 mov./min; mov./hora; mov./dia (8h48). 2) RETIRAR COXA/SOBRECOXA da nória, com ambas as mãos: 25 peças por minuto, 3 movimentos por peça, total de 75 mov./min; mov/hora; mov./dia. 37

38 Riscos no processo produtivo : o ritmo 3) DESOSSA DE COXA E SOBRECOXA, com ambas as mãos: 4 peças por minuto, com 11 cortes por peça, mais 9 movimentos, total de 80 mov./min.; mov./hora; mov./dia. 4) SEPARAR COXA DA SOBRECOXA DESOSSADA, com ambas as mãos: 30 peças por minuto, com 4 movimentos por peça, total de 120 mov./min.; mov./hora; mov./dia. 38

39 Riscos no processo produtivo : o ritmo 5) RETIRAR CARTILAGEM de peito na carcaça, na nória, utilizando ambas as mãos: 26 peças por minuto, 3 movimentos por peça, total de 78 mov./minuto; mov./hora; mov./dia. Esse ritmo é o usual no setor em geral. AFT Paulo Cervo, SC 39

40 MODELO PRODUTIVO - AGRAVANTES Omissão em reduzir os riscos: redução de ritmo, ausência de pausas e redução do tempo de exposição. Agravamento dos riscos em face o descumprimento da legislação trabalhista jornadas excessivas. 40

41 Agravamento dos riscos Ritmo incompatível com as características psicofisiológicas dos trabalhadores - hipótese de interdição da atividade. Necessidade de tutela jurídica sobre o ritmo de trabalho; Ausência de pausas de recuperação de fadiga Postos de trabalho inadequados; Condutas técnicas inadequadas (de engenharia, de ergonomia e de medicina) 41

42 Agravamento dos riscos: jornadas excessivas Jornadas exaustivas (RS: 15 h, SC: 15 h, MS 16 h). 3 turnos / 2 turnos. Sem descanso semanal (já foi encontrado até 41 dias consecutivos); Não observância ao intervalo mínimo de 11 horas entre-jornadas (6 horas de descanso); Intervalo Intra-jornada inferior a 1 hora (casos de registros inferiores a 30min). 42

43 Agravamento dos riscos: desconformidades biomecânicas Bancadas com problemas biomecânicos graves; Falta de assentos adequados; Trabalho permanente com membros superiores elevados; Trabalho fixo de pé; Quando sentado, falta de espaço para as pernas. 43

44 Agravamento dos riscos: condutas médicas inadequadas Comum os empregados trabalharem adoentados; Falta de readaptação funcional; Não emissão de CAT; Inadequação no manejo de queixas (Dr. Diclofenaco, Dr. Cataflan). 44

45 Agravamento dos riscos: desconformidades trabalhistas elementares CIPA não cumpre suas atribuições; CAT não emitidas; PPRA inadequados, sem antecipação na avaliação e redução de riscos, sem postura prevencionista; Despedidas discriminatórias baseadas na condição de saúde e exigência de poucos atestados; 45

46 Agravamento dos riscos: desconformidades trabalhistas elementares Laudos ergonômicos anacrônicos; Desconformidade na troca de uniforme: multas elevadíssimas deixam de ser emitidas (12 milhões em um caso apenas); Assedio moral; Pré-modernidade das relações de trabalho. 46

47 MEDIDAS ADOTADAS 1) Ritmo: NÃO 2) Pausas: NÃO 3 x 5min para ginástica; 1 x 7 min para banheiro 3) Revezamento: não é eficaz 4) Ginástica laboral: não é eficaz 5) Intervalos para refeição e necessidades fisiológicas. 47

48 Tempo na tarefa Sintomas Menos de 3 meses 33% 3 meses a 1 ano 42% 1 a 2 anos 09% 2 a 5 anos 12% 5 a 10 anos 03% 48

49 Jovens trabalhadores lesionados Trabalhador Diagnóstico Idade R.F Lumbago c/ciatica 24 anos S.S.R Dor em membro M anos S.C Cervicalgia 21 anos N.B Dor lombar baixa 20 anos B.L.C Cervicalgia 20 anos L.M.F Cervicalgia 23 anos S.M.S Bursite 23 anos 49

50 Jovens trabalhadores lesionados Trabalhador Diagnóstico Idade C.A.P Lumbago com ciática 22 anos E.F.B Cervicalgia 24 anos E.R.M.M Lesões nos ombros 25 anos T.A.A Sinovite 27 anos C.C.A C.B Sind. Manguito Rotador Sind. Manguito Rotador 27 anos 28 anos A.G J.L Transtornos do disco invertebrado Transtornos dos discos 20 anos 24 anos 50

51 CUSTOS DO INSS 2003 a 2007: Pagamento da contribuição previdenciária: 40 milhões de reais Pagamentos feitos aos trabalhadores: 170 milhões de reais 51

52 INFRAÇÕES TRABALHISTAS FREQUENTES 1. ritmo de trabalho (ACP Sadia, Aurora); 2. pausas de recuperação de fadiga (NR 17); 3. pausas do art. 253 da CLT. 4. sobre-jornadas e horas extras; 5. repouso semanal remunerado 6. intervalos intra e interjornadas 7. tempo de uniforme, minutos anteriores e posteriores 8. postos de trabalho inadequados 9. despedidas discriminatórias BNDES 9.029/ horas in itinere 11. Ping-Pong INSS/Empresa: pagamento de salários pela empresa 12. cotas para PPD e reabilitados 52

53 DIFICULDADES Poder econômico Técnicas: método ergonômico inadequado; Falta de capacitação de Agentes do Estado (Procuradores, Auditores, Vigilantes em Saúde, Juízes); Condutas médicas: necessidade de profissionais da área da saúde; Saúde mental: dificuldade maior de nexo causal; Resistência das empresas em proceder as alterações necessárias: lógica do capital. Máximo lucro a 53 qualquer custo

54 DIFICULDADES: a questão da prova Recomendável provas materiais; Valorizar a prova testemunhal prévia; Ritmo: FILMAGEM. método ergonômico; Medir ruído, iluminação; Quantificar posturas (RULA, OWHAS); Quantificar repetitividade (MOORE & GARG; OCRA); Dados do INSS para seleção de prontuários dos pacientes; 54

55 DIFICULDADES: a questão da prova Mesmo não sendo de excelência, utilizar-se dos Laudos Ergonômicos, PCMSO, PPRA da empresa; Frio SIF e controle de qualidade; Jornadas software adequado; Decisões judiciais já proferidas; Comprometimento dos técnicos envolvidos (Engenheiros, Médicos do Trabalho, Técnicos de Segurança, Enfermeiros do Trabalho, Técnicos de Enfermagem). 55

56 ATUAÇÃO DOS ÓRGÃO ESTATAIS Alteração no modelo de atuação. Compromisso em mudar uma realidade social, não com a mera movimentação de procedimentos. Atenção integral ao problema, inclusive com a articulação concreta dos diferentes órgãos; Envolvimento de órgão de direitos humanos e meio ambiente saudável; Articulação com os consumidores. 56

57 PARCERIAS ENTRE OS ÓRGÃO ESTATAIS Grupos estaduais e grupos nacionais; Forças tarefas nacional ou estaduais; Atuação na cadeia econômica; Formalização de um padrão mínimo de intervenções do Estado; Estratégia de comunicação social ex.: Repórter Brasil documentário; Dar publicidade aos dados do INSS; Audiências públicas no Legislativos locais, estaduais e nacional (Senado e Câmara); Inclusão de regramentos sobre produção saudável nas instâncias de investimento na produção. 57

58 ATUAÇÃO DOS PROCURADORES FEDERAIS Ajuizamento de ACP prova laudo pericial; Dano moral coletivo: Sadia - 50 milhões Execução dos TACs já firmados; TAC com profissionais envolvidos Remessa para CVM ações judiciais equilíbrio financeiro IN 358; Ação penal: discussão quanto a competência da JT. Ações regressivas do INSS: benefícios dos últimos 5 anos e dos próximos 50 anos; incluir reabilitação; 58

59 A NOVA Norma Regulamentadora Início em 2000 Comissão Nacional de Ergonomia; Demanda dos trabalhadores, de técnicos do governo, e por último, dos grandes grupos do ramo do negócio; Aprovada por consenso; Em fase de implementação pelas empresas e pelos órgãos de governo (MTE e MS); MPT tem realizado audiências públicas e proposto novos TACs com empresas que ainda não haviam providenciado tais acordos; 59

60 Posto de trabalho inadequado: membros superiores elevados, espaço insuficiente para os membros inferiores, o assento não permite o apoio da região lombar, não há espaço para total apoio da região glútea, há compressão tanto da parte anterior como posterior das coxas. Além disso o assento sendo alto dificulta ao apoio plantar Mobiliário não adaptado às características antropométricas da população e à natureza do trabalho a ser executado: altura do plano de trabalho idêntica para trabalhadores de estatura diferentes 60

61 SUPORTE PARA OS PÉS O mobiliário deve apresentar espaço para os membros inferiores, suporte para os pés que possibilite o apoio total da região plantar, encosto adaptado à região lombar, posicionamento adequado dos membros superiores sem elevação dos braços e apoio adequado da região glútea. Deve ser fornecido suporte para os pés reguláveis em altura, estáveis e com dimensões que permitam o total apoio da região plantar e a mudança de posição 61

62 Apoio de pé inadequado: o suporte para os pés não é regulável em altura, não permite o apoio total da região plantar e exige uma flexão excessiva das pernas Apoio de pé inadequado: apesar de regulável em altura, ele não permite o apoio total da região plantar e exige uma flexão excessiva das pernas 62

63 Pontos a serem observados A altura do plano de trabalho deve ser compatível com o tipo de atividade desenvolvida 63

64 Adaptação inadequada à excessiva altura do plano de trabalho: escada improvisada como estrado aumenta o risco de queda pelas suas dimensões reduzidas, acarreta limitação da movimentação e provoca sensação subjetiva de insegurança 64

65 Pontos a serem observados Altura dos planos de trabalho deve ser adaptada à altura do trabalhador e à natureza da tarefa 65

66 66

67 O gelo acumulado entre a trabalhadora e a mesa de trabalho, propicia a adoção de postura nociva para o tronco e membros superiores. 67

68 Falta de espaço suficiente entre trabalhadores (pelo menos, um metro por trabalhador) para possibilitar a movimentação adequada dos segmentos corporais: limitação da movimentação dos membros superiores e inferiores, dificuldade para a realização da 68 tarefa, aumento do esforço estático

69 As torções e inclinações excessivas do tronco devem ser evitadas. Ponto de operação situado no limite da zona de alcance: provoca extensão e elevação excessiva dos braços e inclinação anterior do tronco 69

70 Plano de trabalho elevado: provoca abduções excessivas dos braços A altura das bancadas e das esteiras para manuseio, pega e depósito de produtos e de partes dos produtos deve ser dimensionada de modo a não exigir abduções, extensões e/ou elevações excessivas dos braços e ombros ou flexões excessivas da nuca. 70

71 Esteira para colocação de partes do produto alta: elevação repetida dos ombros e dos braços Plano de trabalho muito baixo: flexão excessiva da nuca 71

72 Certificar-se de que no trabalho realizado nas nórias, a altura do ponto de operação seja compatível com a atividade, situando-se dentro da área de alcance principal horizontal e vertical, evitando abduções e a elevação de braços e ombros Ponto de operação muito alto: elevação excessiva dos membros superiores 72

73 Ponto de operação mais adequado: não exige elevação dos membros superiores e dos ombros 73

74 Todos os elementos a serem manipulados (produtos, caixas, local para depósito de partes do produto, resíduos, esteiras etc.) devem estar dispostos dentro da área de alcance principal Manuseio dentro da zona de alcance 74

75 Os recipientes utilizados para depositar produtos e outros materiais devem ser posicionados de forma a permitir a movimentação e o posicionamento adequados dos segmentos corporais Recipiente para colocação e partes do produto adequado: não exige abduções, extensões ou elevações excessivas dos membros superiores, não atrapalha a realização da tarefa 75

76 Recipiente para colocação de partes do produto inadequada: a posição do recipiente entre o trabalhador e a bancada obriga-o a efetuar extensão dos braços no limite da zona de alcance, dificulta a realização da tarefa, aumenta o esforço 76

77 Pontos a serem observados Reduzir o esforço do trabalhador propiciando meios mecânicos (guinchos, esteiras etc.) para sustentação e transporte de cargas (A) Deslocamento manual de carga exigindo o esforço do trabalhador. (B) O uso de ajuda mecânica evita o esforço 77

78 Minimizar o peso dos equipamentos/ferramentas utilizados, através de ajudas mecânicas apropriadas A suspensão da ferramenta alivia o esforço 78

79 (A) Pedal posicionado muito alto: elevação e flexão excessiva da perna. (B) Pedal posicionado em altura adequada, mas sem proteção contra acionamento acidental. 79

80 CLT art FRIO ZONAS CLIMÁTI- CAS ART 253 Parágrafo Único FRIO ABAI- XO DE Portaria MTE n.º 21 ZONA CLIMÁ- TICA Mapa Brasil Climas Temperatura Média da Região º C quente > 18º C 4 12º C subquente entre 15º C e 18º C º C mesotérmic a (branda ou mediana) Branda (entre 10º C e 15º C) Mediana (< 10º C) 80

81 81

82 Organização temporal do trabalho QUADRO 1 JORNADA DE TRABALHO Tempo de tolerância para TEMPO DE PAUSA aplicação da pausa até 6h Até 6h20 20 MINUTOS até 7h20 Até 7h40 45 MINUTOS até 8h48 Até 9h10 60 MINUTOS 82

83 MUITO OBRIGADO! Paulo Antonio Barros Oliveira 83

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