Árvore da informação do agronegócio do leite (Ordenha/Refrigeração/Insumos)

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1 1 Árvore da informação do agronegócio do leite (Ordenha/Refrigeração/Insumos) Marlice Teixeira Ribeiro 1 Armando C. Carvalho 1 Ordenha Ordenha de vacas significa tirar o leite, ou seja, o lucro da atividade leiteira. Este ato deve ser feito sem paradas, com os tetos limpos e secos em um ambiente asseado, tranqüilo, sem umidade e longe de outros animais. Para se ordenhar completamente uma vaca é necessário estimulá-la, para se evitar que o leite fique retido no úbere (leite residual), o que é feito normalmente pelas crias; no entanto, para segurança do produto como fonte de alimento humano, o estímulo deve ser feito pelo ordenhador ao lavar, secar e descartar os primeiros jatos do teto (jatos contaminados por microrganismos). Glândula mamária (Úbere) O leite é produzido pelas glândulas mamárias das vacas, que recebem também o nome de úbere. Tais glândulas são compostas por um grande número de células responsáveis pela secreção do leite. São divididas em quatro quartos, sendo os anteriores responsáveis pela produção de aproximadamente 40% do leite e os 60% restantes produzidos pelos posteriores. Síntese do leite A boca, o rúmen, o abomaso e os intestinos da vaca são importantes na digestão e absorção dos alimentos ingeridos por ela. O processamento inicia-se na boca, pela mastigação e pelas enzimas. O material mastigado passa ao rúmen, onde é misturado a um líquido que contém vários tipos de microorganismos, sobressaindo aqui as bactérias e os protozoários responsáveis pela fermentação contínua do alimento ingerido. Os produtos resultantes do metabolismo fermentativo, tais como aminoácidos, carboidratos e gorduras, são absorvidos no trato gastro intestinal. Após serem absorvidos, estes nutrientes são transportados pela corrente sangüínea até a glândula mamária, onde servem de base à síntese do leite. Para que se produza um litro de leite, é necessária a passagem de 300 a 500 litros de sangue pelo úbere. Diante de todos estes processos, pode-se caracterizar o leite como sendo uma mistura complexa e nutritiva, composta por água, açúcares, gordura, proteínas, lactose, minerais e vitaminas. Ejeção do leite Recebe o nome de ejeção ou descida do leite a resposta ao estímulo da mamada do bezerro ou massageamento manual dos tetos ou com equipamento mecânico (ordenhadeira). Trata-se de um reflexo inato, isto é, uma resposta involuntária, inerente ao animal. Estes estímulos são importantes, porque eles produzem pulsos nervosos que chegam ao cérebro e ordenam a liberação de uma substância (hormônio) chamada ocitocina. Da estimulação táctil até o aumento da pressão intramamária transcorrem 30 a 60 segundos. Esta ação hormonal tem uma curta duração, de 5 a 7 minutos, daí a 1 Embrapa Gado de Leite

2 importância de colocar as teteiras o mais rápido possível após ter ocorrido o estímulo, caso contrário o efeito hormonal desaparece, deixando leite residual. Manejo das vacas na ordenha O manejo correto das vacas é essencial para eficiência do tempo de ordenha. As vacas podem liberar o hormônio adrenalina, 30 minutos antes da ordenha, interferindo negativamente na descida do leite, e estender o tempo de ordenha. Ao contrário, quando são bem tratadas, entram tranqüilas e de forma rápida no local, sem defecar e urinar na sala de ordenha. Ao observar um rebanho onde as vacas defecam e urinam muito na sala de ordenha, deve-se oferecer ao ordenhador treinamento em ordenha. As vacas recompensam ordenhadores que as tratam com cuidados. Resultados de pesquisa demonstram redução de 10% da produção de leite, quando as vacas sofrem maus-tratos, e mostram um aumento de 5,5% na produção de leite durante o período de lactação, quando se pratica uma rotina padronizada em comparação às práticas variadas. Tipos de ordenha Existem dois tipos de ordenha: ordenha manual que pode ser com ou sem a presença da cria. ordenha mecânica que pode ser do tipo balde ao pé ou circuito fechado. 1. Ordenha manual A ordenha manual possibilita retirar o leite quando se pressiona a base do teto separando a cisterna da glândula da cisterna do teto; exerce-se pressão com o resto dos dedos (pressão positiva) de cima para baixo extraindo o leite. Este tipo de ordenha predomina no mundo e, ao contrário do que muitos imaginam, é perfeitamente possível realizar ordenha manual e obter leite de qualidade. Para que isso ocorra, recomenda-se seguir alguns passos. São eles: 1- Conduzir gentilmente as vacas para a sala de ordenha, seguindo uma ordem de acordo com a saúde do úbere. O tratamento inadequado acarreta redução da produção, aumento do leite residual e mastite; 2- Retirar os primeiros jatos de leite em uma caneca de fundo escuro. Essa prática permite: estimular a descida do leite, diagnosticar a mastite e retirar os jatos mais contaminados por microrganismos; 3- Lavar apenas a parte inferior dos tetos com água potável pois a presença de matéria orgânica nas tetas inviabiliza a ação de desinfetantes. Água de má qualidade possibilita a ocorrência de mastite; 4- Fazer a imersão dos tetos com um dos seguintes desinfetantes (clorexidina a 0,3%, iodo a 0,3% ou hipoclorito de sódio a 2%), aguardando 30 segundos para sua ação. Essa prática diminui de forma significativa os microrganismos da pele dos tetos. Tais microrganismos são conhecidos como psicrotróficos por multiplicarem-se preferencialmente em baixas temperaturas do leite; 5- Secar os tetos com papel-toalha descartável. Tetos molhados prejudicam a qualidade do leite, além de permitirem levar para o leite resíduos de desinfetantes; 6- Iniciar a ordenha e ir até o final, sem nenhuma parada. A importância desse tempo deve-se ao fato de que o hormônio responsável pela ejeção do leite (ocitocina) age apenas por mais seis ou sete minutos, e é nos primeiros minutos após a preparação que se ordenha 70% do leite da vaca; 2

3 7- Terminada a ordenha, desinfetar completamente os tetos (mínimo 2/3 de cada teto), preferencialmente usando recipientes do modelo sem retorno, com produtos que contenham um dos princípios ativos: iodo livre a 0,5%, iodophor a 1%, gluconato de clorexidina a 0,5%, cloro na forma de hipoclorito a 3%, ácido sulfônico a 2%. Essa prática associada à terapia da vaca seca reduz em até 50% os casos de mastite subclínica; 8- Oferecer alimento para estimular a permanência dos animais de pé. Imediatamente após a ordenha e por um período de aproximadamente duas horas o esfíncter fica aberto. Se as vacas se deitam os microrganismos do ambiente entram no canal, propiciando a ocorrência de novas infecções; 9- Refrigerar o leite após passar por um coador de náilon ou material inoxidável. O leite não pode ser coado em pano nem ficar fora da refrigeração, por ser perecível; 10- Iniciar imediatamente a limpeza e desinfeção da sala e do equipamento de ordenha. Ordenhadores que não recebem treinamentos para ordenhar podem contribuir para que cheguem ao leite microrganismos procedentes de mãos mal lavadas, da pele, das vias respiratórias, dos cabelos ou da própria roupa. A higiene pessoal é muito importante, especialmente o ato de lavar as mãos com água e sabão. Ordenha manual com e sem bezerro(a) ao pé da vaca Nas vacas primitivas a presença da cria era necessária para estimular a descida do leite no ato de mamar. Ao sentir o bezerro(a) succionar o teto, o sinal era dado e a ocitocina era liberada. Com o passar dos tempos pesquisas foram realizadas e demonstraram que o manejo correto de ordenha e a preparação dos tetos com massagens suaves ao lavá-los e secá-los, incluindo sons e cheiro no momento de ordenha fazem com que a presença da cria seja dispensada. Vacas que resistem à ordenha sem que a cria succione as tetas dão mais trabalho e exigem mais tempo do ordenhador no preparo das tetas. O leite proveniente de vacas com o bezerro(a) ao pé está mais sujeito a uma carga bacteriana superior ao leite das vacas que permitem a ordenha sem a presença da cria. As vacas são animais condicionados, portanto pode-se levá-las a produzir leite sem a presença dos bezerros(as) oferecendo sinais do tipo cheiro de pastos frescos, de ração, presença das outras vacas e especialmente o tratamento diferenciado de um ordenhador gentil. Teta (diâmetro do canal) O diâmetro do canal do teto de determinadas vacas exerce certa influência sobre a ordenha. Este diâmetro, quando reduzido, provoca uma ordenha lenta, que pode levar à inflamação da glândula mamária, pela presença do leite residual. Ao contrário, quando o diâmetro ultrapassa o normal, a ordenha ocorre mais rapidamente, constituindo um alto fator de risco para infecções. 2. Ordenha mecânica Esse tipo de ordenha é realizada por uma máquina, conhecida por ordenhadeira, que constitui a principal máquina existente em um sistema de produção de leite. É o único equipamento que fica em contato direto com a vaca de leite pelo menos duas vezes por dia, durante os 365 dias do ano. A ordenha mal feita e o uso incorreto da ordenhadeira podem diminuir significativamente a produtividade e rentabilidade da exploração leiteira, pois podem 3

4 resultar em menos leite, de pior qualidade, aumentar a incidência de mamite, onerando também o custo de produção. Para que isto não ocorra seria necessário, por parte do operador, um conhecimento elementar sobre aspectos básicos da anatomia e fisiologia do úbere, manejo da lactação, funcionamento da ordenhadeira, comportamento da vaca em lactação e especialmente das normas de higiene. Somente a partir dessa conscientização permite-se, na prática, o manejo correto da ordenha. Linha de ordenha As vacas devem ser agrupadas de acordo com a saúde da glândula mamária. Em qualquer rebanho existem vacas de úberes saudáveis, outras de quartos infectados e outras vacas em condição desconhecida de infecção dos quartos mamários. Na ordenha manual ou mecânica as vacas devem ser selecionadas de acordo com o estado de saúde do úbere. Vacas com contagens de células somáticas (CCS) inferiores a duzentos mil por ml de leite, ou Califórnia Mastite Teste (CMT) negativo, devem ser ordenhadas antes daquelas que apresentam resultados superiores. Vacas com grumos no leite (mastite clínica) ou em tratamento são ordenhadas no final. Este leite não tem qualidade, portanto não pode ser misturado ao restante, ele deve ser descartado. Em ordenha mecânica é necessário higienizar as teteiras manualmente entre uma vaca infectada e outra, para evitar a exposição aos microrganismos. Para conseguir um resultado positivo, é necessário imergir a unidade de ordenha em solução de iodo ppm por no mínimo 30 segundos para depois enxaguá-las, deixá-las secar e utilizar na próxima vaca. Funcionamento do equipamento de ordenha Seu funcionamento se baseia na geração de vácuo ou pressão negativa em volta do teto, o que produz um efeito de sucção que vence o esfíncter, permitindo a saída do leite. O equipamento de ordenha deve ser projetado e mantido de forma que evitem turbulência, formação de espuma e agitação. Do contrário, compromete-se a qualidade de composição do leite pois danos físicos são causados na gordura e no desenvolvimento de ácidos graxos livres. O equipamento de ordenha tem que retirar a maior quantidade de leite presente no úbere, no menor espaço de tempo possível, sem prejudicar a saúde da glândula mamária. Isso ocorre porque a pressão no interior do úbere é superior à pressão projetada no interior do equipamento de ordenha, facilitando a extração do leite. Essa projeção nada mais é do que o gradiente de pressão negativa, mais comumente conhecido como vácuo, ou seja, as moléculas de ar retiradas de sistemas fechados e medidos em escala positiva. Esse trabalho é feito por meio de uma bomba, comumente lubrificada a óleo. Dimensionamento da ordenhadeira mecânica O dimensionamento correto deve levar em conta o número de vacas em lactação, a produção média por vaca em lactação, o tempo de ordenha desejado, a disponibilidade de mão-de-obra e capital de investimento. É importante decidir pela capacidade da bomba de vácuo com reservas necessárias a outros acessórios, tais como diâmetro interno e inclinação das tubulações. O nível de vácuo adequado para os diversos tipos de equipamentos de ordenha são os seguintes: a) linha alta (48-50 Kpa): fica acima de 1,25 metros do piso do animal, ou seja, acima do úbere da vaca na sala de ordenha; b) linha intermediária (45-47 Kpa): a linha de leite fica até 1,25 metros de altura do piso do animal; 4

5 c) linha baixa (42-44 Kpa): fica abaixo do úbere da vaca descendo por gravidade, permitindo que o nível de vácuo seja mais baixo; d) sistema de balde ao pé (48-50 Kpa): nesse sistema o leite é mantido em latões enquanto no canalizado o leite sai do úbere, percorre as tubulações e é levado imediatamente para o tanque de refrigeração. Os sistemas de linha baixa são os mais adequados, pois cada vaca terá um conjunto de ordenha disponível quando entrar na sala de ordenha, evitando que um grupo de vacas sejam estimuladas sem que haja um conjunto disponível, no entanto esse sistema tem um custo mais elevado. No caso de linha alta, ocorrem quedas de vácuo no copo coletor com predisposição à ruptura dos glóbulos de gordura do leite, enquanto em linha baixa isto não é comum. Bomba de vácuo A bomba é a principal parte do equipamento de ordenha. Sua função é extrair o ar do sistema de ordenha, comprimindo e expulsando-o pelo escapamento. A capacidade da bomba deve ser proporcional à quantidade de unidades de ordenha e aos demais acessórios do equipamento. A capacidade da bomba se mede em litros por minuto de ar livre que a bomba é capaz de extrair a 50 Kpa de pressão de vácuo. Ela deve succionar 60 litros de ar por conjunto de ordenha. A bomba de vácuo deve estar isolada da sala de ordenha e da sala de leite em um local bem ventilado. Regulador de vácuo A manutenção do nível de vácuo constante é feita pelo regulador de vácuo. Esse deve apresentar capacidade de captar qualquer entrada de ar no sistema e agir com rapidez admitindo a quantidade exata de ar para a continuidade da operação de ordenha. A variação nos níveis de vácuo reduz o desempenho do equipamento alterando as pulsações, provocando na vaca uma sensação de desconforto e comprometendo a saúde do quarto mamário. Válvula de registro de vácuo Esta válvula é utilizada para abrir o registro de vácuo, somente quando estiver com o conjunto de ordenha debaixo da vaca. A entrada de ar durante a colocação determina flutuação do nível de vácuo dentro da teteira, tendo como conseqüência a inversão do fluxo normal do leite dentro da teteira. Quando isso ocorre, gotículas de leite retornam em velocidade de até 80 km/h para o interior da glândula mamária, arriscando-se a ter novos casos de mastite. Esse fato é conhecido como teoria do impacto. Ao retirar as teteiras, quando cessar o fluxo de leite, fecha-se o registro de vácuo, pois o vácuo age no exterior da teta. Quando cessa a produção do leite dessa teta, o vácuo tende a entrar no interior desta e causar irritação, que pode levar a uma inflamação. A permanência das teteiras após a ordenha completa predispõe a ocorrência de mastite por lesar o esfíncter (estrutura muscular forte localizada na ponta do teto) que tem como função impedir que microrganismos entrem para o interior do canal. Um teste simples para mostrar ao ordenhador o quanto é importante ficar atento a esse fato é o seguinte: com o equipamento funcionando, abra a válvula após colocar dois dedos indicadores de dois ordenhadores preenchendo as quatro teteiras. Naturalmente eles não suportarão mais que 60 segundos, mesmo tendo a pele mais resistente que a dos tetos da vaca. Essa é a mesma sensação que a vaca sente quando cessa a produção em um quarto mamário. Em rebanhos em que o ordenhador força o coletor para baixo após terminar a ordenha, pode ser que se obtenha um pouco mais de leite, no entanto não é recomendado, pois, ao esticar o teto, estica-se 5

6 também a pele do úbere que comprime os alvéolos (células que produzem o leite). No entanto, essa quantidade é pequena; ela representa a sobreordenha e pode comprometer a saúde do úbere. Sistema de pulsação O sistema de pulsação é o elemento essencial no equipamento de ordenha, pois é ele quem determina a extração ou o massageamento nos tetos. Esse sistema faz com que o equipamento de ordenha aproxime-se da forma mais natural (ato de mamar do bezerro), de retirada do leite do úbere. O bezerro succiona o teto e, no momento em que toma fôlego, interrompe a sucção, envolvendo o teto com a língua e o céu da boca, massageando-o. As borrachas das teteiras abrem e fecham, promovendo um ciclo de pulsação, isso ocorre quando o pulsador conecta, alternadamente, as câmaras de pulsação ao sistema de vácuo do equipamento. Câmara de pulsação Câmara de pulsação é o espaço limitado pela parede interna do copo de teteira em aço inox e o lado externo da borracha da teteira. No interior da teteira tem vácuo, pois ela está conectada no coletor que funciona como um distribuidor de vácuo, comandado pelo pulsador. A entrada de ar na câmara deve ocorrer de forma rápida, e isso dependerá do bom funcionamento do pulsador. Relação de pulsação É o tempo que dura a fase de ordenha e de pulsação. O tempo em que a teteira permanece aberta ou fechada dura apenas um segundo, e em 60-70% fica aberta e o restante do tempo fechada, correspondendo ao ciclo de pulsação. No tempo em que ela fica fechada ocorre o massageamento das tetas. Ciclo de pulsação Esse ciclo subdivide-se em fases, quais sejam: a) quando começa a retirada de ar da câmara de pulsação e a pressão no interior dessa câmara começa a diminuir; b) a pressão interna alcança o mesmo nível da pressão de ordenha e estabiliza-se. Aí é que o vácuo de ordenha age sobre a ponta do teto para que o leite seja expulso do úbere pelo diferencial de pressão; c) começa a entrada de ar na câmara de pulsação e a pressão no interior dessa câmara começa a aumentar; d) a pressão na câmara de pulsação alcança níveis semelhantes à pressão atmosférica. A borracha da teteira é empurrada de encontro ao teto, impedindo o vácuo de atuar na ponta do teto. Teteiras São feitas de borracha e têm como função manter o conjunto de ordenha preso nas tetas para fazer com que o vácuo abra os esfíncteres, realizando a ordenha. As teteiras promovem o massageamento das tetas, além de transportar o leite para o coletor. É a única parte do equipamento de ordenha que entra em contato com o animal, portanto deve ser monitorada constantemente em relação à higiene e trocada quando vencida. 6

7 Se durante a ordenha de uma vaca, as teteiras ficarem conectadas durante cinco minutos, significa que ela se abriu e fechou no mínimo 300 vezes para ordenhar e massagear. Normalmente, nas propriedades que possuem equipamentos de ordenha, muitas vacas são ordenhadas duas ou até três vezes ao dia. Isso significa que as borrachas das teteiras vão se desgastando, principalmente por sofrerem a ação do leite e de desinfetantes diariamente, provocando fissuras ou até mesmo rachaduras. A vida útil de uma teteira não supera ordenhas ou seis meses em rebanhos menores. Teteiras vencidas não possuem elasticidade, perdendo assim a capacidade de massagear os tetos, o que leva à congestão e a edemas. Utilizá-las após o vencimento pode comprometer a saúde do úbere e a qualidade do leite. Coletores de leite O coletor possue duas funções: a) coletar o leite das teteiras, conduzindo-o à mangueira longa do leite; e b) distribuir o comando vácuo/ar do pulsador para as teteiras. Ele não deve ter um volume inferior a 120 ml em rebanho onde as vacas são mais produtivas, pois numa vazão inferior a quatro litros por minuto ele vai trabalhar sempre cheio, principalmente nos primeiros minutos de ordenha de cada vaca. O coletor cheio provoca flutuações de vácuo, permitindo que determinadas partículas de leite em suspensão sejam arrastadas para o interior das tetas, isto é, um contrafluxo. Considerando que pelo menos 5% dos quartos mamários de um rebanho possam estar comprometidos com mastite subclínica, pode-se chegar a índices superiores a 50% quando do descuido com flutuações de vácuo. Outros pontos são importantes em um coletor. São eles: a) permitir visibilidade do leite no interior deste para que os ordenhadores possam observar a normalidade do fluxo de ordenha e o momento de retirada das teteiras; b) desobstruir o orifício de entrada de ar ( furo ), na parte superior do copo coletor, que permite a entrada de ar para uniformizar a quantidade de leite no coletor; c) tentar evitar refluxo por meio de válvulas apropriadas internas de não-retorno ou contrafluxo. Limpeza do equipamento de ordenha Após a ordenha, o equipamento fica com resíduos de leite (açúcares, gorduras e proteínas), constituindo um excelente substrato para o crescimento de microrganismos. A limpeza dos equipamentos deve ser realizada imediatamente após o término da ordenha. Quanto mais tempo demorar, mais difícil fica a remoção dos restos de leite. A limpeza e a sanitização do sistema de ordenha apresentam alta correlação com a contagem de microorganismos total do leite. As recomendações feitas de acordo com as técnicas de limpeza são cabíveis em quaisquer sistemas de ordenha, desde que sejam adaptadas para cada propriedade, considerando-se: as avaliações físico-químicas e microbiológicas da água; a avaliação da dureza da água; treinamento da mão-de-obra; temperatura da água na lavagem principal; tempo de circulação da água; turbulência da solução de limpeza; utilização de detergentes e sanitizantes específicos para cada etapa de limpeza e sistema de ordenha; 7

8 8 monitoramento periódico da limpeza. Manutenção da ordenhadeira Associado-se à correta manutenção do equipamento, um fator extremamente importante refere-se à checagem do seu funcionamento. A avaliação deve ser realizada, pelo menos, a cada seis meses. Os principais aspectos de manutenção são: aferição do nível de vácuo; medição da vazão de vácuo das bombas; medição da reserva de vácuo manual e efetiva; avaliação do funcionamento dos pulsadores; avaliação do sistema de lubrificação da bomba de vácuo; avaliação das mangueiras e borrachas; troca das teteiras a cada ordenhas ou a cada seis meses. Sala de ordenha A sala de ordenha precisa ser um local limpo, seco, com boa ventilação e que permita uma ordenha mais rápida e eficiente para garantir ao leite ordenhado uma qualidade segura. O ar da sala não representa uma fonte de contaminação para o leite, porém, quando os animais recebem alimentos durante a ordenha, corre-se o risco de contaminação por meio de moscas ou poeira dos alimentos. O acesso dos animais na sala de ordenha deve ser livre e em nenhum momento devem ser castigados para evitar problemas na ordenha, ou seja, vacas defecando e urinando no local. As vacas devem permanecer entre 5 e 60 minutos no máximo aguardando o momento de entrar na sala de ordenha. É importante que as vacas sintam prazer de entrar na sala de ordenha, e isto só se consegue quando as pessoas que lidam diretamente com os animais exerçam a atividade com responsabilidade e conhecimento suficiente sobre a glândula mamária. Água utilizada na sala de ordenha A água utilizada na sala de ordenha tem dois aspectos importantes: do ponto de vista de saúde pública, a água pode representar o principal veículo da transmissão de enfermidades, tais como febre tifóide, cólera, salmonelose, hepatites, gastroenterite, amebíase, entre outras. Do ponto de vista de mecanização da ordenha, está relacionada à higienização adequada dos equipamentos (tanques, ordenhadeiras e demais utensílios), em função da presença de bactérias psicrotróficas na água que, a exemplo das pseudomonas, pode contaminar os equipamentos e serem transportadas para o leite resfriado por 48 horas. Neste ambiente se multiplicarão produzindo enzimas, desqualificando a matéria-prima. Recomenda-se anualmente analisar a água utilizada na propriedade (análises microbiológica e físico-química) e se necessário implementar o tratamento. Importância do fosso no processo de ordenha Independentemente do tipo de ordenha utilizado, o fosso deverá ser construído para facilitar o rendimento da mão-de-obra e uma completa e eficiente ordenha dos animais. É importante ressaltar que, quando se utilizam equipamentos de ordenha, a construção de um fosso (com pisos antiderrapantes) ou de uma plataforma elevada é indispensável. Antes de iniciar a obra deve-se consultar um técnico de uma empresa

9 especializada em equipamentos de ordenha para impedir erros e gastos desnecessários. Mesmo que o equipamento seja balde ao pé, deve-se utilizá-lo dentro do fosso, pois o conforto dos ordenhadores permite a eficiência nas tarefas rotineiras da ordenha higiênica e a produção de leite de melhor qualidade. Entretanto, os ordenhadores devem ser qualificados por meio de treinamentos específicos pois eles determinam o sucesso do empreendimento, desde que representam a única ligação da vaca com o equipamento de ordenha. Os ordenhadores gerenciam o momento mais importante, ou seja, a hora em que se colhe a receita de uma propriedade leiteira Refrigeração do leite O leite é um dos produtos mais importantes para o consumo humano, porém constitui um ambiente favorável à multiplicação de bactérias, pela natureza de seus componentes e pela temperatura com que sai do úbere (39ºC). Tais bactérias estão presentes dentro e fora da teta da vaca, no ambiente de ordenha, no ordenhador e na maioria dos utensílios. A quantidade de bactérias presente no leite depende: a) da saúde da vaca (uma vaca com mastite pode conter até 10 milhões de bactérias por mililitro de leite); b) da temperatura em que é conservado; c) do tempo e da forma do transporte entre a propriedade leiteira e a unidade de beneficiamento. A refrigeração na propriedade leiteira não elimina microorganismos, apenas diminui sua velocidade de multiplicação. Por isto, quanto mais rápido for reduzida a temperatura, melhor será a conservação do leite. Para isso, utilizam-se refrigeradores de expansão, que oferecem melhores condições para um acelerado resfriamento, além de conservar a temperatura a 4 C. O leite deve atingir 4 C em um tempo igual ou inferior a tres horas. Quando o leite da segunda ordenha for misturado ao da primeira ordenha, a temperatura não deverá ultrapassar os 10 C, retornando a 4 C em duas horas. Se a ordenha for manual ou mecânica de balde ao pé, o leite deve ser resfriado imediatamente após a ordenha. Não basta a redução da temperatura do leite a 4 C, é preciso que esta temperatura seja conservada durante todo o processo, do resfriador à indústria. A elevação da temperatura permite iniciar um novo ciclo de crescimento de microorganismo. Vantagens da Refrigeração A refrigeração apresenta inúmeras vantagens dentro da cadeia produtiva do leite. Para o produtor representa a diminuição do carreto, uma vez que pode entregar o leite de dois em dois dias; é menor o esforço físico despendido na atividade; os horários de trabalho são mais cômodos; a quantidade de produtos de limpeza e escovas apropriadas e a mão-de-obra utilizada nos cuidados higiênicos é mais simples do que quando se utilizam latões; além de o produtor passar a tirar mais leite para ocupar o espaço do transporte a granel. Esse tirar mais leite não implica adquirir mais vacas e sim permitir passar a ordenhar as vacas duas vezes ao dia, o que possibilita aumentar a produção 50% nas novilhas e 40% nas vacas adultas, sem necessitar ordenhar duas vezes aos domingos. Para a indústria, a matéria-prima refrigerada implica redução de custos operacionais em torno de 25% no processamento, ampliação do horário de recepção do leite, além da melhor qualidade e maior vida de prateleira dos produtos. Ambos segmentos se beneficiam com a eliminação do leite ácido que representa grandes prejuízos na cadeia. 9

10 Para os consumidores os benefícios do leite refrigerado garantem derivados de maior segurança alimentar. Tanques comunitários A aquisição de um refrigerador para a propriedade não representa alternativa para a classe de pequenos produtores (menos de 100 litros/dia). Para alcançar os padrões estabelecidos na Instrução Normativa 51 do MAPA, os produtores podem unir-se em associações e, assim, adquirir tanques de resfriamento comunitários, caso contrário o mercado pode levá-los a sair da atividade leiteira. A união e organização desse grupo de produtores pode criar condições sociais diferenciadas no atual mercado de leite. Aquisição de tanques de refrigeração Para a aquisição e instalação de tanques de refrigeração é importante levar em consideração os seguintes fatores: Firmas que os fabricam e os aferem dentro das normas recomendadas: estas normas constituem o Regulamento Técnico do Ministério da Agricultura. Dimensões adequadas: o tamanho do tanque para comportar um volume de leite que atenda às expectativas do produtor. Tipos de tanques de refrigeração Os fabricantes de tanques ofertam tanques de duas ordenhas ou de quatro ordenhas: Tanque de duas ordenhas: deverá ser esvaziado para coleta de leite todo dia. Ele é projetado para resfriar e armazenar um volume de leite a cada 24 horas. Tanque de quatro ordenhas: deverá ser esvaziado para coleta de leite a cada dois dias. Ele é projetado para resfriar e armazenar o leite a cada 48 horas. Portanto, para o produtor dimensionar adequadamente a aquisição de um tanque, ele deve fazer o seguinte: no acondicionamento diário do leite multiplicar-se por três a produção de cada ordenha; caso a produção seja de 300 litros/ordenha, o tanque não deve ser inferior a litros. Na coleta, de dois em dois dias, multiplica-se por cinco a produção de cada ordenha. Suprimento de energia elétrica O desligamento ou interrupção da energia elétrica dos tanques, durante o dia ou à noite, pode representar problema grave, visto que pode comprometer a qualidade do leite por resultar em multiplicação de bactérias quando a temperatura do leite ultrapassar os 4ºC. Uma solução seria instalar um gerador. Cuidados durante sua instalação: o condensador do tanque não pode ficar obstruído, pois impede a troca de calor levando a um gasto superior de energia e ao superaquecimento do equipamento, e o local deve ser de fácil acesso ao caminhão transportador. Limpeza dos tanques de refrigeração A limpeza e sanitização dos tanques são os fatores mais importantes para a preservação do leite com qualidade, devendo seguir algumas regras. São elas: passar água morna entre 35 e 45ºC sem recircular; 10

11 utilizar um detergente alcalino clorado na concentração de 130 ppm de cloro em água a 50ºC; usar vassoura específica para a limpeza do tanque, a qual possua cerdas arredondadas e não provoquem ranhuras nas paredes; após limpeza com o detergente alcalino, passar uma solução de detergente ácido em água acima de 35ºC e inferior a 60ºC; sanitizar diariamente com uma solução com 25 ppm de iodo ou 130 ppm de cloro antes de cada novo carregamento do tanque com leite; fazer uma boa drenagem da solução sanitizante para evitar resíduos no leite. A correta limpeza do tanque é uma condição importante para definir a qualidade do leite proveniente de uma propriedade. As regras citadas fundamentam-se no uso de produtos químicos adequados, em concentrações recomendadas para a segurança do alimento. Isto se consegue quando se utilizam as vassouras apropriadas e as temperaturas recomendadas. Estas permitem eficiência e garantia da eliminação das gorduras e remoção dos resíduos. Quando se utiliza água fria, faz-se necessário aumentar os níveis de solução detergente, bem como o tempo destinado a cada etapa da limpeza. Nas temperaturas recomendadas não necessitamos mais do que seis minutos para a circulação dos detergentes. Este tempo não deve ser estendido, para evitar que a água se esfrie e os resíduos da solução possam precipitar. Lavagem de tanques em que não se utiliza água aquecida deve prolongar-se por 15 a 20 minutos, e assim mesmo os resultados não são totalmente confiáveis. Insumos Diante das exigências de qualidade do leite por meio da implementação da Instrução Normativa 51, torna-se importante repassar aos produtores de leite informações sobre: a) os passos da manutenção de equipamentos de ordenha; b) e quais as principais empresas no País que fabricam equipamentos dentro de normas recomendadas pela ABNT, aptas a atender aos regulamentos técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Os passos da manutenção de equipamentos de ordenha são: 1) Todos os dias antes de ligar a máquina, confira o nível de óleo da bomba de vácuo e observe o sistema de lubrificação; 2) Após ligar a máquina confira o nível de vácuo do vacuômetro; 3) Ao ordenhar as primeiras vacas, aperte os tubos de pulsação. As batidas dos pulsadores devem ser regulares (58 a 62 batidas por minuto), examine as mangueiras e tubos para identificar se têm furos; 4) Após a ordenha desligue a máquina e examine a linha de vácuo para verificar se entrou água ou leite; 5) Semanalmente, verifique se a correia que vai do motor à bomba está esticada adequadamente. Mantenha as polias alinhadas. Verifique ainda se o furo do coletor está obstruído com restos de leite e limpe-o com uma agulha de mesma espessura; 6) quinzenalmente, limpe o regulador de vácuo e os pulsadores; 7) trimestralmente, limpe internamente com querosene a bomba de vácuo; 8) semestralmente ou a cada ordenhas (o que vencer primeiro), troque as teteiras; 9) anualmente substitua todas as borrachas e mangueiras do equipamento. 11

12 12 Na possibilidade de compra de equipamentos para uso agropecuário, deve-se analisar cuidadosamente os custos, porém, não se pode descuidar de conferir a disponibilidade de assistência técnica oferecida pelas empresas abaixo relacionadas: Fabricantes de ordenhadeiras mecânicas: 1. BOSIO Ordenhadeiras, Fabiano Amaro ou José Garcia Pretto, Avenida 10 de dezembro, 6877, Londrina Paraná, Fone: (043) bosio@bosiobrasil.com.br 2. DeLaval, Campinas/SP, Fone: (019) , (019) , vendas@delaval.com.br 3. Dec Brasil, Aparecida de Goiânia-Goiás-Go- Cep: , Fone: (62) , carlos.duarte@decbrasil.com.br 4. Fockink, Avenida Presidente Kennedy, 3280 Cx. Postal 48, CEP , Panambi RS, Brasil, Fone (055) ou (055) cliente@fockink.ind.br; erli@fockink.ind.br 5. Incomagri Ind. Com. Máq. Agrícolas, Carlos Reinaldo Nogueira, 19/ e 19/ incomagri@ft.com.br; incomagri@dglnet.com.br 6. Intermaq Sistema de Ordenha Ltda., Carlos Alberto D. F. Machado, (51) Celular: 51/ intermaq@intermaq.com 7. Metalúrgica Sulinox Ltda., Norberto Veiga e Jorge Luiz Leite (011) knevitz@sti.com.br, sulinox@cpovo.net 8. Packo Plurinox do Brasil Ltda., Luiz Henrique Wiziack Divisão Ordenhadeiras Mecânicas, Av. Tancredo Neves, 505 Bairro Alto da Bela Vista Caixa Postal 30, CEP Batatais SP, Fone: (16) , (16) Fax: (16) mauricio@packoplurinox.com.br; packoplurinox@netsit.com.br, 9. Westfália Caixa Postal 171 CEP Campinas SP, Fone: Sérgio Fernandez ou Fax: (019) , Fernando Sampaio (019) sampaio.fernando@westfalia.com.br (011) Fabricantes de tanques de refrigeração: 1. BOSIO Ordenhadeiras, Fabiano Amaro ou José Garcia Pretto, Avenida 10 de dezembro, 6877, Londrina, Paraná, Fone: (043) , bosio@bosiobrasil.com.br; 2. DeLaval, Campinas/SP, Fone: (019) , (19) , vendas@delaval.com.br; 3. DEC Internacional do Brasil Ltda., Carlos Duarte (62) ou (62) , carlos.duarte@decbrasil.com.br ou Breno Riethex C. Gomes Engenheiro Eletricista, Alameda "G" (Rod. BR-153, km 11) CEP , Aparecida de Goiânia GO, Fone: 62/ Fax: 62/ , engenharia@decbrasil.com.br; 4. ETSCHEID, Clóvis Gaviola 14/ vendas@etscheid.com.br; 5. Frigomor (16) Sr. Rodolfo Falland frigomor@uol.com.br; 6. FOCKINK Atílio Lang (055) atilio@fockink.ind.br ou Nilson Schemmer Rua da Holanda, 123 Caixa Postal 48 Panambi RS - Brasil, Fone: (055) Fax: (055) Cel: , nilson@fockink.ind.br cliente@focking.ind.bt; 7. GloboInox: Gilberto Moraes 51/ ou gilbertomoraes@globoinox.com.br; 8. LIDER VIATURAS, Adail Mendes ou Cleto de Azevedo (32) ou (32) lideruci@inucro.com.br lidervei@imicro.com.br; 10. WESTFALIA Landtechnik do Brasil Ltda., Fernando Sampaio, (011) westfalia@westfalia.com.br

13 13 Fabricantes de produtos de limpeza para ordenha ou tanques 1. ECOLAB, Adriana Ferreira (011) Sr. Hélio Amorim (021) DIVERSEY LEVER Murilo Basso 11/ ou 19/ / Conclusões Os assuntos são amplos e nesta oportunidade são abordados apenas os aspectos básicos. Em qualquer tipo de ordenha manual ou mecânica a capacitação do pessoal envolvido é prioritária. Na tomada de decisão de mecanizar ou não, ou de escolher o modelo de equipamento para determinado estabelecimento, deverá sempre prevalecer o argumento econômico (relação custo/benefício). De nada adianta adquirir um sofisticado equipamento, se o fator limitante for a capacitação da mão-de-obra, tanto no que se refere ao uso e manutenção do equipamento, quanto na obediência aos preceitos da higiene na ordenha e adoção de medidas preventivas para o controle de mastite. As práticas de higiene aplicadas à ordenha, armazenamento e transporte de leite resultam na redução da contaminação de bactérias no leite. As instalações utilizadas pelos animais devem ser mantidas em condições higiênicas para evitar a contaminação. Recomenda-se cuidado especial com doenças como a mastite, respeitando-se o período de descarte do leite das vacas em tratamento, em face da eliminação do medicamento utilizado no leite e sua possível condenação (conforme indicação do médico-veterinário). Equipamento de ordenha e tanques de refrigeração não são investimentos baratos, no entanto trata-se da única solução, quando se procura aumentar: a produtividade da mão-de-obra, a produção de leite com eficiência e de alta qualidade sem riscos para as vacas. O princípio básico para que isso ocorra é o dimensionamento correto dos equipamentos e da instalação, levando-se em conta o número de animais em lactação, o padrão genético do rebanho e o tempo gasto com o processo de ordenha.

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