Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol

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1 Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol 29 Revista Treinamento Desportivo / 2006 Volume 7 Número 1 Página 29 a 35 Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol LEANDRO DE MELO BENELI EDUARDO FANTATO RODRIGUES PAULO CÉSAR MONTAGNER Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Campinas SP Brasil RESUMO Este artigo busca apresentar possibilidades para o planejamento do treinamento de jovens atletas e analisar o modelo tradicional de organização da periodização desportiva. Através da revisão bibliográfica, serão apresentados o modelo tradicional e o modelo contemporâneo e suas principais diferenças teóricas. Utilizou-se como procedimento metodológico o planejamento da periodização do treinamento anual realizado em 2004 baseando-se no modelo tradicional, aplicado na equipe de basquetebol masculina categoria infantil (14/15 anos), que disputou o Campeonato Regional de Basquetebol no Estado de São Paulo - Brasil. Foram realizados cinco testes em cinco etapas da periodização como parâmetros para identificar a evolução da performance da equipe durante o treinamento. Como resultado, a equipe infantil conquistou a 3ª colocação no torneio e ocorreu aumento em todos os indicadores analisados durante o planejamento (p < 0,01). Na seqüência, discutiu-se aspectos relevantes no planejamento desta periodização tradicional para jovens atletas de basquetebol e os resultados obtidos. Concluiuse que a planificação coerente do treinamento desportivo para jovens atletas, baseado nos referenciais teóricos do modelo tradicional, proporcionou desenvolvimento relevante da performance da equipe. Palavras-chave: Treinamento desportivo, basquetebol, jovens atletas, periodização tradicional. ABSTRACT This article objective is to introduce possibilities for youth athletes training arrangement and analyze the traditional model of sportive periodization. Through the bibliography research, will be showed the traditional model and the contemporaneous model and their theoric differences. As the methodology was used the 2004 year training organization of the men basketball team about 14 to 15 years old, who played the São Paulo Brazil Regional Basketball League, focusing on the traditional model. It was realized five tests in five moments of the periodization for identify the evolution of performance during the training. As the result, this team overcame the 3 rd place and every indicator analyzed during the plan increased (p < 0,01). Then it was discussed some topics about the plan of this traditional periodization and the results. Concluded that the sportive periodization planning coherent for the youth athletes based on the theoric referential of the traditional model, provided the team performance great development. Key-words: Sportive training, basketball, youth athletes, traditional periodization. INTRODUÇÃO A ciência do desporto obteve uma evolução considerável, e atualmente existem autores tradicionais e contemporâneos com diferentes teorias e metodologias para o treinamento desportivo, porém ainda há grandes dificuldades por parte de técnicos e pessoas ligadas ao esporte relacionado ao treinamento desportivo de jovens atletas. Muitos destes profissionais não se apropriaram dos conhecimentos teóricos científicos para a solução de complexos problemas do treinamento desportivo, baseando-se apenas no empirismo 1. Nota-se a ínfima quantidade de material acadêmico e científico relacionado ao planejamento da periodização durante a infância e a adolescência. A maioria dos estudos utiliza modelos de periodização ou de sistematização do treinamento como forma metodológica para a obtenção de determinada capacidade física, porém em idades mais avançadas, ou então, buscam determinar as principais capacidades físicas a serem treinadas a partir das particularidades psicofísicas da fase que os jovens atletas estão. Não obstante, existem inúmeras divergências e discussões sobre os modelos tradicionais e contemporâneos, e conseqüentemente, sobre qual destes possibilitaria o melhor desenvolvimento esportivo. 29

2 30 Leandro de Melo Beneli; Eduardo Fantato Rodrigues; Paulo César Montagner Neste sentido, aumenta a necessidade por parte dos técnicos ligados ao esporte para jovens atletas de ampliar seus conhecimentos teóricos-científicos sobre as metodologias do treinamento desportivo, respeitando os fundamentos gerais do crescimento na infância e na adolescência, e a capacidade psicofísica de suportar a carga 2. Este artigo torna-se relevante na medida que propõe e analisa uma periodização do treinamento desportivo para jovens atletas de basquetebol, baseada no modelo teórico tradicional de MATVEEV 3, e possibilita a discussão em torno destas questões mencionadas anteriormente. Apesar da existência de procedimentos sistematizados a partir dos referenciais teóricos e conceitos do treinamento desportivo, a palavra periodização surgiu oficialmente no cenário mundial em 1965 por meio dos estudos elaborados pelo prof. Matveev da antiga URSS (União Soviética). Assim o principal objetivo da periodização é conciliar o treinamento de tal forma que os melhores resultados sejam conseguidos exatamente no período determinado 4. GOMES 5 faz uma divisão cronológica de períodos em relação aos modelos de periodização do treinamento desportivo que foram estabelecidos como: desde sua origem até 1950, de 1950 até 1970 e de 1970 até a atualidade. MANSO, VALDIVIELSO e CABALLERO 6 propuseram a denominação tradicional para propostas de periodização do treinamento desportivo, que embora antigos ainda são utilizadas, como dos autores Ozolin e Matveev. Segundo GAMBETTA 7 estes autores tradicionais possuem grande importância para o desenvolvimento do treinamento desportivo e devem ser reavaliados. Há também as propostas de autores contemporâneos como VERKHOSHANKY 8, BONDARCHUK 9, tendo como características fundamentais a individualização do treinamento, ou seja, cargas de trabalho embasadas nos princípios individuais de adaptação à mesma, e também a característica de concentração das cargas de treinamento de uma mesma orientação em períodos curtos de tempo 1. A mercantilização do desporto moderno e a evolução da ciência do desporto, assim como ocorreu em outras áreas do conhecimento, criaram premissas para o questionamento quanto à aplicação do modelo tradicional proposto por MATVEEV 3. O conflito entre teoria e prática através da elaboração e aplicação de programas de treinamento estruturados diferentemente, evidenciam nesta teoria, que apesar de possuir muitos adeptos, alguns pontos que não atendem às exigências do desporto moderno 10. As críticas relativas a este modelo tradicional relacionam-se aos seguintes aspectos: excessiva concentração de trabalho de preparação geral, desenvolvimento simultâneo de diferentes capacidades em um mesmo período de tempo, uso rotineiro das cargas por períodos prolongados, pouca importância atribuída ao trabalho específico, reduzidos períodos durante a temporada 1. Outras críticas baseiam-se na fundamentação deste modelo clássico a partir de trabalhos desenvolvidos com desportos individuais. MÉTODOS A partir da literatura a respeito das particularidades do crescimento, da capacidade psicofísica de suportar a carga na infância e na adolescência e dos aspectos relacionados à teoria da periodização do treinamento desportivo, baseando-se no modelo tradicional de Matveev, foi elaborado e aplicado um planejamento plurianual para a equipe de basquetebol masculina infantil com 12 atletas de 14/15 anos que disputou o Campeonato Regional do Interior do Estado de São Paulo (Brasil) no ano de 2004, organizado pela Associação Regional de Basquetebol (ARB). MACROCICLOS DA PERIODIZAÇÃO MATVEEV 3 indica a periodização plurianual para jovens atletas, pois estes necessitam desenvolver as capacidades físicas de forma multilateral. Desta forma a periodização foi dividida em dois macrociclos e o quadro 1 apresenta o primeiro. Primeiramente foi organizado o período preparatório, sendo dividido em geral e especial, e este foi ampliado por um tempo maior em relação ao segundo macrociclo (Fevereiro até Abril), enfatizando principalmente as capacidades coordenativas, além de habilidades e fundamentos básicos para que obtivesse maiores ganhos nos períodos posteriores. O período preparatório foi elaborado com quatorze microciclos (semanais), sendo oito para o preparatório geral e seis para o preparatório especial. O processo de desenvolvimento da forma física, segundo MATVEEV 3, apresenta três fases: aquisição, manutenção e diminuição temporária da forma desportiva. Neste sentido, no período competitivo os treinamentos foram voltados, sobretudo, para a adaptação das aquisições do período preparatório anterior e sua transferência para a competição. O treinamento possuía caráter especial e os aspectos táticos adquiriram relevante importância. Na organização da periodização do treinamento desportivo além da preparação física devem ser considerados também o treinamento técnico, tático e psicológico dos atletas, que não devem ser fragmentados e sim complementados. Estes aspectos necessitam ser viabilizados durante os períodos da periodização para a obtenção da forma desportiva ótima, não obstante o treinamento técnico possuía prioridade no primeiro macrociclo e o treinamento tático teve ênfase no segundo macrociclo. O quadro 2 mostra a segunda parte da periodização em que foram feitas alterações em relação ao primeiro macrociclo da periodização. Desta forma, o período preparatório foi organizado com nove microciclos sendo três para o preparatório geral e seis para o preparatório especial. Priorizou-se a aquisição de elementos para o desenvolvimento das capacidades físicas especiais da modalidade, com o aumento da intensidade do treinamento.

3 Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol 31 Quadro 1 1º Macrociclo da periodização para a equipe masculina de basquetebol categoria infantil (14/15 anos) Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Transição Introdutor Desenvolvimento C Desenvolvimento C Recuperativo r es or or m ch c es or ch ch or c es co co co co co co co c r r Quadro 2 2º Macrociclo da periodização para a equipe masculina de basquetebol categoria infantil (14/15 anos) Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Desenvolvimento Pré-comp Estabiliza ch ch r es pc pc es c co co co co co co co co c co co co co co co co MICROCICLOS DA PERIODIZAÇÃO Após o planejamento dos períodos, foram determinadas as capacidades físicas prioritárias e em seguida organizados os microciclos com seus objetivos principais. O quadro 3 apresenta os microciclos da periodização do treinamento com as capacidades físicas principais, e a partir destes dados foram desenvolvidos os treinos diários. Observa-se no quadro 3 que os primeiros quatro microciclos possuíram como característica principal exercícios da preparação geral, ou seja, não específico da modalidade que desenvolvessem, sobretudo, a resistência de força. Observando os quatro dias da semana que aconteceram as sessões de treinamento, nota-se que três delas possuíram exercícios com estas características e apenas uma (quarta-feira) possuía exercícios com características diferentes da preparação geral e também da resistência de força. Nas sessões de treinamento dos três microciclos seguintes, os exercícios continuaram sendo predominantemente gerais, porém tiveram como prioridade à força máxima. No período preparatório geral a tendência geral da dinâmica de cargas foi de aumento gradual do volume e da intensidade com um crescimento preferencial do volume buscando solidificar a forma física. O treinamento técnico neste período buscou desenvolver fundamentos e as habilidades básicas como correr, saltar e lançar. Os sete microciclos posteriores foram modificados, pois se iniciou o período preparatório especial, que também é uma etapa de aquisição de elementos para a obtenção da forma física ótima, entretanto buscou-se garantir o desenvolvimento das capacidades específicas da modalidade.

4 32 Leandro de Melo Beneli; Eduardo Fantato Rodrigues; Paulo César Montagner Quadro 3 Microciclos do treinamento 1º macrociclo. Períodos Capacidade Física Resistência Força Força Máxima Força Rápida Microciclos Segunda Quarta Quinta Sexta Geral Preparatório. Preparatório Preparatório Preparatório Descanso Ativo (Coletivo) Sábado Descanso Descanso Descanso Descanso Descanso Os três primeiros microciclos deste período possuíram como capacidade física primordial à força rápida e os quatro seguintes a força rápida especial. Neste período houve o aumento da intensidade e o incremento de outras capacidades como: velocidade, ritmo e potência. Apesar da diminuição do volume dos exercícios da preparação geral, o desenvolvimento das capacidades coordenativas e as habilidades básicas foram mantidas no primeiro macrociclo. O treinamento técnico buscou aprimorar os fundamentos da modalidade através de exercícios específicos, e aumentou-se o volume de trabalhos táticos. No período competitivo a preparação geral reduziu bruscamente e o treinamento adquiriu predominância dos ajustes táticos e o refinamento das finalizações. Em seguida ocorreu o período de transição (início do mês de julho) com interrupção do treinamento, que retornaram no final do mês de julho. No quadro 4 observa-se os microciclos do segundo macrociclo. Os três primeiros microciclos possuíram predominância de exercícios especiais que desenvolvesse a resistência de força rápida para que nos quatro microciclos seguintes pudesse ser priorizada a força rápida especial. Além destes aspectos, neste momento também foram realizados alguns amistosos. O treinamento técnico diminuiu o volume ao longo desta etapa, na mesma proporção que aumentaram os treinamentos táticos durante este período. Como característica principal às modalidades coletivas, principalmente para jovens, possuem um período competitivo longo e devido a este fator a preparação do treinamento desportivo possuiu mais de um pico ótimo da forma física, sendo que o maior pico aconteceu nas fases finais do campeonato. Neste período o treinamento priorizou o refinamento do sistema tático ofensivo e defensivo, além do treinamento técnico das finalizações. Evidentemente ocorreram intervenções durante o trei- Quadro 4 Microciclos do treinamento 2º macrociclo. Períodos Capacidade Física Rápida Microciclos Segunda Quarta Quinta Sexta Descanso Ativo (Coletivo) Sábado Descanso Descanso Descanso

5 Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol 33 namento com o intuito de corrigir fundamentos e aspectos que demonstravam maior grau de dificuldade. TESTES Para identificar e avaliar a evolução da equipe durante o treinamento foram realizados cinco testes em cinco etapas da periodização. A primeira bateria de testes foi realizada ao final do período preparatório geral do 1º macrociclo (A), o segundo ocorreu ao final do período preparatório especial do 1º macrociclo (B), o terceiro aconteceu no fim do período competitivo também do 1º macrociclo (C), o quarto foi realizado no final do período preparatório especial do 2º macrociclo (D), e o último no final do período competitivo do 2º macrociclo (E). Os atletas tiveram três tentativas para executar cada teste, e anotou-se a melhor marca obtida. 3.1 Impulsão Vertical primeiramente o atleta esticou o braço para marcar o ponto de alcance máximo, em seguida realizou o salto a partir da posição ereta, flexionando os joelhos, com os braços semi-flexionados e os pés totalmente apoiados no solo. Marcou-se a altura do salto, expressa em centímetros (cm), com um toque das pontas dos dedos marcadas com giz na régua, e subtraiu-se do ponto de alcance máximo. Objetivo: verificar a impulsão e a força explosiva de membros inferiores. 3.2 Salto Sêxtuplo - o atleta realizou seis saltos consecutivos com as pernas alternadas a partir de uma marca determinada. Mediu-se à distância do início (marca determinada) até a última passada expressa em centímetros (cm). Objetivo: medir a componente de força rápida nos membros inferiores. 3.3 Força de Lançamento - o atleta realizou um lançamento com uma medicine-ball de 3 Kg a partir da posição sentada com o dorso, a cabeça e o glúteo encostados em uma parede e as pernas esticadas. O atleta foi orientado para iniciar o movimento com a medicine-ball encostada no peito, e a medida foi expressa em centímetros (cm). Objetivo: avaliar a força explosiva de membros superiores. 3.4 Passe na Parede - esse teste consistiu em o atleta ficar de frente para uma parede lisa, a 2 metros de distância da mesma, e fazer o maior número de passes (n) durante 20 segundos. Objetivo: medir a componente de força rápida de membros superiores. 3.5 Corrida Sinuosa com condução de bola - percorrer uma distância de 15 metros (ida e volta), no menor tempo possível, expressa em segundos (s), driblando com uma bola de basquete. Alternar as mãos, e contornar 5 cones dispostos em linha reta distantes 1,5 m entre si. Objetivo: verificar a agilidade, velocidade, coordenação e técnica especifica do basquetebol. RESULTADOS O campeonato da ARB foi disputado por dez equipes que jogaram em turno único no primeiro semestre, classificando seis equipes para a fase seguinte. A equipe da Sociedade Hípica de Campinas classificou em 5º lugar nesta primeira fase. Na fase seguinte, no segundo semestre, as seis equipes jogaram em turno e returno e classificaram apenas quatro equipes para os play-offs. Após o término da segunda fase entre os seis times, jogos em turno e returno, esta equipe conseguiu a 4ª colocação e a possibilidade de disputar os play-offs. Nos play-offs da semifinal da ARB esta equipe perdeu para Casa Branca, que mais tarde seria a equipe campeã enfrentando Limeira no play-off final. Entretanto, ainda restava a disputa do terceiro lugar e confirmação de que a periodização do treinamento desportivo havia sido elaborada de forma coerente. A equipe da Sociedade Hípica de Campinas não havia vencido nenhum dos três jogos disputados contra a equipe de Sorocaba nas fases anteriores, porém neste play-off conseguiu duas vitórias e conquistou a 3ª colocação no campeonato. As tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 apresentam as médias dos resultados em cada etapa, os desvios padrão e Tukey para os testes de força explosiva de membros inferiores (Salto Vertical), de força rápida de membros inferiores (Salto Sêxtuplo), de força explosiva de membros superiores (Força de Lançamento), de força rápida de membros inferiores (Passe na Parede), e o de agilidade, coordenação e técnica especifica do basquetebol (Corrida Sinuosa), respectivamente. Percebe-se a partir da análise estatística nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 que a equipe conseguiu obter uma alteração positiva nas médias de resultados em todos indicadores analisados. DISCUSSÃO Para organizar uma periodização de treinamento voltada para adolescentes torna-se relevante o conhecimento sobre as particularidades e características do crescimento, desenvolvimento e da maturação destes indivíduos. A capacidade de crianças e adolescentes suportarem cargas não podem ser otimizadas exclusivamente através de uma redução quantitativa da estrutura de cargas dos adultos 2. Cada faixa etária tem a suas tarefas didáticas especiais, bem como particularidades específicas do desenvolvimento, portanto, a oferta de estímulos e aprendizagem deve ser regulada pela fase sensitiva. Estes aspectos fisiológicos requerem um direcionamento correspondente ao treinamento. Neste sentido, o primeiro período preparatório buscou focalizar esforços no aumento da capacidade coordenativa dos atletas, desenvolvendo também os fundamentos e as habilidades básicas, para que na fase posterior os atletas estivessem preparados de forma múltipla para o treinamento desportivo. Além do conhecimento prévio sobre as particularidades e características crescimento dos jovens atletas, a sistematização e organização da periodização desportiva por parte de técnicos e/ou pessoas envolvidas com o desporto, a partir de referenciais teóricos e metodologias do treinamento, adquiri também relevante importância para o desenvolvimento individual e coletivo da equipe.

6 34 Leandro de Melo Beneli; Eduardo Fantato Rodrigues; Paulo César Montagner Tabela 1 Médias, Desvios Padrão e Tukey para os testes de Força Explosiva de membros inferiores (Salto Vertical), onde * = p < 0,01. Média 44,3 45,2 45,7 46,4 46,9 Desvio Padrão ± 0,96 ± 0,88 ± 0,77 ± 0,77 ± 0,81 Média Desvio Padrão ± 63,6 ± 56,7 ± 55,1 ± 54 ± 56,6 Tabela 2 Médias, Desvios Padrão e Tukey para os testes de de membros inferiores (Salto Sêxtuplo), onde * = p < 0,01. Tabela 3 Médias, Desvios Padrão e Tukey para os testes de Força Explosiva de membros superiores (Força de Lançamento), onde * = p < 0,01. Média Desvio Padrão ± 24,1 ± 23,9 ± 22,7 ± 22,3 ± 23,9 Média 26,7 27,4 27,7 28,4 28,9 Desvio Padrão ± 1,13 ± 1,16 ± 1,28 ± 1,37 ± 1,4 Tabela 4 Médias, Desvios Padrão e Tukey para os testes de de membros inferiores (Passe na Parede), onde * = p < 0,01. Tabela 5 Médias, Desvios Padrão e Tukey para os testes de Agilidade, e Técnica especifica do basquetebol (Corrida Sinuosa), onde * = p < 0,01. Média 7,8 7,42 7,3 7,11 6,98 Desvio Padrão ± 0,3 ± 0,38 ± 0,31 ± 0,26 ± 0,29

7 Periodização do Treinamento Desportivo para Atletas da Categoria Infantil Masculino de Basquetebol 35 No segundo macrociclo ocorreram modificações na periodização em relação ao primeiro macrociclo devido ao elevado volume da preparação geral no primeiro período, ao significativo aumento em todos indicadores após o primeiro período preparatório especial (B) e a necessidade de melhorar uma colocação para obter a classificação para a fase seguinte do campeonato. Neste sentido, adotou-se a exclusão do período preparatório geral no segundo macrociclo aumentando o período preparatório especial. Mais importante que observar a colocação final é verificar o desenvolvimento gradual atingido pela equipe durante a competição. Esta evolução é comprovada ao analisar o aumento de todos os indicadores na periodização do treinamento desta equipe. O questionamento relacionado ao modelo de treinamento desportivo utilizado durante o planejamento anual, balizado a partir do modelo tradicional e do modelo contemporâneo é outro aspecto a ser discutido. O modelo de MATVEEV 3 utilizado para a construção da periodização que, apesar de contestado por autores contemporâneos, possui em sua base pedagógicometodológica uma grande segurança na administração do treinamento, sobretudo, quando aplicada para desportistas iniciantes. Este modelo caracteriza-se pelo aumento gradual dos índices funcionais e se expressa como decorrência da utilização de um volume moderado e contínuo das cargas de treinamento. Não obstante, estes aspectos criticados pelos autores contemporâneos necessitam estar presente no planejamento da periodização de jovens atletas. O elevado volume de trabalho de preparação geral, o desenvolvimento simultâneo de diferentes capacidades físicas em um mesmo período de tempo, uso de cargas por períodos prolongados e relativa importância atribuída ao trabalho específico, são fatores que proporcionam a base para o desenvolvimento múltiplo destes jovens atletas. Concluiu-se que, apesar das críticas de autores contemporâneos relacionados ao modelo tradicional de periodização do treinamento desportivo, este modelo demonstrou relevante eficácia quando aplicado para a equipe infantil (14/15 anos) masculina de basquetebol, na medida que proporcionou o significativo desenvolvimento da performance da equipe. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Oliveira PR; Silva JBF. Dinâmica da alteração de diferentes capacidades biomotoras nas etapas e micro-etapas do macro-ciclo anual de treinamento de atletas de voleibol. Revista Treinamento Desportivo 2001; 6: Weineck J. Biologia do esporte. São Paulo: Editora Manole, Matveev LP. Periodizacíon del entrenamiento desportivo. Madrid, INEF, Barbanti VJ. Teoria do treinamento desportivo. São Paulo: Edgard Blücher, Gomes AC. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, Manso JMG; Valdivielso MN; Caballero JAR. Bases teóricas del entreinamiento desportivo principios y aplicaciones. Madrid: Gymnos, Gambetta V. Novas tendências na teoria do treinamento. Stadium, 1991; Verkhoshanky YV. Entrenamiento desportivo: planificación y programación. Barcelona: Martinez Roca, Bondarchuk A. Periodizacíon del entrenamiento desportivo en los lanzamientos atléticos. Madrid: Consejo científico metodológico del Comité Estatal de Cultura Física y Desportes, Silva F; Martins C; Silva K. Dinâmica competitiva no futebol de alta competição e a teoria da periodização do treino. Revista Portuguesa de Ciência do Esporte 2004; 4: Endereço para correspondência: Avenida Orozimbo Maia, 2136 Apto. 102 Bloco A Vila Itapura CEP Campinas SP Brasil le_beneli@yahoo.com.br

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