Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) RELATOR : MINISTRO HÉLIO QUAGLIA BARBOSA R.P/ACÓRDÃO : MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : SIBELE REGINA LUZ GRECCO E OUTROS RECORRIDO : MAYCON NORDIO REPR.POR : JOSEFINA NORDIO ADVOGADO : EDUARDO DE SOUZA GOMES EMENTA RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NETO. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme em declarar desnecessário o prequestionamento explícito de dispositivo legal, por só bastar que a matéria haja sido tratada no decisum. 2. A condição de neto de segurado falecido, sem comprovação de dependência econômica, não assegura o direito à concessão do benefício previdenciário de pensão por morte (artigo 16 da Lei nº 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.032/95). 3. Recurso provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEXTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Paulo Medina acompanhando a divergência, por maioria, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Hamilton Carvalhido, que lavrará o acórdão. Vencidos os Srs. Ministros Relator e Nilson Naves. Votaram com o Sr. Ministro Hamilton Carvalhido os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Paulo Medina. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Gallotti. Brasília, 19 de abril de 2005 (Data do Julgamento) MINISTRO Hamilton Carvalhido, Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 1 de 27

2 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO HÉLIO QUAGLIA BARBOSA (Relator): Cuida-se de recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, fulcrado no artigo 105, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado: "PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NETO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA. CONCESSÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CUSTAS. 1. A condição de neto somente dá direito à pensão por morte da avó, quando comprovada a dependência econômica. 2. Certa a condição de segurada e demonstrada a dependência econômica, é devido o direito à pensão. 3. Os honorários de advogado, incidem em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a sentença concessória do benefício, excluídas as parcelas vincendas. 4. O INSS arca com o pagamento de custas pela metade, a teor do disposto na lc 161/97-sc." Alega a autarquia previdenciária a violação do artigo 16 da Lei nº 8.213/91, sustentando, em suma, que a) a pretensão do recorrido de perceber o benefício de pensão por morte de sua avó, segurada do RGPS, não encontra amparo legal, visto que os netos não foram incluídos no rol de dependentes dos segurados do RGPS; e b) a Lei nº 9.035/95 excluiu a possibilidade de se designar qualquer outra pessoa como dependente, de modo que, para os óbitos ocorridos após a sua vigência, somente fazem jus à pensão as pessoas taxativamente mencionadas no artigo 16 da Lei nº 8.213/91. Transcorrido in albis o prazo para apresentar contra-razões (fls. 93), os autos foram remetidos ao Ministério Público Federal (fls. 94), que opinou, preliminarmente, pela inadmissão do recurso, em face da ausência de prequestionamento da alegada contrariedade a dispositivo de lei federal, visto que nas razões do recurso de apelação a autarquia Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 2 de 27

3 previdenciária se limitara a alegar a ausência de comprovação da dependência econômica do recorrido e, nas razões do recurso especial, vem argumentar no sentido de que o parentesco existente entre o recorrido e a falecida segurada não defere ao primeiro a condição de dependente para fins previdenciários. No mérito, opina pelo improvimento do recurso, vez que o recorrido é neto de falecida segurada pelo RGPS, cuja dependência econômica restou comprovada no Relatório de Estudo Social, de fls. 28/29 dos autos, bem como por meio de prova testemunhal. Por outro lado, informa que o artigo 16 da Lei nº 8.213/91, em sua redação original, permitia ao segurado designar como dependente pessoa menor de 21 anos, maior de 60 ou inválida, desde que demonstrada a dependência econômica e aduz que, não obstante a nova redação dada pela Lei nº 9.032/95, a revogação do dispositivo não pode resultar em situação menos favorável para crianças ou adolescentes, já que o artigo 227 da Constituição Federal estabelece o dever da família, da sociedade e do Estado de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação etc; e o seu 3º assegura-lhes direitos previdenciários e trabalhistas. Admitido o recurso (fls. 100), vieram os autos a esta Corte Superior. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 3 de 27

4 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) EMENTA PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. PENSÃO POR MORTE. NETO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A insurgência, em sede de recurso especial, deve ater-se à matéria objeto da apreciação da Corte de origem, por força do requisito do prequestionamento (Súmula 282 STF). 2. Recurso especial a que se nega conhecimento. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO HÉLIO QUAGLIA BARBOSA (Relator): 1. O recurso não merece conhecimento. Insurge-se a autarquia previdenciária, alegando a violação do artigo 16 da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.032, de 29/04/1995, verbis : "Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor que 21 (vinte e um) anos ou inválido. 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante declaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação. 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do artigo 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada." No entanto, o Tribunal de origem não decidiu a questão sob o ângulo do Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 4 de 27

5 dispositivo apontado como violado pela autarquia previdenciária, nem sequer ingressou na questão da nova redação do artigo 16 da Lei nº 8.213/91, dada pela Lei nº 9.032/95; mas, sim, sob a ótica da dependência econômica, a qual, inclusive, restou comprovada nos autos. Confira-se o voto condutor: "O autor postula a concessão de pensão por morte de sua avó. A condição de neto, por si só, não dá direito à pensão por morte da avó, sendo necessária, portanto a comprovação da dependência econômica. O autor juntou os seguintes documentos: sua Certidão de Nascimento (fl.10); Certidão de Nascimento de sua mãe (fl.14); Certidão de Óbito da segurada ( fl.11); Certidão de Casamento Religioso da segurada (fl.13); Certidão de Óbito do marido da segurada (fl. 12). Em Relatório de Estudo Social (fls.28/29), formulado por Assistente Social do Juízo, consta que (...) há referências de que fora a avó a principal responsável pela guarda do menor Maycon. A mãe biológica sempre residiu em companhia de sua mãe (avó falecida), e como nem sempre conseguia emprego, recorria a aquela para sustentar a si e ao filho. Verificou-se, então, que após a morte da avó, o menor Maycon passou a depender integralmente de sua mãe (...) Constatou-se, outrossim, que a Srª Josefina percebe apenas um salário mínimo mensal e necessita da aquisição de outros meios de sobrevivência. Depreende-se que a prova trazida, bem demonstra que a falecida avó contribuía com seu trabalho, sua aposentadoria e que a renda obtida passou a integrar a renda de seu neto. No exame da prova oral, os depoimentos colhidos foram unânimes ao demonstrar que a avó falecida auxiliava o neto. Pode-se deles extrair que se confirmou a relação de dependência econômica. (...) Verifico, portanto, que o neto vivia com a avó e que dos depoimentos ouvidos, e do Relatório de Estudo Social, restou configurada a dependência econômica. Assim, certa a condição de segurada e comprovada a dependência econômica, é devido o benefício de pensão por morte. (...) Voto, pois, para dar parcial provimento ao apelo do INSS e ao reexame necessário, para alterar a condenação em honorários advocatícios e em custas processuais." Como diante dessa decisão não foram opostos embargos de declaração, conforme certidão de fls. 92 dos autos, não há como a matéria não analisada pela Corte a quo possa ser agora objeto de exame por esta Corte, ausente o requisito do prequestionamento, a Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 5 de 27

6 teor da Súmula 282 do E. STF. Nesse sentido, a lição de Nelson Nery Júnior: "A instância do recurso especial não é o terceiro grau de jurisdição, porquanto esse recurso é excepcional e não se presta à correção de injustiça eventualmente cometida pelos tribunais federais regionais e tribunais estaduais. O STJ julga o acórdão do tribunal local contestado em face da lei federal, razão pela qual somente o que consta do aresto é que pode ser objeto de julgamento (prequestionamento)." (Teoria Geral dos Recursos, 6ª Ed., Revista dos Tribunais, p. 441) entendimento esposado: Para ilustrar, vale referir julgados deste Sodalício, que corroboram o "PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. 1 - No exame de recurso especial, não se conhece de matéria que não foi objeto de apreciação pelo Tribunal de origem, ausente assim o necessário prequestionamento. 2 - Recurso a que se nega seguimento. O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe recurso especial, com fundamento na alínea "a", do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Federal da 4ª Região assim ementado: "PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NETA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CUSTAS. 1. A condição de neta exige comprovar a dependência econômica como requisito do benefício de pensão por morte. 2. Verificada a dependência econômica da avó, correta é a concessão da pensão. 3. Os honorários de advogado incidem em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a sentença concessória do benefício, excluídas as parcelas vincendas. 4. O INSS arca com o pagamento de custas pela metade, a teor do disposto na LC 161/97-SC." (fl. 81). Alega o recorrente violação do artigo 16 da Lei nº 8.213/91, sustentando que a tese albergada pelo Tribunal recorrido não pode ser acolhida pelas seguintes Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 6 de 27

7 razões: primeiro, os netos não foram incluídos no rol dos beneficiários da Previdência Social; segundo, a autora sequer foi designada pela segurada como dependente e, se tal tivesse ocorrido, não faria jus ao benefício, uma vez que a Lei nº 9.032/95 excluiu a figura do terceiro designado. O Ministério Público Federal opina pelo não conhecimento do recurso ou, se conhecido, pelo seu improvimento (fls. 94/100). A irresignação não merece acolhimento. O acórdão recorrido não enfrentou a controvérsia sob o ângulo do dispositivo legal tido por violado, tampouco foram opostos embargos declaratórios com o objetivo de sanar possível omissão, ausente, destarte, o requisito indispensável do prequestionamento (Súmula nº 282 do Supremo Tribunal Federal). Prequestionamento é o exame pelo Tribunal de origem, e não apenas nas manifestação das partes, dos dispositivos que se têm como afrontados pela decisão recorrida. Confira-se: A - "RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO TEMPORÁRIA. BENEFÍCIO CONSOANTE A LEGISLAÇÃO VIGENTE À ÉPOCA DO ÓBITO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ORDENAMENTO. SÚMULA 83/STJ. A matéria não foi devidamente prequestionada e o recorrente não opôs embargos declaratórios para trazer à baila, ao menos implicitamente, o thema contra o qual se insurge. Portanto, inadmissível o especial quando não ventilada na decisão recorrida a questão federal suscitada (Súmula 281). Recurso não conhecido." (REsp nº /MG, Relator o Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, DJU de 19/12/2002) B - "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INADMISSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. MILITAR. PENSÃO. MENOR DEPENDENTE. Não se verifica o indispensável prequestionamento se na decisão reprochada o tribunal se limita a reconhecer o direito da menor à pensão militar, em face da sua dependência econômica em relação ao falecido, sem contudo examinar as questões abordadas no recurso, referentes à ausência de designação da autora como dependente e a quebra na ordem de beneficiários. Precedente. Recurso não conhecido." (REsp nº /PE, Relator o Ministro FELIX FISCHER, DJU de 20/08/2001) Ante o exposto, nos termos do art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso especial." (REsp nº /SC, Relator Ministro Paulo Gallotti, DJ de 12/06/2003). Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 7 de 27

8 "PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO - TEMPESTIVIDADE - VIOLAÇÃO AO ART. 241 DO CPC - TERMO INICIAL DO PRAZO - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - SÚMULA 282/STF - RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA SEGUIMENTO (ART. 557 DO CPC). Trata-se de recurso especial, interposto com fulcro na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão do TRF da 5ª Região, que concluiu pela tempestividade de recurso de apelação, levando em conta que o AR juntado aos autos continha assinatura de pessoa estranha ao escritório de advocacia destinatário e, por isso, contou o prazo a partir da data em que compareceu o advogado ao Cartório. Sustenta a recorrente violação ao art. 241 do CPC, ao argumento de que o prazo recursal começa a fluir quando da juntada aos autos do Aviso de Recebimento e, portanto, é intempestivo o apelo. Alega que não há fundamento jurídico-legal que ampare o acórdão recorrido e que este partiu de premissa equivocada, no sentido de que teria havido justa causa para a perda do prazo, sem, entretanto, observar o teor do art. 183 do CPC, segundo o qual deveria ter sido provada a existência de justa causa, e não o foi (art. 333, I do CPC). Sem contra-razões, subiram os autos. DECIDO: Observe-se que, embora a recorrente tenha indicado como violado o art. 241 do CPC, a verificação da possível violação depende do exame da tese em torno dos arts. 183 e 333, I do CPC. O Tribunal a quo, examinando a lei processual, concluiu que o espírito da lei é o de assegurar a ciência inequívoca da sentença, sem a qual não se atinge o fim do procedimento intimatório. Partindo dessa idéia, acolhe a alegação da parte contrária no sentido de que a pessoa que recebeu o AR e o subscreveu não integra o corpo de apoio do causídico e, sem apreciar a tese em torno da prova, aplicou a solução que entendia mais razoável para a causa: contar o prazo recursal da data em que o advogado teria comparecido ao Cartório. Entendo que caberia à ora recorrente a interposição de embargos declaratórios para sanar a omissão e, se assim não foi feito, não há outra alternativa a esta Corte de que aplicar o teor da Súmula 282/STF. Com estas considerações, nos termos do art. 557 do CPC, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL." (REsp nº /PB, Relatora Ministra Eliana Calmon, DJ de 10/06/2002). "RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE CONCESSÃO. LINHAS DE ÔNIBUS MUNICIPAIS. ALEGADA VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE LEI FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 8 de 27

9 A pretensa afronta aos dispositivos legais apontados como violados não merece ser conhecida, uma vez que ausente o necessário prequestionamento, entendido este "quando a causa tenha sido decidida à luz da legislação federal indicada, com emissão de juízo de valor acerca dos respectivos dispositivos legais, interpretando-se sua aplicação ou não ao caso concreto" (cf. AG. Reg. no REsp PB, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ ). É cediço que não é necessária menção a dispositivos legais para que se considere prequestionada uma matéria, basta que o tribunal expressamente se pronuncie sobre ela. In casu, porém, como se pode observar pela comparação entre o teor do acórdão proferido pelo Tribunal de origem e as razões recursais, da tese nestas apresentada, nem sequer cogitou aquele. Se a recorrente entendesse existir alguma eiva no acórdão impugnado, deveria ajuizar embargos declaratórios, a fim de ter acesso à instância especial. Ainda que assim não fosse, a Constituição Federal de 1.988, em seu artigo 175, I, estabelece que "incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos". Por outro lado, a Lei n /95 dispõe, em seu artigo 43, que "ficam extintas todas as concessões de serviços públicos outorgadas sem licitação na vigência da Constituição de 1988". Dessa forma, o fato da recorrente prestar serviços de transporte de pessoas, carga e encomendas no trajeto Sema Madureira/Brasiléia/Sena Madureira desde não lhe confere direito adquirido à exploração do trecho, pois é obrigatória a realização de licitação para a prestação de serviços públicos. Consoante entendimentos vetustos, mas nem por isso desatualizados, o direito, antes de ser adquirido, tem de ser direito, não bastando portanto apenas o eventual ingresso desse interesse no patrimônio do interessado. Recurso especial improvido." (REsp nº /AC, STJ 2ª Turma, Relator Ministro Franciulli Netto, DJ de 30/06/2004). 2. Diante do exposto, uma vez verificado ausente o requisito do prequestionamento, não conheço do recurso especial. 3. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 9 de 27

10 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA Número Registro: 2002/ RESP / SC Número Origem: PAUTA: 17/08/2004 JULGADO: 17/08/2004 Relator Exmo. Sr. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro PAULO GALLOTTI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. CLÁUDIA SAMPAIO MARQUES Secretário Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : SIBELE REGINA LUZ GRECCO E OUTROS RECORRIDO : MAYCON NORDIO REPR.POR : JOSEFINA NORDIO ADVOGADO : EDUARDO DE SOUZA GOMES ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Pensão - Por Morte SUSTENTAÇÃO ORAL INSS. Sustentou oralmente a Drª Vanessa Mirna Barbosa Guedes do Rego, Procuradora do CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Após o voto do Sr Ministro Relator não conhecendo do recurso, no que foi acompanhado pelo Sr. Ministro Nilson Naves, pediu vista o Sr. Ministro Hamilton Carvalhido. Aguardam os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Paulo Medina." Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Gallotti. O referido é verdade. Dou fé. Brasília, 17 de agosto de 2004 ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 10 de 27

11 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) VOTO-VISTA EXMO. SR. MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO: Senhor Presidente, recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição da República, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional da 4ª Região, assim ementado: "PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NETO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA. CONCESSÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CUSTAS. 1. A condição de neto somente dá direito à pensão por morte da avó, quando comprovada a dependência econômica. 2. Certa a condição de segurada e demonstrada a dependência econômica, é devido o direito à pensão. 3. Os honorários de advogado, incidem em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a sentença concessória do benefício, excluídas as parcelas vincendas. 4. O inss arca com o pagamento de custas pela metade, a teor do disposto na lc 161/97-sc." (fl. 85). Alega o recorrente, além da divergência jurisprudencial, a violação do artigo 16 da Lei nº 8.213/91 porque, como se recolhe nas próprias razões recursais: "(...) A lei previdenciária estabelece, no seu artigo 16, que são beneficiários do RGPS, na qualidade de dependentes do segurado, as seguintes pessoas: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 11 de 27

12 II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido. Além destes, são ainda considerados dependentes para fins de percepção de benefícios do RGPS o enteado e o menor tutelado, nos termos do 2º do art. 16 da Lei 8.213/91. Pois bem, o autor é neto de segurada do RGPS e pretende gozar de pensão por sua morte. No entanto, sua pretensão não encontra amparo na lei, pois os netos não foram incluídos no rol de dependentes dos segurados do RGPS. É de se notar que a parte autora sequer foi designada por sua avó como dependente e, ainda que isso tivesse ocorrido, a Lei nº 9.032/95 excluiu a possibilidade de se designar qualquer outra pessoa como dependente, de modo que, para os óbitos ocorridos após a sua vigência, somente fazem jus à pensão aquelas pessoas taxativamente mencionadas no artigo 16 da Lei nº 8.213/91. Dessa forma, não havendo previsão legal para a concessão de pensão a netos de segurado, correta a negativa da autarquia em conceder o benefício. O legislador elegeu aqueles que devem ser considerados dependentes e não cabe ao juiz ampliar esse rol. Se bastasse a comprovação da dependência econômica para a concessão da pensão, tese adotada pelo aresto recorrido, fariam jus à pensão os irmãos maiores e capazes e até um amigo querido de um segurado que este porventura sustentasse em vida. (...)" (fl. 90). O Ministro-Relator, Hélio Quaglia, não conheceu do recurso especial interposto, por julgar ausente o prequestionamento da matéria posta. Pedi vista dos autos, para melhor exame da questão federal. Esta, a letra do artigo 16 da Lei nº 8.213/91, tido por violado, com redação dada pela Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995: "Art. 16 São beneficiários do Regime Geral de Previdência Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 12 de 27

13 Social, na Condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido. IV - revogado. 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante declaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação. 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada." E o teria violado porque, segundo alega a autarquia previdenciária recorrente, não basta a comprovação da dependência econômica, se o recorrido não possui a condição legal de dependente, aduzindo, para tanto, que: "(...) A lei previdenciária estabelece, no seu artigo 16, que são beneficiários do RGPS, na qualidade de dependentes do segurado, as seguintes pessoas: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 13 de 27

14 III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido. Além destes, são ainda considerados dependentes para fins de percepção de benefícios do RGPS o enteado e o menor tutelado, nos termos do 2º do art. 16 da Lei 8.213/91. Pois bem, o autor é neto de segurada do RGPS e pretende gozar de pensão por sua morte. No entanto, sua pretensão não encontra amparo na lei, pois os netos não foram incluídos no rol de dependentes dos segurados do RGPS. É de se notar que a parte autora sequer foi designada por sua avó como dependente e, ainda que isso tivesse ocorrido, a Lei nº 9.032/95 excluiu a possibilidade de se designar qualquer outra pessoa como dependente, de modo que, para os óbitos ocorridos após a sua vigência, somente fazem jus à pensão aquelas pessoas taxativamente mencionadas no artigo 16 da Lei nº 8.213/91. Dessa forma, não havendo previsão legal para a concessão de pensão a netos de segurado, correta a negativa da autarquia em conceder o benefício. O legislador elegeu aqueles que devem ser considerados dependentes e não cabe ao juiz ampliar esse rol. Se bastasse a comprovação da dependência econômica para a concessão da pensão, tese adotada pelo aresto recorrido, fariam jus à pensão os irmãos maiores e capazes e até um amigo querido de um segurado que este porventura sustentasse em vida. (...)" (fl. 90). E assim decidiu o Tribunal a quo: "(...) Verifico, portanto, que o neto vivia com a avó e que dos depoimentos ouvidos, e do Relatório de Estudo Social, restou configurada a dependência econômica. Assim, certa a condição de segurada e comprovada a dependência econômica, é devido o benefício de pensão por morte. (...)" (fl. 82). Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 14 de 27

15 Ao que se tem, a questão relativa ao direito dos dependentes do segurado ao benefício previdenciário foi matéria do acórdão impugnado, que decidiu afirmativamente quanto ao neto, dês que comprovada a dependência econômica, não havendo falar, destarte, em ausência de prequestionamento do dispositivo apontado como violado. Vale ressaltar, nesse passo, que a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme em declarar desnecessário o prequestionamento explícito de dispositivo legal, por só bastar que a matéria haja sido tratada no decisum. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: "PROCESSO CIVIL - AGRAVO POR INSTRUMENTO - RECURSO ESPECIAL - DECISÃO ACOIMADA - RESTRIÇÃO À FUNDAMENTAÇÃO DO PRIMEIRO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RESP - TESE NÃO ACOLHIDA - INDICAÇÃO EXPRESSA DO DISPOSITIVO LEGAL SUPOSTAMENTE VIOLADO - NÃO EXIGIBILIDADE - PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO - DESNECESSIDADE - ART. 255/RISTJ - INOBSERVÂNCIA - PAGAMENTO DE CUSTAS NA JUSTIÇA FEDERAL - PRAZO - LEI N.6032/74 - ENTENDIMENTO PACIFICADO PELO TFR. O Tribunal ad quem não está adstrito ao exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial, tendo em vista o que decidido pelo juízo de admissibilidade provisório, feito pelo Tribunal a quo, podendo negar provimento ao agravo por instrumento, quando existir óbice ao conhecimento do recurso especial, independentemente de ter sido anteriormente apontado. A indicação precisa do dispositivo de lei a que alegadamente se negou vigência não é fator impeditivo para conhecimento do recurso especial, desde que se possa inferir o artigo a que se quer aludir. É desnecessário, para se haver como prequestionada a matéria controvertida, que o acórdão a quo mencione Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 15 de 27

16 expressamente o dispositivo legal tido como violado, bastando que as questões postas tenham sido debatidas. (...) Recurso a que se nega provimento." (AgRgAg /RJ, Relator Ministra Nancy Andrighi, in DJ 8/5/2000). "EMBARGOS DECLARATÓRIOS AO ACÓRDÃO ESTADUAL. ESCOPO DE OBTER PREQUESTIONAMENTO EXPLICITO. REJEIÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I - É de rigor a rejeição dos embargos declaratórios manejados com o fim único de obter prequestionamento explícito dos temas vedados em acórdão proferido por colegiado estadual. II - Para efeito de admissibilidade de recurso especial é suficiente haja a questão objeto do apelo extremo sido implicitamente prequestionada, sendo desnecessário que do aresto local conste expressa referência ao artigo de lei cuja violação se argúi na via excepcional, bastando tenha havido análise da matéria por tal preceito disciplinada. (...)" (REsp /SP, Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, in DJ 10/4/95). "AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REJEIÇÃO. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça consolidou já o entendimento segundo o qual deve a parte vincular a interposição do recurso especial à violação do artigo 535 do Código de Processo Civil, quando, mesmo após a oposição de embargos declaratórios, o tribunal a quo insiste em não se manifestar sobre questões em relação às quais deveria ter emitido algum juízo de valor, por força do princípio tantum devolutum quantum appellatum, ou ainda, quando houver obscuridade ou contradição no decisum. 2. Em havendo o acórdão embargado decidido a questão tida como omissa, não há falar em violação do artigo 535 do Código de Processo Civil. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 16 de 27

17 3. Os embargos declaratórios não se prestam para forçar o ingresso na instância extraordinária se não houver omissão a ser suprida no acórdão, nem fica o juiz obrigado a responder a todas as alegações das partes quando já encontrou motivo suficiente para fundar a decisão. 4. Agravo regimental improvido." (AgRgAg /GO, da minha Relatoria, in DJ 4/2/2002). Atendido o requisito do prequestionamento, conheço do recurso. A questão é a da concessão de pensão por morte a neto de segurada, falecida na vigência da Lei 9.032, de 29 de abril de A matéria já registra precedente nesta Egrégia 3ª Seção, que firmou entendimento no sentido de que o suporte fático para a concessão do benefício de pensão por morte é o óbito do segurado, devendo ser aplicada a lei vigente à época de sua ocorrência (cf. EREsp nº /RN, Relator Ministro Jorge Scartezzini, in DJ 7/8/2000). Na espécie, a segurada veio a falecer em 14 de maio de 1995 (cf. certidão de óbito à fl. 11 dos autos), quando vigente a Lei nº 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.032/95, que assim dispõe: "Art. 16 São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na Condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido. IV - revogado. 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 17 de 27

18 declaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação. 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada." (nossos os grifos). O recorrido, neto da segurada, ao que se tem, não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no transcrito dispositivo legal, não figurando, demais, entre os dependentes, nem entre os equiparados a filho (parágrafo 2º). Tem-se, assim, que o recorrido não faz jus ao benefício de pensão por morte, até porque não há qualquer notícia nos autos no sentido de se cuidar de menor designado, valendo acrescentar, de qualquer modo, que esta Corte Superior de Justiça pacificou já sua jurisprudência no sentido de que o dependente designado anteriormente à instituição do benefício (data do óbito) não tem direito adquirido à sua percepção, mas, sim, mera expectativa de direito (cf. REsp nº /RN, Relator Ministro Edson Vidigal, in DJ 4/9/2000; REsp nº /RN, Relator Ministro Jorge Scartezzini, in DJ 18/12/2000). Pelo exposto, divergindo do eminente Ministro Hélio Quaglia, dou provimento ao recurso, para julgar improcedente o pedido de pensão por morte. Honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa, nos termos do artigo 20, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, com execução suspensa pelo prazo de até cinco anos, ao fim do qual, em persistindo a incapacidade financeira, terá lugar a prescrição. É O VOTO. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 18 de 27

19 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA Número Registro: 2002/ RESP / SC Número Origem: PAUTA: 17/08/2004 JULGADO: 17/02/2005 Relator Exmo. Sr. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro PAULO GALLOTTI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. MARIA DAS MERCÊS DE C. GORDILHO ARAS Secretário Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : SIBELE REGINA LUZ GRECCO E OUTROS RECORRIDO : MAYCON NORDIO REPR.POR : JOSEFINA NORDIO ADVOGADO : EDUARDO DE SOUZA GOMES ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Pensão - Por Morte CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Hamilton Carvalhido dando provimento ao recurso, pediu vista o Sr. Ministro Paulo Gallotti. Aguarda o Sr. Ministro Paulo Medina." Ausentes, nesta assentada, justificadamente, o Sr. Ministro Paulo Medina e, ocasionalmente, o Sr. Ministro Nilson Naves. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Gallotti. Brasília, 17 de fevereiro de 2005 ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 19 de 27

20 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) VOTO-VISTA O SENHOR MINISTRO PAULO GALLOTTI: Cuida-se de recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Federal da 4ª Região assim ementado: "PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NETO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA. CONCESSÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CUSTAS. 1. A condição de neto somente dá direito à pensão por morte da avó quando comprovada a dependência econômica. 2. Certa a condição de segurada e demonstrada a dependência econômica, é devido o direito à pensão. 3. Os honorários de advogado incidem em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a sentença concessória do benefício, excluídas as parcelas vincendas. 4. O INSS arca com o pagamento de custas pela metade, a teor do disposto na LC 161/97-SC." (fl. 85) Alega o recorrente violação do art. 16 da Lei nº 8.213/91, sustentando que não há previsão legal para a concessão de pensão por morte a neto de segurado. O relator, Ministro Hélio Quaglia Barbosa, não conheceu do recurso porque ausente o requisito do prequestionamento. O Ministro Hamilton Carvalhido, em voto vista, divergiu do relator por entender que a matéria controvertida restou devidamente prequestionada. Neste passo, deu provimento ao recurso especial da autarquia para julgar improcedente o pedido de pensão por morte, uma vez que o neto da segurada não se enquadra como seu dependente. Pedi vista para melhor exame dos autos. Versa a controvérsia sobre concessão de pensão por morte a neto de Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 20 de 27

21 segurado, tema debatido no acórdão impugnado que asseverou: "A condição de neto, por si só, não dá direito à pensão por morte da avó, sendo necessária, portanto, a comprovação da dependência econômica. (...) Assim, certa a condição de segurada e comprovada a dependência econômica, é devido o benefício de pensão por morte." (fls. 81/82) Assim sendo, entendo que a matéria foi devidamente prequestionada, razão pela qual conheço do recurso, pedindo vênia ao Ministro Relator. autarquia. Analisando o mérito, verifico que merece acolhimento a irresignação da Com efeito, a pensão por morte é benefício previdenciário concedido aos dependentes do segurado falecido em atividade ou aposentado, cujo rol consta do art. 16 da Lei nº 8.213/91, que à época do óbito da segurada, fato gerador do benefício, tinha a seguinte redação: Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; IV - (Revogado pela Lei nº 9.032/95) 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante declaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação. 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada." Como visto, a lei não elenca como dependente o neto de segurado, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 21 de 27

22 impondo-se, assim, a reforma do julgado. Desse modo, acompanhando o Ministro Hamilton Carvalhido, dou provimento ao recurso especial. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 22 de 27

23 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA Número Registro: 2002/ RESP / SC Número Origem: PAUTA: 17/08/2004 JULGADO: 24/02/2005 Relator Exmo. Sr. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro PAULO GALLOTTI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ZÉLIA OLIVEIRA GOMES Secretário Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : SIBELE REGINA LUZ GRECCO E OUTROS RECORRIDO : MAYCON NORDIO REPR.POR : JOSEFINA NORDIO ADVOGADO : EDUARDO DE SOUZA GOMES ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Pensão - Por Morte CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Senhor Ministro Paulo Gallotti acompanhando a divergência, pediu vista o Senhor Ministro Paulo Medina." Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Gallotti. Brasília, 24 de fevereiro de 2005 ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 23 de 27

24 RECURSO ESPECIAL Nº SC (2002/ ) VOTO-VISTA O EXMO. SR. MINISTRO PAULO MEDINA: Trata-se de recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região que reconheceu o direito de pensão de neto por morte da avó, posto que demonstrada a dependência econômica. O em. Ministro Relator, Min. Hélio Quaglia, não conheceu do recurso ao fundamento de que o apontado art. 16 da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.031/95, careceria do devido prequestionamento pelo Tribunal de origem, assim consignando: "No entanto, o Tribunal de origem não decidiu a questão sob o ângulo do dispositivo apontado violado pela autarquia previdenciária, nem sequer ingressou na questão da nova redação do artigo 16 da Lei nº 8.213/91, dada pela Lei nº 9.032/95; mas sim, sob a ótica da dependência econômica, a qual, inclusive, restou comprovada nos autos. " O Ministro Hamilton Carvalhido pediu vista dos autos e proferiu voto no sentido de que a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme em declarar desnecessário o prequestionamento explícito de dispositivo legal, por só bastar que a matéria haja sido tratada no decisum. Assim, conheceu do recurso e, no mérito, entendeu que a matéria já registra precedente nesta Egrégia 3ª Seção, que firmou entendimento no sentido de que o neto de segurado não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no art. 16 da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.032/95. O Ministro Paulo Gallotti também conheceu do recurso ao entender que a matéria estava prequestionada e, no mérito, acolheu a irresignação da autarquia. Pedi vista dos autos para melhor examinar a questão. Quanto ao requisito de admissão do recurso especial enfrentado, o do prequestionamento, compartilho do entendimento de que basta a menção implícita do dispositivo legal para que se considere prequestionada a matéria, como ocorreu nos autos. O acórdão vergastado concedeu o benefício ao fundamento de que a condição de neto, por si só, não dá direito à pensão por morte da avó, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 24 de 27

25 sendo necessária, portanto, a comprovação da dependência econômica. (fls. 81) Portanto, embora não haja explícita menção ao art. 16 da Lei 8.213/91, a questão tratada refere-se a quem são os beneficiários que fazem jus à pensão por morte, enumerados no mencionado dispositivo legal. O art. 16 da Lei nº 8.213/91 é taxativo ao elencar os beneficiários do segurado falecido. Na época do óbito, esse artigo tinha a seguinte redação: "Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; IV - (Revogado pela Lei nº 9.032/95) 1º A existência de dependente de qualquer das classes dest artigo exclui do direito às prestações os das classes seguinte. 2º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I, mediante declaração do segurado: o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação. 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada. " Dessa forma, verifica-se que a condição de neto não se enquadra em nenhuma das hipóteses enumeradas. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 25 de 27

26 Conforme asseverou Carlos Pereira Alberto de Castro e João Batista Lazzari, "os critérios para fixação do quadro de dependentes são vários, e não somente o da dependência econômica. " (Manual de Direito Previdenciário, 2ª edição, LTr, p. 166). Por isso, ainda que demonstrada a dependência econômica, o que não se discute e nem se poderia nessa via recursal, falta a condição legal para se caracterizar o neto como dependente e consequentemente beneficiário do benefício pleiteado. Isso posto, peço vênia ao Ministro Relator, para acompanhando os Ministros Hamilton Carvalhido e Paulo Gallotti, conhecer e dar provimento ao recurso especial. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 26 de 27

27 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA Número Registro: 2002/ RESP / SC Número Origem: PAUTA: 17/08/2004 JULGADO: 19/04/2005 Relator Exmo. Sr. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA Relator para Acórdão Exmo. Sr. Ministro HAMILTON CARVALHIDO Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro PAULO GALLOTTI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. MARIA DAS MERCÊS DE C. GORDILHO ARAS Secretário Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : SIBELE REGINA LUZ GRECCO E OUTROS RECORRIDO : MAYCON NORDIO REPR.POR : JOSEFINA NORDIO ADVOGADO : EDUARDO DE SOUZA GOMES ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Pensão - Por Morte CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Paulo Medina acompanhando a divergência, a Turma, por maioria, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Hamilton Carvalhido, que lavrará o acórdão. Vencidos os Srs. Ministros Relator e Nilson Naves." Votaram com o Sr. Ministro Hamilton Carvalhido os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Paulo Medina. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Gallotti. Brasília, 19 de abril de 2005 ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 28/05/2007 Página 27 de 27

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