Gestão de Resíduos Sólidos Provenientes da Construção Civil no

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1 1 Resumo Gestão de Resíduos Sólidos Provenientes da Construção Civil no Distrito Federal Gabriella Lobo de Queiroz MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Brasília, DF, 03 de Fevereiro de 2015 Nos últimos anos, a construção civil tem se destacado como a maior consumidora de recursos naturais tais como madeira, mineirais, água e energia. Este consumo excessivo tem causado impactos ambientais, econômicos e grande quantidade de resíduos sólidos. Dentro deste contexto, o presente artigo aborda os aspectos mais relevantes e apresenta medidas que estão sendo implantadas pelos governos e pela iniciativa privada. Constatou-se a necessidade de mudanças comportamentais da sociedade, além de medidas fiscalizadoras e incentivadoras mais eficientes por parte do governo. Estas premissas devem ser adotadas para que se obtenha uma redução expressiva da quantidade, reutilização intensa e a reciclagem, ambientalmente correta, dos resíduos sólidos gerados nas obras. Palavras-chave: Resíduos sólidos. Construção civil. Reciclagem. Logística reversa. 1. Introdução Este artigo científico faz uma análise da gestão de resíduos sólidos gerados provenientes da construção civil e demais setores, no Distrito Federal. O estilo de vida altamente consumista da sociedade atual incentiva os processos industriais, que por sua vez, fazem uso indiscriminado de recursos naturais e não possuem um controle de desperdício eficaz dos materiais advindos dessas fontes, colaborando para a crescente produção de resíduos, de um modo geral. Além disso, tanto as empresas quantos os cidadãos carecem de educação e de consciência ambiental, desconhecimento este que leva desde ao desperdício de materiais no processo de produção e de produtos adquiridos, até a destinação incorreta do lixo gerado. Não existe também uma mentalidade de manutenção preventiva de equipamentos e edificações, diminuindo assim a vida útil destes. Segundo Bidone (1999), essa geração de resíduos, há algum tempo, é um problema para as populações de todo o mundo e deriva do desenvolvimento socioeconômico, ou seja, essa geração cresce proporcionalmente ao crescimento do país, sem planejamento para sua eliminação, e comprometendo a subsistência das futuras gerações. É comum, nos dias de hoje, nos depararmos com toneladas de lixo em terrenos abandonados, aterros clandestinos, encostas de rios, e outros locais inapropriados para este fim, tendo como

2 2 resultado catástrofes ambientais como enchentes e deslizamentos, além de gerar a degradação da paisagem pública e a proliferação de doenças. De acordo com Silva et al. (2006), é cada vez maior a produção de resíduos, principalmente em grandes centros urbanos, onde há uma maior concentração populacional e os processos industriais são a principal atividade econômica. Estudos realizados por Philippi Júnior (2001) indicam que somente em meados do século XIX, com o surgimento de novas tecnologias trazidas pelo crescimento industrial, é que começaram a se destacar os problemas causados pela geração de resíduos, dentro do contexto ambiental. É importante salientar que entre 1979 e 1990 a produção de lixo aumentou em 25%, enquanto o crescimento populacional foi de somente 18%. Desta forma, a falta de educação e consciência ambiental bem como a falta de estrutura para a criação, execução e fiscalização de programas eficientes de coleta de lixo e o aumento na geração de resíduos em taxa superior ao crescimento populacional, fizeram com que nos centros urbanos fossem despejadas toneladas de resíduos em diversos locais inapropriados para o seu recebimento. Após a constituição de 1988, os governos estaduais e municipais passaram a ser os responsáveis diretos pelo gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos, o que gerou uma grande dificuldade em função da redução de recursos federais que, até então eram destinados para este fim. A partir de então, buscando a melhoria na qualidade de vida e a preservação das cidades e do meio ambiente, o Estado iniciou a construção de um perfil de consciência ecológica. O resultado deste perfil vem sendo visto através de normativas e legislações, que visam auxiliar e direcionar as empresas e os cidadãos no que diz respeito ao comportamento para com o nosso meio ambiente. Na construção civil, os principais produtos utilizados tais como areia, brita, cimento, ferro, madeira, alumínio, cerâmicas, plásticos e vidros estão presentes em quase todas as etapas de uma obra, seja em formas, estruturas, escoramentos, esquadrias, pisos e revestimentos. A questão é como reduzir e gerir os resíduos sólidos originados da aplicação desses materiais? Transportar e destinar todos os resíduos misturados em uma só caçamba não seria a solução, pois se torna quase impossível a separação destes para sua reutilização. 2. Os resíduos sólidos na construção civil Em regra, a palavra construção civil refere-se a obras de edificações, como por exemplo, a construção de edifícios, residências, reformas e etc. O segmento da construção civil é um dos mais importantes em uma nação, haja vista que ele se encontra entre os índices de avaliação de crescimento de um país.

3 3 Figura 1 Comparação entre as taxas de crescimento anual do PIB Brasil e do PIB da Construção Civil Fonte: Banco de dados CBIC Todavia, a atividade da construção civil é considerada uma das maiores geradoras de resíduos sólidos no Brasil, em função de se caracterizar por um sistema de produção distinto da maioria das indústrias. Tendo em vista essas diferenças, torna-se necessário encontrar um sistema de custo mais adequado ao seu tipo de processo produtivo. A construção civil é definida basicamente por: - Indústria composta por várias empresas segmentadas; - Projetos individualizados sem observar as medidas e os processos construtivos; - Caráter extremamente conservador às inovações; - Mão de obra de baixa qualificação e alta rotatividade; - Insumos básicos aplicados de diversas origens; - Métodos construtivos artesanais, sendo alguns deles desenvolvidos para serem aplicados somente uma vez; - Falta de compatibilização entre os variados projetos que compõem a obra; - Gerenciamento personalizado e intuitivo, e sujeito a alterações pessoais de cada gestor. Os entulhos da construção civil são matérias-primas de qualidade para agregados, como areia e brita, que podem ser reaproveitados nas obras de pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos e uso de argamassa de concreto. Além de reduzir a pressão sobre o uso de recursos naturais (rochas, cascalhos, areia, etc.), a reciclagem de resíduos sólidos detém outros benefícios sociais, ambientais e econômicos. Para as prefeituras, significa menos despesas e destinação de áreas nos aterros para receber esses entulhos.

4 4 Figura 2 Produção de agregados reciclados Fonte: SINDUSCON-CE (2011) Na Europa, na América do Norte e no Oriente, este conceito de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil já está consolidado, principalmente pela escassez de recursos naturais e pela rigorosa legislação sobre o uso de reservas naturais. No Brasil, entre todos os resíduos sólidos gerados nas cidades, os resíduos da construção civil representam de 40% a 70% do montante, e na sua maioria são materiais semelhantes aos agregados naturais existentes (PINTO, 1999). Estudos do SEBRAE-DF (2007) registram um valor médio de 0,50 toneladas anual por habitante, de resíduos sólidos da construção civil em algumas cidades brasileiras, notadamente em metrópoles de médios e grandes portes Conceituação de resíduos sólidos No conceito apresentado por Formosinho et al. (2000), identifcam-se os resíduos tendo origem, ou como restos de um processo produtivo, ou como substâncias, produtos ou objetos que ficaram incapazes de utilização para os fins os quais foram produzidos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas entende que resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004: p.12). A ABNT ainda classifica os resíduos da construção civil e de demolição em quatro classes, segundo a NBR (2004): - Classe A: resíduos reutilizáveis ou

5 5 recicláveis como agregados de contruções, reforma e demolição de pavimentos, de obras de infraestrutura (incluso solo), de edificações (tijolos, argamassa, concreto, etc.) e de fabricação e/ou de demolição de pré-moldados de concreto produzidos em obras. - Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, metais e madeiras. - Classe C: resíduos para cuja a reciclagem / recuperação não foram desenvolvidas tecnologias economicamente viáveis, tais como gesso. - Classe D: resíduos perigosos como tintas, solventes e óleos, e oriundos de obras em clínicas radiológicas, instalações industriais e outras (ABNT, 2004: p.12). Nesta pesquisa, adota-se como definição de resíduos sólidos, os materiais descartados provenientes da construção, que não estão sendo reutilizados ou reciclados, e que causam impactos ao meio ambiente Logística reversa No entendimento de Rogers e Tibben-Lembke (1998) a logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle, eficiente e eficaz, do fluxo de matérias-primas, estoque em processamento e produtos acabados, assim como fluxo de informação, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado. No Brasil, observa-se um expressivo crescimento de atuação da logística reversa nas empresas, principalmente a partir de Este processo se ocupa do retorno dos materiais não consumidos ainda e já consumidos e descartados (LEITE, 2003). O papel da logística reversa diz respeito ao retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos e reforma, reparação e remanufatura (ROGERS; TIBBEN-LEMBKE, 1998). Figura 3 Representação esquemática dos processos de logísticos direto e reverso Fonte: Lacerda (2002)

6 6 3. Normativas federais e do Distrito Federal de auxílio para a gestão de resíduos sólidos A preocupação com a crescente geração de resíduos e sua destinação, fez com que os governos se preocupassem cada vez mais, no que diz respeito ao preparo das empresas e da população para lidar com essa realidade, e assim, medidas corretivas e preventivas foram criadas através de normativas como: - Decreto nº 7.404/2010: regulamenta a Lei nº de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Figura 4 Ordem de prioridade no gerenciamento de resíduos sólidos Fonte: Portal Resíduos Sólidos O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) em 2002, por meio da Resolução nº 307, determinou que os resíduos da construção civil deveriam ser gerenciados por quem os gerasse (BRASIL, 2002). Tal determinação representou um avanço, tanto do ponto de vista legal, quanto do ponto de vista técnico. - Resolução CONAMA nº 307/2002 e Resolução CONAMA nº 348/2004: estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; recomenda que o gerenciamento destes resíduos se dê com a classificação / segregação de resíduos, encaminhamento para reciclagem e disposição final adequada. Segundo a Resolução CONAMA nº 307/2002, art. 2º, inciso I, são resíduos da construção civil: I- Resíduos da construção civil: são provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras da construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, solas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa,

7 7 gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., comumente chamados entulhos de obras, caliça ou metralha (BRASIL, 2002). As Resoluções CONAMA trouxeram grande contribuição, para que os geradores dos resíduos segreguem em quatro classes distintas, reciclando ou encaminhando para a destinação devida, que exclui aterros sanitários e adota o princípio da prevenção de resíduos. As quatro classes definidas na Resolução CONAMA nº 348/2004 são: I) Classe A são resíduos reutilizáveis como agregados, tais como: a)de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b)de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto; c)de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras; II) Classe B são resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel / papelão, metais, vidros, madeiras e outros; III) Classe C são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem / recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; IV) Classe D são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: amianto, tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles que contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações, industriais e outros (BRASIL, 2004). Os resíduos da construção civil foram assim enquadrados, pois, mesmo aqueles agregados aos naturais e solos, podem estar adicionados de substâncias químicas tais como tintas, solventes e graxos capazes de intoxicar o meio ambiente ou prejudicar a saúde dos seres humanos. - ISO /2004: criada para controlar os resíduos e evitar a poluição, permitindo uma convivência responsável entre as empresas e o meio ambiente, a ISO é um reconhecimento mundial de que uma empresa cumpre rigorosos padrões para promover a proteção ambiental. Com a ISO , as empresas comprovam ter um compromisso ainda maior com a conservação da biodiversidade. A Lei Federal deve ser obedecida por toda a sociedade, e o governo do Distrito Federal, em específico, está se adequando a essa normatização, sendo obrigatório quanto aos resíduos: não gerar, reduzir, revisar, reciclar, tratar resíduos sólidos e disposição final adequada dos rejeitados (GUEDES; FERNANDES, 2013). No Distrito Federal já está em vigor a Lei nº de 20 de dezembro de 2011, de autoria do poder executivo que dispõe sobre a gestão integrada de resíduos da construção civil e de resíduos volumosos. Também está em vigor a Lei nº de 24 de novembro de 2014, de autoria do deputado distrital Joe Valle que dispõe sobre a política distrital de resíduos sólidos no Distrito Federal.

8 8 Para cumprir a norma, é necessária a integração entre estados e municípios, levando em conta o ciclo de vida dos produtos, coleta seletiva e logística reversa (SILVA FILHO, 2010). Seguindo esta linha de pensamento, todos os setores da economia são responsáveis pelo produto produzido, inclusive após sua venda, avaliando o impacto que o produto causará ao meio ambiente até o fim de sua vida útil, e já pensar no reaproveitamento deste, se possível. 4. Metodologia de pesquisa Figura 5 Adesivos indicadores dos tipos de resíduos Fonte: SINDUSCON-CE (2011) O método de pesquisa utilizado foi exploratório descritivo, tendo como objetivo caracterizar inicialmente o problema, sua classificação e sua definição. Este modelo de pesquisa permite o conhecimento pleno do problema e é realizado com pesquisas e levantamentos bibliográficos. É um modelo descritivo, uma vez que observa, registra, analisa, classifica e interpreta os fatos, sem interferência do pesquisador, além de fazer uso de coleta de dados através de uma observação sistêmica (RODRIGUES, 2007). A pesquisa em tela tem como cenário principal o Distrito Federal, tendo como fontes as empresas construtoras, aterros sanitários, cooperativas de reciclagem e a atuação do governo e demais órgãos competentes locais. A escolha do Distrito Federal se deve também pela sua importância no cenário nacional, à constatação de frota de veículos de coleta inferior ao mínimo necessário para transportar o volume de resíduos gerados, além da falta de controle dos aterros sanitários ora em utilização. As coletas de dados foram feitas, inicialmente, com o estudo abordando a temática através de leitura cronológica da problemática da geração de resíduos sólidos no país. Para compreender o cenário atual estudou-se a conceituação de resíduos sólidos, conforme a

9 9 as normas da ABNT e as Resoluções CONAMA. Em seguida, foi analisada a representatividade da construção civil na economia nacional, o volume de resíduos produzidos por esta indústria e o comportamento dos profissionais da área perante o material descartado. No momento seguinte, foi analisado o histórico da gestão ambiental para identificar o momento em que se iniciou a preocupação com a geração e o tratamento dos resíduos sólidos descartados. As normativas vigentes, tanto a nível federal como a nível distrital, foram citadas e os benefícios que as mesmas geram para o meio ambiente também foram estudados. 5. Gestão de resíduos sólidos da construção civil no Distrito Federal No DF, o sistema de gestão de resíduos na indústria da construção civil é parcialmente realizado por empresas e acompanhado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON-DF), que enfrenta uma série de desafios estruturados pelos seguintes quesitos: - Volume de resíduos produzidos; - Diversidade de matérias-primas geradas; - Número de participantes no processo construtivo; - Número de agentes que compartilham a responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos; - Técnicas de demolições e armazenamento empregados; - Escassez no financiamento de projetos de pesquisa; - Escassez de recursos do governo do DF para enfrentar os problemas de gestão; - Baixo potencial de reciclagem dos resíduos da construção; - Responsabilidade do setor público para instituir instrumentos e do setor produtivo de atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos; - Excesso de tributação aplicada em produtos originários do reaproveitamento de resíduos. O objetivo maior deste acompanhamento é estabelecer uma boa relação entre a quantidade de resíduos gerados e os custos necessários para o tratamento dos mesmos. Por esta razão, os especialistas defendem a ideia de um sistema integrado de gestão de resíduos da construção civil, envolvendo todos os personagens que atuam em uma obra. Essa linha de pensamento orienta a diminuição do desperdício, e consequentemente da geração de resíduos, o reuso do material residual, a reciclagem e a destinação final adequada do ponto de vista ambiental (SINDUSCON-DF, 2004). Para que se diminua a geração de resíduos é necessário rever o processo construtivo, repensando todas as fases do ciclo: - Fase de análise de viabilidade do empreendimento; - Escolha do terreno e posicionamento da edificação no mesmo; - Fase de projeto: quando se escolhem os métodos construtivos e os materiais a serem

10 10 adotados. Nesta fase, é importante pensar nas possibilidades de reuso dos materiais ou de sua reciclagem, já pesquisando quais empresas realizam este serviço, analisando sua localização e com quais tipos de materiais ela trabalha. Também neste momento, definem-se metas para a redução de desperdício e elabora-se um projeto de canteiro de obras, no qual é importante que tenha um local para separação do material a ser utilizado (pode ser em baias, por exemplo) do material residual (coleta seletiva); - Utilização de insumos em caso de reforma; - Demolição, no caso do fim da vida útil da edificação (SINDUSCON-DF, 2004). No Distrito Federal, o gerenciamento por meio da redução de resíduos sólidos segue a metodologia da responsabilidade compartilhada de Hendrix (2000 apud SINDUSCON-DF, 2004). Neste modelo, vários profissionais e setores são envolvidos em todas as fases do ciclo de uma construção, passando pela fase de análise de projeto, construção, uso e demolição, criando assim uma relação de interdependência entre os envolvidos no processo. Ao reduzir as perdas, naturalmente tem-se o volume de resíduos diminuído. Quando se refere a perdas, é importante destacar que se trata da fase de construção, no que diz respeito ao desperdício de materiais adquiridos para a execução do empreendimento, da fase de manutenção, na qual ao invés de se desfazer de alguns materiais ou equipamentos devido a estragos, deve-se adotar uma manutenção preventiva através da qual se pode obter o máximo de material possível para reaproveitamento, seja para novas obras ou para reciclagem. Este é um aspecto de grande importância na PNRS, que por sua vez, exige que a construção civil se mobilize em função da redução da geração de resíduos sólidos, promovendo assim a redução dos custos da obra. É necessário rever o nosso modo de projetar e construir. Cada dia mais, se torna importante pensar em manutenção preventiva e em espaços flexíveis, para que se dispensem reformas desnecessárias e se otimize a vida útil das edificações, reduzindo assim a quantidade de resíduos gerados. No Brasil ainda não existe uma cultura de manutenção preventiva de edificações, o que acaba gerando custos inesperados e transtornos as rotinas das pessoas. Nota-se que falta um sistema de gestão, desde o nascimento do projeto até o uso do empreendimento. É de extrema importância investir na capacitação de profissionais do setor, pois somente deste modo teremos pessoal capacitado para fazer as melhores escolhas de projetos, materiais e métodos construtivos, visualizando não apenas o momento da construção, mas os possíveis problemas que possam aparecer ao longo da vida útil da edificação. O investimento na qualidade do conhecimento dos profissionais da área da construção civil é possível através de revisões de normas técnicas, como já está sendo feito na NBR 6118, que tem como objetivo estabelecer os requisitos básicos exigíveis para projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam o concreto leve, pesado ou outros especiais, com foco na significativa melhoria da durabilidade do concreto armado.

11 11 Isso ocorrerá em longo prazo, pois o Brasil e o Distrito Federal especificamente, ainda estão construindo o seu perfil de consciência ecológica, estando um pouco atrasados no que diz respeito às tecnologias construtivas. Mesmo que se tenha uma diminuição da geração de resíduos, os canteiros de obras continuarão produzindo, mesmo que em menor quantidade, evidenciando as necessidades de se investir em reuso e reciclagem, conseguindo desta forma, atender plenamente à PNRS. Sendo assim, com o objetivo de reutilizar e reciclar esses resíduos que continuarão a ser gerados, o SINDUSCON-DF estabelece alguns procedimentos: I) Plano de reuso: 1- Identificar os materiais que são usados no processo construtivo que poderiam ser substituídos por materiais reutilizáveis; 2- Identificar materiais que podem ser reutilizados mantendo a qualidade de sua aplicação. II) Plano de reciclagem: 1- Preparação do canteiro de obras: a) elaborar projeto do canteiro identificando áreas de armazenamento, fluxo dos resíduos nos canteiros, área de coleta, sistemas de sinalização e identificação de equipamentos necessários; b) elaborar orçamento de implantação do projeto de gerenciamento nos canteiros; 2- Preparação da mão de obra: a) apresentar o projeto de gerenciamento de resíduos sólidos aos trabalhadores nos canteiros de obras; b) conscientizar os trabalhadores da importância do projeto para o meio ambiente e para atender a Resolução 307; c)treinar a mão de obra com relação a segregação dos resíduos, ou seja, a coleta seletiva, identificando o que são os resíduos classes A, B, C e D; d) definir campanha interna de disseminação do projeto no canteiro de obras através de palestras internas periódicas, cartazes, placas de sinalização das áreas de disposição no canteiro, em outras palavras o que jogar aonde ; e) estimular a mão de obra permitindo que a arrecadação com a comercialização dos resíduos retorne aos trabalhadores, da maneira que eles definirem; 3- Procedimentos para reciclagem: a) definir responsabilidades com relação a separação dos resíduos e limpeza nas áreas de geração; b) segregar os resíduos de acordo com a Resolução 307 do CONAMA; c) armazenar os resíduos até o encaminhamento para coleta; d) encaminhar os resíduos para coleta, não esquecendo-se de deixar o registro da quantificação, caracterização e empresa responsável pelo transporte (SINDUSCON-DF, 2004: p.34-35). Adotando esse sistema integrado de gestão de resíduos, reduzem-se os custos de produção, mantém-se um canteiro de obras limpo e organizado, garante-se a qualidade dos materiais estocados e dispensados, atende-se às responsabilidades socioambientais como cidadão e como empresa, propaga-se a educação ambiental através do investimento na cultura e consciência dos funcionários da empresa, que por sua vez, levam para casa este aprendizado, estimula-se os demais representantes do setor para que sigam os mesmos passos, uma vez que é um perfil de responsabilidade ambiental é também um fator de marketing, reduz-se o uso de recursos naturais empregados no nosso processo produtivo e cumpre-se a PNRS (SINDUSCON-DF, 2004).

12 12 Figura 6 Baias para a coleta seletiva nos canteiros de obras No Distrito Federal, ainda falta maior envolvimento dos responsáveis pela execução dos projetos, com as equipes responsáveis pela execução das obras. Este procedimento iria facilitar, para ambas as partes, o comprometimento de executar uma obra também com os esforços voltados para a redução e/ou a reutilização de resíduos sólidos. O SEBRAE-DF (2007) menciona em seu manual, os principais motivos de perdas e desperdícios em obras: - Perdas inevitáveis decorrentes de fatores climáticos; - Perdas inerentes ao processo construtivo adotado; - Perdas agregadas resultantes de materiais aplicados para sanar em incorreções de projetos ou incompatibilidade entre os mesmo; - Perdas de produtividade referentes ao uso indevido do tempo de trabalho; - Perdas evitáveis decorrentes de desperdício do material a ser aplicado; - Pouca divulgação da existência de cooperativas e/ou empresas especializadas na reciclagem de resíduos no DF.

13 13 Figura 7 Causas das perdas e desperdícios na construção civil Fonte: SINDUSCON-CE (2011) Entre os fatores que influenciam a geração de perdas, cabe ressaltar: - Falhas de projetos e não compatibilização dos mesmos; - Falta de procedimentos padronizados dos serviços; - Armazenamento e transporte inadequados de materiais no canteiro. No mesmo manual do SEBRAE-DF (2007), foram também citados os principais benefícios gerados pela implementação do plano de gestão de resíduos sólidos: - Canteiro de obra mais limpo e organizado, garantindo inclusive as perfeitas condições dos materiais armazenados no local; - Com os materiais estocados de forma mais segura e organizada, reduz-se o desperdício pelo manuseio dos mesmos e, consequentemente, os custos e os problemas advindos da perda de materiais; - Melhor convivência com o entorno de obra (vizinhos e público passante) que costumam se queixar da poeira, barulho e sujeira gerados pelas construções em andamento; - Reaproveitamento de materiais, antes dispensados, colaborando para a diminuição de custos; - Geração de uma nova cadeia de empregos, quando se destina o resíduo para a reciclagem; - Integração entre todos os setores da empresa e terceirizados envolvidos no processo construtivo, colaborando para o diálogo entre as equipes e garantindo maior comprometimento de todos na busca pelo cumprimento do plano de gestão, fato que não ocorre comumente, pois se costuma trabalhar de forma mais segregada, com pouca interação entre os setores da empresa. 6. Política de minimização de resíduos sólidos A disseminação de uma política de minimização de resíduos sólidos e de valorização dos 3R s (reduzir, reutilizar e reciclar) é um conceito presente na Agenda 21 e claramente definida na

14 14 PNRS, devendo ser aplicada também na indústria da construção civil, conforme a descrição abaixo: I- Reduzir a geração de resíduos: além de envolver mudanças comportamentais, este processo precisa ser analisado e aplicado pelo setor industrial através de novos procedimentos, como o investimento em projetos de eco design e eco eficiência, entre outros; II- Reutilizar: este processo visa aumentar a vida útil de materiais e produtos, além de combater a obsolescência programada, entre outras ações de médio e grande alcance; III- Reciclar: tem como objetivo valorizar a segregação dos materiais e o encaminhamento adequado e ambientalmente correto dos resíduos sólidos gerados, em função das atividades principais desenvolvidas pelo setor. Nessa nuance, pode-se afirmar que a adoção desse sistema integrado de gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil, que engloba a redução, reutilização, a reciclagem na fonte geradora e a eventual disposição final desses resíduos, influenciará diretamente em muitos benefícios (SINDUSCON-DF, 2004). 7. Conclusões O presente trabalho teve como objetivo abordar o tema de gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal, ressaltando a importância da aplicação da logística reversa na construção civil. O problema estudado exigiu que primeiramente fosse compreendido o contexto histórico da construção na consciência socioambiental do brasileiro, que por sua vez levou ao nascimento das primeiras normas e legislações a cerca da preservação do meio ambiente. Este modelo de gestão destaca-se, assim, como um novo e relevante diferencial competitivo para as organizações considerando-se todas as etapas e interações entre os participantes da cadeia de suprimentos que precisam trabalhar integrados, buscando a otimização dos recursos e a criação de valor ao cliente. Essa pesquisa foi muito enriquecedora em todos os aspectos, desde a revisão literária até o nível da significância das conclusões, obtidas para explicar à importância de se abordar a logística reversa na construção civil como um recurso capaz de contribuir para a sobrevivência das empresas, uma vez que esta tem uma participação considerável na redução dos custos e na criação de uma imagem coorporativa ambientalmente responsável. Os profissionais da construção civil, já firmados ou aqueles que ainda estão no início da vida profissional, em qualquer esfera, devem estar preparados para as atividades de reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos em seus ambientes de trabalho.

15 15 De acordo com esse panorama, finaliza-se este trabalho enfatizando que muitos processos construtivos ainda deverão ser revistos, para que por meio da gestão ambiental, promovam a continuidade do desenvolvimento sustentável, sendo este a nova vertente no segmento da construção civil nacional. 8. Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15114: Resíduos sólidos da Construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, ABRELPE, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 09 jan BIDONE, Francisco Ricardo Andrade. Metodologias e Técnicas de minimização, reciclagem e reutilização de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro: ABES (Associação de Engenharia Sanitária e Ambiental), BRASIL. Decreto nº 7.404, de 23 de Dezembro de Regulamenta a Lei n o , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 07 jan BRASIL. Lei nº , de 2 de Agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 07 jan CBIC, CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Banco de dados. Disponível em: < Acesso em: 16 jan CONAMA, CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 307, de 5 de Julho de Estabele diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: < Acesso em: 09 jan CONAMA, CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 348, de 16 de Agosto de Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de Julho de 2002, incluindo o

16 16 amianto na classe de resíduos perigosos. Disponível em: < Acesso em: 09 jan DISTRITO FEDERAL. Lei nº 4.704, de 20 de Dezembro de Dispões sobre gestão inegrada de resíduos da construção civil e de resíduos volumosos e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 07 jan DISTRITO FEDERAL. Lei nº 5.418, de 24 de Novembro de Dispoõe sobre a Política Distrital de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 07 jan FORMOSINHO, Sebastião J.; PIO, Casimiro A.; BARROS, José Henrique; CAVALHEIRO, José R. Parecer relativo ao Tratamento de Resíduos Industriais Perigosos. Aveiro, Disponível em: < Acesso em: 21 jan GUEDES, Gilberto Gomes; FERNANDES, Mônica. Gestão Ambiental de Resíduos Sólidos da Construção Civil no Distrito Federal. Brasília: FAJESU, LACERDA, Leonardo. Logística Reversa: Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Rio de Janeiro: COPPEAD-UFRJ, Disponível em < Acesso em: 13 jan LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo. Lixo e saneamento: 500 anos na região mais desenvolvida do país. In: SEMINÁRIO LIXO E CIDADANIA: REGIÃO DA GRANDE ABC, 2001, São Paulo. Anais... São Paulo: Consórcio Intermunicipal da região do grande ABC, PINTO, Tarcício de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana Tese de Doutorado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo: USP, PORTAL RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em: < Acesso em: 16 jan RODRIGUES, William Costa. Metodologia Científica. Paracambi: FAETEC/IST, Disponível em: < Acesso em: 21 jan ROGERS, Dale S.; TIBBEN-LEMBKE, Ronald S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices. University of Nevada, Reno: Center for Logistics Management, Disponível em: < Acesso em: 13 jan

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