Doença infecto-contagiosa, mais comum do Sistema Nervoso Central, causadas por bactérias, fungos e vírus.

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1 Doença infecto-contagiosa, mais comum do Sistema Nervoso Central, causadas por bactérias, fungos e vírus. Inflamação das meninges membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central (cérebro e coluna vertebral), podendo ser causada por diversos agentes infecciosos, tais como, vírus, bactérias e fungos Os principais patógenos responsáveis pela meningite bacteriana são: Haemophilus influenzae Neisseria meningitidis Streptococcus pneumoniae

2 Exame físico: Cor Aspecto Exame Citológico: Contagem global de Leucocitos Contagem Diferencial citomorfológico Exame Bioquímico: Glicose proteínas cloretos Exame Bacterioscópico: Gram bacterias Ziehl BAAR Tinta da China: Cryptococcus Cultura Aeróbios BK Fungos Hemocultura Látex DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR).

3 Observação: O diagnóstico precoce e confiável contribui para o tratamento eficaz e ação efetiva da Vigilância Epidemiológica. Casos suspeitos por meningite tuberculosa ou fúngica realizar coloração por método de Ziehl Neelsen e Tinta da China.

4 KIT MENINGITE 01 tubo de Ágar chocolate 01 frasco de 30 ml de caldo de TSB para Hemocultura. 02 lâminas (26X76) para exame bacterioscópico. 01 frascos estéril para exame quimiocitológico. 02 frascos estéreis para Látex e PCR 01 tubo de Ágar Lowenstein Jensen - tuberculose (verde) 01 tubo de Ágar Sabouraud - fungos (transparente).

5

6 A IMPORTÂNCIA DA COLETA Evitar resultados falsos positivos (contaminação) e falsos negativos (tempo oportuno) LCR e Sangue preferencialmente antes da antibioticoterapia Além da coleta adequada, o envio da amostra ao Laboratório deve ser feita em tempo hábil e em condições satisfatórias, para que não haja alteração durante o transporte.

7 IDENTIFICAÇÃO Toda amostra deve ser rigorosamente identificada e acompanhada por uma Ficha de encaminhamento de amostra, preenchida com os seguintes dados: Nome completo e legível do paciente Idade / sexo Tipo de exame solicitado Data de coleta da amostra Procedência / Município Material encaminhado Diagnóstico presuntivo

8 PADRÃO OURO Retificar ou Confirmar o exame bacterioscópico do LCR - Exame de alto grau de especificidade. Identificação do microorganismo Teste de Sensibilidade Monitoramento das resistências microbianas Importância Epidemiológica controle da doença e de surtos Quimioprofilaxia ( Haemophylus e Neisseria )

9 BACTERIOSCOPIA (Gram) Vantagens: Rápido/baixo custo Visualização da bactéria (até 80%) Auxilia na conduta terapêutica Quimioprofilaxia (DGN) Diagnóstico presuntivo Bacterioscopia + diagnóstico clínico: Confirmação do caso (DGN)

10 Diplococo GRAM negativo

11 Pesquisa de BAAR Verificada a presença de fibrina no líquor. Fazer esfregaço utilizando a fibrina e o sedimento para pesquisa de BAAR. Secar, corar pelo método de Ziehl- Nielsen.

12 HEMOCULTURA Diagnóstico e Isolamento bacteriano nos casos de Meningococcemia. IMPORTANTE: Encaminhar em Temperatura ambiente

13 LÁTEX Técnica de aglutinação rápida, para detecção de antígenos solúveis em fluidos biológicos (LCR, urina e soro) permite um rápido diagnóstico para: Neisseria meningitidis soro grupo A; B/E. coli C/w135, Y Haemophylus influenzae b Streptococcus pneumoniae Streptococcus grupo B (S. agalactiae) Baixa sensibilidade suficiente para detecção dos agentes em baixa concentração

14 Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). Amplificação in vitro de fragmentos de DNA, que permite a identificação do agente utilizando primers específicos de regiões conservadas e variáveis do agente. Sensibilidade e especificidade de 100%.

15 ACONDICIONAMENTO Tubos de Meio de cultura Acondicionar as amostras em sacos plásticos. Não colocá-las soltas na caixa de isopor. Fechar bem os frascos para evitar vazamentos. Laminas: Temperatura ambiente Hemocultura Manual: Estufa bacteriologica 35ºC ± 1ºC Automatizada: Temperatura ambiente Meios de Cultura: Agar Chocolate: Estufa bacteriologica 35ºC ± 1ºC Agar Sabouraund: Temperatura ambiente Agar Lowentein Jensen: Estufa bacteriologica 35ºC ± 1ºC Soro e LCR: Temperatura 2ºC a 8ºC

16 TRANSPORTE Acondicionar em caixa que suporte manipulações bruscas ou impactos (ex. caixa de isopor) Após lacrar a caixa deve-se colocar o remetente e o destinatário, além do símbolo de RISCO BIOLÓGICO.

17 INSTRUÇÕES PARA O TRANSPORTE Meios de cultura - Colocar em isopor, sem gelo os tubos hermeticamente fechados e protegidos para evitar acidentes. Lâminas - Encaminhar a lâmina analisada, junto com a outra lâmina apenas fixada. Proteger com gaze ou papel higiênico. LCR e soro Enviar juntamente com os meios de cultura. IMPORTANTE: Encaminhar em temperatura Ambiente

18 INSTRUÇÕES PARA O TRANSPORTE As fichas de encaminhamento, bem como requisições e relatórios, devem ser colocados em sacos plásticos.

19 NOME COMPLETO DO PACIENTE DATA DE NASCIMENTO MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA DATA DA COLETA PROCEDÊNCIA (HOSPITAL / DIRES) AMOSTRA ENVIADA: AGAR CHOCOLATE HEMOCULTURA LÂMINAS LÁTEX (LIQUOR) AGAR SABOURAUD LÁTEX (SORO) LOWENSTEIN JENSEN RESULTADO DO BACTEROSCÓPICO NO HOSPITAL PROFISSIONAL RESPONSÁVEL OBS.: REPRODUZIR ESTA FICHA E GUARDAR NO LABORATÓRIO ONDE TODOS TENHAM ACESSO

20 DESCARTE DO MATERIAL UTILIZADO Todo o material descartável, utilizado na coleta, deverá ser acondicionado em saco plástico, vedado com fita crepe e identificado como RESÍDUO INFECTANTE.

21 1º FLUXO DAS AMOSTRAS PUNÇÃO DO LCR E SANGUE NO HOSPITAL LABORATÓRIO DO HOSPITAL SEMEAR O LCR E INOCULAR O SANGUE NOS MEIOS DE CULTURA DO KIT REALIZAR BACTERIOSCOPIA LACEN/BA IDENTIFICAR E SOROGRUPAR CEPA, CONTROLE DE QUALIDADE DAS LÂMINAS, TESTE DE SENSIBILIDADE REALIZAR LÁTEX IAL/SP

22 2º FLUXO DAS AMOSTRAS PUNÇÃO DO LCR E SANGUE NO HOSPITAL LABORATÓRIO LOCAL LMRR/BA SEMEAR O LCR E SANGUE NOS MEIOS DE CULTURA IDENTIFICAR CEPA REALIZAR BACTERIOSCOPIA REALIZAR LÁTEX Tubos de LJ e Agar Sabouraud semeados LACEN/BA Controle de qualidade, Teste de sensibilidade, Sorogrupo IAL/SP

23 Alteração do LCR nas Meningites Etiologia Leucócitos/mm3 Tipo Glicose Proteínas Bacteriana >200 Neutrófilos <40 >100 Viral <500 Linfócitos Normal <100 Fúngica <100 Linfócitos Normal N ou >100 Tuberculose <500 Linfócitos <50 >100 LCR Normal

24 Alteração do LCR nas Meningites Etiologia Cor Aspecto Bacteriana Branco leitoso ou ligeiramente xantocrômico turvo Viral Incolor opalescente límpido Fúngica Incolor límpido Tuberculose Incolor ou límpido ou xantocrômico ligeiramente turvo LCR Normal Incolor límpido

25 Contatos Atendimento/Resultados (Rosa Veloso): CIE (Maria de Lourdes): CLAVEP (Cristiane Mota): Bacteriologia (Neide Oliveira): Neide Oliveira Silva/ Marcia Ungar Sá Bacteriologia/LACEN/BA (71)

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