DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
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- Cármen Palmeira Beltrão
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1 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera), saos Epidemiologia Quadro clínico Complicações associadas Tratamento CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 I - Insônia II - Desordens respiratórias relacionadas ao sono III - Hipersonia de origem central IV - Desordens do ritmo circadiano V - Parassonias VI - Desordens de movimento relacionadas ao sono VII - Sintomas isolados (variações da normalidade) VIII - Outras desordens Seção de Pediatria 1
2 DESORDENS RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS AO SONO Apnéia central primária Padrão respiratório Cheyne-Stokes Respiração periódica de alta altitude Apnéia central (outra condição médica) Apnéia central (droga/substância) Apnéia obstrutiva do adulto DESORDENS RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS AO SONO Hipoventilação alveolar não relacionada a obstrução (idiopática) Hipoventilação/hipoxemia por enfermidade do parenquima/vascular pulmonar Hipoventilação/hipoxemia por obstrução VAI Hipoventilação/hipoxemia por desordem neuromuscular/parede Outras DRS: RONCO, RERA (RAVAS), SAOS Obstrução da VA durante o sono: SPECTRUM RONCO HIPOPNÉIA RAVAS (RERA) SAOS 2
3 DRS: RONCO I Obstrução mínima da VAS Som: vibração das estruturas durante o fluxo Ronco primário: fragmentação/superficialização do sono, ausência de apnéia e de dessaturação Ronco habitual: + 4 noites/semana Prevalência: 50% h e 25% m > idade 3
4 Associado a: DRS: RONCO II HAS Doença cardiovascular Doença hipertensiva da gravidez Disfunção cognitiva/acidentes Dificuldade de controle do DM SONO FRAGMENTADO E SUPERFICIAL Tratamento: DRS: RONCO III Controle peso corporal Posição de dormir (decúbito lateral) Desobstrução nasal Cirurgia VAS Aparelho intra-oral 4
5 SONO RAVAS/RERA Aumento esforço ventilatório microdespertar pressão esofágica RERA > 10/h Fragmentação do sono IAH < 5/h SpO2 > 92% maioria dos casos Insônia, SDE, disfunção cognitiva, queixas somáticas, não obeso. DRS: RAVAS/RERA Quadro clínico: Idade: < 50 anos Latência sono: insônia IMC: não obeso HAS: ausente SDE Prevalência: Pacientes referidos Investigação: 8% Gênero: 2:1 Crianças: 1:1 SONO SAOS: definições Polissonografia noite inteira: exame padrão Apnéia: cessação completa do fluxo aéreo, 10 (obstrutiva, central ou mista) Hipopnéia: redução do fluxo aéreo seguida de microdespertar ou queda da SpO2 (redução de 25-50% do fluxo) SAOS = IAH > 5/hora 5
6 SONO SAOS: gravidade Índice de apnéia/hipopnéia (IAH/h): < 5/h = normal 5 a < 15/h = leve 15 a 30/h = moderada >30/h = grave Grau de queda da SpO2 (T90, % tts) Fragmentação do sono, Co-morbidades Prevalência: Maioria não está diagnosticada SAOS com sonolência diurna excessiva: Homens adultos: 9% Mulheres adultas: 4% Aumenta com a idade e peso corporal 6
7 SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO FATORES DE RISCO: Excesso de peso corporal Idade Gênero Etnia Anatomia crânio-facial Outros Excesso de peso corporal 60% dos encaminhados ao laboratório Fator de risco mais importante (1SD 4x) Obesidade central deposição gordura para-faringeana Alterações mecanismos neurológicos da patencia da VA Instabilidade do comando ventilatório CRF: instabilidade da VAS SONO SAOS: idade 50% dos adultos > 65 anos têm queixas crônicas relacionadas ao sono. Variabilidade nos parâmetros objetivos do sono 65 anos: 70% h e 56% m: IAH > 10/h deposição gordura para-faringeana palato mole (flacidez) Alterações estruturais em torno da faringe 7
8 SONO SAOS: gênero Homens têm maior propensão: características anatômicas e funcionais da VAS (obesidade central) Referidos: 5-8h : 1m Epidemiológicos: 2-3h : 1m Diferenças: dados objetivos, sintomas relatados, percepção do parceiro, doença masculina, etc. Influência hormonal ETNIA: Asiáticos > brancos Negros: < 25 a e > 65 a Hispânicos > brancos? (roncos) Vieses: obesidade, baixo nível sócio econômico e de serviços de saúde Miscigenação Anatomia Crânio-facial: Relação partes moles/ósseas na orofaringe Retrognata/Prognata Hipertrofia tonsilas Aumento palato mole Macroglossia 8
9 SONO Anatomia crânio-facial: Posição inferiorizada do osso hióide Tamanho e retroposição maxilo-mandibular Diminuição do espaço oral posterior (Mallampati) 9
10 Outros fatores: Consumo de tabaco e álcool D. Mellitus Hipotiroidismo Gravidez S. O. Policístico Etc. Sintomas noturnos: ronco apnéia observada engasgo insônia despertares frequentes frequência miccional etc. Sintomas diurnos: SDE fadiga alterações do humor cefaléia matutina impotência sexual atenção, concentração e memória depressão, comportamento automático, etc. Consequências noturnas: SONO SUPERFICIAL E FRAGMENTADO HIPOXEMIA INTERMITENTE AUMENTO DA PRESSÃO INTRA TORÁCICA 10
11 Complicações I Hipertensão arterial sistêmica Arritmia cardíaca Mortalidade cardiovascular Insuficiência cardíaca Hipertensão pulmonar Acidente vascular encefálico Complicações II Síndrome Metabólica: Obesidade Inflamação sistêmica Resistência a insulina Dislipidemia Esteatose hepática Tratamento I: Corrigir excesso de peso Corrigir variantes anatômicas possíveis Posição de dormir Pressão positiva na VA (PAPs) 11
12 Tratamento II Reconstrução Uvulopalatofaringoplastia Uvulopalatoplastia Osteotomia mandibular com avanço genioglosso Miotomia osso hióide Avanço maxilomandibular 12
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006
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