ANÁLISE ECONÔMICA E BEM-ESTAR ANIMAL EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO ALTERNATIVOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA
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- Elisa Rodrigues Diegues
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1 ANÁLISE ECONÔMICA E BEM-ESTAR ANIMAL EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO ALTERNATIVOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA AUGUSTO HAUBER GAMEIRO. FMVZ/USP, PIRASSUNUNGA, SP, BRASIL. gameiro@usp.br APRESENTAÇÃO ORAL AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ANÁLISE ECONÔMICA E BEM-ESTAR ANIMAL EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO ALTERNATIVOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA GRUPO DE PESQUISA: Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável RESUMO O ensaio em questão pretende propor um esquema de pesquisa a ser utilizado em estudos relacionados à economia do bem-estar animal, tendo como objetivo investigar os aspectos socioeconômicos de sistemas alternativos vis-à-vis os sistemas convencionais de produção. A pressão dos mercados consumidores, primeiramente da Europa e, mais recentemente de vários países emergentes, pelo maior bem-estar dos animais e por alimentos mais saudáveis, com menores concentrações de resíduos químicos, está fazendo com que os modelos tradicionais de produção animal sejam repensados em determinados aspectos. Longe de ser uma contribuição definitiva e visando esgotar a questão, este trabalho preocupa-se em trazer à, o tema do bem-estar animal, ainda praticamente à margem das comunicações acadêmicas relacionadas às Ciências Sociais Aplicadas no Brasil. O estudo dos sistemas de produção aqui denominados de alternativos implica, além da multidisciplinaridade, a consideração de diversos enfoques teóricos dentro da Economia. Palavras-chave: bem-estar animal, produção animal. ABSTRACT This paper aims to present a research scheme to be used in studies related to the animal welfare economy. The objective is to study the socioeconomic aspects of the alternative 1
2 production systems against the conventional ones. It is been noted the consumer market pressure for healthier foods, with little concentration of chemicals residuals, as well as for higher animal welfare standards, first in Europe and recently in many other emerging countries. This pressure has caused a rethinking in the traditional models of animal production in many aspects. Far from being a definitive contribution, this paper brings to the Brazilian Society of Rural Economy, Management and Sociology, the issue of animal welfare, practically at the margin of the scientific communication related to the Applied Social Science in Brazil. The study of the so called alternative systems in the paper considers, besides the multidisciplinary aspect, different perspectives in Economics. Key Words: animal welfare, animal science 1.INTRODUÇÃO A pressão dos mercados consumidores, primeiramente da Europa e, mais recentemente de vários países emergentes, por alimentos mais saudáveis, com menores concentrações de resíduos químicos e pelo maior bem-estar dos animais, está fazendo com que os modelos tradicionais de produção animal sejam repensados em determinados aspectos. No caso das poedeiras, por exemplo, a preocupação com as condições em que esses animais vivem nos sistemas convencionais de criação é tão grande que a União Européia criou uma série de medidas em relação ao bem-estar, como a proibição do uso de gaiolas convencionais, que serão aplicadas entre 2006 e As poedeiras, juntamente com os bezerros criados para carne de vitelo e os gansos para o patê de Fois Gras foram julgados os animais que precisavam de mudanças mais urgentes em termos de bem-estar nos sistemas de criação (Pasian, 2006; COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 2006a e 2006b). No caso dos chamados produtos orgânicos, segundo o Instituto Biodinâmico (IBD), uma das instituições que certificam alimentos orgânicos no Brasil, o consumo desses produtos em todo o mundo aumenta 30% anualmente, movimentando cerca de US$ 26,5 bilhões, apesar de eles serem até 50% mais caros que os alimentos não orgânicos. Nos últimos anos, o mercado brasileiro desse tipo de alimentos teve taxas de crescimento de 30% a 50% ao ano e, atualmente, o Brasil detém a segunda maior área de agricultura orgânica do mundo, que exporta para vários países (Pasian, 2006). Evidencia-se uma relação direta entre desenvolvimento econômico e preocupação com o bem-estar animal e com o meio ambiente. Políticas públicas, bem como iniciativas privadas essas tendo na certificação seu fundamento têm sido implementadas em diversos países. Apesar desses avanços, ainda há muitos aspectos a serem esclarecidos. Podem-se considerar, em princípio, quatro grandes dimensões da questão: i) o comportamento do consumidor; ii) a viabilidade técnica e econômica dos sistemas produtivos; iii) a regulamentação pública; e iv) as políticas privadas visando simetria de informações quanto à garantia da qualidade (tais como rastreabilidade, certificação etc). 2
3 A Teoria Econômica bem como a Psicologia são capazes de permitir um entendimento razoável do comportamento do ser humano enquanto consumidor. No caso específico do bem-estar animal, deve ser considerado como que tal preocupação insere-se na função de utilidade dos consumidores. Muito mais do que a questão de preço, os atributos subjetivos passam a ser fundamentais no processo decisório dos demandantes. Em linhas gerais, observa-se que em países de pouco desenvolvimento econômico, as prioridades dos consumidores ainda estão voltadas para saciar suas necessidades básicas, de modo que aspectos mais subjetivos como a preocupação com o meio ambiente e com os animais, por exemplo, acabam tendo pouca expressão. Em relação à viabilidade técnica e econômica dos sistemas de produção nos quais há atenção ao bem-estar animal, ainda se têm grandes desafios. Geralmente esses sistemas de produção usam mais intensamente alguns fatores de produção mais escassos, como maiores quantidades de recursos naturais e de mão-de-obra. Consequentemente, tais sistemas geralmente apresentam custos de produção mais elevados que os sistemas ditos convencionais, que usam intensivamente fatores de produção mais abundante e de alta produtividade, geralmente o capital (máquinas, equipamentos, insumos modernos etc). No que se refere à regulamentação pública, essa pode ser uma via importante para o desenvolvimento do bem-estar animal, pois reflete os anseios da sociedade organizada e impõe de certa forma, padrões desejados aos sistemas produtivos, independentemente de sua mera viabilidade econômica. Portanto, o conhecimento de leis e normas é fundamental no contexto. Finalmente, devido à distância entre os setores produtores e consumidores, muitas vezes é necessário o estabelecimento de mecanismos para amenizar a assimetria de informações entre esses segmentos, de modo que o consumidor possa tomar decisões de escolha baseados em informações relevantes, mas que não conseguiria processar sem a sinalização desses mecanismos. Trata-se, portanto, de mecanismos privados que garantem a qualidade e os atributos originais dos produtos, a certificação. Este ensaio tem como objetivo principal explorar essas dimensões da temática, as quais configurariam uma estrutura metodológica para a análise econômica de sistemas de produção animal que contemplem outras dimensões que a mera eficiência técnica de produção, em especial a questão do bem-estar animal e o meio ambiente. Para se distinguir dos sistemas convencionais de produção, doravante utilizar-se-á a expressão sistemas alternativos, como uma alusão a sistemas que não são os predominantes. Tais sistemas recebem uma série de denominações, que estarão relacionadas à intensidade com que as diferentes técnicas e filosofias serão empregadas, tais como: orgânico, natural, caipira, verde etc. A hipótese da pesquisa é, portanto, a de que sistemas de produção alternativos, efetivamente preocupados com o bem-estar dos animais e com o meio ambiente podem ser economicamente viáveis quando as demais dimensões passam a ser consideradas. Longe de ser uma contribuição definitiva e visando esgotar a questão, este trabalho preocupa-se em trazer à Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, o tema do bem-estar animal, ainda praticamente à margem das comunicações acadêmicas relacionadas às Ciências Sociais Aplicadas no Brasil. 2.REVISÃO DE LITERATURA 3
4 A definição de bem-estar animal adotada no contexto deste ensaio é aquela proposta por Broom (1986), segundo a qual bem-estar de um indivíduo é seu estado em relação às suas tentativas de se adaptar ao seu ambiente. Na literatura em Português tem-se a referência de Broom & Molento (2004). Rahmann (2003) sugere que a discussão sobre o bem-estar animal deve iniciar pelo esclarecimento da questão Why do humans keep animals? Segundo ele o estabelecimento de padrões de criações deve considerar as diferentes funções, os valores éticos e as percepções das pessoas envolvidas. No último século, os animais domésticos foram alterados de seu múltiplo propósito para um único propósito. A maioria dos sistemas de produção modernos é de alta produtividade e especializados na produção de um único produto, mesmo nas fazendas de produção orgânica. Isso foi possível devido ao avanço tecnológico proporcionado pela ciência. Mas os custos de controlar os fatores limitantes só podem ser pagos com a elevada produtividade. Todavia, Rahmann (2003) acredita haver um limite nesse processo. A multifuncionalidade dos animais ressurge com importância nesse contexto. As outras funções que não a de produção são denominadas pelo autor de soft functions. Segundo McGlone (2001), é inegável a importância que bem-estar animal vem ganhando ultimamente. Porém, para o autor, há dois problemas que surgem no contexto: i) como definir e mensurar quando o bem-estar animal é adequado; e ii) como tratar o assunto do bem-estar animal quando o mesmo compete com outras questões, tais como as econômicas, as de comércio internacional, as ambientais, de segurança de alimentos, dentre outras. O autor, objetivando responder à primeira pergunta, apresenta uma lista de atributos que fazem parte do que considera bem-estar animal. Seu artigo é importante no sentido de apresentar uma visão completa acerca do que a sociedade deveria entender tecnicamente por bem-estar animal. De uma forma geral, o autor afirma que o conceito de bem-estar animal deve estar ajustado ao de sustentabilidade. Assim, o sistema de produção deve estar em harmonia com o ambiente, com os animais, com os trabalhadores e com a comunidade, e ainda ser economicamente competitivo. Para o autor, o bem-estar animal deve ser considerado segundo uma visão multidisciplinar, tanto para uma exata delimitação do que se entende por bem-estar animal, quanto pela necessidade de se considerar a questão diante de outros pontos de relevância para a sociedade, especialmente a questão econômica. Webster (2001) apresenta uma excelente visão sobre a questão do bem-estar animal à luz da Economia na atualidade: It will be my argument that a similar approach to living with the free market can be applied to promote the welfare of farm animals by promoting their value. A responsabilidade dos consumidores estaria na necessidade de conversão de um desejo expresso de melhorar o bem-estar animal em uma demanda efetiva pelos produtos de sistemas que o consideram. Um caminho importante nesse sentido é o de definição de esquemas de controle de qualidade que garantam auditoria independente para a verificação das efetivas práticas de bem-estar animal. Este autor aborda o tripé que representa com bastante propriedade a importância da multidisciplinaridade do bem-estar animal: fatores científicos, éticos e econômicos. Observa-se, portanto, que assim como McGlone (2001), Webster também defende a questão da multidisciplinaridade. No Brasil, o trabalho recente de Molento (2005) apresenta como o percussor no que se refere ao assunto do bem-estar animal à luz da Teoria Econômica. Baseada em grande parte 4
5 no completo trabalho de McInerney (2004) a autora aborda questões como o conceito de bemestar animal e sua inserção no mundo e no Brasil. No que se refere à competitividade econômica dos sistemas alternativos, alguns comentários são apresentados. De uma forma geral, os produtores reconhecem que sistemas de produção que contemplam o bem-estar dos animais apresentam custos de produção mais elevados. Essa conclusão foi obtida, por exemplo, pelo estudo minucioso de Stott et al (2005), junto à produção ovina na Grã-Bretanha. Goddard et al. (2006), também analisando o sistema de produção ovina na Grã-Bretanha, ratificam a idéia de que os sistemas de produção que visam ao bem-estar animal devem ser mais intensos em fatores de produção cujos preços são mais elevados, o que implicará em custos adicionais. Segundo Spedding (1994) os custos geralmente mais elevados são um dos principais entraves ao desenvolvimento de sistemas de produção que contemple o bem-estar animal. No Brasil, Freitas et al. (2005), defendem que os preços dos produtos animais e vegetais a partir de sistemas de produção orgânica são, de fato, mais elevados, sendo que seu retorno econômico não estaria na simples comparação de custos de produção com sistemas convencionais, mas sim no fato da disponibilidade a pagar mais elevada de consumidores mais exigentes e/ou de faixas de renda mais elevadas. Estudos mais recentes, tanto no exterior quanto no Brasil, vem sendo desenvolvidos no sentido de fornecer subsídios para a questão da viabilidade econômica dos sistemas de produção alternativos. Costa et al. (2005) conduziram um estudo de viabilidade na produção da avicultura alternativa no Distrito Federal. A metodologia tipo estudo de caso foi utilizada pelos autores junto a oito avicultores, cujo objetivo foi o cálculo do custo operacional de produção. Os resultados da pesquisa mostraram que tanto a avicultura de postura quanto a de corte foram economicamente viáveis e lucrativas, especialmente a de corte. Há como referência de pesquisas que contemplam os custos de sistemas de bem-estar animal, os trabalhos de Dallacosta (2004) com suínos criados ao ar livre, e de Paranhos da Costa & Chiquitelli Neto (2003), relacionado ao manejo de bovinos de corte. Ambos destacam os ganhos econômicos com tais sistemas. Na Itália, Contini et al. (2003) analisaram a eficiência em termos de bem-estar animal de investimentos em uma fazenda de produção de leite. Devido à existência de consumidores que não apresentam disponibilidade a pagar por produtos originados desses sistemas, os autores acreditam que, mesmo com a adequada presença de informações (certificação, por exemplo), o livre mercado sozinho poderá não ser capaz de garantir adequadamente os níveis de bem-estar animal. Os autores concluíram que os investimentos em bem-estar animal só seriam economicamente viáveis caso a produção seja certificada como orgânica, cujos produtos apresentam preços diferenciados no mercado. Porém, os investimentos que aumentam o bem-estar não serão compensados caso o produto final seja comercializado como convencional. Menghi et al. (2003) também elaboraram um estudo de viabilidade econômica para a produção de leite e queijo orgânicos na Itália. Este estudo é bastante interessante porque também considerou indicadores técnicos para a comparação entre as fazendas orgânicas e as convencionais. Os resultados mostram que o desempenho técnico entre os dois grupos de produtores foi bastante semelhante. O estudo também concluiu que apenas um número 5
6 limitado de fazendas orgânicas foi economicamente viável na produção de leite e queijo. E, para esses casos, a saída é realmente a certificação. Além disso, as fazendas orgânicas necessitam de canais de comercialização muito bem desenvolvidos, de modo que os custos sejam reduzidos. Nesse sentido, tem-se observado na literatura que, sob a ótica da produção, outras questões além do custo técnico de produção são fundamentais no contexto, tais como o estabelecimento de estratégias empresariais e mercadológicas. Karam et al. (2005) estudaram a dinâmica e estratégias de comercialização de produtos orgânicos no Estado de Santa Catarina. Segundo os autores, em que pesem os resultados positivos na dimensão técnica da agricultura orgânica, gargalos acontecem na comercialização que, inclusive, podem anular vantagens comparativas em etapas anteriores. As falhas na comercialização acontecem por desinformação dos agricultores orgânicos e dos consumidores. Assim, programas públicos de treinamento ou programas privados a partir de iniciativas associativas podem ser soluções. Dantas et al. (2005) utilizam-se dos conceitos de estratégica competitiva de Michel Porter para estudar o comportamento de uma empresa produtora de produtos hortigranjeiros orgânicos na região do Grande Recife, Estado de Pernambuco. Segundo o estudo, as estratégias de diferenciação da empresa estão tornando sua produção economicamente viável. Os preços dos produtos orgânicos estão sendo ofertados por preços 100% superiores que os convencionais. A empresa tem conquistado a fidelidade dos consumidores. Outra estratégia adotada foi o estabelecimento de uma relação contratual com uma grande rede de supermercados da região, que lhe garante renda e volume. A segunda dimensão considerada no estudo do bem-estar animal proposto neste ensaio refere-se ao comportamento do consumidor. Este desempenha papel central no contexto. Diante do reconhecido custo mais elevado de produção, devido aos investimentos em bem-estar animal, o consumidor precisa estar disposto a arcar com parte desses investimentos, via a aceitação de preços mais elevados para os produtos finais, como já foi mencionado. Souza et al. (2005) estudaram o comportamento do consumidor de produtos orgânicos nos municípios de Ilhéus e Itabuna, no Estado da Bahia. Os resultados mostram que o preço considerado elevado é o principal entrave na comercialização desses produtos. A falta de certificação (selo) foi outro problema encontrado: alguns produtos orgânicos não sinalizam adequadamente sua condição para o consumidor que fica prejudicado no processo de decisão de escolha. Vilas Boas et al. (2005) elaboraram um estudo para tentarem entender os valores para os consumidores de produtos orgânicos. Para tanto, utilizaram a Teoria da Cadeia de Meios- Fins (Means End Chain Theory), bastante empregada em estudos de motivação para compras. Webster (2001) aborda a Teoria da Matriz Ética para compreender o comportamento dos agentes envolvidos nos sistemas de produção preocupados com o bem-estar animal. Bennet et al. (2002), utilizando-se de ferramentas de Psicologia, dedicam-se ao estudo da propensão das pessoas a pagarem por questões relacionadas ao bem-estar animal. Segundo os autores, a influência da percepção moral das pessoas apresenta forte relação com sua propensão a pagar. No Brasil, Kny et al. (2005) realizaram uma análise dos valores pessoais que as pessoas têm por produtos orgânicos e foram capazes de definir uma tipologia dos diferentes 6
7 perfis de consumidores de tais produtos. Estudos tipo este são importantes no sentido de definir estratégias para o atendimento dos diferentes perfis de consumidores. Gambelli et al. (2003) perguntam-se Why are consumers buying organic meat and milk?. Em linhas gerais, a partir de estudos com os consumidores italianos, os autores concluíram que os consumidores de carne e leite orgânicos na Itália apresentam as seguintes características: i) são bem informados; ii) são éticos; iii) estão preocupados com questões de saúde; e iv) são de elevado nível de renda. Como já comentado em algumas passagens a questão da certificação é fundamental no contexto, uma vez que é ela que deve garantir aos consumidores o acesso às informações necessárias e pertinentes para a tomada de decisão pela escolha ou não de determinado produto. A certificação seria a terceira dimensão no modelo proposto neste projeto. Conceição et al. (2005) apresentam um completo estudo sobre a certificação e a rastreabilidade no agronegócio brasileiro. Pitelli et al. (2005) identificam problemas evidentes na certificação de carne bovina e açúcar no Brasil. Segundo os autores, a fiscalização das certificadoras tem sido esporádica, gerando uma fonte de incerteza quanto à origem dos produtos. Além da tradicional certificação auditada aquela na qual há instituições devidamente regularizadas para garantir a origem dos produtos, Brancher (2005) trabalha com uma nova forma de certificação, denominada certificação participativa. São certificações que surgem dos processos participativos, a partir do que se chama de redes de credibilidade ou de geração de confiança. Estas redes se estabelecem fundamentalmente em mercados locais e regionais (Brancher, 2005). Medaets et al. (2005) também abordam a questão da certificação participativa em rede como uma alternativa para a produção de orgânicos. Segundo Zylbersztajn (2000), o consumidor é o ponto focal para onde converge o fluxo dos produtos de um sistema agroindustrial (SAG). O produto final é adquirido pelo consumidor para satisfazer as suas necessidades alimentares, que variam de acordo com a renda, preferências, faixa etária e expectativas entre outros aspectos. O autor salienta que o consumidor moderno vem apresentando algumas mudanças que são fruto da globalização dos hábitos e padrões, preocupação com a qualidade e aspectos de saúde, valorização do seu tempo, o que tem implicações na valorização dos atributos que caracterizam um certo produto e que determine a decisão final do consumidor. Os consumidores urbanos de ovos, por exemplo, geralmente estão distantes da etapa de produção, uma vez que boa parte das grandes redes de supermercados se abastece nacionalmente. Assim, a informação deve estar plenamente coordenada, caso ela seja demandada pelo consumidor final. Isto pode exigir relações muito complexas entre os agentes produtivos, que extrapolam aquelas transações típicas de mercado, onde apenas preços e quantidades são as variáveis de decisão (Zylbersztajn, 2000). Finalmente, deve ser considerado no contexto deste projeto a quarta e última questão, qual seja a da regulamentação pública: leis e normas que regulamentam as atividades de produção. No Brasil pode-se dizer que os primeiros passos nesse sentido já foram dados. Na Europa, a regulação em prol do bem-estar animal encontra-se bastante avançada. Um artigo referencial nesse assunto é o de Bennett (1997). No artigo, o autor procura mensurar a disponibilidade da sociedade britânica em pagar por políticas que defendam o bem-estar animal, especialmente para a proibição de ovos em gaiolas sobrepostas (battery 7
8 cages) na União Européia. Broom (2006) também aborda amplamente a questão das políticas públicas européias. No Brasil, devido à incipiência das leis, os artigos relacionados ainda são raros (Zanella, 2000; Molento, 2003; Molento, 2005). 3.PROPOSTA METODOLÓGICA O ensaio em questão pretende propor um esquema de pesquisa a ser utilizado em estudos relacionados à economia do bem-estar animal, cujo objetivo é investigar os aspectos socioeconômicos de sistemas alternativos vis-à-vis os sistemas convencionais de produção. Quatro frentes de trabalho são propostas: i) Comportamento do consumidor Sugere-se a identificação do perfil do consumidor dos produtos diferenciados (ovos caipiras, carne orgânica etc.) em interesse. Por meio de questionários direcionados aos consumidores, procura-se compreender suas preferências, seu conhecimento sobre as diferenças dos produtos e sua disposição em pagar por algum produto diferenciado. As entrevistas com o consumidor final também devem procurar identificar a eficiência na divulgação de informações corretas e completas do diferencial de produtos diferenciados vis-à-vis os convencionais. Essa é uma falha grande já identificada na venda de produtos vegetais diferenciados como hidropônicos, biodinâmicos, naturais e orgânicos. Além de identificar os pontos críticos de deficiência de informação, as perguntas também direcionam-se para procurar avaliar a disposição em comprar esses produtos por um preço diferenciado e qual seria o valor máximo que o consumidor aceitaria a pagar como prêmio. Em síntese, o valor ético atribuído pelos consumidores aos produtos oriundos de sistemas que contemplem as questões do bem-estar animal, deve ser considerado no contexto. Como fundamento teórico para esta frente tem-se a Teoria Microeconômica do Consumidor, amplamente conhecida, apesar do desafio de tratar empiricamente, à luz de tal teoria, os fatos reais, em especial a subjetividade das preferências e utilidades pessoais. ii) Viabilidade técnica e econômica dos sistemas produtivos Sugere-se a realização de análises financeiras tradicionais pela comparação entre os sistemas de produção distintos, objetivando o entendimento de questões microeconômicas relacionadas à oferta dos produtos. Assim, a Teoria Microeconômica da Firma passa a ser considerada, bem como os tradicionais métodos de análise de projetos (Taxa Interna de Retorno, Payback, Valor Presente Líquido, Relação Custo-Benefício, Retorno sobre o Investimento etc.). Mas não apenas no segmento produtor devem residir os esforços de pesquisa. Sugerese, ainda, realizar estudos comparativos a partir de dados de preços dos produtos no varejo. Nesse estudo irão constar por exemplo dados dos diferentes tipos de ovos e carnes, como preço, tamanho, embalagem, localidade onde foi produzido, sistema de produção utilizado e localização nas gôndolas. 8
9 Paralelamente deve-se considerar os aspectos qualitativos dos sistemas agroindustriais em questão, por meio da elaboração de tipologia a partir do perfil de cada sistema produtivo, visitando as unidades produtoras e entrevistando produtores dos diferentes sistemas de produção, de modo a conseguir informações sobre índices zootécnicos, dificuldades no mercado, logística de distribuição e custos de produção. iii) Regulamentação pública O entendimento do papel do Estado no contexto é fundamental. A experiência européia relacionada à questão do bem-estar animal sugere fortemente a participação do Estado como canalizador dos interesses da sociedade, em especial dos consumidores. Caso o entendimento de que o desrespeito com os animais é uma externalidade negativa, caberia ao Estado procurar resolve-la. Além disso, o poder público tem papel fundamental no esforço de redução da assimetria de informações ao longo das cadeias produtivas. Em outras palavras, o consumidor desprovido de informações precisa de garantias de que determinados produtos originaram-se de sistemas realmente fiéis aos seus propósitos. Importante considerar, também, que em termos de comércio internacional, a questão do bem-estar animal deve ganhar espaço em um futuro próximo. À medida que as sociedades dos países ditos desenvolvidos passarem a exigir padrões mínimos nos sistemas produtivos domésticos, passa a ser conseqüência natural, a transferência das exigências para os produtos importados. Conseqüentemente, o bem-estar animal passará, também, a se configurar como uma barreira não-tarifária de grande importância. Dessa forma, o papel do Estado enquanto representante da sociedade na diplomacia internacional, certamente ganhará espaço. iv) Políticas privadas para redução da assimetria de informações Além do Estado, o próprio mercado pode esforçar-se em reduzir a assimetria de informações do produtor ao consumidor. A certificação é ferramenta fundamental nesse contexto. Para tanto, o adequado entendimento dos Sistemas Agroindustriais, em especial à luz da Nova Economia Institucional, é importante nesta frente de trabalho. 4.CONSIDERAÇÕES FINAIS Como se pode observar, o estudo dos sistemas de produção aqui denominados de alternativos implica, além da multidisciplinaridade, a consideração de diversos enfoques teóricos dentro da Economia. Se por um lado essa constatação abre espaço para um grande número de estudos e contribuições da no Brasil, por outro, exige um enorme esforço de trabalho conjunto dos pesquisadores, uma vez que competências distintas são necessárias para tratar adequadamente esses diferentes ramos teóricos. 9
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