AS QUESTÕES DE GÊNERO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO NO CONTEXTO DOS DIREITOS HUMANOS

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1 AS QUESTÕES DE GÊNERO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO NO CONTEXTO DOS DIREITOS HUMANOS Raquel da Silva Mateus 1 Professora da Rede Municipal de Ensino do Crato raquelmateus.29@gmail.com Poliana dos Santos Oliveira 2 Professora da Rede Municipal de Ensino do Crato polydossantos@yahoo.com.br RESUMO Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os temas gênero, diversidade e inclusão na escola atual, para um maior conhecimento e embasamento teórico dos profissionais da educação, já que o assunto se esgota em declarações e atitudes simplistas para com os problemas envolvendo a temática. Apesar das discussões e debates, pouco ainda é feito para que esses assuntos sejam realmente incorporados nas práticas de alunos e escolas. Assim, a construção dos direitos humanos e do respeito à diversidade deve ser um processo de transformação consciente que tem que começar por cada um, através de atitudes concretas e éticas. Para tanto nos utilizados da pesquisa bibliográfica a luz de autores como Santos, Carvalho e cadernos do MEC. PALAVRAS CHAVES: Gênero; Diversidade; Inclusão INTRODUÇÃO Este artigo tem como objetivo refletir sobre questões de gênero, diversidade e inclusão na escola atual já que para muitos profissionais da área ainda é um tema recente, necessitando de um embasamento teórico maior. Esses temas englobam o que chamamos de direitos humanos devendo ser posto em práticas por todos os cidadãos engajados na educação. Nas últimas décadas, estamos presenciando um conjunto de mudanças educacionais no que se refere principalmente aos parâmetros curriculares, mudanças nas leis de 1 Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional pela Faculdade Católica do Cariri - FCC e Professora da Rede Municipal de Ensino do Crato raquelmateus.29@gmail.com 2 Especialista em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade Integrada de Patos e Professora da Rede Municipal de Ensino do Crato polydossantos@yahoo.com.br

2 acessibilidade, na universalização da escola, na obrigatoriedade do ensino, enfim, mudanças de um tipo de escola que sempre foi excludente, seletista e conservadora para outra que tem como meta a inclusão, tolerância e respeito a todos. As abordagens dos direitos humanos, gênero, inclusão e diversidade são recentes na educação e tem como meta formar para aprendizagem, afirmar valores humanistas e para o cultivo da cultura de paz. Ela deve ser norteadora dos currículos escolares. Não é uma disciplina, pois faz parte da área diversificada do currículo, seu intuito na verdade é de colocar os direitos humanos a serviço da educação em todas as aulas e disciplinas, levando os educandos a criticidade no entendimento das diversas formas de ser, querer e poder. As atitudes e discursos propostos pelo tema é de combate ao preconceito, racismo, homofobia, discriminação social, cultural, religiosa, política, enfim, daquilo que é estranho aos olhos da sociedade. Essa é premissa na construção do ser cidadão. Historicamente, a escola foi concebida para alguns, excluindo desse processo negros, pobres, homossexuais, deficientes. Contudo, foi sendo requisitada por aqueles as quais havia sido negada precisando assim, ser diversa. Contudo, começa-se a evidenciar institucionalmente que a discriminação e o preconceito são fatores determinantes no fracasso escolar e na evasão de sujeitos negros e negras, lésbicas, gays, travestis e transexuais do espaço escolar. Nos ambientes escolares já se faz presente debates e reflexões sobre a questão de gênero, diversidade e inclusão, mas se faz necessário que os mesmos sejam postos realmente em prática, não dotado de cunho religioso ou de falso moralismo, mas dotado de criticidade, de um olhar profundo a questão do outro, onde o diálogo constante entre gestores, educadores, educandos e comunidade em geral seja estabelecido. É fundamental que as relações de gênero, sexualidade, étnico raciais e religiosas sejam incluídas no currículo de forma eficaz, pois esses diálogos e conhecimentos contribuem para o acesso e permanência dos vários sujeitos na escola e sociedade. E Guacira Lopes L compartilha; Compreendemos os sujeitos como tendo identidades plurais, múltiplas; identidades que se transformam, que não são fixas ou permanentes, que podem, até mesmo, ser contraditórias. Assim o sentido de pertencimento a diferentes grupos étnicos, sexuais, de classe, de gênero, etc. - constitui o sujeito e pode levá-lo a se perceber como se fosse empurrado em diferentes

3 direções, como diz Stuart Hall (1992, p 4). Ao afirmar que o gênero institui a identidade do sujeito (assim como a etnia, a classe ou a nacionalidade, por exemplo) pretende-se referir, portanto, a algo que transcende o mero desempenho de papéis, a ideia é perceber o gênero fazendo parte do sujeito, constituindo-o. (1997, p. 25) (grifos da autora) Assim, a compreensão do sujeito enquanto ser que tem direitos e deveres, é fator indispensável na educação escolar, pois quando o aluno abandona a escola, na maioria das vezes e dos casos abandona também princípios éticos, morais, ambientais e de altruísmo. Sem orientação e educação os jovens ficam propícios e há aumento nos índices de violência, temse observado o agravamento na degradação da biosfera, a generalização dos conflitos, o crescimento da intolerância, mostrando um descompasso entre os princípios legais dos direitos humanos e sua efetivação. DIREITOS HUMANOS, GÊNERO E DIVERSIDADE Se perguntarmos as pessoas o que são direitos humanos certamente dirão que são direitos de votar, de ter e seguir uma religião, de liberdade de expressão, mas o alcance do que seja esses direitos é muito maior. Infelizmente a sociedade ainda desconhece quais seus verdadeiros direitos, mal sabendo que esses envolvem questões como conseguir um trabalho e de ser remunerado, de não poder ser despedido arbitrariamente, de lazer, instrução, de acesso ao serviço público a propriedade e etc. Não é percebido pela população e principalmente as mais carentes que caso não sejam ofertados esses direitos o Estado pode ser acionado para garanti-lo. Após a segunda guerra mundial em 1945, delegados de 50 países reuniram-se em San Francisco onde foi formado um organismo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras. O corpo internacional ficou conhecido por ONU (Organização das Nações Unidas) no qual foi ganhando cada vez mais atenção mundial. Em 1948 elaborou a Declaração Universal dos Direitos Humanos com o compromisso dos estados membros de promover um mundo onde todos possam ser libertos do terror e da miséria, onde possam ser livres de falar, crer e ser.

4 Os direitos humanos está baseado no princípio do respeito a cada pessoa, cada indivíduo merecendo ser tratado com dignidade não importando quem sejam ou de onde venham. Ela é a declaração mais universal que se tem, a qual delineia-se os direitos fundamentais, formando uma base para sociedade democrática. No seu artigo 2º prescreve: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. As concepções de sociedade, educação e direitos humanos têm um papel filosófico, histórico e descritivo devendo ser conhecido por docentes, discentes e comunidade escolar em geral. Assim, a escola deve procurar realizar práticas que induzam a um modo de vida viabilizado de condutas guiadas por valores que sejam concretos não caindo apenas no discurso ou informações de conceitos. Segundo Carvalho (2007; p. 37) Para o maior ou menor êxito educativo de uma instituição não depende simplesmente de qualidades individuais de seus membros, mas de características da cultura institucional. Daí porque, desde seu início, o Projeto Direitos Humanos nas Escolas tem insistido na busca de formas de intervenção na organização escolar e não simplesmente na difusão de conceitos e valores a professores isoladamente considerados. Muitas práticas sociais que violam direitos humanos podem ter indícios nos processos de segregação social em que homens e mulheres com menor poder aquisitivo estão sujeitos e são submetidos a todo tipo de violência: simbólica, física, social, cultural e humana. A homossexualidade como por exemplo é alvo de "noções herdadas" de algo que, de acordo com Pierre Bourdieu (2007), seria uma espécie de "dominação pelo capital cultural" e que, entretanto, expõe à margem da cidadania diversos grupos sociais que deveriam ter, por Lei e pela própria constituição democrática de liberdade, seus direitos sociais, políticos, jurídicos, sexuais e o direito a ter direito garantidos, o que, lamentavelmente, não vem ocorrendo. QUESTÕES SOBRE INCLUSÃO

5 Historicamente, os deficientes foram marginalizados da sociedade. Se nos reportarmos as culturas antigas como Grécia e Roma, constataremos que crianças com algum tipo de deficiência era sacrificada. Durante séculos, eles foram excluídos, segregados do convívio social, pois para a sociedade representavam um mal. Na idade antiga as crianças que apresentavam má-formação eram abandonadas pelas famílias ou mesmo eliminadas. Eram jogadas em esgotos, afogados ou sacrificadas sendo essas práticas legitimadas pelo poder público. Foi somente na era cristã que os deficientes começaram a ser encarados de maneira diferente. Ele deixa de ser sacrificada ao nascer, mas, passa a ser estigmatizada, sua deficiência agora passa a ser condição de seu pecado. O marco histórico da educação especial no Brasil data-se das primeiras décadas do século XIX, quando foram criadas as primeiras instituições para pessoas com deficiência física, motora, sensorial ou múltipla. Contudo, essas instituições mantinham segregadas essas pessoas longe do convívio social. A partir de 1970 modelos de integração foi proposto com o objetivo de inserir no ensino regular pessoas com deficiências preparando-os para conviver em sociedade. Contudo, neste tipo de inserção a escola omite seu fracasso, integrando apenas aqueles que não constituem desafios e ameaças a sua competência. Muitas críticas foram feitas a esse modelo que se mostrou confuso e desordenado. Essa intervenção pouco contribuiu, pois as instituições não estavam preocupadas em formar cidadãos, em ajudar os deficientes, ao contrário, dependia do estudante e só dele o seu sucesso ou fracasso no sistema educacional. Assim, a integração foi uma forma encontrada pela sociedade para fugir da exclusão, mas não deu muito certo, pois é evidente nesse modelo a exclusão, o que se configura até hoje com os desfavorecidos da sociedade, sejam eles deficientes, velhos, mendigos, homossexuais, negros etc. Sendo assim, a escola tem uma dívida com a camada marginalizada da sociedade. Ela, que é seletista e excludente pode ainda reconstruir seu papel social. E o olhar para as diferenças é fator decisivo para se alcançar uma educação humanizada. A escola precisa celebrar a diversidade na pluralidade, respeitar as individualidades podendo adaptar seu currículo aos educandos para que seu nível de ensino possa se elevar, desconstruindo assim, a dicotomia entre normais versus deficientes. Segundo Costa 2012:

6 Numa escola que celebra a diversidade na pluralidade, que respeita as diferenças nas individualidades, a ação pedagógica necessariamente pode e deve adaptar o currículo as aprendizagens. Isso não significa reduzir ou limitar os objetivos educacionais. Esse pressuposto configura-se na luta para que as desigualdades possam ser atenuadas e para que o nível do ensino possa se elevar. (p.55) (Par:4) O problema da educação porém, é que as prioridades ainda são daqueles ditos normais, o padrão de inclusão ainda centra-se no padrão de normalidade e o combate a essa marginalização configura-se como um dos maiores desafios da escola atual. A escola encontra-se aberta ao diferente por conta das leis, no entanto, há muito despreparo da comunidade para receber e lidar com o deficiente. E assim, algumas medidas precisam ser tomadas para que essa problemática seja amenizada. Realizar projetos no interior da escola, promover palestras e debates, formar grupos de trabalho e capacitar em serviço os educadores são algumas possíveis medidas que se pode tomar para melhorar o convívio e consequentemente a aprendizagem dos alunos. A escola é expressão de uma sociedade política, com obrigações e direitos a garantir e cumprir. Assim, uma escola inclusiva deve primar pela igualdade de oportunidades, respeitar as necessidades individuais, qualidades no ensino-aprendizagem, acessibilidade, participação familiar e da sociedade dentre vários outros fatores. Se partirmos desse principio constataremos que a escola atual ainda não é a ideal para efetivação do processo de inclusão escolar. Incluir é o modelo mais acertado para inserção de pessoas com deficiências no ensino regular e ela só faz sentido e se legitima quando todos sem distinção forem incluídos, permitindo a esses não só frequentar a escola, mas nela se manter, rompendo barreiras, superando limites e vencendo obstáculos. E Costa (2012) confirma: Na escola, nos diferentes contextos de aprendizagem, necessitamos do convívio social. Nos sistemas inclusivos, o respeito às diferenças, a diversidade e as varias formas de olhar para o multiculturalismo é a garantia de que estamos vivendo num espaço cujas relações ocorrem de forma plurissocial. (p.48)

7 A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Pensar a escola é pensar nos diferentes contextos de aprendizagem, é pensar onde o respeito, as diferenças possam se efetivar. Em síntese a escola deve ser integrativa para todas as formas de diferenças (culturais, étnicas, sociais, religiosas, regionais, de gênero, cor, etc). A escola precisa ser universal não só no acesso, mas também no sucesso de todos os educandos que ali estão. Assim, o olhar para as diferenças na escola precisa ser redimensionado e o papel do docente é fundamental nesse processo, pois valorizar e respeitar a diversidade só traz benefícios para a comunidade escolar. Aqui é destacado o papel do docente nesse processo de transformação de mentalidades, no qual é de suma importância a valorização desses a diferença, ao dessemelhante. O compromisso político e a qualificação profissional docente são fatores bastante relevantes para o conhecimento e aprendizagem da sala como um todo. Nesse contexto deve-se também pensar a escola e seu papel enquanto instituição inclusiva. Para tanto, é primordial na escola a valorização da diferença, da diversidade na pluralidade. Os sistemas de ensino que privilegiam a qualidade da aprendizagem devem se comprometer com a formação continua do professor, pois esses devem estar aptos para elaboração e implementação de propostas e práticas de ensino que responda as características do alunado que é diversificado. A elaboração de políticas para formação de professores deve prevê uma formação ampla, capaz de acompanhar e contribuir no ensino-aprendizagem. Seus conhecimentos devem ultrapassar o pensamento e aceitação de que o aluno está ali somente para cumprir normas e diretrizes, não, eles estão ali para aprenderem, para construir uns com os outros, para exercerem sua cidadania. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho de construção dos direitos humanos deve ser um processo de transformação consciente que tem que começar por cada um, através de atitudes concretas e éticas. Dessa forma, a inclusão pressupõe novos modos de ser e viver; de ser e respeitar; de ser e de olhar para as diferenças como atributos somatórios à prática social da convivência na escola ou fora dela. Ainda há muito para ser conquistado em termos de respeito à dignidade da pessoa

8 humana, sem distinção de raça, nacionalidade, etnia, gênero, classe social, região, cultura, religião, orientação sexual, identidade de gênero, geração e deficiência. Da mesma forma, há muito a ser feito para efetivar o direito à qualidade de vida, à saúde, à educação, à moradia, ao lazer, ao meio ambiente saudável, ao saneamento básico, à segurança, ao trabalho e às diversidades cultural e religiosa, entre outras. É preciso buscar uma concepção multicultural de direitos humanos que nos auxilie no enfrentamento das práticas discriminatórias. Entendemos que os conhecimentos de relações de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais incluídos no currículo da escola são fundamentais. São conhecimentos que contribuem para a promoção da igualdade de condições de acesso e permanência dos diferentes sujeitos na medida em que promovem o respeito à diversidade cultural. O trabalho com esses conhecimentos no cotidiano da sala de aula, instrumentaliza a reflexão e desnaturaliza a exclusão social. Reconhecer a sociedade, suas relações e a historicidade das mesmas é um passo importante na busca de um posicionamento crítico e transformador diante da realidade. REFERÊNCIAS Brasil. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, COSTA,Vanderlei Balbino da. Inclusão Escolar do Deficiente Visual no Ensino Regular. Jundiaí, Paco Editorial: CARVALHO, José Sérgio F. de. Direitos Humanos e Educação e Educação e Direitos Humanos: formação de professores e práticas escolares. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. Versão Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília : SPM, Site:

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