Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida

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1 Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida Projeto: Elaboração dos Planos de Manejo do Parque Nacional das Araucárias e da Estação Ecológica da Mata Preta Caracterização da fauna de invertebrados aquáticos do Parque Nacional das Araucárias, SC agosto/2009 Responsável Técnico - CRBIO: Erikcsen Augusto Raimundi /D Gilza Maria de Souza Franco /D Colaborador: Bruna Laís Turra Carolina Cátia Schäffer João Carlos Marocco Execução do projeto: Anuência e colaboração:

2 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos 5 3 MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo Procedimentos da coleta Identificação dos invertebrados aquáticos Análise dos dados 9 4 RESULTADOS Caracterização física e química da água Invertebrados aquáticos 13 5 DISCUSSÃO Variáveis físicas e químicas da água Caracterização da fauna de invertebrados aquáticos 22 6 CONCLUSÃO Ameaças potenciais Sugestões 25 7 REFERÊNCIAS 27 APÊNDICE 31

3 3 1 INTRODUÇÃO A Floresta Atlântica compreende um dos biomas brasileiros com maior diversidade de organismos como também de espécies endêmicas e espécies em extinção (SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2009). Do total de mata Atlântica existente, restam apenas 11,75% (cerca de 16,377,472 ha.) da vegetação original, onde desses remanescentes, as áreas mais bem conservadas estão nas regiões da Serra do Mar e dos Brejos Nordestinos (RIBEIRO et al., 2009). Como floresta tropical úmida, biodiversidade na Floresta Atlântica chega a altas riquezas e abundâncias em função da grande variedade de nichos e recursos e dessa forma, qualquer perturbação pode comprometer a sua diversidade (BROWN JR., 2001). Em função do ciclo econômico brasileiro, árvores como o Pau-Brasil foi explorado para dar lugar à plantação de cana-de-açúcar, assim como para o plantio do café (MEDEIROS, 2006) e nos últimos, o desflorestamento está ocorrendo em função da expansão da cultura de espécies florestais a exemplo do próprio eucalipto (TEIXEIRA et al., 2009) e do pinus. Na região ao norte do oeste de Santa Catarina, os padrões geológicos do clima parecem determinar uma restrição da flora temperada a altitudes cada vez mais elevadas onde o clima da região é dos mais frios do país, com os maiores índices anuais de geadas (KLEIN, 1978). Essa restrição de flora está associada principalmente pela presença da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, e que pela forma que essa árvore assume, determina o aspecto da fitofisionômico dessa formação florestal, a Floresta Ombrófila Mista (LEITE, 2002, SONEGO; BACKES; SOUZA, 2007) Das diferentes formações florestais do sul brasileiro, a floresta de araucária (ou Ombrófila Mista) compreende uma área que em grande parte do Paraná e em menores extensões em Santa Catarina e Rio Grande do Sul cobrindo aproximadamente 238 Km 2 (SILVA e CASTELI, 2003). Em função de sua pequena área de cobertura, a Floresta Ombrófila Mista é encontrada em pequenos fragmentos, muitos deles em acelerado estado de degradação. Dessa forma, faz-se necessário criar novas áreas de proteção e os recursos humanos e financeiros podem fortificar a criação dessas áreas (GALINDO-

4 4 LEAL e CÂMARA, 2003, SONEGO; BACKES; SOUZA, 2007) como é o caso da implantação do Parque Nacional das Araucárias (PNA). Na maioria dos casos, as estratégias de conservação da biodiversidade são desenvolvidas com um olhar para a conservação da fauna e flora terrestre sendo que o mesmo pode ser aplicado para os ambientes aquáticos (MARQUES e BARBOSA, 2002). Em ambientes aquáticos, os diferentes tipos de solo, relevo, substrato e em função das diferentes formações florestais, implicam numa heterogeneidade na composição e estrutura da fauna que neles habitam e que por sua vez, determina a adaptação desses organismos a hábitats e recursos alimentares específicos (RAMÍREZ; PRINGLE e WANTZEN, 2008). A comunidade de invertebrados aquáticos apresenta fundamental importância na dinâmica dos ecossistemas aquáticos uma vez que participam da ciclagem de nutrientes, que de acordo com seu hábito alimentar (coletores, raspadores, filtradores), favorece a conversão da matéria orgânica particulada grossa (CPOM) em matéria orgânica particulada fina (FPOM); além de servirem de alimento níveis tróficos mais elevados como a de crustáceos e peixes (VANOTTE et al. 1980, BUENO; BOND-BUCKUP; FERREIRA, 2003). Em virtude disso, compreender a composição e estrutura da fauna de invertebrados aquáticos se faz importante para o conhecimento, monitoramento e conservação da integridade dos corpos d`água (ARIMORO e IKOMI, 2009), quanto mais, em formações florestais específicas como a Floresta Ombrófila Mista. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Inventariar a fauna de invertebrados aquáticos do Parque Nacional das Araucárias (PNA) e sua relação com a área de entorno.

5 5 2.2 Objetivos Específicos Identificar a riqueza e abundância de táxons de invertebrados aquáticos do PNA, SC; Determinar a qualidade da água no PNA a partir de Índices Biológicos; Apontar possíveis ameaças à conservação dos invertebrados aquáticos no PNA; Indicar ações para a conservação dos invertebrados e dos ecossistemas aquáticos no PNA. 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Área de estudo O PNA está situado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, Estado de Santa Catarina e compreende uma área de ha (BRASIL, 2005). Foram estabelecidos sete pontos amostrais definidos de acordo com excursões preliminares, onde foi considerada a acessibilidade e a distribuição homogênea dos pontos no PNA a fim de contemplar os diferentes ambientes. A distribuição e caracterização da rede de amostragem estão descritas na tabela 1 e figura 1. Tabela 1. Pontos onde foram realizadas coleta de invertebrados aquáticos com suas coordenadas geográficas e caracterização do ambiente. Sítio de Ponto Coordenadas Caracterização do ambiente amostragem P1 Rio Caratuva 26 50'23.97" S 51 59'15.59" W Alt. 1017m Afluente do rio Caratuva. Vegetação primária com mata fechada. Riacho de primeira ordem, presença de muito xaxim. Trechos do riacho altamente impactados pelo pisoteio de javalis. P2 Rio Caratuva 26 49'18.81" S 51 59'10.79" W Alt. 978m Afluente do rio do Mato. Área aberta. Região influenciada pela presença de pinus. A montante da área amostrada, presença de um lago represado artificialmente da Usina Caratuva. P3 Adami 26 48'47.39" S 51 48'58.82" W Alt. 1086m Afluente do rio do Mato. Ambiente com vegetação natural, a montante da vila Adami. P4 Marconstrói 26 45'43.82" S 51 57'28.85" W Alt. 950m Afluente do rio Chapecozinho. Parte da área amostrada com mata ciliar e parte sem. Fezes e pisoteio de gado ao longo do riacho.

6 6 Tabela 1. Continuação... Sítio de Ponto amostragem Coordenadas Caracterização do ambiente P6 Santa Fé (Rio Chapecó) 26 41'31.51" S 51 56'6.60" W Alt. 947m Forte correnteza e mata ciliar bem preservada em ambos os lados do leito. P7 Ameixeira (Rio Chapecozinho) 26 46'48.27" S 51 58'48.19" W Alt. 832m Á montante do ponto de coleta (aprox. 17 km), usina da empresa Adami. Ambiente com mata ciliar bem conservada em ambos os lados, entretanto, com influência da comunidade ao longo do rio em função da contaminação da água. P8 Adami (Rio do Mato) 26 48'46.30" S 51 54'9.35" W Alt. 873m A montante do ponto de coleta (aprox. 8 km), presença da Usina Flor do Mato. Área com mata ciliar bem conservada em ambos os lados do rio. Figura 1. Mapa hidrográfico do Parque Nacional das Araucárias com os principais cursos d água e respectiva localização dos pontos de coleta dos invertebrados aquáticos. Adaptado de Milena Ribeiro. Os pontos P2, P3 e P8 são pontos menos conservados visualmente uma vez que estão próximos à residências, ou o acesso humano é fácil e/ou constante, ao contrário dos pontos P1, P4, P6 e P8 (Figura 2).

7 7 b) a) Foto: Marcos A. Danieli Foto: Erikcsen A. Raimundi d) c) Foto: Erikcsen A. Raimundi Foto: Marcos A. Danieli f) e) Foto: Patricia Loesch Foto: Erikcsen A. Raimundi g) Foto: Edilaine Dick Figura 2. Imagens dos pontos de coleta de invertebrados aquáticos. a) P1; b) P2; c) P3; d) P4; e) P6; f) P7 e g) P Procedimentos da coleta As coletas foram realizadas em duas campanhas; em outubro de 2008, que compreendeu os pontos P1, P2, P3 e P4, e em março de 2009 nos pontos P6, P7 e P8. Os invertebrados aquáticos foram amostrados com o auxílio de três coletores (Figura 3): rede a deriva Drift (qualitativo), rede de arrasto (qualitativo) e Surber (semi-quantitativo), a fim de garantir os diferentes tipos de substratos (seixos, folhiço de fundo, etc.).

8 8 a) b) Foto: Erikcsen A. Raimundi Foto: Marcos A. Danieli Foto: Marcos A. Danieli Figura 3. Representação dos amostradores de invertebrados aquáticos utilizados no Parque Nacional das Araucárias. a) Drift; b) Arrasto e c) Surber. c) O sedimento coletado foi triado previamente em campo e acondicionado em etanol 80%. O restante do sedimento foi levado ao Laboratório de Pesquisa em Ecologia e Química da Unochapecó para lavagem em uma série de peneiras com 2, 1, e 0,5 mm de abertura de malha e posteriormente acondicionada em etanol a 80% Juntamente às coletas dos invertebrados, foram realizadas medidas das variáveis físicas e químicas da água, tais como: temperatura com Termístor Digital Marca - Fujitec (modelo MT 511), ph com phmetro digital (Analyser modelo 200 A), condutividade elétrica através de condutivímetro digital (Quimis, modelo Q405C), e Oxigênio Dissolvido (OD) com medidor de Oxigênio (Instrutherm, modelo MO-890). Também foi recolhida uma amostra de água para análise de alcalinidade total em laboratório pelo método de titulometria com indicador misto.

9 9 3.3 Identificação dos invertebrados aquáticos Os invertebrados coletados foram triados em microscópio estereoscópio e identificado ao menor nível taxonômico possível com auxílio de chaves de identificação de McCafferty (1981), Pérez (1998) e Salles (2004). 3.4 Análise dos dados A diversidade da comunidade de invertebrados aquáticos foi estimada a partir da análise de diversidade de Shanon-Wiener (H ) e equidade de Shanon- Wiener (J) utilizando o pacote DivEs Diversidade de Espécies, versão 2.0 (RODRIGUES, 2005). A similaridade entre os pontos foi calculada a partir da correlação r de Pearson através do programa Statistica 6.0 (STATSOFT, 2001). Também foi calculada a riqueza de táxons (S) e abundância total e relativa (%) dos invertebrados coletados no PNA. Ainda, foi utilizado o Índice de Dominância de Kownacki (1971) de acordo com a fórmula Onde: d = dominância; d Q x100 xf = Q Q = número de amostras em que a espécie (táxon) ocorreu; ƒ = frequência calculada pela razão n/n, ode: n = úmero de amostras que representam as morfo-espécies investigadas; N = úmero de amostras as séries; Q = soma da média do úmero de indivíduos de todas as morfoespécies. Para análise da integridade biológica dos pontos amostrados foi utilizados dois índices o EPT (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera), o Biological Monitoring Working Party (BMWP). O Índice EPT (REYES e PERALBO, 2001) foi determinado a partir da relação entre a abundância total das famílias de EPT sobre a abundância total dos invertebrados aquáticos de cada ponto e posteriormente comparado com categorias determinadas (Tabela 2).

10 10 Tabela 2. Pontuação e qualidade da água determinado pelo Índice EPT. Pontuação (%) Qualidade da água Muito Boa Boa Regular 0 24 Ruim O BMWP (ARMITAGE et al., 1983, modificado) classifica a qualidade do ambiente através dos táxons de invertebrados bentônicos, onde há escore de 10 a 1 para diferentes táxons onde os maiores valores correspondem a organismos mais sensíveis às alterações ambientais e os valores menores, a organismos mais tolerantes. O resultado desse índice é a caracterização dos ambientes amostrados quanto ao seu grau de integridade utilizando toda a fauna registrada. Os táxons registrados no PNA foram pontuados com base em Armitage et al., 1983, Alba-Tercedor e Sánchez-Ortega, 1988, Alba-Tercedor, 2000; Strideder; Scherer; Veiga, 2006 (Tabela 3 e 4). Tabela 3. Composição dos invertebrados aquáticos registrados no Parque Nacional das Araucárias e a pontuação atribuída aos táxons para compor o Índice BMWP (ARMITAGE et al., 1983, modificado). Táxon Pontuação Pyralidae, Perlidae, Odontoceridae, Megapodagrionidae, Leptophlebiidae, Leptoceridae, Helicopsychidae, Grypopterygidae, Euthyplociidae 10 Calopterygidae, Calamoceratidae, Aeshnidae 8 Polycentropodidae, Collembola 7 Unionioda, Psephenidae, Notonectidae, Nematomorpha, Leptohyphidae, Hydroptilidae, Coenagrionidae, Baetidae, Ancylidae, Amphipoda, Amnicolidae 6 Tipulidae, Staphilinidae, Simuliidae, Polymitarcidae, Planaria, Hydropsychidae, Elmidae, Aeglidae 5 Tabanidae, Sialidae, Psychodidae, Hydracarina, Dixidae, Curculionidae, Corydalidae, Corixidae, Chrysomelidae, Ceratopogonidae, Caenidae 4 Veliidae, Sphaeridae, Pleidae, Planorbidae, Ostracoda, Naucoridae, Lymnaeidae, Hydrophilidae, Hirudinea, Gerridae, Dysticidae 3 Chironomidae 2 Oligochaeta 1 Limnichidae * * táxon sem informações quanto a sua pontuação

11 11 Tabela 4. Classes de água determinado pelo índice BMWP (ALBA-TERCEDOR, 2000). Classe Qualidade Pontuação Cor Significado da cor I Excelente > Água muito limpa Não poluída, ou sistema não alterado II Boa Evidência de leve efeito de poluição III Satisfatória Água poluída (sistema alterado) IV Ruim Água muito poluída (sistema realmente alterado) V Muito Ruim < 15 Água fortemente alterada (sistema fortemente alterado) 4 RESULTADOS 4.1 Caracterização física e química da água Com base em informações coletadas a partir de diário de campo, é possível descrever os pontos de acordo com o tipo de sedimento, a velocidade da correnteza do ambiente e uma breve caracterização da vegetação ciliar (Tabela 5). Tabela 5. Descrição da velocidade da correnteza, tipo de sedimento, profundidade e condição da vegetação ciliar dos pontos amostrados para os invertebrados aquáticos no Parque Nacional das Araucárias, SC. Ponto P1 P2 P3 P4 P6 Velocidade da correnteza Fraca Média Baixa Baixa Média Tipo de sedimento e profundidade Folhiço, seixos, areia fina, presença de galhos de xaxim. Profundidade aproximada de 0,25 m Macrófitas, seixos, laje, areia fina. Profundidade aproximada de 0,10 m Areia média e fina, poucos seixos. Profundidade aproximada de 0,50 m Seixos e areia fina. Profundidade aproximada de 0,10 m Seixos, laje e macrófitas associadas aos seixos. Profundidade aproximada de 0,60 m Vegetação ciliar Predomínio de xaxim, taquaras no estrato mais baixo, com árvores nativas formando um dossel fechado. Área aberta. Presença de uma estrada que corta o riacho. Apenas umas poucas poáceas ao longo do leito doa ambiente. Mata semi-aberta e em regeneração com uma trilha que dá acesso à vila Adami. Vegetação fechada na margem esquerda do riacho. Ao lado direito do riacho área semiaberta com pouca vegetação e algumas árvores de grande porte apenas Vegetação ciliar bem conservada em ambos os lados com presença de diferentes estratos vegetais. O acesso ao ponto se dá por uma trilha.

12 12 Tabela 5. Continuação... Velocidade Ponto da correnteza P7 P8 Média Baixa Tipo de sedimento e profundidade Seixos com presença de algas. Grande parte do leito com características homogênas, com muito seixo e de tamanho semelhante. Profundidade aproximada de 0,30 m Areia fina e muito folhiço. Profundidade aproximada de 0,50 m Vegetação ciliar Vegetação ciliar bem conservada em ambos os lados com presença de diferentes estratos vegetais. Vegetação ciliar bem conservada em ambos os lados com presença de diferentes estratos vegetais. Os corpos d água avaliados no PNA apresentam características físicas e químicas compatíveis com a região (Tabela 6). O ph variou entre neutro (6,9) no ponto P3 e levemente básico (8,1) no ponto P6. Para o OD o menor valor foi 7,2 mg/l no ponto P3 e o maior no ponto P1 (9,2 mg/l) seguido pelo ponto P8 (9 mg/l), sendo que para os pontos P2, P4 e P6 os valores foram de 8,9 mg/l e de 8,3 para o ponto P7. Pode ser observado resultado semelhante para a temperatura, entretanto as variações podem estar associadas mais ao período do dia em que ela foi medida que propriamente às relações com o ambiente, uma vez que foi realizada apenas uma medição em cada ponto. Tabela 6. Condições físicas e químicas da água nos pontos amostrados no Parque Nacional das Araucárias, SC. Ponto ph OD Temperatura Alcalinidade Condutividade (mg/l) (ºC) (mg de CaCO 3 /L) Elétrica (µs/cm²) P1 8 9,2 14,2 5,2 26,8 P2 7,4 8,9 17 7,5 19,8 P3 6,9 7,2 20,8 6,5 15,2 P4 7 8,9 17,6 10,9 21,1 P6 8,1 8,9 19,2 6,5 13,6 P7 7,2 8,3 18,1 10,9 18,8 P8 7,8 9 19,2 24,9 51,4 MÉDIA 7,5 8, ,4 23,8 DP 0,48 0,69 2,09 6,79 12,89 MÁXIMO 8,1 9,2 20,8 24,9 51,4 MÍNIMO 6,9 7,2 14,2 5,2 13,6 Os valores de alcalinidade e condutividade elétrica foram mais elevados no ponto P8 (24,96 mg/l e 51,4 µs/cm respectivamente). Os pontos que apresentaram valores menores que 10 mg/l para a alcalinidade foram o ponto P1 (5,2 mg/l), P3 e P6 (6,5 mg/l), e P2 (7,5 mg/l). Nos pontos P4 e P7 foi

13 13 registrado valores de 10,9 mg/l. Já para a condutividade elétrica, P6, P3, P7 e P2 foram os pontos que apresentaram valores abaixo de 20 µs/cm (13,6 µs/cm; 15,2 µs/cm; 18,8 µs/cm e 19,8 µs/cm, respectivamente). 4.2 Invertebrados aquáticos Nos pontos amostrados no Parque Nacional das Araucárias foi coletado um total de indivíduos distribuídos em 75 táxons (Tabela 7 e Apêndice I) sendo a Classe Insecta, o grupo com maior abundância (4.397 ind.) seguido por Mollusca (787 ind.), Crustacea (218 ind.), Annelida (147 ind.) e demais táxons (119 ind.). O táxon com maior abundância foi Chironomidae com indivíduos representando 36,6% dos indivíduos coletados. A família Chironomidae também foi mais representativa em quase todos os pontos, exceto no ponto P3 e P4 onde Elmidae foi o táxon mais abundante. Tabela 7. Lista dos invertebrados aquáticos coletados no Parque Nacional das Araucárias SC, com abundância total (por ponto e por táxon), abundância relativa (%), riqueza taxonômica (S) e Diversidade (H ). Pontos de coleta Táxon P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Total Plathyelminthes Tricladida (Planaria) 2 2 Nematomorpha Mollusca Gastropoda Gastropoda Amnicolidae Ancylidae Lymnaeidae Planorbidae Bivalvia Bivalvia Sphaeridae Unionidae 3 3 Annelida Oligochaeta Hirudínea Arthropoda Crustácea Cladocera Amphipoda Aeglidae

14 14 Tabela 7. Continuação... Pontos de coleta Táxon P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Total Copepoda Ostracoda Entognatha Collembola Insecta Ephemeroptera Baetidae Caenidae Euthyplociidae Leptohyphidae Leptophlebiidae Polymitarcidae Odonata Aeshnidae Corduliidae? 1 1 Libellulidae Gomphidae Calopterygidae Coenagrionidae Lestidae 2 2 Megapodagrionidae 4 4 Plecoptera Grypopterygidae Perlidae Megaloptera Corydalidae Sialidae Heteroptera Corixidae 6 6 Gerridae 1 1 Naucoridae Notonectidae 1 1 Pleidae 1 1 Saldidae 1 1 Veliidae Homoptera Coleoptera Chrysomelidae Curculionidae 1 1 Dysticidae Elmidae Hydrophilidae Limnichidae 1 1 Psephenidae Staphilinidae Trichoptera Calamoceratidae Glossosomatidae Helicopsychidae Hydrobiosidae 1 2 3

15 15 Tabela 7. Continuação... Pontos de coleta Táxon P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Total Hydropsychidae Hydroptilidae Leptoceridae Odontoceridae Philopotamidae Polycentropodidae Lepidoptera Noctuidae 1 1 Pyralidae Diptera Ceratopogonidae Chironomidae Dixidae Psychodidae 3 3 Simuliidae Tabanidae Tipulidae Dictyoptera Blattaria 1 1 Aranae Aranae Pisauridae 1 1 Acari Trombidiformes (Hydracarina) Abundância total (N) Riqueza taxonômica (S) Diversidade (H ) 1,16 0,81 1,11 1,13 1,24 1,07 0,74 Equidade (J) 0,72 0,52 0,7 0,75 0,75 0,65 0,49 A riqueza taxonômica (S) foi maior no ponto P6, com 46 táxons, seguido pelo ponto P1 (41), P3 (38), P2 (36), P7 (35), P8 (34) e P4 (32). Quanto à diversidade da Shannon-Wiener (H') o maior valor foi registrado para o ponto P6 (1,24) e o menor no ponto P2 (0,81). A baixa equitabilidade e diversidade nos pontos P2 (0,52 e 0,81, respectivamente) e P8 (0,49 e 0,74, respectivamente) indicam uma tendência a dominância de táxons nestes pontos, o que pode ser confirmado pela alta abundância de Chironomidae e Planorbiidae no ponto P2 e Chironomidae no ponto P8. A abundância relativa (%) encontrada nos rios estudados no PNA (Figura 3) demonstra que Chironomidae foi o mais abundante com 36,57 % da abundância total coletada, seguido de Elmidae (6,9 %). Para os demais táxons a abundância foi extremamente baixa, sendo que aproximadamente 75% tiveram abundância relativa inferior a 1 % (Figura 4).

16 16 Figura 4. Abundância relativa (%) com os invertebrados aquáticos mais e menos abundantes nos rios do Parque Nacional das Araucárias, SC. Corroborando com os dados acima, o Índice de Dominância de Kownacki (Tabela 8) demonstra que a maioria (75 %) dos táxons foram classificados como não-dominantes, ou seja, organismos raros; enquanto que 20 % são subdominantes e apenas 1,33 % dominantes, essa ultima categoria representada apenas por Chironomidae. Tabela 8. Pontuação dada ao Índice de Dominância de Kownacki (1971) para os invertebrados aquáticos coletados no Parque Nacional das Araucárias, SC. Táxon Pontuação Táxon Pontuação Táxon Pontuação Chironomidae 36,57 Perlidae 0,41 Aranae 0,03 Elmidae 6,90 Ancylidae 0,36 Euthyplociidae 0,03 Simuliidae 4,82 Coenagrionidae 0,33 Polymitarcidae 0,03 Baetidae 4,09 Grypopterygidae 0,26 Cladocera 0,02 Planorbidae 3,54 Ostracoda 0,24 Corydalidae 0,02 Sphaeridae 3,44 Aeshnidae 0,21 Hydrobiosidae 0,02 Leptohyphidae 2,51 Psephenidae 0,18 Unionioda 0,02 Hydroptilidae 2,42 Naucoridae 0,18 Staphilinidae 0,02 Amphipoda 1,87 Helicopsychidae 0,18 Chrysomelidae 0,02 Hydrophilidae 1,57 Copepoda 0,17 Corixidae 0,02 Oligochaeta 1,42 Aeglidae 0,17 Glossosomatidae 0,01 Gomphidae 1,32 Dysticidae 0,17 Megapodagrionidae? 0,01 Caenidae 1,19 Philopotamidae 0,17 Psychodidae 0,01 Libellulidae 1,07 Tipulidae 0,16 Tricladida 0,01 Hydropsychidae 1,01 Homoptera 0,14 Lestidae 0,01 Leptophlebiidae 1,01 Polycentropodidae 0,12 Notonectidae 0,00 Ceratopogonidae 0,95 Calopterygidae 0,08 Pleidae 0,00 Leptoceridae 0,95 Sialidae 0,08 Noctuidae 0,00 Nematomorpha 0,93 Dixidae 0,08 Corduliidae? 0,00 Gastropoda 0,86 Veliidae 0,07 Limnichidae 0,00

17 AeshnidaePsephenid Naucorida Helicopsyc CopepodaAeglidaeDysticidaePhilopotam TipulidaeHomopteraPolycentro Calopteryg ehidae podidae 17 Tabela 8. Continuação... Táxon Pontuação Táxon Pontuação Táxon Pontuação Amnicolidae 0,59 Odontoceridae 0,05 Saldidae? 0,00 Tabanidae 0,56 Bivalve 1 0,05 Pisauridae 0,00 Trombidiformes (Hydracarina) 0,55 Pyralidae 0,05 Blatarie 0,00 Hirudínea 0,53 Lymnaeidae 0,05 Curculionidae 0,00 Calamoceratidae 0,50 Collembola 0,04 Gerridae 0,00 SialidaeDixidaeDominante (10 a 100) em Negrito; Subdominantes (1 a 9,99) Sublinhado; Não dominante (0 a 0,99) em Itálico. A correlação (r de Pearson) foi realizada para avaliar a similaridade taxonômica entre os pontos (Figura 5). O dendrograma gerado a partir da análise indica a formação de dois grupos distintos, onde o grupo 1 inclui os pontos P8, P7 e P2 e o grupo 2 os pontos P6, P4, P3 e P1. Para os pontos P4 e P3 foi encontrada a maior similaridade, enquanto que os P1 e P8 podem ser considerados os mais distintos quanto à composição. Um dos fatores que parecem contribuir com esse padrão é a ordem do rio, o que reflete nas características físicas e químicas do ambiente como velocidade da correnteza, tipo de substrato, disponibilidade de recursos (Dlink/Dmax)* P8 P7 P2 P6 P4 P3 P1 ordem - media baixa ordem - baixa Figura 5. Dendrograma de similaridade entre os pontos de amostragem com base na composição e abundância dos invertebrados aquáticos no Parque Nacional das Araucárias, SC.

18 18 Com base no Índice EPT, que utiliza Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera, as ordens de insetos mais sensíveis às alterações no ecossistema aquático para caracterizar qualidade da água, pode-se classificar os ambientes estudados como: Ruim, com pontuação menor que 24%, os pontos P1 (17,3), P2 (9,9 %), P3 (24,35 %), P4 (8,7 %) e P7 (24,8 %), P8 (14,1 %) e Regular, com pontuação superior a 25%, o ponto P6 (35,2 %) (Figura 6). Índice EPT (%) 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 35,2 24,4 24,8 17,3 14,1 9,9 8,7 P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Pontos de coleta Figura 6. Valores do Índice EPT para os pontos amostrados no Parque Nacional das Araucárias, SC. Através do índice BMWP também pode-se observar o grau de integridade dos ambientes estudados. Os táxons registrados no PNA foram pontuados de acordo com o nível de tolerância de cada um onde os organismos com pontuação 10, por exemplo, são os mais sensíveis às alterações ambientais. Alguns táxons não puderam ser contabilizados por não apresentarem pontuação estabelecida na literatura e/ou por não ser possível chegar ao nível taxonômico de família (base para a pontuação do índice). Os escores estiveram entre 164 (P8) e 262 (P6) enquadrando todos os pontos amostrados como rios de classe I, o que significa que os pontos apresentam ótima qualidade de água (Tabela 9).

19 19 Tabela 9. Pontuação e Classe/Cor atribuída ao somatório do Índice BMWP modificado, para os pontos amostrados no Parque Nacional das Araucárias, SC. Classe Ponto Somatório da pontuação Classe/Cor І P6 262 І P7 226 І P1 221 І P3 220 І P2 173 І P4 167 І P8 164 Ao relacionar os dados obtidos no índice EPT com o índice BMWP (Figura 7a), é possível perceber que, embora se utilizando de parâmetros diferentes e com grau de sensibilidade distinto, os dois índices seguem o mesmo padrão para todos os pontos amostrados. O mesmo pode ser verificado em relação ao índice EPT com o índice de diversidade (H ) (Figura 7b) e o índice BMWP com o índice de Diversidade (H ) (Figura 7c), o que mostra a sintonia entre os índices é aumenta confiabilidade para caracterização ambiental com base nos bioindicadores.

20 20 a) Índice EPT (%) 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Pontos de coleta Índice BMWP b) Índice EPT (%) 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Índice EPT Índice BMWP P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Pontos de coleta 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Diversidade (H') c) Índice BMWP Índice EPT Diversidade (H') P1 P2 P3 P4 P6 P7 P8 Pontos de coleta 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Diversidade (H') Índice BMWP Diversidade (H') Figura 7. Relação entre: a) Índice EPT e Índice BMWP; b) Índice EPT e Diversidade (H ); c) Índice BMWP e Diversidade (H ) para os pontos amostrados no Parque Nacional das Araucárias, SC. 5 DISCUSSÃO 5.1 Variáveis físicas e químicas da água A característica física e química da água na área do Parque Nacional das Araucárias seguiu um padrão muito semelhante ao verificado para os rios da bacia do rio Uruguai (TERNUS, et al., in press, DAL MAGRO et al., 2007).

21 21 Entretanto, é importante ressaltar que foram coletas pontuais em uma única amostragem, e que alterações sazonais são de extrema relevância para esses parâmetros. De maneira geral os fatores físicos e químicos da águas são resultados de uma serie de características ambientais como o tipo de solo (que podem influenciar na quantidade de sais dissolvidos, no ph e no tipo de metais), o tipo e qualidade da vegetação do entorno, que permite uma distribuição desigual de radiação solar dentro do ecossistema como também pela influência dos organismos que ali vivem (produção primária e secundária, movimento dos invertebrados e vertebrados), a altitude do ambiente e fatores pluviométricos (SCHÄFER, 1984; ESTEVES, 1998). O rio transporta um conjunto de materiais que de acordo com Berner e Berner (1987) ap. Tundisi e Matsumura-Tundisi (2008) é constituído de: i) matéria inorgânica em suspensão (alumínio, ferro, sílica, cálcio, potássio, magnésio, sódio e fósforo); ii) íons dissolvidos: Ca ++, Na +, Mg ++, K +, HCO - 3, SO 4 -- e Cl - ; iii) nutrientes dissolvidos: nitrogênio, fósforo e silício; iv) matéria orgânica dissolvida e particulada; v) gases: N 2, CO 2 e O 2 ; vi) metais traços sob forma particulada e dissolvida. O contato direto da população humana com os corpos d`água como por exemplo, a deposição de resíduos em locais inadequados, falta de saneamento e, em muitas vezes contato indireto como a criação de animais (gado bovino) e presença de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH's) também são potenciais modificadores da sua qualidade. Isso pode ser observado no ponto P2 e P4. No P2, a presença de um lago à jusante do ponto de coleta, a ausência de vegetação ciliar e presença um trecho ao longo do rio onde é possível que veículos e pessoas atravessem de uma margem à outra. Também no P4, uma das margens é bem conservada enquanto a outra margem dá lugar à uma estrada e parte do riacho provavelmente seja um lugar para dessedentação do gado. Ações como essas, podem ter sido um dos fatores detertminantes para os resultados obtidos neste estudo.

22 Caracterização da fauna de invertebrados aquáticos A região hidrográfica do Alto Rio Uruguai, do qual esse sistema faz parte, figuram entre as regiões do Brasil com maior carência em estudos da biodiversidade, tanto que no relatório da Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos foi considerada com prioritária para conservação, face a falta de informações (MMA, 2000). Os inventariamentos são realizados principalmente para Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e monitoramentos ambientais de empreendimentos, sendo que a grande maioria não é publicada ou publicizados, o que dificulta o diagnóstico fiel da biodiversidade da região. Com relação à biodiversidade aquática, a falta de dados ainda pode ser considerada maior, sendo mais bem conhecida a ictiofauna e invertebrados bentônicos (com maior incidência em alguns tributários), com praticamente inexistência de pesquisas mais integradas. Entretanto, a escassez de estudos relacionados aos invertebrados aquáticos nessa ou em áreas próximas o que dificulta a discussão sobre o status ambiental dessa fauna na região. Portanto, os dados aqui coletados, não apenas representam o conheciento para a fauna de invertebrados da área do Parque Nacional das Araucárias, como também para a região como um todo. Assim, é importante destacar que embora com coletas pontuais, será possivel não só caracterizar o ambiente, quanto ao grau de integridade, mas também ampliar a distribuição de algumas taxons para Santa Catarina. Em relação aos estudos em Santa Catarina, embora incipientes pode-se apontar a ampliação na distribuição geográfica de alguns táxons, como Euthyplociidae (Ephemeroptera) que havia sido registrada apenas na Gleba II da Floresta Nacional de Chapecó, SC (RAIMUNDI; SOUZA-FRANCO; SALLES, 2008). Outro dado importante é o do primeiro registro de Homothraulus (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) para o Brasil (RAIMUNDI; SALLES; SOUZA-FRANCO, em prep. artigo). Este estudo compreendeu apenas uma coleta em cada ponto, e não é possível verificar se existem ou não táxons diferentes ao longo de cada estação do ano. Além disso, como os invertebrados foram identificados até ao nível de família, com um estudo mais bem detalhado, é possível confirmar a presença de novos registros de distribuição geográfica, inclusive novas

23 23 espécies. Táxons como Trichoptera, Ephemeroptera, Plecoptera e Megaloptera, por exemplo, demandam considerável atenção em virtude de sua diversidade ainda não bem conhecida, às rápidas modificações antrópicas do ambiente aquático e entorno o que afeta a comunidade de invertebrados aquáticos (PAPROCKI; HOLZENTHAL; BLAHNIK, 2004; SALLES et al., 2004; CONTRERAS-RAMOS; FIORENTIN; URAKAMI, 2005). A alta abundância de Chironomidae pode estar associada à grande riqueza de táxons e, como consequência, ampla capacidade de dispersão e de tolerar diferentes graus de alterações ambientais (TRIVINHO-STRIXINO e STRIXINO, 2005). Pinder (1997) aponta que quironomídeos de regiões montanhosas são relativamente mais escassos quando comparados com os quironomídeos de ambientes fluviais, tais como riachos e rios. Isso está relacionado às características do próprio ambiente onde em rios montanhosos geralmente a água bem oxigenada, forte velocidade da correnteza e predomínio de substratos rochosos e em ambientes fluviais a temperatura da água e concentrações de OD são mais baixa bem e existem sedimentos diversificados (PINDER, 1997). A presença de grupos não dominantes, e número elevado, reforçam a necessidade de manutenção das áreas, já que, além desses táxons serem raros (de acordo com o Índice de Dominância de Kownacki), grande parte deles é sensível às alterações ambientais; ou seja, ambientes bem conservados, com grande diversidade de substratos, possibilitam a subsistência de um amplo espectro de táxons. O ponto P8 e ponto P1 são contrastes em relação à composição e abundância de invertebrados aquáticos. Da mesma forma, diferem-se quanto à diferença do próprio ambiente já que o P1 é rio de baixa ordem, situado em mata fechada e sem (ou raro) acesso humano, com diferentes tipos de substratos (seixos, areia, folhiço) e o P8 é um rio de média ordem, próximo a uma vila e com predomínio de seixos. Mesmo que os pontos P2, P3, P4 e P8 estejam localizados em áreas de fácil acesso humano, como por exemplo, o P8, que está situado próximo a uma comunidade e o P4 que apresenta grande impacto pelo pisoteio do gado, foi possível classificá-los com ambientes altamente conservados. Já, para P1, P6 e P7, o acesso humano é difícil e não é constante e desse modo, também

24 24 possibilita maior estabilidade dos invertebrados e consequentemente, para os demais níveis tróficos. Igualmente, a manutenção das características naturais de um ambiente, favorece o estabelecimento de grupos de níveis tróficos maiores, como peixes, principalmente os onívoros e insetívoros haja vista a preferência deles por insetos já que muitos trabalhos citam como predominante na dieta da fauna íctica de rio (GOMIERO; BRAGA, 2008, ABILHOA; DUBOC; AZEVEDO FILHO, 2008). Uma das formas de auxiliar na conservação da fauna de invertebrados aquáticos no PNA, está associada à atividades de interpretação ambiental. Raimundi, Tironi e Souza-Franco (2006), utilizaram invertebrados aquáticos como ferramenta para a interpretação ambiental com estudantes do ensino fundamental, e encontraram resultados positivos. Os estudantes conheceram a fauna de invertebrados, compreenderam o papel desses organismos no ecossistema e puderam perceber-se como sujeitos ativos na modificação e conservação dos ambientes aquáticos. 6 CONCLUSÃO 6.1 Ameaças potenciais Ao longo das áreas estudadas, foi possível verificar a presença de ameaças, algumas particulares de cada ponto, outras comuns para ambos os riachos. Presença de javalis e de gado As espécies introduzidas que não encontram predadores naturais ou competidores potenciais, espalham-se rapidamente, ocupam grandes áreas e acabam competindo com outras espécies por alimento, espaço, abrigo e algumas vezes alteram os elementos físicos do hábitat (NAUFAL, 2003). Dessa maneira, foi observado em pontos como o P1 e P4 trechos com pisoteio de javalis e gado. Esse pisoteio compromete o estabelecimento e sobrevivência dos invertebrados aquáticos já que ocorre o revolvimento de substratos e principalmente a descaracterização espacial. Tal descaracterização ocorre

25 25 principalmente nos ambientes aquáticos de baixa ordem, como nascentes. Nas proximidades do P1 isso é visível, pois foi possível observar trechos onde as nascentes foram transformadas em poças d água. Ao deformar as nascentes, todo o fluxo de água que dá continuidade aos ambientes aquáticos é comprometido quanto mais na região do ponto P1 onde concentra-se grande quantidade de nascentes. Vegetação ciliar A falta de vegetação ciliar ao longo dos ambientes aquáticos não se apresentou como ameaça potencial já que apenas no ponto P2 ela é escassa, entretanto, sua recuperação e manutenção se fazem necessária. Embora a vegetação ciliar possa ser uma variável que reduz (ou pelo menos compromete) a capacidade de dispersão, ela também podem também favorecer o estabelecimento, principalmente de organismos dependentes de água e sombra (BROWN Jr., 2001). Assim, a relação espécie-hábitat, sua história de vida e a capacidade de dispersão podem garantir uma alta diversidade (ALLAN, 2004). A importância da conservação dos riachos, principalmente os de baixa ordem, está associada exatamente pelo fato de muitas nascentes serem influenciadas pela vegetação ciliar que reduz a produção autotrófica e contribui para o incremento de grande quantidade de detritos alóctones (VANNOTE et al., 1980). 6.2 Sugestões Com os resultados obtidos neste estudo, é possível apontar algumas estratégias que visem à conservação e manutenção da fauna e flora do PNA tais como: Realização de estudos que integrem os sistemas bióticos, abióticos e sociais tanto na zona de amortecimento como dentro do PNA, para obter informações sobre a biodiversidade e o status da conservação, baseado principalmente nas sub-bacias dos rios que não são restritos ao PNA como o Rio do Mato, Rio Chapecó e Rio Chapecozinho.

26 26 Prioridade no levantamento rápido da fauna de invertebrados terrestres, de peixe e de répteis do PNA, já que os mesmos não foram incluídos neste estudo. Levantamento do número de Pequenas Centrais e/ou Usinas Hidrelétricas a montante do parque, que estajam em operação ou a serem instaladas, e estudo do potencial impacto que (em sua totalidade) podem causar nos rios e riachos que passam por dentro e no entorno do parque. O funcionamento deste tipo de empreendimento muda a dinâmica de água no rio (de ambiente lótico para lêntico), descaracterizam o tipo de sedimento e consequentemente, altera a fauna e flora aquática, causa a extinção local de espécies, além ocasionar a eutrofização dos corpos d água. A partir desse levantamento, discutir ações para minimizar os impactos de tais empreendimentos e quando possível, impedir a instalação a fim de garantir a conservação da biodiversidade na região e no PNA. Monitorar a qualidade da água a partir de invertebrados aquáticos bioindicadores de qualidade ambiental e das variáveis físicas e químicas da água. Desenvolver, com o apoio do poder público, um sistema de saneamento básico e um programa de coleta de lixo orgânico e reciclável nas comunidades localizadas na zona de amortecimento do PNA. Preservar a vegetação ciliar no PNA e nas sub-bacias como forma de garantir a conservação dos organismos aquáticos, inclusive dos outros organismos que dependem da vegetação ciliar seja para abrigo, para reprodução ou alimentação. Criar programas de educação ambiental a partir de invertebrados aquáticos, haja vista o potencial desses organismos em trabalhos com interpretação ambiental. Realização de estudo quanto ao surgimento de espécies exóticas de invertebrados aquáticos, em especial das espécies com probabilidade de ocorrência na região do PNA, como por exemplo, o bivalvia Corbicula fluminea (Bivalvia: Corbiculidae) já registrado para a bacia dos rios Chapecó e Chapecozinho.

27 27 7 REFERÊNCIAS ABILHOA, V.; DUBOC, L.F.; AZEVEDO FILHO, D.P. A comunidade de peixes de um riacho de Floresta com Araucária, alto rio Iguaçu, sul do Brasil. Rev. Bras. Zool., v.25, n.2, p , jun Disponível em: Acesso em: 10 jul ALBA-TERCEDOR, J.; SÁNCHES-ORTEGA, A. Un método rápido y simple para evaluar la calidad biológica de las aguas corrientes basado en el de Hellawell (1978). Limnética, v.4, p , ALBA-TERCEDOR J. BMWP', un adattamento spagnolo del British Biological Monitoring Working Part (BMWP) Score system. Biol. Amb. v.14, n.2, p , ALLAN, J.D. Landscapes and Riverscapes: the influence of land use on stream ecosystems. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst., v.35, p , ARIMORO, F. O.; IKOMI, R. B. Ecological integrity of upper Warri River, Niger Delta using aquatic insects as bioindicators. Ecological indicators, v.9, p , ARMITAGE, P.D.; MOSS, D.; WRIGTH, J.F.; FRRSE, M.T. The performance of a new biological water quality score system based on macroinvertebrates over a wide range of unpolluted running-water sites. Water Res. v.17, p , BRASIL. Decreto de 25 de outubro de 2005, Retifica o Decreto de 19 de outubro de 2005 que cria o Parque Nacional das Araucárias, nos Municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, no Estado de Santa Catarina, e dá outras providências. Disponível em: Acesso em: 12 mar BROWN JR., K.S. Insetos indicadores da história, composição, diversidade e integridade de Matas Ciliares, p In: RODRIGUES, R.R. e LEITÃO- FILHO H.F. (Eds.). Matas Ciliares: conservação e recuperação. 2.ed. São Paulo: EDUSP, BUENO, A.A.P.; BOND-BUCKUP, G.; FERREIRA, B.D.P. Estrutura da Comunidade de Invertebrados Bentônicos em dois cursos d água do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, v.20, n.1, p , CONTRERAS-RAMOS, A.; FIORENTIN, G.L.; URAKAMI, Y. A new species of alderfly (Megaloptera: Sialidae) from Rio Grande do Sul, Brazil. Amazoniana, v.18, n. 3/4, p , dez DAL MAGRO, J., SOUZA-FRANCO, G.M., FRANCO, R.M., TERNUS, R.Z, MOCELLIN, D.J.C., KROMBAUER-ANSELMINI, M.E. Avaliação da Qualidade

28 28 Limnológica do Rio Irani, Oeste de Santa Catarina. In: XI Congresso Brasileiro de Limnologia. 2007, Macaé (RJ). ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciências, GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I.G. Atlantic Forest hotspot status: an overview. p In: GALINDO-LEAL, C., CÂMARA, I.G. (Eds.), The Atlantic Forest of South America: Biodiversity Status, Threats, and Outlook. Island Press: Washington, GOMIERO, L.M.; BRAGA, F.M.S. Feeding habits of the ichthyofauna in a protected area in the State of São Paulo, southeastern Brazil. Biota Neotrop., v. 8, n.1, p , mar Disponível em: Acesso em: 09 jul KLEIN, R. Mapa fitogeográfico do estado de Santa Catarina. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues, KOWNACKI, A. Taxocens of Chironomidae in streams of the Polish High Tatra Mts. Acta Hydrobiol., Krakow, v.13, p , LEITE, P.F. Contribuição ao conhecimento fitoecológico do sul do Brasil. Ed. Ciência e Ambiente: Florianópolis, MARQUES, M.M.; BARBOSA, F.A.R. Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade aquática no trecho médio da bacia do rio doce, MG. Naturalia, v.27, p , jun McCAFFERTY, W.P. Aquatic entomology: the fishermen s and ecologist s illustrated guide to insects and their relatives. Boston: Jones and Barlett, MEDEIROS, R. Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade. v.9, n.1, p , jan./jun MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Brasília: MMA/SBF, NAUFAL Naval Facilities Enginiering Command. Navy Guidance for Conducting Ecological Risk. Ecorisk Fundamentals Disponível em: Acesso em: 01 jul PAPROCK, H.; HOLZENTHA, R.W.; BLAHNIK, R.J. Checklist of the Trichoptera (Insecta) of Brazil I. Biota Neotropica, v.4, n.1, p. 1-22, Disponível em: Acesso em: 20 jun PÉREZ, G.R. Guia para el estudio de los macroinvertebrados acuáticos del Departamento de Antioquia. Bogotá: Fondo Fen Colômbia

29 29 PINDER, L.C.V. The habitats of chironomid larvae. p In: ARMITAGE, P.D.; CRANSTON, P.S.; PINDER, L.C.V. (Orgs.). The Chironomidae: Biology and ecology of non-biting midges. London: Chapman & Hall, RAIMUNDI, E.A.; SOUZA-FRANCO, G.M.; SALLES, F.F. Lista preliminar da fauna de Ephemeroptera (Insecta) do Estado de Santa Catarina, Brasil. Anales de las IX Jornadas de zoología del Uruguay, p. 146, RAIMUNDI, E.A; SALLES, F.F; SOUZA-FRANCO, G.M. Em preparação. Insecta, Ephemeroptera, Leptophlebiidae, Homothraulus Demoulin, 1955a: a new record to Brazil. RAIMUNDI, E.A.; TIRONI, M.; SOUZA-FRANCO, G.M. O que há no fundo de um lago?: A interpretação ambiental através de bioindicadores bentônicos f. Monografia (Conclusão do curso de Ciências Biológicas) Universidade Comunitária Regional de Chapecó, RAMÍREZ, A.; PRINGLE, C.M.; WANTZEN, K.M. Tropical Stream Conservation, p In: DUDGEON, D. (Org.). Tropical stream ecology. London: Academic Press, REYES, C.C.; PERALBO, K.F. Manual de monitoreo: los macroinvertebrados acuáticos como indicadores de la calidad del agua. EcoCiência: Quito, RIBEIRO, M.C.; METZGER, J.P.; MARTENSEN, A.C.; POZONI, F.J.; HIROTA, M.M. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, v.142, n.6, jun. 2009, p RODRIGUES, W.C. DivEs: Diversidade de espécies. Versão 2.0. Software e Guia do Usuário, Disponível em: Acesso em: 02 mai SALLES, F.F.; DA-SILVA, E.R.; HUBBARD, M.D.; SERRÃO, J.E. As espécies de Ephemeroptera (Insecta) registradas para o Brasil. Biota Neotropica, v.4, n.2, p. 1-33, out Disponível em Acesso em: 20 jun SALLES, F.F. A ordem Ephemeroptera no Brasil (Insecta): taxonomia e diversidade. 129f. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Viçosa, Programa de pós-graduação em Entomologia, SCHÄFER, A. Fundamentos de ecologia e biogeografia das águas continentais. Porto Alegre: Editora da Universidade. UFRGS, STATSOFT, Inc. Statistica data analysis software system. Version STRIEDER, M.N.; SCHERER, R.T.; VIEGAS, G. Biomonitoramento da qualidade das águas em arroios na bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil. Unirevista, v. 1, n. 1, p , 2006.

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31 APÊNDICE 31

32 32 Apêndice I Alguns representantes dos invertebrados aquáticos registrados no Parque Nacional das Araucárias CLASSE TURBELLARIA CASSE MALACOSTRACA Ordem Tricladida Ordem Amphipoda Ordem Decapoda Foto: C.C.S. CLASSE INSECTA Ordem Ephemeroptera Família Baetidae Família Caenidae Família Leptophlebiidae Família Euthyplociidae Ordem Plecoptera Família Gripopterygidae Família Libellulidae Ordem Odonata Família Gomphidae Família Aeshnidae Ordem Hemiptera Família Veliidae Família Elmidae Ordem Coleoptera Família Psephenidae Ordem Megaloptera Família Corydalidae Família Sialidae Ordem Trichoptera Família Leptoceridae Família Calamoceratidae Família Tipulidae Ordem Diptera Família Chironomidae Família Simuliidae CLASSE GASTROPODA CLASSE BIVALVIA Fotos: E.A.R. Erikcsen Augusto Raimundi; C.C.S - Carolina Cátia Schäffer

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