FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA"

Transcrição

1 REVIEW ARTICLE FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA PROGNOSTIC FACTORS IN BREAST CANCER Inês Stafin, Ludimilla Gracielly Ferreira Caponi, Thais Paiva Torres, Julliana Negreiros de Araujo e Virgílio Ribeiro Guedes RESUMO O câncer de mama apresenta uma grande variabilidade em seu prognóstico, sendo de grande importância o estudo dos fatores que podem contribuir para a sua determinação. O fator prognóstico consiste em um marcador associado à sobrevida global, o qual permite indicar como se desenvolverá o curso clínico da paciente. O presente artigo aborda os fatores prognósticos no câncer de mama por meio de uma revisão e análise de artigos publicados entre os anos de 2004 a Os fatores prognósticos são relacionados ao estadiamento histológico, ao estadiamento clínico, aos marcadores genéticos de prognóstico, à capacidade proliferativa, a receptores hormonais, aos marcadores de hipercoagulabilidade e a variáveis associadas à paciente. Palavras-chave: Câncer de mama; Fatores prognósticos; Estadiamento; Receptores hormonais; Marcadores genéticos. ABSTRACT Breast cancer has a great variability in their prognosis, is of great importance the study of the factors that may contribute to its determination. The prognostic factor is a marker associated with overall survival, which allows indicate how to develop the clinical course of patients. This article discusses the prognostic factors in breast cancer through a review and analysis of articles published between the years 2004 to The prognostic factors are related to histological staging, clinical staging, the genetic markers of prognosis, the proliferative capacity, the hormone receptors, the hypercoagulability markers and variables associated with patient. Keywords: Breast cancer; Prognostic factors; Staging; Hormone receptors; Genetic markers. 14

2 INTRODUÇÃO O câncer de mama representa uma patologia em que as alterações nos mecanismos celulares de proliferação e apoptose proporcionam modificações nos processos que regulam o ciclo celular, condicionando alterações cromossômicas. Dessa forma, há uma ativação de oncogenes e ação ineficiente dos genes supressores tumorais. Devido à grande capacidade de sofrer metástase e apresentar uma evolução pouco previsível, o câncer de mama possui um prognóstico bastante variado. No entanto, os pacientes apresentam certos polimorfismos gênicos com importância na determinação dos fatores de risco e/ou do prognóstico. (BATSCHAUER, 2009) O fator prognóstico representa um marcador associado à sobrevida global, sendo um indicador de como será o curso clínico da paciente, envolvendo o risco de recidiva ou de morte ao tumor. Dessa forma, a sua importância consiste em identificar as pacientes que se beneficiem de tratamentos adjuvantes. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009; GUERRA, 2007) Devido à grande variabilidade na evolução do câncer de mama, é importante uma avaliação de cada um dos fatores prognósticos, de forma individual e coletiva. O estudo dos fatores prognósticos permite analisar, de forma mais específica, o comportamento do tumor de acordo com a sua evolução, permitindo um maior desenvolvimento da terapia adjuvante. (DIANA et al, 2004) Por meio dessa heterogeneidade, é indicado um tratamento individualizado. Assim, por meio dos fatores prognósticos, há uma distribuição das pacientes em diferentes subgrupos, com diferentes possibilidades de desenvolverem recorrência. A classificação dos fatores prognósticos baseia-se em relação ao tumor e ao hospedeiro. Os fatores prognósticos relativos ao tumor são: tipo histológico, grau de diferenciação, tamanho, presença de receptores hormonais e invasão linfonodal. E, em relação ao hospedeiro, características da paciente, como idade ao diagnóstico, histórico familiar, obesidade e outras características genéticas que não estão bem estabelecidas. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009) Na atualidade, a determinação do prognóstico e a indicação da terapêutica adequada aos pacientes são realizadas por meio da análise de fatores de risco e de marcadores tumorais bioquímicos. Alguns dos fatores utilizados são: a classificação histopatológica do tumor, o estadiamento clínico segundo o Sistema de Classificação dos Tumores Malignos (TNM) (tamanho, nódulos e metástases), a expressão de receptores hormonais e de protoncogenes como o HER-2 (human epidermal growth factor receptor-2) e a idade ao diagnóstico. Geralmente, o prognóstico do câncer de mama é favorável quando o diagnóstico é -vascular, alto grau histológico, ausência de receptores hormonais e superexpressão realizado nos estágios iniciais. Os fatores que indicam alto risco envolvem idade inferior a 35 anos, tumores maiores que 2 cm, invasão de linfonodos axilares, invasão linfonodo HER-2. (AZAMBUJA, 2007; GUERRA, 2007) Segundo ZUCARRI et al. (2008), o Índice Prognóstico de Nottingham representa uma forma de predizer o comportamento do tumor. Esse índice envolve o tamanho da lesão, o estágio axilar e o grau histológico; sendo calculado por meio de uma fórmula, em que o tamanho da lesão, em cm, é 15

3 multiplicado por 0,2 e somado com o estágio nodal mais o grau histológico. REVISÃO Classificação Histológica Atualmente, as subclassificações histológicas específicas do câncer de mama apresentam prognósticos variáveis. De acordo com o tipo histológico, o cribiforme invasivo, tubular, túbulo-alveolar e mucinoso apresentam excelente prognóstico. O medular atípico e o carcinoma lóbuloalveolar possui um bom prognóstico. O prognóstico ruim está relacionado ao papilar invasivo, lobular clássico e medular, enquanto que o pior prognóstico envolve o carcinoma ductal e lobular sólido. As doenças benignas que predispõem ao desenvolvimento do câncer de mama são ainda melhor evidenciadas: o carcinoma infiltrante decorrente de um fibroadenoma possui raros casos; o papiloma intraductal solitário não constitui uma lesão prémaligna ou um marcador relacionado ao aumento de risco de câncer de mama. (BATSCHAUER, 2009; CARVALHO, 2010;) Enquanto isso, com relação aos tumores malignos de mama, o carcinoma in situ possui controvérsias relacionadas ao seu comportamento biológico. O surgimento de um câncer invasivo, após o diagnóstico de um carcinoma in situ, apresenta variações de acordo com o subtipo histológico da lesão. O prognóstico do carcinoma colóide é melhor do que o carcinoma ductal ou lobular infiltrante. Apesar disso, na maioria das vezes, o carcinoma colóide está mesclado com o carcinoma ductal infiltrante. Nesses casos, o prognóstico é realizado por meio do componente ductal. O carcinoma tubular puro apresenta um bom prognóstico, sendo virtualmente curado em todos os casos por mastectomia ou excisão ampla. Já o carcinoma medular, possui um aspecto histológico altamente maligno de acordo com a clínica e a mamografia, porém, tem um prognóstico melhor do que do carcinoma ductal ou lobular infiltrante. Um pior prognóstico foi percebido com mais freqüência em pacientes com carcinoma ductal infiltrante. (BATSCHAUER, 2009; BIAZÚS, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) De acordo com KÖHLER et al. (2010), os carcinomas mais comuns são o carcinoma lobular invasivo (ILC) e o carcinoma ductal invasivo (IDC), sendo que nesses dois tipos, o tumor bilateral síncrono apresenta um prognóstico pior em relação ao comprometimento somente unilateral ou metacrônica bilateral. O comprometimento dos vasos linfáticos intramamários consiste em um fator de mau prognóstico, sendo que há uma diminuição da sobrevida em pacientes com comprometimento ganglionar negativo, porém com infiltração dos vasos linfáticos intramamários. (DIANA et al, 2004) Estadiamento Histológico O estadiamento histológico envolve as características histológicas do tumor (grau histológico), do núcleo (grau nuclear) e da proliferação celular (grau mitótico). A sobrevida está relacionada com a graduação histológica: Grau I (carcinoma bem diferenciado); grau II (moderadamente diferenciado); grau III (pouco diferenciado). Quanto mais indiferenciado o tumor, pior será o prognóstico. Dessa forma, maior é a sobrevida das pacientes em estádio I e II. (BATSCHAUER, 2009; DIANA et al, 2004; GUERRA, 2009; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) 16

4 A reação histológica frente ao tumor pode ser por meio da reação do estroma peritumoral, também conhecida como elastosis, e pela reação do estroma ganglionar, ou histocitosis. Tanto a elastosis positiva quanto a histocitosis também positiva, indicam bom prognóstico. (DIANA et al, 2004) Em relação ao núcleo, quanto mais uniformes na forma, tamanho, localização e coloração, melhor é o prognóstico. (DIANA et al, 2004) A atividade mitótica e o hipercromatismo constituem, também, fatores prognósticos, pois a presença de uma mitose ou imagem hipercromática por campo indica maior sobrevida em relação a duas ou mais mitoses. (DIANA et al, 2004) Estadiamento Clínico As taxas de sobrevida se baseiam quanto à restrição da neoplasia ao órgão de origem ou quanto a sua presença em outros órgãos. O estadiamento de um tumor irá indicar a taxa de crescimento do tumor, a extensão da doença, as características do tumor e a sua relação com o hospedeiro. O sistema de estadiamento mais utilizado e preconizado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC) é o Sistema de Classificação dos Tumores Malignos - TNM. Por meio de um estudo realizado pelo CIATTO e colaboradores (1990), 1877 mulheres com tumores de axila negativa foram avaliadas, sendo observado um melhor prognóstico, estatisticamente significativo em T1, sendo que para T2 e T3 não houve diferença significativa no prognóstico quando comparados T2 com T3 e com T4. O tamanho do tumor e a condição dos linfonodos da região axilar constituem os mais relevantes indicadores prognósticos para o câncer de mama, sendo que a sobrevida é tanto menor quanto maiores forem o tamanho inicial do tumor e comprometimento de gânglios, sendo avaliado o número de gânglios, o tamanho e a invasão capsular. O número de gânglios afetados está inversamente proporcional à sobrevida da paciente. (BIAZÚS, 2007; CARVALHO, 2010; DIANA et al, 2004; GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; YOSHIDA, 2011) Pacientes com linfonodos em região axilar histologicamente negativos possuem uma chance de sobrevida mais elevada do que as com acometimento histológico, bem como as mulheres com um a três lindonodos em metástase adquirem melhores desfechos do que as com quatro linfonodos poisitivos ou mais. O estado linfonodal axilar constitui parâmetro prognóstico independente em pacientes do sexo feminino em todas as faixas etárias. O tamanho do tumor primário também se constitui fator prognóstico independente. (BIAZÚS, 2007; CARVALHO, 2010; DIANA et al, 2004; GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; YOSHIDA, 2011) Marcadores Genéticos de Prognóstico O câncer de mama está relacionado com vários fatores genéticos, devido à presença de inúmeras mutações e polimorfismos em sua patogênese. Dessa forma, uma das formas de estabelecer não só o prognóstico, mas o próprio diagnóstico e a terapêutica, é a avaliação da superexpressão de proteínas plasmáticas, de marcadores de migração, de marcadores de angiogênese, de receptores de estrógenos e da secreção de enzimas proteolíticas. Um exemplo é a proteína tirosina quinase transmembranar, a qual está relacionada com a tradução de sinais de crescimento celular. Assim, certas alterações nos genes do receptor dessa 17

5 proteína acabam induzindo o desenvolvimento de neoplasias. Em um estudo de sobrevida realizado, foi demonstrado que o polimorfismo Gly388Arg no gene que codifica o fator de crescimento de fibroblastos da família 4 (FGFR4) não é um marcador prognóstico importante em relação à ocorrência de câncer de mama, à metástase e à menor sobrevida. As informações sobre esse polimorfismo ainda não possuem um consenso em relação ao desenvolvimento e evolução do câncer de mama. No entanto, por meio de outro estudo, foi demonstrada a relação da sobrevida e da quimioterapia adjuvante com o gene FGFR4, devido à associação entre a mutação Gly388Arg e a progressão do tumor, além da resistência à terapia. Por meio de um estudo realizado por BATSCHAUER (2009), foi demonstrado que a presença do polimorfismo Gly388Arg no gene FGFR4 está relacionada com o marcador de proliferação celular Ki67/MIB-1 e com a maior capacidade de surgimento de metástases ou maiores chances de óbito quando comparado a outras alterações genéticas. A proteína Ki-67 representa um importante marcador para avaliar o crescimento de uma determinada população celular, sendo menor a sobrevida livre de doença observada em pacientes Ki-67 positivas. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009) Outro exemplo são as mutações no gene que codifica a enzima metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR), que está envolvida na metabolização da homocisteína. Essas mutações, sendo a principal a C677T, prejudicam os processos de metilação, síntese e reparo do DNA. Segundo BATSCHAUER (2009), a mutação C677T no gene MTHFR está correlacionada com o surgimento de metástases ou com maiores chances de óbito, além de também estar associada ao comprometimento de linfonodos, superexpressão de HER2 e Ki67. Dessa forma, há um maior risco de câncer de mama em mulheres acima de 55 anos de idade e a menor sobrevida. A Hemocromatose Hereditária está associada a mutações no gene da hemocromatose (HFE), as quais proporcionam uma sobrecarga de ferro sérico. Além disso, promovem eventos carcinogênicos devido às características pró-oxidativas do ferro, como a supressão da defesa celular e a conversão do óxido nítrico em uma molécula anti-apoptótica. O oncogene HER2 representa um dos diversos oncogenes responsáveis pelo controle fisiológico de divisão e diferenciação celular. A sua superexpressão, que ocorre devido mutações ou eventos epigenéticos, consiste em um marcador de mau prognóstico de câncer de mama durante a sua progressão. Essa informação foi constatada por meio de um estudo em 152 pacientes, em que a média de sobrevida livre de doença foi menor em pacientes com HER2 positivo. Além disso, há uma maior resistência a certos tratamentos sistêmicos quando existe uma superexpressão do HER-2, pois possuem altos níveis de Akt fosforilada ativada, podendo suprimir a apoptose, promovendo resistência a várias drogas anti-câncer. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009; ZUCARRI et al., 2008) As mutações no gene supressor de tumor TP53, que codifica a proteína p53, consistem nas alterações genéticas mais relacionadas às neoplasias, sendo associadas à taxa de proliferação tumoral alta. Por meio de inúmeros estudos, foi demonstrada a relação entre o aumento dos níveis da proteína p53 e 18

6 a agressividade do tumor, bem como o mau prognóstico da doença, estando associado com recorrência precoce da patologia e pior sobrevida. Além disso, há uma maior chance resistência primária à quimioterapia. Dessa forma, a proteína p53 também representa um marcador molecular essencial. No entanto, a imunodetecção de p53 no carcinoma de mama, ainda consiste em um método controverso, uma vez que a ausência de padronização conduz a resultados heterogêneos. (ABREU, 2008; BATSCHAUER, 2009; BIAZÚS, 2007; PSYRRI, 2012; ZUCARRI et al., 2008) Quanto à proteína Bcl-2, uma superexpressão está relaciona com bom prognóstico. E ao se analisar Bcl-2 e p53, verificou-se que carcinomas p53(-) e Bcl-2(+) expressam uma melhor resposta à terapia hormonal quando comparado aos cânceres p53(-) e Bcl- 2(-). (ABREU, 2008; BIAZÚS, 2007; PSYRRI, 2012) A proteína E-caderina, além de ser importante na diferenciação epitelial, fornece aderência às células, sendo um supressor de invasão no câncer de mama. Dessa forma, a diminuição da sua expressão indica um pior prognóstico, enquanto que a sua alta expressão demonstra um menor risco de metástase à distância. (ZUCARRI et al., 2008) A expressão da citoqueratina CK8 do tipo II mostrou ser uma bom fator prognóstico, e a expressão de mrna UBE2C parece constituir um fator prognóstico mais forte que o Ki67. (ABREU, 2008; BIAZÚS, 2007; PSYRRI, 2012) Outros Marcadores Prognósticos Capacidade Proliferativa A capacidade proliferativa consiste também em um valor prognóstico importante, sendo que o aumento da capacidade proliferativa está relacionado a um pior prognóstico. Dentre os métodos utilizados para avaliar a capacidade proliferativa estão: índice mitótico, por meio da análise histológica; a estimativa da proporção de células na fase S do ciclo celular, através da citometria de fluxo; e coloração de imunoistoquímica para proteínas nucleares expressas em células em constante proliferação. Receptores Hormonais Quanto ao perfil genético, Perou e cols subdividiram os tumores de mama em 5 subtipos, conforme a expressão de receptores hormonais (positivos ou negativos) e pela origem epitelial ( basal ou luminal). O desenvolvimento do câncer de mama apresenta uma grande dependência hormonal, sendo os receptores de estrógeno (ER) e de progesterona (PR) importantes na regulação da proliferação e diferenciação celular. Grande parte dos cânceres de mama possui a proteína nuclear receptora de estrogênio, enquanto que, uma parte menor também possui receptores de progesterona. Por meio da reação de imunoistoquímica, essas proteínas são identificadas, permitindo a sua participação como marcadores de prognóstico, bem como uma forma de verificar a resposta à terapia hormonal. (BATSCHAUER, 2009; DIANA et al., 2004; Yu, 2010 ) Assim, terapias anti-estrogênio são usadas no tratamento de alguns cânceres. No entanto, existem tumores ER negativos e PR negativos que não possuem benefício em relação a esse tipo de terapia. Dessa forma, as pacientes com receptores hormonais ER e PR possuem uma sobrevida livre de doença e uma sobrevivência global maior em relação aquelas com ER e PR 19

7 negativos. (BATSCHAUER, 2009; DIANA et al., 2004; Yu, 2010 ) É importante citar que as pacientes que estão no climatério, com ausência de comprometimento axilar, porém com receptor de estrogênio negativo, p53 e HER2 positivos, possuem um mau prognóstico do intervalo livre de doença. Os receptores de andrógeno (AR) possuem um grande papel no câncer de mama, pois o AR exerce um efeito inibitório no crescimento do tumor. Os pacientes com tumores que expressam AR apresentam um prognóstico um pouco mais favorável que aqueles sem esse tipo de receptor. O AR está associado com a maior sobrevida em pacientes com tumor luminal A, luminal B e subgrupos normal-like. Portanto, por meio de estudos, foi determinado que o AR apresenta um valor prognóstico e preditivo importante nesses subgrupos. (Yu, 2010) E segundo Perou e cols. 2000, comparando-se as formas luminal e basal, Um melhor prognóstico foi percebido em pacientes que apresentam a forma luminal. Triplo Negativo Os pacientes diagnosticados com câncer de mama são classificados de acordo com o tipo de tumor em três grupos: em tumores receptores hormonais positivos, em que a terapia é baseada na quimioterapia e hormonioterapia; em tumores que apresentam superexpressão de HER2, com tratamento por meio da terapia adjuvante, com benefício da terapia alvo com trastuzumab; e em tumores com receptor hormonal negativo e HER2 negativo, em que a única forma de tratamento sistêmico consiste na quimioterapia. O câncer de mama do subgrupo triplo negativo consiste em um tumor com ausência de receptores hormonais como estrogênio e progesterona, além de não expressar fator de crescimento epidérmico tirosinoquinase 2 (HER2). Esse subgrupo do câncer de mama não apresenta benefícios por meio de terapias específicas, o que proporciona um pior prognóstico e uma menor sobrevida global. O câncer de mama triplo-negativo é considerado um subgrupo de alto risco e de comportamento clínico agressivo. (BATSCHAUER, 2009; Yu, 2010) Carcinogênese e Hipercoagulabilidade Em pacientes com câncer, há uma elevação nos níveis plasmáticos de marcadores de hipercoagulabilidade, o que demonstra a ativação do mecanismo hemostático. Dessa forma, essa ativação permite uma maior progressão da doença, consequentemente, maiores chances de metástase. Além disso, alguns pacientes podem acabar desenvolvendo doenças vasculares como trombose venosa profunda (TVP) ou embolismo pulmonar. Os fatores hemostáticos, como as proteínas da coagulação e da fibrinólise e as plaquetas, apresentam uma grande participação na progressão do tumor. O aumento nos níveis de fator tissular representa um mau fator prognóstico, pois está relacionado com a metástase. De acordo com Buller (2007), o fator tissular promove uma elevação na expressão do fator de crescimento de endotélio vascular (VEGF), além de diminuir a síntese de trombospondina, o que permite um aumento na angiogênese, uma adesão e uma migração das células tumorais e uma diminuição na capacidade apoptótica destas células. Atualmente, existem considerações sobre a relação da presença do câncer com a diminuição do tempo de tromboplastina parcial ativado e o aumento dos níveis 20

8 plasmáticos dos produtos de degradação fibrina e de fatores de coagulação: fibrinogênio, fatores V, VII, IX e XI. O fator tissular (FT) pode estar associado com a diminuição da diferenciação do tumor, porém, a sua expressão funcional e antigênica está relacionada com a origem do tecido maligno, podendo mudar quando as células são manipuladas in vitro. Durante a evolução do tumor, há uma elevação da ativação plaquetária, por meio da síntese de trombina tumorinduzida, produção de ADP pelas células tumorais e aumento nos níveis de fator de von Willebrand (FvW). Além disso, os proagregantes plaquetários podem promover o surgimento de coágulos no endotélio vascular e a ativação hemostática nas pacientes. Por meio de estudo, foi demonstrado que os níveis plasmáticos de dímero-d são mais elevados nos carcinomas invasivos do que nas doenças benignas e nos carcinomas in situ, e seu aumento está associado com o comprometimento de nódulos axilares. Dessa forma, os níveis plasmáticos de dímero-d constituem um fator preditivo positivo para determinar envolvimento linfonodal e uma invasão linfovascular. Além disso, o seu aumento está relacionado com a progressão do tumor e a diminuição da sobrevida em relação ao tumor metastático. Variáveis Relacionadas ao Hospedeiro Segundo GUERRA (2007), a idade da paciente, o status sócioeconômico, a região geográfica, o grupo étnico, os aspectos nutricionais e o tipo de tratamento são fatores que também estão relacionados com a sobrevida livre de doença. Mas, a idade ao diagnóstico, os fatores étnicos/raciais, história familiar da doença, estilos de vida e status socioeconômico ainda não são fatores amplamente compreendidos. (GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Apesar das controvérsias contidas em alguns estudos, a idade ao diagnóstico tem-se constituído um fator influente, uma vez que, normalmente, um melhor prognóstico é percebido em mulheres mais idosas. O câncer de mama acomete principalmente mulheres após a menopausa, sendo mais raro em mulheres jovens, abaixo dos 35 anos. No entanto, as pacientes com idades entre 30 e 35 anos possuem uma pior sobrevida, enquanto que aquelas entre 40 e 50 anos ou mais apresentam um melhor prognóstico quando comparadas. (CARVALHO, 2010; GUERRA, 2007) As mulheres mais jovens possuem fatores relacionados a uma pior sobrevida como o alto grau histológico, invasão linfovascular, necrose tumoral e receptores hormonais negativos. Um consenso entre 1998 e 2007 feito pela St Gallen international chegou à conclusão de que a idade de 35 anos constitui fator de elevado risco de recaída em pacientes node-negatives com câncer de mama e quimioterapia adjuvante. No entanto, o uso dessa idade foi interrompido em 2009 em um consenso entre especialistas pela mesma St Gallen international. (BIAZÚS, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008; YOSHIDA, 2011) O perfil de expressão gênica também se mostrou um grande preditor de desfecho da patologia em pacientes jovens. Além disso, o triplo-negativo tem sido relacionado ao mau prognóstico de mulheres jovens afroamericanas com câncer de mama. (BIAZÚS, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008; YOSHIDA, 2011) 21

9 Mulheres jovens na prémenopausa têm sido identificadas com uma mais alta frequência de câncer associado a mau prognóstico do que as mulheres mais velhas na prémenopausa. Estudos evidenciaram que em mulheres jovens pré-menopausa, constituem fatores prognósticos independentes o estado linfonodal axilar, o status de RH e HER2, tamanho do tumor, grau histológico, procedimento cirúrgico, radioterapia, terapia sistêmica adjuvante, história familiar de câncer de ovário e idade, 35 ou 40 anos. Estudos verificaram que a idade não constitui fator prognóstico independente. (BIAZÚS, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008; YOSHIDA, 2011) O baixo nível socioeconômico está associado a um pior prognóstico devido ao acesso precário ao atendimento de saúde, consequentemente, há um atraso no diagnóstico e menor qualidade no tratamento, promovendo uma menor sobrevida livre de doença. Foi verificado também que a melhor sobrevida é vista em países desenvolvidos e a menos favorável em alguns países em desenvolvimento, e isso resulta das variadas taxas de mortalidade no mundo. (GUERRA, 2007; SCHNEIDER, 2008; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Verificou-se também que pacientes com um nível de escolaridade superior apresentam vantagem de sobrevida quando comparadas com mulheres com segundo grau, primeiro grau e analfabetas, sendo que o risco de óbito nas de nível superior é menor que nas outras. Isso se deve ao fato de as pacientes com maior nível escolar possuírem uma maior exposição ao exame clínico das mamas e uma maior frequência de mamografia. (SCHNEIDER, 2008; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Os fatores étnicos/raciais, por mais que expressem uma dificuldade devido à classificação da cor da pele no Brasil, quando analisados, influenciam no prognóstico do câncer de mama, de forma que se tem visto uma melhor sobrevida em mulheres de cor branca. Em relação ao grupo étnico, as pacientes afro-americanas possuem o pior prognóstico para o câncer de mama. Apesar disso, há divergências na determinação da causa dessa associação, pois pode resultar das desigualdades no acesso ao atendimento de saúde e nos cuidados à saúde, além das diferenças nas características tumorais relacionadas ao estádio do tumor. (GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008 SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Percebeu-se que o estado civil tem a possibilidade de influenciar a sobrevida. Em um estudo com pacientes com mais de 65 anos, as mulheres não casadas foram, de forma mais comum, diagnosticadas em estágios mais avançados do câncer; as casadas apresentaram menor risco. (GUERRA, 2009; SCHNEIDER, 2008; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Há uma pior sobrevida em pacientes com índice de massa corporal (IMC) a partir de 25, principalmente, em mulheres que estão na prémenopausa e na perimenopausa. Os valores altos do IMC estão relacionados ao maior risco de óbito por câncer de mama. (GUERRA, 2007) O tipo de tratamento também pode influenciar na determinação do prognóstico da paciente. Houve um grande aumento da sobrevida a partir da utilização da terapia sistêmica adjuvante. Alguns estudos demonstram que a utilização de métodos menos agressivos, como a técnica de biópsia do linfonodo sentinela, são mais adequados e oferecem informações importantes. Além disso, as pacientes 22

10 que se submeteram à cirurgia conservadora e radioterapia apresentaram uma grande redução no risco de óbito. Porém, pacientes que receberam associações com ausência de quimioterapia mostraram melhor prognóstico que as que tiveram um tratamento em associação com quimioterapia. (GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Estudos também indicam que o atraso no início da radioterapia pode comprometer o tratamento do câncer de mama em mulheres que realizaram a cirurgia conservadora. Dessa forma é sugerido o tratamento quimioterápico adjuvante até cerca de três meses após a cirurgia definitiva. (GUERRA, 2007) Apesar da melhora na sobrevida das pacientes com câncer de mama por meio da evolução na terapêutica, grande parte, principalmente as pacientes submetidas à radioterapia quando jovens, possui riscos altos de óbito devido doenças cardiovasculares e por segundo câncer primário. (GUERRA, 2007) DISCUSSÃO O câncer de mama não tem um desfecho certamente previsível, e com o passar do tempo, vários fatores foram estudados e incorporados como prognósticos para a doença. Os fatores são relativos ao tumor e ao hospedeiro, e percebeu-se que, nos dias atuais, a avaliação prognóstica é feita pela análise de fatores de risco e marcadores tumorais bioquímicos. Dentre os fatores, podem-se citar: a classificação histopatológica do tumor, o estadiamento clínico segundo o Sistema de Classificação dos Tumores Malignos (TNM) (tamanho, nódulos e metástases), a expressão de receptores hormonais e de protoncogenes como o HER-2 (human epidermal growth factor receptor-2) e a idade ao diagnóstico. Fazendo-se uma evolução cronológica a respeito dos estudos realizados sobre os fatores prognósticos no câncer de mama, vê-se que a mortalidade aumenta, significativamente, conforme se aumenta o PEV (poussee evolutive), reduzindo-se à medida que os tratamentos adjuvantes são mais efetivos. (DIANA et al, 2004) De acordo com Diana et al 2004, a infiltração de nódulos linfáticos intramamários consiste em um fator de mau prognóstico, e a mortalidade é diretamente proporcional à infiltração. A diferenciação tubular comportou-se como fator prognóstico relevante, uma vez que quanto mais diferenciado o tumor, maior sobrevida para a paciente. Nesse estudo, analisou-se a infiltração dos gânglios linfáticos locorregionais, e percebeu-se que isso constitui mau fator prognóstico e representa uma das variáveis discriminatórias mais significantes na avaliação da sobrevida. A quantidade de gânglios comprometidos também representa fator prognóstico, sendo que quanto maior o número de gânglios, menor a sobrevida. (DIANA et al, 2004) Quanto mais uniformes os núcleos quanto à forma, tamanho, localização e cor, melhor prognóstico. Atividade mitótica e hipercromatismo consistem em fatores prognósticos independentes, visto que se as pacientes possuem um tumor que apresentam uma única mitose ou imagem hipercromática por campo, há uma maior sobrevida comparada aos tumores que têm mais. (DIANA et al, 2004) Considerando-se os graus de Bloom, percebe-se que a mortalidade aumenta à proporção que se eleva o grau tumoral. Mas a classificação dos tumores a partir desses graus tem sido contestada, uma vez que o caráter 23

11 histológico que distingue os tumores fica à mercê da experiência de cada patologista. (DIANA et al, 2004) Em 1984, Fisher et al chegaram a conclusão de que o nível de comprometimento linfático, o grau histológico e o tamanho do tumor constituem as variáveis prognósticas mais explicativas para avaliar a sobrevida no câncer de mama. Já em 1993, Clayton e Hopkins consideraram como os fatores que interferem na sobrevida a longo prazo estão associados aos gânglios axilares (número, tamanho e invasão capsular) e aos graus de Bloom. No estudo em questão, os graus de Bloom e a ruptura capsular não foram levados em consideração. Além disso, coincidiu-se com a ideia de Clark et al de que os níveis de receptores de progesterona tinham uma significância igual ou maior que dos receptores de estrógeno para predizer a sobrevida nas pacientes. (DIANA et al, 2004) No estudo, percebeu-se que o significado prognóstico do grau do tumor alterou-se devido à influência do tratamento. (DIANA et al, 2004) Mulheres que não possuem comprometimento linfonodal axilar têm um melhor prognóstico, tanto para a sobrevida global, quanto para a sobrevida livre de doença. (ABREU, 2008) Em estudos anteriores, o estado dos linfonodos axilares constitui fator prognóstico inependente importantíssimo em todas as faixas de idade. Mas, conforme Yoshida et al, 2011, esse parâmetro não se demonstrou como fator prognóstico independente em mulheres entre 35 e 39 anos de idade. Quanto à classificação histológica, atualmente, as subclassificações possuem prognósticos diferentes, sendo que os tipos cribiforme invasivo, tubular, túbulo-alveolar e mucinoso demonstram um ótimo prognóstico. O medular atípico e o carcinoma lóbuloalveolar ficam com um bom prognóstico. O prognóstico ruim está relacionado ao papilar invasivo, lobular clássico e medular, enquanto que o pior prognóstico envolve o carcinoma ductal infiltrante e lobular sólido. (BATSCHAUER, 2009; CARVALHO, 2010;) Verificou-se também que, em relação à graduação histológica, o consenso atual é de que uma maior sobrevida é percebida em pacientes com graus 1 e 2. (BATSCHAUER, 2009; GUERRA, 2009; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) Como consenso também, avaliouse que o tamanho do tumor e a condição dos linfonodos da região axilar são os mais importantes indicadores prognósticos para o câncer de mama, com um melhor prognóstico associado, proporcionalmente, ao menor tamanho inicial do tumor e menor o comprometimento de gânglios (BIAZÚS, 2007; CARVALHO, 2010; DIANA et al, 2004; GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; YOSHIDA, 2011) Houve perda da relevância do fator prognóstico cor da pele quando foram inclusos os aspectos tamanho do tumor e afecção de linfonodos. Houve consenso de que o estadiamento mais avançado da patologia está relacionado a uma pior sobrevida. (GUERRA et al, 2009) Segundo Guerra et al, 2009, o tipo histológico tumoral não demonstrou relação com o óbito. Mas, ressalta-se que a pior sobrevida é, geralmente, associada ao carcinoma ductal infiltrante, considerando-se as pacientes com tipos mais infreqüentes de carcinoma invasivo de mama. Segundo Schneider e D Orsi, 2009, o tipo histológico não foi entendido como fator prognóstico, 24

12 porém, mostrou-se importante para a sobrevida. Quanto à reação histológica ao tumor, tanto elastose como histiocitose, concluiu-se que a elastose constitui fator de bom prognóstico, assim como a histiocitose. A positividade tem sido associada à presença de gânglios negativos, tumores de crescimento lento e reduzido grau de malignidade. (DIANA et al, 2004) Alguns fatores como étnicos/raciais, idade ao diagnóstico, história familiar da patologia, estilos de vida e status socioeconômico ainda não estão muito claros quanto ao prognóstico da doença. Conforme Guerra et al, 2009, a existência de linfonodos em região axilar afetados e o tamanho do tumor consistiram nos mais importantes fatores prognósticos que se relacionaram de maneira independente à sobrevida no grupo estudado. (GUERRA et al, 2009) O fator idade, de acordo com Schneider e D Orsi, 2009, mostrou-se independente e o prognóstico foi mais ruim nas pacientes com menos de 30 anos, sendo que essa faixa teve o câncer de forma mais agressiva. A maior parte dos óbitos deu-se nas pacientes com 40 anos ou mais. O estado civil não demonstrou relevância, no entanto, as solteiras apresentaram pior sobrevida. Em outro estudo, abordado no trabalho desses autores, amenizados o risco das variáveis significantes, verificou-se que as pacientes solteiras, com mais de 65 anos possuem uma maior chance de morrerem pela doença. Em relação à idade ao diagnóstico, segundo Guerra, 2007, o valor prognóstico da idade da paciente ainda se mantém contraditório. No entanto, em seu estudo, houve uma predominância de melhor prognóstico entre as pacientes quer se encontram na quarta e quinta décadas de vida, e o pior prognóstico limitou-se às mais jovens, com idade igual ou inferior a 35 anos e àquelas com75 anos ou mais. Yoshida et al, 2011, abordam que pacientes mais jovens que possuem um câncer primário na mama apresentam pior prognóstico que as mais velhas. Referiu-se a idade de 35 anos como variável de elevado risco de recaída em mulheres em uso de quimioterapia adjuvante. Mas a idade não se comportou como fator prognóstico independente, e verificou-se que interfere mais significantemente a longo prazo. Todavia, são necessários mais estudos acerca do valor prognóstico da idade ao diagnóstico em todas as faixas etárias. Quanto à nacionalidade, percebeu-se que as pacientes sulasiáticas que residem nos Estados Unidos, possuem uma menor chance de serem diagnosticadas com o câncer em fases mais iniciais que as mulheres de cor brancas não hispânicas, chinesas e japonesas, segundo estudos do registro de câncer da Califórnia. (GUERRA, 2007) Outros fatores que têm sido associados à recorrência ou progressão do câncer de mama, após o diagnóstico, mas ainda sem muito entendimento, são os hábitos dietéticos e a atividade física. Além desses, há fatores ambientais e a história familiar, que precisam ser analisados para prognóstico. (GUERRA, 2007) Quanto às características nutricionais, foi considerado como fator prognóstico independente o índice de massa corporal (IMC), sendo que as mulheres que apresentaram valores a partir de 25 demonstraram uma sobrevida reduzida, principalmente nas que estavam na pré e perimenopausa em uso de quimioterapia sem hormonioterapia. (GUERRA, 2007) Falando-se em tratamento, vê-se uma melhor sobrevida com o advento da quimioterapia combinada e da 25

13 hormonioterapia, além do refinamento das técnicas radioterápicas. Percebeu-se também a morte por doenças cardiovasculares e câncer primário secundário no caso de pacientes que sobreviveram ao câncer de mama, em especial naquelas que sofreram radioterapia em idades menores ou iguais a 45 anos. Porém, a falta de radioterapia tem se relacionado à diminuição do controle da doença e da sobrevida específica pela doença em pacientes com idade mais avançada com cirurgia conservadora, principalmente a partir de 75 anos. (GUERRA, 2007) No estudo de Schneider e D orsi, 2009, confirmou-se a associação direta entre os fatores estadiamento, idade ao diagnóstico, tipo histológico tumoral, status do receptor hormonal, entre outros, com a sobrevida das pacientes com câncer de mama. Além desses, verificou-se que aspectos socioeconômicos e demográficos também interferem. A escolaridade apresentou-se como fator independente. A raça/cor constitui parâmetro significante no prognóstico, sendo que as pacientes de descendência africana apresentam um elevado risco de morte. Segundo o artigo, a literatura coloca como variáveis ligadas ao risco de óbito pela doença as socioeconômicas, métodos de diagnóstico, estadiamento, tipo histológico, status dos receptores hormonais, cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e quimoterapia. De 30 trabalhos na literatura que abordam a questão da p53 como fator prognóstico, 10 não demonstraram significância estatística em relação à sobrevida livre de doença e 5 não conseguiram comprovar significância estatística quanto à sobrevida global. De acordo com Abreu, 2008, não foi percebida diferença relevante na sobrevida global no período de 5 anos para as mulheres com imunodetecção positiva ou negativa de p53, e isso levou à conclusão de que a p53 não consistiu em fator de pior prognóstico para as situações analisadas. (ABREU, 2008) Em análises anteriores, a função da p53, analisada por imunoistoquímica, como fator prognóstico, foi avaliada como fraca (Barbareschi, 1996); já Pharoah et al.1999, ratificaram que mutações no gene TP53 proporcionam uma pior sobrevida global e menor sobrevida livre de doença. (ABREU, 2008) Quanto se compararam linfonodos com imunodetecção de p53, percebeuse que não houve uma associação entre esses aspectos, analisando-se linfonodo negativo com imunodetecção positiva da proteína e linfonodo negativo sem imunodetecção positiva. Dessa forma, concluiu-se que a imunodetecção nuclear de p53 não representou relevância prognóstica nas mulheres linfonodo negativas do presente estudo. Mas, Silvestrini et al.(1996) demonstraram em linfonodo negativas com imunoistoquímica elevada de p53 uma desvantagem na sobrevida global. Allred et al.(1993) identificaram uma relação entre a imunodetecção de p53 e menor sobrevida global. Barnes et al.(1993) também obtiveram associação significativa. Verificou-se nesse estudo que a imunodetecção nuclear positiva da p53 nas células do tumor não mostrou relação com os fatores prognósticos: idade superior a 60 anos, estadiamento clínico, grau de anaplasia, receptores de estrogênio e progesterona, c-erbb-2, quantidade de linfonodos axilares comprometidos e o tamanho tumoral. (ABREU, 2008) Foi observada uma relação marginal entre a imunodetecção de p53 e o grau de anaplasia dos tumores, com um predomínio da imunodetecção de p53 nos tumores com grau histológico III. (ABREU, 2008) Portanto, a imunodetecção de p53 como parâmetro prognóstico constitui 26

14 método contraditório, visto que a falha na padronização conduz a resultados distintos. Dessa forma, a associação entrep53 e o sua função prognóstica ou preditiva mantém-se pouco compreendida. (ABREU, 2008) Por meio de inúmeros estudos, foi demonstrada a relação entre o aumento dos níveis da proteína p53 e a agressividade do tumor, bem como o mau prognóstico da doença, estando associado com recorrência precoce da patologia e pior sobrevida. No entanto, a imunodetecção de p53 no carcinoma de mama, ainda consiste em um método controverso, uma vez que a ausência de padronização conduz a resultados heterogêneos. (ABREU, 2008; BATSCHAUER, 2009; BIAZÚS, 2007; PSYRRI, 2012; ZUCARRI et al., 2008) Também foi abordado que o perfil de expressão gênica constitui forte preditor de desfecho da patologia. (YOSHIDA et al, 2011) A elevada prevalência de triplonegativo tem sido associada a pior prognóstico de pacientes jovens afroamericanas com a doença. (YOSHIDA et al, 2011) Em relação aos receptores hormonais, as pacientes com receptores positivos apresentam uma maior sobrevida em comparação com as pacientes em que os receptores são negativos. Porém, a positividade desses receptores interfere mais a longo prazo. Dessa forma, as pacientes com receptores hormonais ER e PR possuem uma sobrevida livre de doença e uma sobrevivência global maior em relação aquelas com ER e PR negativos. (BATSCHAUER, 2009; DIANA et al., 2004; Yu, 2010 ) O receptor de androgênio (RA) faz parte da família dos receptores de hormônios esteróides. Pelo fato haver uma estrutura comum com outros receptores, como o de estrogênio e progesterona, e os receptores agirem em conjunto, passou-se a estudar o papel do RA nas mulheres com câncer de mama. (YU et al, 2010) De acordo com Yu et al, 2010, verificou-se que a expressão do RA constituiu uma característica comum de carcinoma de mama invasivo e nãoinvasivo na avaliação de um grupo de pacientes chinesas. Dentre 327 situações de carcinoma ductal invasivo, 72,5% foram positivos para expressão de RA. Percebeu-se que a via de sinalização de androgênio tem a possibilidade de exercer uma função na carcinogênese na mama. O estudo ainda salienta que fatores como idade, tamanho do tumor, grau histológico, estágio e expressão de HER-2, entre outros representam variáveis prognósticas relevantes. (YU et al, 2010) Os dados do estudo demonstraram que em pacientes que os tumores continham expressão de RA, o prognóstico era um pouco mais favorável em comparação às que não tinham, visto que foi demonstrado uma atividade inibitória do RA no desenvolvimento do tumor. (YU et al, 2010) A expressão do RA foi relacionada a uma melhor sobrevida nos subgrupos luminal, luminal B, e normal. (YU et al, 2010) Conforme Yu et al, 2010, RA tem valor prognóstico e preditivo, embora haja a necessidade de mais estudos acerca. Psyrri et al, 2012, em relação à expressão do mrna UBE2C, chegaram à conclusão de que UBE2C tem um mais elevado potencial prognóstico que Ki67 e NPI, sendo que uma expressão maior de UBE2C está associada a um aumento do risco de óbito e recaídas. Pacientes Ki-67 positivas têm menor sobrevida livre de doença. (PSYRRI et al, 2012) 27

15 Em relação aos marcadores genéticos, percebeu-se que as informações sobre o polimorfismo Gly388Arg no gene que codifica o FGFR4 ainda não possuem um consenso em relação ao desenvolvimento e evolução do câncer de mama. Por outro lado, foi demonstrada a relação da sobrevida e da quimioterapia adjuvante com o gene FGFR4, devido à associação entre a mutação Gly388Arg e a progressão do tumor, além da resistência à terapia, sendo que a mutação leva a uma maior capacidade de surgimento de metástases ou maiores chances de óbito quando comparado a outras alterações genéticas. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009) Quanto ao tratamento, verificou-se que pacientes que se submeteram à cirurgia conservadora e radioterapia apresentaram uma grande redução no risco de óbito. Porém, pacientes que receberam associações com ausência de quimioterapia mostraram melhor prognóstico que as que tiveram um tratamento em associação com quimioterapia. (GUERRA, 2007; GUERRA, 2009; SCHNEIDER e D ORSI, 2009) CONCLUSÃO O câncer de mama constitui patologia de evolução e prognóstico, significativamente, variados. A análise dos fatores que influenciam o desenrolar da doença é de extrema importância, visto que consiste em um auxílio para o cuidado com as pacientes, colaborando, inclusive, para o desenvolvimento de terapias. (DIANA et al, 2004) Conclui-se, por meio desta revisão de literatura, que os fatores prognósticos devem ser avaliados tanto em relação ao tumor como ao hospedeiro, sendo que dentre os fatores relacionados ao tumor, podem-se citar: tipo histológico, grau de diferenciação, tamanho, presença de receptores hormonais e invasão linfonodal, entre outros. E, os associados ao hospedeiro, enquadram-se a idade ao diagnóstico, o histórico familiar, socioeconômicos, a obesidade e outras características genéticas que não estão bem estabelecidas. (AZAMBUJA, 2007; BATSCHAUER, 2009) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ABREU, D. C. B. Imunodetecção da Proteína P53 em Câncer de Mama. Um Importante Fator Prognóstico? Dissertação (Mestrado em Genética), Universidade Católica de Goiás, Goiânia, AZAMBUJA, E. Marcadores Prognósticos e Preditivos e sua Importância na Individualização do Tratamento de Pacientes com Câncer de Mama. Tese (Pós- Graduação em Medicina), Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, BATSCHAUER, A. P. B. Avaliação Hemostática e Molecular em Mulheres com Câncer de Mama Receptor Hormonal Negativo. Tese (Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas), Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, BIAZÚS, J. V. Valor Prognóstico e Preditivo dos Marcadores Imunoistoquímicos no Carcinoma Invasor de Mama. Tese (Pós-Graduação em Medicina), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, CARVALHO, S.M.T. Avaliação de Fatores Prognóstico em Tumores de Mama nos Estádios IIA e IIIB e sua Correlação com sobrevida. Tese (Programa de Oncologia), Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, DIANA, C. A. F. et al. Factores Pronósticos del Cáncer de Mama Modelo predictivo. Revista de Oncologia, Valencia, v.6, n.8, p , GUERRA, M. R. Sobrevida e Fatores Prognósticos para o Câncer de Mama em Juiz de Fora, Minas Gerais, na Coorte Diagnosticada entre 1998 e Tese (Pós-Graduação em Saúde Coletiva), Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, GUERRA, M. R. et al. Sobrevida de Cinco Anos e Fatores Prognósticos em Coorte de Pacientes com Câncer de Mama Assistidas em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.25, n.11, p , nov KÖHLER, H. F. et al. A Multivariate Analysis on Prognostic Factors for Lobular Carcinoma of the Breast. Sao Paulo Medical Journal, São Paulo, v.128, n.3, p , PSYRRI, A. et al. Prognostic Significance of Ube2c Mrna Expression in High-Risk Early Breast Cancer. A Hellenic Cooperative Oncology Group (HeCOG) Study. Annals of Oncology. Advance Access published January 16,

16 11. SCHNEIDER, I. J. C. Estudo de Sobrevida em Mulheres com Câncer de Mama em Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública), Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SCHNEIDER, I. J. C; D Orsi, Eleonora. Sobrevida em Cinco Anos e Fatores Prognósticos em Mulheres com Câncer de Mama em Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n.6, p , jun YOSHIDA, Miwa et. al. Prognostic Factors in Young Japanese Women with Breast Cancer: Prognostic Value of Age at Diagnosis. Japanese Journal of Clinical Oncology, v. 41, n.2, YU Q. et al. Expression of Androgen Receptor in Breast Cancer and its Significance as a Prognostic Factor. Annals of Oncology, n.22, p , ZUCCARRI, D. A. P. C. et al. Fatores Prognósticos e Preditivos nas Neoplasias Mamárias Importância dos Marcadores Imuno-Histoquímicos nas Espécies Humana e Canina Estudo Comparativo. Arquivo de Ciência e Saúde, v.15, n.4, p , out/dez

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Neoplasias dos epitélios glandulares II

Neoplasias dos epitélios glandulares II Neoplasias dos epitélios glandulares II PATOLOGIA II Aula Prática nº4 MAMA: Correlação estrutura/lesão Cél. Basais/mioepiteliais Cél. Basais/mioepiteliais (actina) Cél. luminais Cél. luminais MAMA: Estrutura

Leia mais

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 01-Out-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 01/10/2015

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA Introdução No Brasil o câncer de mama é a neoplasia maligna mais freqüente, com cerca de 50.000 novos casos por ano. Na última década, avanços na área da patologia molecular permitiram o reconhecimento

Leia mais

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório.

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório. OUTUBRO ROSA 25 de outubro Mais detalhes sobre o câncer de mama no Brasil 1. Exames clínicos de mama são tão importantes quanto as mamografias. Mamografias a partir de 40 anos de idade são cruciais (Deve

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Biomatemática 2 (2), ISSN 679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Kenia D. Savergnini,

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina Citopatologia mamária Puberdade: crescimento das mamas em função do desenvolvimento glandular e da deposição aumentada de tecido adiposo. Mulheres durante o ciclo menstrual: aumento do volume mamário em

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013.

OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013. OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013. Exmo Sr. Dr. Maurício Pessutto MD Procurador da República Procuradoria da República em Santa Catarina Rua Pascoal Apóstolo Pitsica, nº 4876, torre

Leia mais

Screening Rastreamento

Screening Rastreamento Screening Rastreamento Na língua portuguesa rastreamento deriva do verbo rastrear que significa seguir o rastro ou a pista de algo ou Investigar, pesquisar sinais ou vestígios. O termo em português não

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Patologia Cirúrgica macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame Histopatológico Exame anatomopatológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER ESTUDO DE SOBREVIDA EM MULHERES COM CÂNCER

Leia mais

SISCOLO RELATÓRIO 2008. PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2008

SISCOLO RELATÓRIO 2008. PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2008 1 SISCOLO RELATÓRIO 2008 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 1 O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS THE KNOWLEDGE OF FAMILY HEALTH PROGRAM NURSES ABOUT PERFORMING CLINICAL BREAST EXAMINATIONS KÊNIA

Leia mais

IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER ELEONORA d ORSI

IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER ELEONORA d ORSI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICAP IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER ELEONORA d ORSI Os fatores relacionados com a sobrevida após

Leia mais

2 Revisão de Literatura

2 Revisão de Literatura Fatores prognósticos no câncer de mama Inês Stafin * Ludimilla Gracielly Ferreira Caponi * Thais Paiva Torres * Julliana Negreiros de Araujo * Virgílio Ribeiro Guedes * Resumo O câncer de mama apresenta

Leia mais

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama O câncer de mama - 2º tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.

Leia mais

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA 1 Introdução/ Desenvolvimento Alinne Vieira Alves 1 Ana Claudia Moreira Santaba 2 Ana Janielli de Souza 3 Juliana

Leia mais

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Fonoaudiologia Oncológica Introdução Fonoaudiologia Oncológica Introdução M.Sc. Profª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Chefe da Equipe

Leia mais

TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1

TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1 TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA Tânia Aparecida Correia Furquim 1 A prevenção, a detecção e o tratamento do câncer de mama (CM) formam hoje o grande objetivo para a melhoria da saúde

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA Pinheiro, A.C ¹, Aquino, R. G. F. ¹, Pinheiro, L.G.P. ¹, Oliveira, A. L. de S. ¹, Feitosa,

Leia mais

Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos

Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos Prof. Rivaldo Assuntos Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos Administração e Gerenciamento de Enfermagem Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher e da Criança Enfermagem nas Doenças Transmissíveis

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio?

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? finas linhas ou espículas irradiando-se de um ponto DÚVIDAS DO DIA-A-DIA e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? retração focal, distorção ou retificação da porção anterior ou posterior do parênquima BI-RADS

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DAS MAMAS DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA A crescente experiência com a Ressonância Nuclear Magnética (RNM) vem trazendo dúvidas pertinentes quanto

Leia mais

1 Introdução maligno metástase

1 Introdução maligno metástase 1 Introdução Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

1 TÍTULO DO PROJETO. Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR?

1 TÍTULO DO PROJETO. Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR? 1 TÍTULO DO PROJETO Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR? Podem participar deste programa (sem vínculo empregatício ou remuneração), os acadêmicos beneficiados pelas bolsas de Estudo do artigo

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

SEXTA FEIRA 04/03/2016. 8h30 - RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA APÓS RECIDIVA LOCAL EM CIRURGIA CONSERVADORA. Fabrício Brenelli - SP

SEXTA FEIRA 04/03/2016. 8h30 - RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA APÓS RECIDIVA LOCAL EM CIRURGIA CONSERVADORA. Fabrício Brenelli - SP Fortaleza - Ceará Sociedade Brasileira de Mastologia Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Ceará 04 e 05 de Março de 2016 - Hotel Luzeiros Fortaleza Ceará ABERTURA Presidente do Congresso - Ércio

Leia mais

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências CONGRESSO DE AUDITORIA - NATAL - 2015 Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço Contexto da Medicina Baseada em Evidências Tratamento do Câncer de Cabeça e

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. CÂNCER EM CRIANÇAS O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. O câncer é comum em crianças? Nos

Leia mais

Data: 07/04/2014 NTRR 67/2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Data: 07/04/2014 NTRR 67/2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NTRR 67/2014 Solicitante: Juiz Alex Matoso Silva Município de Itaúna - MG Número do processo: 0338.14.003128-1 Data: 07/04/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Pegvisomanto para acromegalia

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

Otto Feuerschuette. Declaração de conflito de interesse

Otto Feuerschuette. Declaração de conflito de interesse Otto Feuerschuette Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Arn Migowski. Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama

Arn Migowski. Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama Arn Migowski Médico sanitarista e epidemiologista Divisão de Detecção Precoce Instituto Nacional de Câncer INCA, 09 de outubro de 2015 Declaro

Leia mais

Paper-PET Lucas de Araujo Aquino. Dr. Nagraj Huilgol. Division of Radiation Oncology, Dr. Balabhai Nanavati Hospital Mumbai, Índia

Paper-PET Lucas de Araujo Aquino. Dr. Nagraj Huilgol. Division of Radiation Oncology, Dr. Balabhai Nanavati Hospital Mumbai, Índia Paper-PET Lucas de Araujo Aquino Dr. Nagraj Huilgol Division of Radiation Oncology, Dr. Balabhai Nanavati Hospital Mumbai, Índia Câncer de pênis - Câncer urogenital incomum - Tratamento tradicional consiste

Leia mais

A FEMAMA Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (IMAMA),

A FEMAMA Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (IMAMA), A FEMAMA A FEMAMA - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma associação civil, sem fins econômicos, que busca reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2009 (nº 6.275, de 2005, na Casa de origem), de autoria do Deputado Ricardo

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

Produção de mamografias no SUS do Estado de São Paulo Production of mammographies by SUS from the state of São Paulo

Produção de mamografias no SUS do Estado de São Paulo Production of mammographies by SUS from the state of São Paulo Nesta edição Nº 16 Produção de mamografias no SUS do Estado de São Paulo Production of mammographies by SUS from the state of São Paulo José Dínio Vaz Mendes I ; Mônica Aparecida Marcondes Cecilio II ;

Leia mais

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA 2012 Nara Saade de Andrade Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Charlisson Mendes Gonçalves Mestrando em Psicologia pela

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Fatores de risco pré existentes aos óbitos por câncer de mama em mulheres no município de Sarandi-Pr no período

Fatores de risco pré existentes aos óbitos por câncer de mama em mulheres no município de Sarandi-Pr no período ARTIGO ORIGINAL Fatores de risco pré existentes aos óbitos por câncer de mama em mulheres no município de Sarandi-Pr no período de 1999-2009 Preexisting risk factors for breast cancer deaths in women in

Leia mais

Numeração Única: 112.13.008257-4 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

Numeração Única: 112.13.008257-4 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA NT 209/2013 Solicitante: Dra. Renata Abranches Perdigão do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo Data: 01/11/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 112.13.008257-4 TEMA: TAMOXIFENO

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP 42883 Fisiopatologia do Processo Maligno As células são conhecidas desde o século XVII, quando foram observadas com microscópios muito

Leia mais

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Fisiologia Humana QUESTÕES INICIAIS 1 2 3 Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Qual a importância dos conhecimentos

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA Vanessa Mota Lins Eder Rodrigues Machado RESUMO: Introdução: Trata-se de um estudo que sintetizou o conhecimento produzido acerca

Leia mais

Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter. anos, principalmente nos últimos cinqüenta anos. Uma doença antes não tratável, hoje

Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter. anos, principalmente nos últimos cinqüenta anos. Uma doença antes não tratável, hoje Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter Felipe Puricelli Faccini Cirurgião Vascular Introdução: O tratamento do aneurisma da aorta abdominal tem evoluído muito ao longo dos anos, principalmente

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA NT 38/2013 Solicitante: Dra. Renata Abranches Perdigão do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo Data: 22/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO

Leia mais

Dufloth, RM Página 1 31/3/200928/1/200923/1/2009

Dufloth, RM Página 1 31/3/200928/1/200923/1/2009 Dufloth, RM Página 1 31/3/200928/1/200923/1/2009 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC.) 1. IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS SOBREIRA, Élida Francisca Silva ¹ BARBOSA, Karina dos Santos ¹ FELICIANO, Suellen Alves

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Clínica da Universidade de Navarra (CUN):

Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Dez anos de experiência clínica com microesferas Ítrio-90 confirmam um controlo localizado do cancro do fígado em 80% dos doentes Clínica da Universidade de Navarra

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP Flavia Viviani Tormena ftormena@unicenp.edu.br Júlio Gomes jgomes@unicenp.edu.br

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778 REDE DE VIGILÂNCIA EM CÂNCER DE MAMA MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA PR Viviane Delcy da Silva 1 1. INTRODUÇÃO Este relato de experiência descreve a forma de reorganização dos serviços de saúde do SUS do

Leia mais

Reconstrução de mama: Qual o tempo ideal? Dr. Fabrício P. Brenelli

Reconstrução de mama: Qual o tempo ideal? Dr. Fabrício P. Brenelli Reconstrução de mama: Qual o tempo ideal? Dr. Fabrício P. Brenelli Qual o tempo ideal? A mama Símbolo de feminilidade Símbolo de maternidade Imagem corporal, auto-estima, sexualidade Impacto em toda a

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE)

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE) Novo estudo mostra que a profilaxia estendida com Clexane (enoxaparina sódica injetável) por cinco semanas é mais efetiva que o esquema-padrão de 10 dias para a redução do risco de Tromboembolismo Venoso

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL. 11 PROVA DE BIOLOGIA Q U E S T Ã O 1 6 Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Partícula de LDL (Lipoproteína de baixa densidade) Receptores de LDL Endossomo

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais