NOEL ROSA. (ANDRÉ DINIZ e JULIANA LINS) SUPLEMENTO DIDÁTICO
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- Jorge de Sintra Bento
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1 Me s t r e s da Mú s ic a no Br a s i l NOEL ROSA (ANDRÉ DINIZ e JULIANA LINS) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Maria Clara Wasserman, mestre em História, professora do ensino fundamental e médio e pesquisadora de música brasileira. Professor Neste suplemento você encontrará sugestões de projeto pedagógico para desenvolver no ensino fundamental com turmas do 2 o ao 5 o ano (antes 1 a a 4 a série) e turmas do 6 o ao 9 o ano (antes 5 a a 8 a série). Com essa divisão buscamos criar projetos adequados para cada fase do desenvolvimento do aluno. Tomando como referência o livro estudado, organizamos um plano de atividades para as duas turmas: - antes da leitura, sugerimos um trabalho de sensibilização sobre o tema central, em que a classe se organiza em equipes para pesquisa e produção de material; - durante a leitura, feita com a mediação do professor, propõem-se o levantamento e a análise de questões sobre o tema; - depois da leitura, o professor pode avaliar a absorção do conhecimento por meio de trabalhos em múltiplas linguagens (dramatizações, fóruns, textos, painéis). Para as atividades deste suplemento tomamos como ponto de partida, além do livro estudado, os Parâmetros Curriculares Nacionais, que possibilitam ao educador atuar como mediador na produção do conhecimento. Os PCNs de História, Geografia e Arte, de modo geral, têm como objetivo levar o aluno a conhecer e respeitar o modo de vida de grupos sociais diversos em suas atividades culturais, econômicas, políticas e sociais, identificando semelhanças e diferenças entre eles. Outro ponto não menos importante é fazer o educando reconhecer mudanças e permanências nas sociedades humanas, presentes na sua e nas demais comunidades. A área da Arte é um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais, uma vez que as manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural e expressam a riqueza criadora dos povos de todos os tempos e lugares. Em contato com tais produções, o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem. E, no campo da música popular, nosso objeto de estudo, ele é levado a desenvolver a sensibilidade e a consciência estético-crítica por meio da percepção de elementos da linguagem musical. Fica a critério do professor aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil de cada turma.
2 POR QUE TRABALHAR COM NOEL ROSA? Noel Rosa, o Poeta da Vila, foi um dos maiores compositores brasileiros. Faleceu aos 26 anos de idade, deixando mais de 200 canções, muitas delas grandes clássicos do nosso cancioneiro popular. Trabalhou como profissional de rádio e isso ajudou a acabar com o amadorismo da profissão e com o preconceito contra o músico popular. Como compositor, sua maior contribuição foi a renovação do vocabulário no samba, rompendo com convenções poéticas arcaicas. Em suas letras estão presentes o despojamento, a ironia e o lirismo. Além disso, como um observador da modernização da cidade, trouxe novos temas para a música urbana. Jovem de classe média, conviveu com a boemia e o submundo carioca e soube associar tais informações com experiências musicais mais requintadas. As atividades sugeridas neste suplemento vão além do espaço e do tempo de Noel Rosa. Suas canções, pela riqueza temática, poética e melódica, rompem esses limites. Além da história de Noel Rosa, podemos trabalhar com suas canções. Para facilitar a análise da canção popular com os alunos, sugerimos ao professor o roteiro a seguir. Roteiro para análise de uma canção 1. Parâmetros poéticos Identificar o tema geral da canção. Identificar o eu poético e seus possíveis interlocutores (quem fala através da letra e para quem fala). Desenvolvimento: qual a narrativa, que imagens poéticas foram usadas, qual o léxico e a sintaxe predominantes. Identificar os tipos de rima e as formas poéticas. Observar se foram utilizados recursos como alegoria, metáfora, metonímia, paródia, etc. 2. Parâmetros musicais Melodia: pontos de tensão/repouso melódico. Arranjo: instrumentos predominantes e sua função no clima geral da canção. Andamento: rápido ou lento. Entoação: tipos e efeitos de interpretação vocal, levando-se em conta a intensidade (volume), a tessitura atingida (graves/agudos) e a ocorrência de ornamentos vocais, como falsete ou vibrato. Gênero musical (geralmente confundido com estilo ou ritmo): samba, pop, rock etc. Identificar a possível ocorrência de intertextualidade musical (citação de outras músicas). (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos. História & Música História cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.) 2
3 SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DO 2 o AO 5 o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: SÃO COISAS NOSSAS Objetivos Reconhecer a importância de Noel Rosa para a música popular brasileira. Temas transversais: Pluralidade cultural e Saúde. Trabalho interdisciplinar: História, Geografia, Língua Portuguesa, Ciências e Arte. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA Inicie a atividade sensibilizando seus alunos para a obra de Noel Rosa. Faça um grande círculo na sala e coloque para os alunos ouvirem algumas músicas do compositor. Sugerimos Com que roupa?, Gago apaixonado, Palpite infeliz ou Cidade mulher. Comente que as músicas que ouviram foi de um compositor chamado Noel Rosa, que viveu no início do século XX, no Rio de Janeiro. A seguir, com material à mão, peça que os alunos desenhem a cidade ou o bairro onde moram com suas figuras típicas, meios de transporte, comércio e outras peculiaridades. Após a atividade, peça a eles que expliquem seus desenhos e organize na sala um grande mural denominado Coisas nossas. Coloque para ouvirem a canção homônima de Noel e extraia da canção termos como palhoça, prontidão, motorneiro, condutor, prestamista. Faça um jogo com os alunos a respeito do significado de cada uma dessas palavras. Quando a canção for plenamente compreendida, diga a eles que, tal qual a descrição que fizeram do local onde vivem, Noel retratou o Rio de sua época, só que em forma de canções. A seguir, convide-os a ler o livro e conhecer melhor a vida do compositor ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA Faça um círculo com seus alunos. Organize primeiramente um passeio comentado pelas imagens do livro e, a seguir, organize o processo de leitura. Coloque no meio do círculo um cartaz com as divisões temáticas do livro. À medida que a leitura for acontecendo, peça para os alunos assinalarem a passagem correspondente no papel. Nossa sugestão para a divisão temática: O difícil nascimento de Noel e seu problema na face. A infância do compositor. A formação do primeiro grupo musical, a origem do nome e os apelidos de cada componente. O contato de Noel com o Rio, a Lapa, o Morro de São Carlos, a Mangueira e sambistas como Ismael Silva e Cartola. Com que roupa?. Compare a expressão da época com gírias similares atuais. O trabalho na rádio, a vida boêmia e as composições. O casamento com Lindaura. A morte prematura. 1. Ainda durante a leitura, ou assim que esta terminar, apresente aos alunos, através da internet, a única imagem em movimento de Noel, com o Bando de Tangarás: watch?v=snwt2x2ragw (acessado em maio de 2008). Depois, pergunte se reconhecem o ritmo que ouviram. Comente que, apesar de ser conhecido como compositor de sambas, no início da carreira, Noel e seu grupo cantavam emboladas e outras canções do Nordeste brasileiro. 3
4 2. Na aula de Geografia, utilize o tema da canção vista no youtube para estudar as regiões brasileiras. Explique aos alunos que, até a segunda metade do século XX, as pessoas chamavam, erroneamente, o Nordeste de Norte e é por isso que a música tem o título Vamos Falla do Norte. 3. Na aula de Língua Portuguesa, analise com os alunos a letra da canção e trabalhe os vícios de linguagem e as expressões regionais. Por exemplo: Quando nós saímo do Norte / foi pra no mundo mostrá / como cantar aqui nesta terra / um bando de tangará. 4. Na aula de Ciências, explique como Noel contraiu tuberculose e como a doença o vitimou. Discuta com os alunos a importância de se ter uma boa alimentação, tomar sol, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas e cuidar da saúde tudo o que Noel não fazia. 5. Na aula de Arte, separe uma parte temática do livro para cada grupo e peça para que a transformem em uma história em quadrinhos. Depois junte todas as partes e exponha no mural ou encaderne. ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA 1. Retire do livro os fragmentos mais interessantes e pitorescos para serem trabalhados nos primeiros ciclos do ensino fundamental: a passagem de Com que roupa?, os atrasos no trabalho, as grandes tiradas dºe Noel, a canção Gago apaixonado. Pergunte aos alunos a respeito das partes de que mais gostaram e crie esquetes com essas passagens. Se possível, sugira que os alunos se vistam com roupas de época e se apresentem para a escola. A peça pode terminar com todos cantando São coisas nossas. 2. Recriar a cena do vídeo do Bando de Tangarás, com o mesmo figurino e com os alunos dublando a canção. 3. A introdução da canção Com que roupa? é bastante parecida com o Hino Nacional brasileiro. Faça uma audição com os alunos e pergunte se eles notam as semelhanças musicais. SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DO 6 o AO 9 o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: NOEL E A CRÔNICA Temas transversais: Ética e Pluralidade cultural. Trabalho interdisciplinar: História, Arte, Português e Geografia. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA Leia com seus alunos os textos que seguem. O primeiro é do compositor Ary Barroso; o segundo, uma notícia de jornal de (...) Noel era, antes de tudo, o poeta. Como melodista, às vezes tinha sorte. Como cantor, mau. Como violonista, o suficiente para se fazer entender. Noel Rosa letrista coisa rara. Seu estilo nunca foi superado. Diante de vários quilates, como compositor, venero a memória daquele que criou uma escola de poesia para o samba. Ary Barroso. Revista da Música Popular, n o 11, dezembro de
5 A Noite, 5 de maio de 1937 Morreu Noel Rosa. A cidade chora, nesta noticia, o desapparecimento do expoente maximo do sambista carioca. A letra era repleta de uma philosophia humana. Sentira a necessidade de ambientar a musica que vivia nos morros ao convivio da cidade. Fez letras onde o malandro e o jogo de chapinha não entravam. Traduzia a propria vida em ritmos e melodias. (...) O morro era para elle motivo de verdadeiras chronicas musicais. Mangueira é um exemplo disso. Seu primeiro sucesso foi Com que roupa?. Nesse tempo, prosseguindo os estudos, elle ingressava na escola de Medicina. Em pouco tempo, porém, abandonava os estudos, dedicando-se, inteiramente, á arte que o empolgára. Venceu, em toda linha, plenamente, quer como autor quer como violonista. Costumava, constantemente, interpretar, frente ao microphone, suas producções. É enorme a sua bagagem musical. Noel Rosa morreu, victimado por um collapso cardiaco, em sua residencia, á rua Theodoro da Silva. (Retirado do site: - acessado em maio de 2008.) Tanto o texto de Ary Barroso como o do jornal destacam o Noel cronista, o narrador poético dos costumes de sua época. Para ilustrar essa afirmação, organize uma audição com as canções Gago apaixonado, Conversa de botequim, Feitiço da Vila. Discuta com os alunos o tom coloquial das canções, as expressões de época e o estilo da narrativa. Tenha como apoio o Roteiro para análise de uma canção da pág. 2 deste encarte. Após a discussão, organize a leitura do livro com os alunos. Na aula de Língua Portuguesa, trabalhe a grafia antiga do texto do jornal A Noite. ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA Na primeira parte da atividade, organize uma leitura individual e silenciosa do livro. A seguir, organize a turma em equipes e peça para discutirem entre si as partes que acharam mais interessantes e anotarem no caderno, sempre retornando ao livro para reler, copiar algo ou tirar dúvidas. Inicie então um debate e anote os comentários dos alunos no quadro. Com base nos registros obtidos com o debate, os alunos podem criar um jornal denominado O poeta da Vila (ou outro título, se acharem mais interessante) e ali colocarem letras de música, síntese biográfica de Noel, crítica e passagens do livro etc. Uma coluna pode ser denominada O novo Noel e ali os alunos podem escrever seus textos, poesias ou até letras de canções. Se possível, distribua cópias do jornal pela escola. ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA A intertextualidade de Chico e Noel Trabalhe com seus alunos o conceito de intertextualidade. Dependendo da série, o tema pode ser mais ou menos aprofundado. De qualquer maneira, aborde o conceito como um diálogo entre textos, a superposição de um texto sobre outro, ou mesmo a relação temática entre eles. A seguir, mostre algumas canções de Chico Buarque e Noel Rosa e comente a aproximação temática na obra desses compositores: a narração dos costumes, o coloquialismo, a descrição de lugares e situações etc. Se não for possível trabalhar com as canções, realize a atividade utilizando apenas as letras. Peça para os alunos preencherem o quadro adiante a partir das afinidades temáticas que encontrarem nas canções: 5
6 Noel Rosa Chico Buarque Intertextualidade Você só... mente Mil perdões Cordiais saudações Meu caro amigo Três apitos Samba e amor De babado Partido alto Século do progresso Homenagem ao malandro Depois de preenchido o quadro, divida a turma em equipes e organize um debate em que o tema seja as canções analisadas. Se quiser continuar a atividade, sugerimos utilizar também as sugestões de atividades extras, a seguir. SUGESTÕES DE ATIVIDADES EXTRAS 1. Leia o seguinte texto com seus alunos: Noel Rosa e Wilson Batista protagonizaram o maior duelo musical da música popular brasileira. A disputa começou em 1933 com o samba Lenço no pescoço, de Wilson Batista, que fazia a apologia da malandragem. Noel Rosa achava que a canção fazia uma defesa muito veemente da vadiagem e resolveu então compor Rapaz folgado, conclamando as pessoas a trabalhar e deixar a malandragem. Wilson Batista não gostou nada da resposta de Noel e resolveu então compor Mocinho da Vila, em que faz uma dura crítica à Vila Isabel, berço de Noel Rosa. A polêmica parecia terminada, mas Noel fez a defesa de seu bairro e lançou Feitiço da Vila. Wilson Batista retrucou com o samba Conversa fiada. Achando que não tinha sentido a reclamação de Wilson Batista, Noel Rosa, numa atitude elegante, resolveu fazer outra música homenageando outros bairros e defendendo Vila Isabel, surgindo então Palpite infeliz. Diante da resposta, Wilson Batista perdeu as estribeiras e compôs Frankenstein da Vila, em que falava do defeito físico de Noel Rosa. Tal samba não foi gravado por ser ofensivo. Não satisfeito, Wilson Batista ainda compôs Terra de cego, também não gravado. Para pôr fim à polêmica, que já durava três anos, Noel Rosa escreveu uma letra em cima da melodia de Terra de cego, de Wilson Batista, dando-lhe o título Deixa de ser convencido, fazendo as pazes e fechando com chave de ouro esta grande polêmica musical, um dos capítulos mais curiosos de nossa música popular. (Adaptado do site: * As músicas citadas são fáceis de se encontrar na internet, tanto na forma original como na voz de outros intérpretes, como MPB4. Por meio da polêmica entre esses compositores é possível perceber várias passagens da vida de Noel, sua ligação com o bairro de Vila Isabel, seu amor ao samba e à boemia. Após a leitura do texto e a audição das canções que fazem parte da disputa mu- 6
7 sical, monte na escola uma pequena peça com essa história. Deixe os alunos criarem o roteiro, o figurino e o cenário. Para as séries finais, recomendamos que assistam ao filme Noel Rosa, o poeta da Vila (2006), de Ricardo van Steen. 2. Selecione algumas músicas de Noel e as divida em temas para que sejam analisadas pelos alunos. Tratamento à mulher (Mulher indigesta) Crítica social (Tarzan, João Ninguém) Boemia (O orvalho vem caindo) Amor (Gago apaixonado, Pierrot apaixonado) PARA SABER MAIS Almirante. Henrique Foréis Domingues ( ) foi cantor, compositor e radialista. Formou com Braguinha e Noel Rosa o Bando de Tangarás. Com o fim do grupo, em 1933, Almirante continuou sua carreira como cantor, mas foi no rádio que se destacou como apresentador e pesquisador de música popular brasileira. Era chamado de A mais alta patente do rádio. Carmen Miranda. A maior cantora do rádio brasileiro desde Foi amiga de Noel e gravou vários sambas do compositor. Em 1939, embarcou para os Estados Unidos e seu sucesso foi instantâneo, destacandose em shows e, principalmente, no cinema. Durante a Segunda Guerra Mundial ( ), foi considerada uma representante da política da boa-vizinhança. Por seu modo de vestir e seu gestual peculiar, tornou-se uma lenda que inspirou muitos outros artistas no Brasil e no exterior. Braguinha. Carlos Alberto Ferreira Braga começou a carreira ao lado de Noel Rosa e Almirante, no Bando de Tangarás, quando adotou o apelido de João de Barro. É autor das mais famosas marchinhas de carnaval do Brasil. É dele a versão brasileira de uma coleção de discos infantis com as histórias de Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, A Gata Borralheira, entre outras. Também é autor de canções famosas, como As pastorinhas e Copacabana. Chico Buarque. Compositor, cantor, escritor e autor teatral. Começou sua carreira na década de 1960, nos festivais de música popular brasileira. Na década seguinte tornou-se célebre pela resistência política expressa em suas canções. Como Noel, sua obra é caracterizada pela crítica social e pela narrativa dos costumes. Entre suas peças mais famosas destacam-se Gota d água, Os saltimbancos e Ópera do malandro. Na literatura, destacamse os livros Estorvo e Budapeste. Wilson Batista. Compositor carioca que protagonizou, com Noel, a famosa polêmica musical que gerou sambas como Lenço no pescoço, Mocinho da Vila, Conversa fiada, Frankenstein da Vila, todos compostos por Wilson. A aparente briga acabou virando disco ( Polêmica ), lançado em 1956 pelos cantores Roberto Paiva e Francisco Egídio. É também autor das canções Emília, Balzaquiana e Acertei no milhar. BIBLIOGRAFIA ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. Rio de Janeiro: Francisco Alves, BARBOSA, A. M. Arte-educação no Brasil. Das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva/Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, CABRAL, Sérgio. No tempo de Almirante. Uma história do rádio e da MPB. Rio de Janeiro: Francisco Alves, CALDEIRA, Jorge. Noel Rosa: de costas para o mar. São Paulo: Brasiliense, CARDOSO, Sylvio Tulio. Dicionário biográfico da música popular. Rio de Janeiro: Edição do Autor, COURTNEY, R. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva,
8 FERNANDES, I. M. B. A. Música na escola. In: FDE/Apeoesp (org.). Educação artística. São Paulo: FDE/Apeoesp, FERREIRA, Martins. Como usar a música em sala de aula. São Paulo: Contexto, HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. Organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. O breve século XX ( ). São Paulo: Companhia das Letras, JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, MARCONDES, Marcos Antônio (ed.). Enciclopédia da Música Popular Brasileira: erudita, folclórica e popular. 2ª ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, MARYZ, Vasco. A canção brasileira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, MÁXIMO, João; DIDIER, C. Noel Rosa: uma biografia. Editora UnB/Linha Gráfica Editora, NAPOLITANO, Marcos. História e música História cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, NAVES, Santusa de Castro. O violão azul. Rio de Janeiro: Editora FGV, OLIVEIRA, A. Fundamentos da educação musical. Porto Alegre: UFRGS, (Série Fundamentos n. 1). PARÂMETROS CURRICULARES NACIO- NAIS ARTE. Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília, Ministério da Educação e do Desporto, SANDRONI, Carlos. Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro ( ). Rio de Janeiro: Jorge Zahar/ Editora UFRJ, SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, SEVERIANO, Jairo; MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Vol. 1 e 2. São Paulo: Editora 34, TINHORÃO, José Ramos. Música popular Do gramofone ao rádio e TV. São Paulo: Ática, VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Jorge Zahar Ed., Links de pesquisa na Internet (acesso em maio de 2008) ü cliquemusic.uol.com.br/artistas/noel-rosa. asp ü (Música; discografia musical) ü ü ü ü ü pt.wikipedia.org/wiki/noel_rosa Discografia recomendada para ouvir em sala de aula (CDs) ü Songbook Noel, Lumiar Discos (1991). ü Mário Reis & Aracy de Almeida: Noel Rosa por Mário Reis e Aracy de Almeida, Revivendo (1993). ü Noel Rosa: Feitiço da Vila, Revivendo (1994). ü Noel Rosa: Coisas nossas, Revivendo (1995). ü Olívia Byington: A Dama do Encantado Tributo a Aracy de Almeida, WEA (1997). ü Johnny Alf & Leandro Braga: Letra & Música Noel Rosa, Lumiar Discos (1997). ü Zé Renato: Filosofia Sobre as músicas de Chico Buarque e Noel Rosa, MPB (2000). ü Garganta Profunda: Chico e Noel em revista Independente, ü Noel Rosa: Noel pela primeira vez (7 CDs), Velas (2000).
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