SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PORTOS ESPANHÓIS: Análise das informações evidenciadas no ano de 2013

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1 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PORTOS ESPANHÓIS: Análise das informações evidenciadas no ano de 2013 RESUMO A atividade portuária é fundamental para o desenvolvimento econômico e social dos países, contudo podem causar impactos ambientais, tais como assoreamento em meios aquáticos, emissões atmosféricas, geração de resíduos sólidos, ruídos, entre outros. A gestão da informação ambiental é importante tanto para os gestores dos portos quanto para a sociedade, pois permite conhecer o nível de impacto gerado e o nível de comprometimento com a sustentabilidade ao longo do tempo. Neste contexto, a presente pesquisa tem como objetivo analisar o nível de evidenciação ambiental de portos espanhóis. Como metodologia utiliza-se de um processo estruturado para análise de conteúdo do Relatório de Sustentabilidade no ano de 2013 dos portos brasileiros. Os resultados demonstram que os portos analisados apresentam políticas ambientais abrangentes, preocupam-se em apresentar informações completas sobre consumo de recursos naturais e impactos, contudo, percebe-se baixo nível de informações sobre metas de redução de energia, água, emissões, efluentes, resíduos e ruídos. Palavras-chaves: Gestão Ambiental; Evidenciação; Portos. 1. INTRODUÇÃO É através dos portos que os países realizam a maior parte de suas importações e exportações. Assim, operações portuárias podem servir como um indicador de desenvolvimento e crescimento das nações. Segundo Liu (2011), mais de 85% do comércio internacional é transportado através dos portos marítimos. Neste contexto, é importante considerar que um comportamento ineficaz das distintas atividades desenvolvidas em um porto afeta diretamente o processo de distribuição de mercadorias, o meio ambiente e a sociedade, com um impacto no comércio internacional e em zonas de influência desse porto (Giner et al, 2007; Giner e Ripoll, 2008; Giner e Ripoll, 2009). Portanto, os impactos gerados pelo porto (positivos e negativos) são de grande relevância econômico, financeira e ambiental. Isto faz com que a eficiência dos portos e do transporte marítimo, bem como o fortalecimento do sistema intermodal, sejam essenciais no crescimento e desenvolvimento econômico e social dos países (Gonzáles, 2005; Crucey, 2006; Giner e Ripoll, 2009). Percebe-se então, que o setor portuário é uma atividade fundamental para a economia mundial, contudo, para desenvolver suas atividades, processos e serviços os portos geram impactos ambientais que podem contribuir com o aquecimento global e com o esgotamento de recursos naturais, tais como sedimentação e saturação de meio aquático, poluição sonora, destruição de fauna e flora, poluição atmosférica, entre outros. Diante da consciência ou da pressão social, os portos passam a gerenciar os impactos ambientais gerados em suas atividades e a prestar contas para a sociedade desse gerenciamento. Assim, a realização das práticas socialmente responsáveis, podem estar relacionadas às preocupações do gestor com a reputação do porto ou mesmo para criar valor real para os acionistas, e também com as práticas ambientalmente corretas (Gray, 2001; Stray, 2008; Castelo et al., 2008; Cormier et al, 2004; Hasseldine et al., 2005, e Rahaman et al., 2004). 1

2 Nessa realidade, tanto aspectos gerencias de controle de impactos e aspectos ambientais, quantos aspectos informacionais (evidenciação) são cada vez mais valorizados no processo de gestão estratégica e operacional dos portos. Levando em consideração que os portos espanhóis se destacam pelo seu desempenho econômico, percebe-se a oportunidade de investigar seu desempenho ambiental. A partir deste contexto, surge a pergunta de pesquisa: Qual o nível de evidenciação ambiental de portos espanhóis? Para responder a esta pergunta de pesquisa, tem-se como objetivo: Analisar o nível de evidenciação ambiental de portos espanhóis no ano de EMBASAMENTO TEÓRICO Considerando a importância dos portos no cenário econômico internacional, verifica-se que a competitividade entre países ou blocos de países depende cada vez mais do transporte marítimo, o que passa necessariamente, pela gestão eficiente de todo o sistema portuário. De acordo com a Lei No. 33/2010 (BOE, 2010), o modal marítimo eficiente é aquele que se apresenta com maior capacidade de transporte de mercadorias (em toneladas x km), e os menores custos por unidade transportada. Essas duas questões demandam dos portos além da gestão de transporte, o manejo da informação e gestão integrada. Para Castillo-Manzon et al (2009), são consideradas as seguintes variáveis de competitividade e eficiência dos portos: rentabilidade econômica, dinâmica portuária (taxa de crescimento do tráfego), especialização em recipientes, investimentos em capital fixo, mensuração de tarifas de passageiros e de cargas, fator de produtividade e trabalho, dinâmica econômica (hinterland). Segundo Langen e Nijdam (2009), os portos são considerados os motores do desenvolvimento econômico regional, pois contribuem para a atratividade. Contudo, podem representar grandes ameaças ao meio ambiente. Conforme Porto e Teixeira (2001), a relação entre os portos e o meio ambiente é ampla e abrange desde o papel dos portos com o desenvolvimento sustentável até o tratamento dos impactos em consequência das atividades realizadas por estes, como a poluição da água e o derrame de óleo. Além disso, esse setor apresenta o maior complexo de impacto ambiental na costa em terra, ambientes marinhos e atmosféricos, sendo que o maior desafio é a implementação da política e proteção ambiental, seguida do monitoramento (WOOLDRIDGE; MCMULLEN; HOWE, 1999). A complexidade ocorre devido a um conjunto de fatores, tais como: (i) o meio ambiente é uma fonte esgotável; (ii) os gestores têm responsabilidades profissionais; (iii) os portos precisam responder a demandas sociais; (iv) obter bons resultados econômicos e atender demandas de mercado; (v) atender padrões internacionais de informação; (vi) estar em conformidade legal; entre outros. Considerando, ainda, que os interesses nas informações e no desempenho ambiental podem ser distintos e por vezes conflitantes entre os diferentes stakeholders, leva-se em conta diferentes necessidades de cada grupo, quadro 1. 2

3 Parte interessadas Fornecedores e Clientes Empregados e sindicatos Investidores e Financiadores Sociedade civil Governo Alta administração Os interesses sobre informação ambiental Eficiência ambiental dos serviços prestados (uso racional de água e energia, gestão de efluentes, emissões e resíduos, existência de programas de reciclagem de materiais, uso de equipamentos de baixo consumo de energia, entre outros), adicionalmente o porto deve observar que clientes e fornecedores têm outros objetivos que podem ser superiores as preocupações com o meio ambiente, tais como: preço, qualidade e funcionalidade dos serviços. Políticas ambientais; qualificação e treinamento ambiental, em conjunto com a manutenção de emprego. Resultados econômicos e financeiros obtidos com aumento da eficiência ambiental (tais como: novas receitas, redução de custos, redução de passivos provenientes de multas e sanções); monitoramento e gestão de responsabilidades ambientais; melhora na imagem do porto, correlação do desempenho financeiro com desempenho ambiental. Aspectos e impactos ambientais; interferências sociais; desenvolvimento sustentável. Cumprimento legal da responsabilidade ambiental; impostos; incentivos. Objetivos estratégicos; influência do desempenho ambiental na situação econômica e financeira; requisitos legais; legitimidade. Quadro 1: Interesses sobre informações ambientais prestadas pelos portos. Fonte: Rosa, 2011 Com isso, os portos passam a satisfazer as necessidades de diferentes grupos de interesses, coordenar a atuação desses diferentes agentes, e atingir seus objetivos estratégicos. Vale salientar que, além de atender as partes interessadas, os portos devem seguir a normatização ambiental, e atender seus próprios objetivos e metas. Portanto, a gestão ambiental é uma atividade complexa que necessita de planejamento e controle, indicadores e informações eficientes. Os desafios que são impostos pela modernidade aos portos são constantes e crescentes, da mesma forma que as possibilidades de atendê-los, sendo necessário buscar a superação (KITZMANN; ASMUS, 2006). De acordo com Wooldridge, Mcmullen e Howe (1999), é fundamental a capacidade de desempenho ambiental por meio de protocolos de monitoramento para o desenvolvimento portuário sustentável, para tanto, Ball (1999) aponta que é necessária à conscientização das autoridades portuárias sobre os impactos das suas ações no ambiente marinho. Para Stojanovic, Smith e Wooldridge (2006), os gestores portuários deverão considerar as maneiras que a empresa irá se envolver com as questões ambientais, sendo que uma das formas é considerar como os princípios do desenvolvimento sustentável deverão ser internalizados nas práticas de trabalho. A poluição marinha do entorno do porto ocorre devido às colisões dos navios, aterramento, descarga intencional ou acidental de resíduos no mar, entre outras causas e, uma forma de gerenciar a poluição é inspecionar os navios em vários aspectos. Essa motivação na segurança e proteção, preservação do mar, ou seja, do meio ambiente, acabou provocando diversos acordos tanto internacionais quanto regionais (SAENGSUPAVANICH, et al., 2009). Vale ressaltar ainda, que no processo de tomada de decisões, a avaliação torna-se cada vez mais importante para planejar e elaborar os planos sobre a sustentabilidade nos portos. Os relatórios ambientais são fundamentais para a avaliação dos efeitos do plano ambiental e, estes relatórios integram o plano que é parte central de qualquer avaliação ambiental estratégica. Assim, os indicadores 3

4 ambientais desempenham uma função importante na avaliação e acompanhamento dos efeitos das medidas previstas (CERRETA; TORO, 2012). Neste contexto, a presente pesquisa utiliza-se de um processo estruturado para avaliar o desempenho da informação ambiental apresentada nos relatórios de sustentabilidade de portos espanhóis e brasileiros, conforme explicitado na metodologia a seguir apresentada. 3. METODOLOGIA A metodologia da pesquisa é exploratória e aplicada, os dados são e secundários. A população do estudo é composta por 28 portos públicos marítimos da Espanha e a amostra construiu-se de 20 portos que divulgam os seus Relatórios de Sustentabilidade, conforme Quadro 2. BAHÍA DE ALGECIRAS S.CRUZ DE TENERIFE BARCELONA HUELVA AVILÉS CARTAGENA BILBAO TARRAGONA CEUTA A CORUÑA VIGO MOTRIL GIJÓN SANTANDER BALEARES FERROL-SAN CIBRAO MELILLA VALENCIA LAS PALMAS CASTELLÓN Quadro 2: Amostra da pesquisa Fonte: Dados da Pesquisa Os Relatórios de Sustentabilidade no ano de 2013 foram coletados no site dos próprios portos, sendo realizadas análises o conteúdo dos relatórios de sustentabilidade conforme critérios do Quadro 3. QUADRO 3 Características da evidenciação ambiental consideradas na pesquisa Cluster Critério Aspecto 1. Política ambiental Consumo de Recursos Naturais 3. Impactos 1.1. Política ambiental 2.1. Energia 2.2. Água 3.1. Emissões 3.2. Efluentes líquidos 3.3. Resíduos 3.4. Ruído Número de aspectos ambientais (Material, Água, Energia, Biodiversidade, Emissões, Efluentes, Resíduos, Produtos/Serviços, Transportes) contidos na política ambiental de gestão da empresa. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Utiliza protocolos; Periodicidade dos programas; Percentual de metas de redução por economia e eficiência. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Utiliza protocolos; Periodicidade dos programas; Divulga o volume de fontes afetadas; Verificar se os especialistas externos atestam as informações; Divulga o método de apuração; Percentual de água reutilizada ou reciclada. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Utiliza protocolos; Periodicidade dos programas; Percentual de metas de redução de efluentes do ano anterior que foram atendidas no último ano; Periodicidade informada sobre as reduções. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Percentual de água destinada para descarte; Método de tratamento utilizado; Percentual de metas de redução. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Método de tratamento utilizado; Percentual de metas de redução de resíduos do ano anterior que foram atendidas no último ano. Tipo de informação: Descritiva, Monetária, Quantitativa; Percentual de metas de redução de impactos de transportes do ano anterior que foram atendidas no último ano. Fonte: Adaptado de Rosa et al (2015). 4

5 Com base nesses critérios realiza-se um ranking por meio do método Topsis, com o intuito de identificar portos de destaque em termos de evidenciação ambiental. A Technique for Order Preference by Similarity to an Ideal Solution (TOPSIS), isto é, modelo de análise multicritério TOPSIS, foi proposto por Hwang e Yoon, no ano de 1981 (ERTUGRUL; NARAKASOGLU, 2009; WU; TZENG; CHEN, 2009; TZENG; HUANG, 2011; BULGURCU, 2012). A ideia inicial partiu do conceito de solução de compromisso, para escolher a melhor alternativa e mais próxima para a solução ideal positiva (solução ótima) e a mais distante da solução ideal negativo (solução inferior). Na sequência determina-se o melhor da classificação, obtendo assim, a melhor alternativa (TZENG; HUANG, 2011). 4. RESULTADOS Com base no TOPSIS verifica-se o ranking da evidenciação ambiental, destacando-se o Porto de Bahía de Algeciras, Avilés e Ceuta, conforme Tabela 1. Tabela 1: Ranking de evidenciação ambiental PORTO Topsis Peso Ranking BAHÍA DE ALGECIRAS 0,9580 0, AVILÉS 0,9566 0, CEUTA 0,9545 0, GIJÓN 0,9536 0, MELILLA 0,9526 0, S.CRUZ DE TENERIFE 0,9520 0, CARTAGENA 0,9519 0, A CORUÑA 0,9512 0, SANTANDER 0,9489 0, VALENCIA 0,9474 0, BARCELONA 0,9459 0, BILBAO 0,9454 0, VIGO 0,9449 0, BALEARES 0,9387 0, LAS PALMAS 0,9384 0, HUELVA 0,9358 0, TARRAGONA 0,9342 0, MOTRIL 0,9339 0, FERROL-SAN CIBRAO 0,9328 0, CASTELLÓN 0,9283 0, Fonte: Dados da Pesquisa Após identificar o ranking dos melhores portos em termos de nível de evidenciação ambiental, realiza-se uma análise mais detalhada dos critérios ambientais evidenciados pelos portos, apresentando detalhes sobre política ambiental, consumo de recursos naturais (energia e água) e impactos ambientais. Primeiramente faz-se uma análise por grupo de critérios (política ambiental, consumo de recursos naturais e impactos), em seguida faz-se um ranking de desempenho global dos 20 portos nas quais os relatórios foram analisados. 5

6 A primeira análise sobre políticas ambientais revela que em média os portos espanhóis apresentam 5 aspectos ambientais como política da empresa, destacamse o Porto de Valencia com 8 aspectos, demonstrando comprometer-se com Água, Energia, Biodiversidade, Emissões, Efluentes, Resíduos e Ruídos. Corroborando com Wooldridge, Mcmullen e Howe (1999) e Ball (1999) que demonstram a importância da conscientização e o comprometimento das autoridades portuárias sobre os impactos ambientais. A seguir são analisados aspectos de consumo de recursos naturais (Energia e Água). Quanto ao consumo de energia, foram analisados quatro aspectos: tipo de informação; uso de protocolos, tendências e metas de redução, conforme Gráfico 1. Gráfico 1: Informações sobre energia Fonte: Dados da Pesquisa Quanto ao tipo de informação analisou-se numa escala de 8 níveis (Nada, Descritiva, Monetária, Quantitativa, Descritiva e Monetária, Descritiva e Quantitativa, Quantitativa e Monetária, Descritiva, Quantitativa e Monetária), sendo possível perceber que 20% apresentam informações completas (D/Q/M), outros 10% divulgam informações quase completas (Q/M), 50% informações do tipo Descritiva e Monetária, e apenas 20% incompletas ou insatisfatórias. Assim, é possível verificar que 80% dos portos espanhóis evidenciam informações completas ou quase completas sobre consumo de energia. No segundo aspecto analisado sobre energia é possível perceber que todos os portos utilizam de uso de protocolo internacional para apresentação da informação sobre consumo de energia, seguindo padrão internacional. Finalmente, quanto às metas de redução de energia todos os portos não apresentam informações sobre a economia financeira gerada pela redução de energia, mas em compensação 65% dos portos analisados revelam informações sobre a redução de energia que ocorreu por eficiência no processo operacional. A seguir são analisados os dados referentes ao consumo de água. Sendo analisados critérios ao tipo de informação, uso de protocolos internacional de medição, divulgação de tendências de consumo, volume anual, apresentam verificação por auditores, utilizam padrões de referência e se possuem metas de reutilização e reciclagem de água, conforme Gráfico 2. 6

7 Gráfico 2: Evidenciação de consumo de água Fonte: dados da pesquisa Quanto ao tipo de informação analisou-se numa escala de 8 níveis (Nada, Descritiva, Monetária, Quantitativa, Descritiva e Monetária, Descritiva e Quantitativa, Quantitativa e Monetária, Descritiva, Quantitativa e Monetária), destacando-se o porto de Valéncia e o porto de Vigo que apresentam informação completas (D/Q/M), os portos de Melilla e Baleares divulgam informações quase completas (Q/M), 50% informações do tipo Descritiva e Monetária, e apenas 20% informações incompletas ou insatisfatórias (apenas Descritiva). Assim, é possível verificar que 80% dos portos espanhóis evidenciam informações completas ou quase completas sobre consumo de água. Os aspectos relacionados uso de protocolos, volume médio anual, verificação por auditores e uso de referência internacional foram analisados com escala dicotômica (1 para sim ou 0 não) com o intuito de identificar a existência dessas práticas de divulgação, conforme Tabela 2. Tabela 2: Consumo de água Critérios Divulgação Média das repostas Uso de protocolos NÃO SIM 0,77 Volume médio anual NÃO SIM 0,77 Verificação NÃO SIM 0,62 Referência NÃO SIM 0,92 Fonte: Dados da pesquisa Percebe-se por meio da Tabela 2 que o uso de referência internacional de medição da água é utilizado por 19 portos, o uso de protocolos e evidenciação do volume médio anual é divulgada por cerca 80% dos portos, assim, é possível identificar elevados níveis de divulgação que seguem padrões de evidenciação ambiental, contudo, a verificação das informações por auditores está presente pouco mais de 60% dos portos, caracterizando como oportunidade de melhoria para os portos analisados. Finalmente verificam-se as informações sobre o percentual de água reutilizada ou reciclada, que revela um ponto negativo da divulgação ambiental, 7

8 tendo em vista que é apontado pelos portos um percentual de até 25% da água utilizada pelos portos em seus processos de prestação de serviços é reutilizada ou reciclada. São observados, também, os impactos gerados pelos portos com emissões, resíduos, efluentes e resíduos, conforme Gráfico 3. Emissões Resíduos Efluentes Ruídos Gráfico 3: Informações divulgadas sobre impactos ambientais Fonte: Dados da pesquisa A análise sobre a evidenciação de emissões revela que os portos utilizam uso de protocolos, apresentam informações sobre substâncias destruidoras da camada de ozônio e informações sobre Nox, Sox e outras emissões, dentro do esperado, ou seja, conforme padrões internacionais. Em média o tipo de informações é quase completo, ou seja, cerca de 70% portos têm apresentado informações descritivas/quantitativas, com destaque para o Porto de Baleares que divulga informações quantitativas/monetária. Outro ponto de destaque refere-se a tendência das emissões, já que 80% tem apresentado tendência de emissões, ou seja, apresentam o histórico dos anos anteriores ao relatório de sustentabilidade anual analisado. Contudo, há ausência ou baixa inserção de informações sobre metas anuais de redução de emissões (Identificar as iniciativas de redução e as respectivas áreas da empresa onde ocorrem essas iniciativas) e tendência dessas reduções (histórico de anos anteriores). Quanto aos resíduos, tanto os não perigosos quantos os perigosos, há dois pontos de destaque positivos, o tipo de informação prestada, onde a maioria (cerca de 90%) presta informação quase completa e quanto ao método de disposição que todos os portos pesquisados divulgam o método de disposição (armazenamento) utilizado para resíduos. Contudo, é baixa a inserção de informações sobre tratamento de resíduos e também ausência ou baixo nível de informação sobre metas anuais de redução de resíduos, pois apenas 06 (seis) portos possuem ou atendem metas de redução de 50%, e metade dos portos analisados 10 (dez) sequer tem metas de redução de resíduos. 8

9 Finamente para os critérios efluentes e ruídos, apresentam características semelhantes, ou seja, a maioria dos portos analisados evidenciam informações completas ou quase completas sobre o impacto gerado pelo porto, contudo, poucos apresentam metas de redução desses impactos. Assim, para efluentes, destacam-se positivamente os portos Mellina e Valéncia no tipo de informação apresentada sobre efluentes (informação completa); Valéncia nas metas de redução de efluentes (75% das metas do ano anterior que foram atendidas no ano do relatório analisado); Baleares no tipo de informação apresentada sobre ruídos (informação completa); e A Coruña e Balerares sobre metas de redução de ruídos (com 100% das metas do ano anterior que foram atendidas no ano do relatório analisado). Conclusões A presente pesquisa teve como objetivo analisar o nível de evidenciação ambiental de portos espanhóis. Esta análise foi realiza por meio do processo estruturado de Rosa et al (2012), com base nos relatórios de sustentabilidade do ano de 2013 de 20 portos públicos espanhóis. Por meio da análise dos dados, verificou-se que mais de 70% dos portos pesquisados disponibilizam relatórios de sustentabilidade e apresentam informações sobre política ambiental, consumo de água e energia, e impactos ambientais com emissões, resíduos, efluentes e ruídos de maneira completa (Descritiva, quantitativa e monetária) ou quase completa (quantitativa e monetária), vale ressaltar que o setor na Espanha tem regulação ambiental específica, corroborando com os achados de Wooldrige; Mcmullen e Howe (1999) que apontam que a legislação apresenta impactos diretos na gestão ambiental das operações dos portos por meio de protocolos de monitoramento para o desenvolvimento portuário sustentável. Constatou-se também que os portos que melhor se destacaram em termos de evidenciação ambietnal foram: Bahía de Algeciras; Avilés; Ceuta; Gijón; Melilla; S.Cruz de Tenerife; Cartagena; A Coruña; Santander; Valencia. Sendo as informações com maior contribuição foram política ambiental, tipo de informação sobre consumo de água e energia, e impactos ambientais com emissões, resíduos, efluentes e ruídos, uso de protocolos para evidenciação do consumo de água e de energia, os métodos de tratamento de resíduos sólidos e método de tratamento de efluentes. O estudo indica ainda ausência de informações sobre a economia gerada por redução de consumo de energia, tendência de redução de impactos gerados por emissões, metas anuais de redução de resíduos, metas anuais de redução de efluentes líquidos e metas anuais de ruídos. O resultado obtido neste estudo não pode ser generalizado, visto que foram analisados no contexto espanhol. Como sugestões de pesquisas futuras, recomenda-se a análise da evidenciação ambiental de portos de outros países e também o estudo com outros setores a fim de comparação com os resultados obtidos na presente pesquisa. Referências bibliográficas CASTELO, M.B., E. TERESA, ET AL. (2008), "Environmental disclosure in response to public perception of environmental threats: The case of co-incineration in Portugal." Journal of Communication Management 12(2): null - null. 9

10 CASTILLO-MANZANO, JOSÉ ; MERCEDES CASTRO-NUÑO; FERNANDO GONZÁLEZ LAXE; LOURDES LÓPEZ-VALPUESTA; M. TERESA ARÉVALO- QUIJADA (2009) Low-cost port competitiveness index: Implementation in the Spanish port system. Marine Policy. 33(4): p CERRETA, M.; TORO, P. de. Strategic environmental assessment of port plans in Italy: Experiences, approaches, tools. Sustainability, v. 4, n. 11, p , CORMIER, D.; GORDON, I. M.; MAGMAN, M. Corporate environmental disclosure: contrasting management's perceptions with reality. Journal of Business Ethics, v. 49, n. 2, p CRUCEY, K. (2006). Projetcts of Asian ports. International Financial Law Review. I- 10. ERTUGRUL; NARAKASOGLU, 2009; WU; TZENG; CHEN, 2009; TZENG; HUANG, 2011; BULGURCU, 2012 GINER FILLOL, A.; RIPOLL FELIU, V. (2008). Utilidad de la dirección estratégica de costes: el caso de las Autoridades Portuarias del Sistema Español. Revista de Contabilidade do Mestrado de Ciências Contábeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, v. 12 (3): GINER FILLOL, A.; RIPOLL FELIU, V. (2009). Cálculo y gestión estratégica de costes Portuàrio. Fundaciòn Valenciaport, España, p GINER, FILLOL, A; PONTET UBAL, N.E; RIPOLL FELIU, V. (2007). Evolución y estratégica de futuro de gestión de costes: el caso de la Autoridad Portuaria de Valencia. Revista Iberoamericana de Contabilidad de Gestión, Volume V (10): GONZÁLEZ LAXE, F. (2005). Posibilidades Del Sistema Portuario De Galicia Con El Futuro Ensanchamiento Del Canal De Panamá. Jornada Proyecto ATMOS. Santiago de Compostela, 2 de marzo de GRAY, Rob; JAVAD, Mohammed; POWER, David M., SINCLAIR, C. Donald. Social and Environmental Disclosure and Corporate Characteristics: A Research Note and Extension. Journal of Business Finance & Accounting, v. 28, n. 3-4, p , abr./maio HASSELDINE, J., SALAMA, A. I.; TOMS, J. S. Quantity versus quality: the impact of environmental disclosures on the reputations of UK Plcs. The British Accounting Review, v. 37, n. 2, jun., p KITZMANN, D.; ASMUS, M.. Gestão ambiental portuária: desafios e possibilidades. RAP Revista de Administração Pública, v. 40, n. 6, p , LANGEN, P. W. de; NIJDAM, M. N. Charging systems for waste reception facilities in ports and the level playing field; a case from North-West Europe. Coastal Management, v. 36, p , LIU, C.C. (2011) Evaluating the operational efficiency of major ports in the Asia- Pacific region using data envelopment analysis. Applied Economics, (13): p PORTO, M. M.; TEIXEIRA, S. G. Portos e meio ambiente. São Paulo: Aduaneiras, RAHAMANA, A.S.; LAWRENCE, S.; ROPER, J. Social and environmental reporting at the VRA: institutionalised legitimacy or legitimation crisis? Critical Perspectives on Accounting, v. 15, n. 1, p , ROSA, F. S; GUESSER, T. HEIN, N. PFITSCHER, E.D.; LUNKES, R.J. Environmental impact management of Brazilian companies: analyzing factors that influence disclosure of waste, emissions, effluents, and other impacts. Journal of Cleaner Production, V. 96, 1 p

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