s Gabarito da 1. a Prova de PMA Fundamentos de Cálculo Prof. Wagner - 3 de maio de a PARTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "s Gabarito da 1. a Prova de PMA Fundamentos de Cálculo Prof. Wagner - 3 de maio de a PARTE"

Transcrição

1 1 s Gabarito da 1. a Prova de PMA56 - Fundamentos de Cálculo Prof. Wagner - 3 de maio de a PARTE 1. a Questão: Sejam f : X Y e g : Y Z funções dadas. Mostre que: (a) se a função f é injetora, então a função g f será injetora; (b) se a função g f é injetora, então a função f será injetora e nem sempre vale a recíproca; (c) se as funções f e g sobrejetoras, então a função g f será sobrejetora; (d) se a função g f é sobrejetora, então a função g será sobrejetora e nem sempre vale a recíproca; Resolução: (a) valor 0,5 : Como a função f é injetora, temos que Logo, para x R teremos: f( x) f(x), para x R. (1) (g f)( x) g[f( x)] (1) g[f(x)] (g f)(x), mostrando que a função g f é injetora. (b) valor 0,5 : Suponhamos, por absurdo, que a função f não seja injetora, isto é, existem x 1, x R, como x 1 x, de modo que Como a função g f é injetora, devermos ter Por outro lado, f(x 1 ) f(x ). () (g f)(x 1 ) (g f)(x ). (3) (g f)(x 1 ) g[f(x 1 )] () g[f(x )] (g f)(x ), contrariando (3), o que é um absurdo! Portanto a função f deve ser injetora. (c) valor 0,5 : Dado z o Z, como a função g é sobrejetora, podemos encontrar y o Y, de modo que g(y o ) z o. (4) Por outro lado, como a função f é sobrejetora e y o Y, podemos encontrar x o X de modo que f(z o ) y o. (5)

2 Desta forma teremos (g f)(x o ) g[f(x o )] (5) g(y o ) (4) z o, mostrando que a funções g f é sobrejetora. (d) valor 0,5 : Dado z o Z, como a função g f é sobrejetora, podemos encontrar x o X, de modo que (g f)(x o ) z o, (6) ou seja, g[f(x o )] z o. (7) Logo, considerando-se teremos: y o. f(xo ), (8) g(y o ) (8) g[f(x o )] (7) z o, mostrando que a função g é sobrejetora.. a Questão: Sejam f 1, f : R R duas funções pares e g 1, g : R R duas funções ímpares. Mostre que: (a) a função f 1 + f é função par; (b) a função f 1 g 1 é função ímpar; (c) a função g 1 g é função par; (d) a função f 1 g 1 é função par; (e) toda função h : R R pode ser escrita como soma de uma função para com uma função ímpar (na verdade esse modo é único); Resolução: Como as funções f 1, f são funções pares e as funções g 1, g são ímpares, para x R, teremos: (a) valor 0,5 : Notemos que f 1 ( x) f 1 (x), (9) f ( x) f (x), (10) g 1 ( x) g 1 (x), (11) g ( x) g (x). (1) (f 1 + f )( x) f 1 ( x) + f ( x) (9) e (10) f 1 (x) + f (x) (f 1 + f )(x),

3 3 mostrando que a função f 1 + f é uma função par. (b) valor 0,5 : Notemos que (f 1 g 1 )( x) f 1 ( x) g 1 ( x) (9) e (11) f 1 (x) [ g 1 (x)] (f 1 g 1 )(x), mostrando que a função f 1 g 1 é uma função ímpar. (c) valor 0,5 : Notemos que (g 1 g )( x) g 1 ( x) g ( x) (11) e (1) [ g 1 (x)] [ g (x)] (g 1 g )(x), mostrando que a função g 1 g é uma função par. (d) valor 0,5 : Notemos que (f 1 g 1 )( x) f 1 [g 1 ( x)] (11) f 1 [ g 1 (x)] (9) f 1 [g 1 (x)] (f 1 g 1 )(x), mostrando que a função f 1 g 1 é uma função par. (e) valor 0,5 : Notemos que, para x R, temos f(x) f(x) + f( x) Consideremos as funções F, G : R R, dadas por + f(x) f( x). (13) F(x). f(x) + f( x), (14) f(x) f( x) G(x), para x R. (15) Afirmamos que a função F é uma função par e a função G é uma função ímpar. De fato, para x R, temos F( x) (14) f( x) + f[ ( x)] f( x) + f(x) f(x) + f( x) (14) F(x),

4 4 mostrando que a função F é uma função par e mostrando que a função G é uma função ímpar. Além disso, G( x) (15) f( x) f[ ( x)] f( x) f(x) [f(x) f( x)] f(x) f( x) (15) G(x), f(x) (13) f(x) + f( x) + (14) e (15) F(x) + G(x), f(x) f( x) completando a resolução. 3. a Questão: Dê, de modo preciso, as definições de: (a) supremo de um subconjunto de R (juntamente com as propriedades que este subconjunto deve ter para existir o mesmo); (b) conjunto denso em R; (c) limite de uma sequência de números reais; (d) sequência de Cauchy de números reais; Resolução: (a) valor 0,5 : Seja A R, não vazio e limitado superiormente. Definimos o supremo do conjunto A, indicado por sup(a), como sendo o menor limitante superior do conjunto A, ou seja, sup(a). min{l ; a l, para todo a A}. (b) valor 0,5 : Diremos que um D R é denso em R, se qualquer intervalo aberto de (a, b) R temos D (a, b). (c) valor 0,5 : Dada uma sequência de números reais (a n ) n N, diremos que ela é convergente (em R) para l R, de dado ε > 0, podemos encontrar n o N, de modo que Neste caso denotaremos l por lim n a n, ou seja, (d) valor 0,5 : para n n o, tenhamos a n l < ε. lim a. n l. n

5 5 Diremos que uma sequência de números reais (a n ) n N encontrar n o N, de modo que é uma sequência de Cauchy se dado ε > 0,, podemos para n, m n o, tenhamos a n a m < ε. 4. a Questão: Em cada um dos itens abaixo, dizer se a afirmação é Verdadeira ou Falsa. ( F ) valor 0,5 uma sequência de números reais é convergente em R se, e somente se, ela for limitada; ( V ) valor 0,5 se a n n 0 e a sequência (bn ) n N é limitada em R, então a n b n n 0; ( V ) valor 0,5 sequência de Cauchy em R é equivalente a ela ser convergente em R; ( F ) valor 0,5 se a sequência de números reais (a n ) n N é convergente para a e a sequência de números reais (b n ) n N satisfaz b n a n, para n N, então a sequência de números reais (b n ) n N é convergente para algum b R e, além disso, b a. 5. a Questão: Dados a, b R, tais mostre que: (a) mostre que exite n o N, tal que.a PARTE a < b, (16) 0 < 1 < b a ; (17) no (b) utilizando o item (a), mostre que o intervalo [ n o a, n o b] tem comprimento maior que 1; (c) utilizando o item (b), mostre que podemos encontrar m o N, de modo que no a < m o < no b. (18) (d) utilizando o item (c), mostre que podemos encontrar um número diádico, isto é, do tipo m o n o, pertencente ao intervalo (a, b). (e) Seja D. { m n ; m Z e n Z+}. (19) Mostre que D é denso em R. Resolução: (a) valor 0,5 : Sabemos que lim n 1 n 0.

6 6 Logo, da definição de limite, dado ε. b a (16) > 0, (0) podemos encontrar n o N, de modo que para n n o, tenhamos 1 n 0 }{{} 1 n < ε (0) b a, ou seja, 0 < 1 n < b a. Em particular, tomando-se n n o, obtemos (17), completando a demonstração do item (a). (b) valor 0,5 : Notemos que, do item (b), temos: 0 < 1 no < b a, multiplicando-se a desigualdade por n o > 0, obteremos: 1 < n o b n o a, ou seja, o intevalo terá comprimento maior que 1, completando a demonstração do item (b). [ n o a, n o b] (1) (c) valor 0,5 : Como o intervalo (1) tem comprimento maior que 1, podemos encontrar m o Z, de modo que m o ( n o a, n o b) ou seja, n o a < m o < n o b, completando a demonstração do item (c). (d) valor 0,5 : Do itens (a), (b) e (c) acima podemos concluir a existência de n o N e m o Z, de modo que no a < m o < no b, dividindo-se a desigualdade por n o > 0, obteremos: a < m o n < b, o m o ou seja, n (a, b), o completando a demonstração do item (d). (e) valor 0,5 : Consideremos (a, b) R um intervalo aberto de R. Do item (d) acima, podemos encontrar n o N e m o Z, de modo que m o n o (a, b), ou seja, o conjunto D, dado por (19), é denso em R, completando a demonstração do item (e). 6. a Questão: Sejam X, Y R dois conjuntos não vazios e limitados superiormente e c > 0. Mostre que:

7 7 (a) o conjunto c X é é limitado superiormente e vale sup(c X) c sup(x) ; () (b) o conjunto X + Y é limitado superiormente e vale sup(x + Y) sup(x) + sup(y). (3) Resolução: (a) valor 1,0 : Lembremos que c X. {c x ; x X}. Como o conjunto X é não vazio, existe x o X. Desta forma c x o c X, mostrando que c X é não vazio. Por outro lado, como X é limitado superiormente, podemos encontrar l R, de modo que x l para todo x X. (4) Multiplicando-se (4) por c > 0, obteremos: c x c l para todo x X. (5) Desta forma se y c X, da definição do conjunto c X, teremos que y c x para algum x X, logo y c x (5) c l, (6) ou seja, c l é um limitante superior do conjunto c X, assim o conjunto c X é limitado superiormente. Logo, de um resultado conhecido, podemos concluir que existe o supremo do conjunto c X, ou seja, sup(c X) R. Notemos também que, como sup(x) é um limitante superior do conjunto X, podemos considerar l. sup(x) em (6), ou seja Por outro lado, notemos que sup(c X) c sup(x). (7) dividindo-se (8) por c > 0, obteremos: x 1 sup(c X), c c x sup(c X), (8) isto é, o número real 1 sup(c X) é um limitante superior do conjunto X logo deveremos ter c multiplicando-se (9) por c > 0, obteremos: c sup(x) sup(c X) sup(x) 1 sup(c X), (9) c que juntamente com (7), mostra a validade da identidade (), completando a demonstração do item (a). (b) valor 1,0 : Lembremos que X + Y. {x + y ; x X e y Y}. Como os conjuntos X, Y são não vazios, existem x o X e y o Y. Desta forma, pela definição do conjunto X + Y, temos que x o + y o X + Y, mostrando que o conjunto X + Y é não vazio.

8 8 Por outro lado, como os conjuntos X, Y são limitados superiormente, podemos encontrar l X, l Y modo que R, de x l X, para todo x X (30) e y l Y para todo x X. (31) Somando-se (30) e (31), obteremos: x + y l X + l Y, para todo x X e y Y, (3) mostrando que o número real l X + l Y é um limitante superior do conjunto X + Y, ou seja, o conjunto X + Y é limitado superiormente. Logo, de um resultado conhecido, podemos concluir que existe o supremo do conjunto X + Y, ou seja, sup(x + Y) R. Notemos também que, podemos sup(x) e sup(y) são limitantes superiores dos conjuntos X e Y, respectivamente, ou seja, podemos considerar l X. sup(x) e ly. sup(y). Em particular, de (3), segue que x + y sup(x) + sup(y), para todo x X e y Y, (33) isto é, o número real sup(x) + sup(y) é um limitante superior do conjunto X + Y. Portanto teremos sup(x + Y) sup(x) + sup(y). (34) Por outro lado, dado ε > 0, da definição de supremo, segue que existem x o X e y o Y, de modo que sup(x) ε < x o, (35) Somando-se (35) e (36), segue que: sup(y) ε < y o. (36) ( sup(x) ε ) ( + sup(y) ε ) < x o + y o, ou seja, sup(x) + sup(y) ε < x o + y o, ou ainda, podemos encontar z o X + Y (na verdade, z o. xo + y o ), de modo que sup(x) + sup(y) ε < z o, mostrando que o número real sup(x) + sup(y) não pode ser limitante superior do conjunto X + Y. Como sup(x + Y) é um limitante superior do conjunto X + Y, segue que sup(x) + sup(y) sup(x + Y), que juntamente com (34), implica na validade da identidade (3), completando a demonstração do item (b). 7. a Questão: (valor 1,5): Sejam X, Y (0, ) dois conjuntos não vazios e limitados superiormente. Mostre que o conjunto X Y é limitado superiormente e vale sup(x Y) sup(x) sup(y). (37) Resolução: Notemos que, do fato que X, Y (0, ) e limitados superiormente, segue que Lembremos que sup(x), sup(y) > 0. (38) X Y. {x y ; x X e y Y}. Como os conjuntos X, Y são não vazios, existem x o X e y o Y.

9 9 Desta forma, pela definição do conjunto X Y, temos que x o y o X + Y, mostrando que o conjunto X Y é não vazio. Por outro lado, como os conjuntos X, Y são limitados superiormente, podemos encontrar l X, l Y R, de modo que 0 x l X, para todo x X (39) e 0 y l Y para todo x X. (40) Multiplicando-se (39) e (40) (são sambos não negativos), obteremos: 0 x y l X l Y, para todo x X e y Y, (41) mostrando que o número real l X l Y é um limitante superior do conjunto X Y, ou seja, o conjunto X Y é limitado superiormente. Em particular, de (41), segue que x y sup(x) sup(y), para todo x X e y Y, (4) isto é, o número real sup(x) sup(y) é um limitante superior do conjunto X Y. Portanto teremos Suponhamos, por absurdo, que sup(x Y) sup(x) sup(y). (43) sup(x Y) < sup(x) sup(y). (44) Dado ε > 0, da definição de supremo, segue que existem x ε X e y ε Y, de modo que sup(x) ε < x ε, (45) sup(y) ε < y ε. (46) Multiplicando-se (45) e (46), temos: [sup(x) ε] [sup(y) ε] < x ε y ε, ou: sup(x) sup(y) ε [sup(x) + sup(y)] + ε < x ε y ε, (47) Por outro lado, para todo x X e y Y, teremos x y sup(x Y) (44) < sup(x) sup(y). Em particular, para cada ε > 0 (com x ε X e y ε Y com em (45) e (46), respectivamente) teremos: Consideremos de (47), teríamos Logo, x ε y ε < sup(x) sup(y). (48) ε. sup(x) + sup(y) (38) > 0 (49) sup(x) sup(y) ε ε + ε < x ε y ε, ou seja, sup(x) sup(y) < x ε y ε. (50) x ε y ε (48) < sup(x) sup(y) (50) < x ε y ε,

10 10 o que é um absurdo! Portanto podemos concluir que sup(x) sup(y) sup(x Y), que juntamente com (43), implica na validade da identidade (37), completando a demonstração. 8. a Questão: Considere a sequência de números reais (a n ) n N, dada por (a) mostre que a sequência (a n ) nn é convergente em R; (b) encontre o valor do limite da sequência (a n ) n N. a 1. (51) e a n. + an 1, para n {, 3, 4, }. (5) (a) valor 1,0 : Para isto mostremos que a sequência numérica (a n ) n N é limitada e monótona. Logo, de um resultado sabemos que ela será convergente em R. 1. Mostremos que a seqüência numérica (a n ) n N é limitada em R Na verdade mostraremos que 0 < a n, para todo n N, (53) o que implicará, em particular, que ela é uma a seqüência numérica limitada. Para isso usaremos indução matemática, isto é, precisaremos mostrar que: 1.1 a propriedade (53) é válida para n 1; 1. se a propriedade (53) for válida para n k 1, ela também será válida para n k. Notemos que vale 1.1, pois 0 < a 1 (51). Mostremos que vale 1.1. De fato, se a propriedade for válida para n k 1, isto é, se teremos mostrando que vale < a k (5) + a k 1 0 < a k 1 (54) (54) e a função rais quadrada é estritamente crescente, + Assim segue da indução matemática, segue que vale (5), ou seja, a seqüência numérica (a n ) n N é limitada em R.. Mostremos que a seqüência numérica (a n ) n N é monótona crescente, ou seja, a n < a n+1, para todo n N. (55) Para isso usaremos, novamnete, indução matemática, isto é, precisaremos mostrar que:

11 11.1 a propriedade (55) é válida para n 1;. se a propriedade (55) for válida para n k 1, ela também será válida para n k. Notemos que vale.1, pois mostrando a validade.1. a 1 (51) a função rais quadrada é estritamente crescente < + a 1 (5) com k1 a, Se a propriedade for válida para n k 1, isto é, se teremos mostrando a validade de.. a k (5) + a k 1 + }{{} (51) a 1 a k 1 < a k, (56) (56) e a função rais quadrada é estritamente crescente < (5) a k+1, + ak Assim segue da indução matemática, segue que vale (5), ou seja, a seqüência numérica (a n ) n N é limitada em R. Logo, de um resultado conhecido, que a seqüência numérica (a n ) n N é convergente. (b) valor 0,5 : Seja Logo, teremos l (57) lim l. lim n a n R. (57) n a n (5) lim + an 1 n propriedades de limites que existem (57) + l, ou seja, l + l, cujas soluções são: l 1 ou l. Notemos que a sequência numérica (a n ) n N é estritamente crescente e 0 < a 1, + lim n a n 1 donde podemos concluir que 0 < l.

12 1 Desta forma deveremos ter ou seja, l, lim a n, n completando a resolução. F I M

Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. São Carlos 1.o semestre de 2007

Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. São Carlos 1.o semestre de 2007 Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III Prof. Wagner Vieira Leite Nunes São Carlos.o semestre de 7 Sumário Introdução 5 Seqüências Numéricas 7. Definições.................................... 7. Operações

Leia mais

Notas do Curso de SMA333 - Cálculo III ou SMA356 - Cálculo IV. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. S~ao Carlos - junho de 2015

Notas do Curso de SMA333 - Cálculo III ou SMA356 - Cálculo IV. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. S~ao Carlos - junho de 2015 Notas do Curso de SMA333 - Cálculo III ou SMA356 - Cálculo IV Prof. Wagner Vieira Leite Nunes S~ao Carlos - junho de 05 Sumário Introdução 7 Sequências Numéricas 9. Denic~oes......................................

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise Professor: André Luiz Galdino Gabarito da 1 a Lista de Exercícios 1. Prove que para todo x 0 IR

Leia mais

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período Probabilidade IV Ulisses U. dos Anjos Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Período 2015.2 Ulisses Umbelino (DE-UFPB) Probabilidade IV Período 2015.2 1 / 60 Sumário 1 Apresentação

Leia mais

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ

Leia mais

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período Probabilidade IV Ulisses U. dos Anjos Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Período 2015.2 Ulisses Umbelino (DE-UFPB) Probabilidade IV Período 2015.2 1 / 49 Sumário 1 Apresentação

Leia mais

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM122 - Fundamentos de Análise Prof. Zeca Eidam.

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM122 - Fundamentos de Análise Prof. Zeca Eidam. UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM1 - Fundamentos de Análise Prof Zeca Eidam Lista 4 Supremo e ínfimo 1 Seja X R não-vazio 1 Mostre que, caso existam,

Leia mais

) a sucessão definida por y n

) a sucessão definida por y n aula 05 Sucessões 5.1 Sucessões Uma sucessão de números reais é simplesmente uma função x N R. É conveniente visualizar uma sucessão como uma sequência infinita: (x(), x(), x(), ). Neste contexto é usual

Leia mais

MÓDULO 41. Funções II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA

MÓDULO 41. Funções II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA MÓDULO 41 Funções II 1. (OPM) Seja f uma função de domínio dada por x x + 1 f(x) =. Determine o conjunto-imagem x + x + 1 da função.. Considere

Leia mais

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS Centro de Ciências e Tecnologia Curso de Graduação em Matemática Análise I 0- Solução da ª Lista de Eercícios. ATENÇÃO: O enunciado

Leia mais

Lista 1. 9 Se 0 < x < y e n N então 0 < x n < y n.

Lista 1. 9 Se 0 < x < y e n N então 0 < x n < y n. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM095 - Análise I Prof. José Carlos Eidam Lista 1 Em toda a lista, K denota um corpo ordenado qualquer. Corpos ordenados 1. Verifique as

Leia mais

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes. a) Escreva A e B como intervalos ou união de intervalos e mostre que C = { 1} [1, 3].

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes. a) Escreva A e B como intervalos ou união de intervalos e mostre que C = { 1} [1, 3]. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 1. o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A LEAN, LEMat, MEQ 1. o Sem. 2016/17 12/11/2016 Duração: 1h0m Apresente todos os cálculos e

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 1. Números Naturais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 1. Números Naturais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 01 Lista 1 Números Naturais 1. Demonstre por indução as seguintes fórmulas: (a) (b) n (j 1) = n (soma dos n primeiros ímpares).

Leia mais

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer)

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer) DM IMECC UNICAMP, Análise I, Prof. Marcelo M. Santos Exame Final, 15/07/2009 Aluno: RA: Ass.: Observações: Tempo de prova: 100min; Justifique sucintamente todas as suas afirmações; Disponha as suas resoluções

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 0 Lista Sequências de Números Reais. Dê o termo geral de cada uma das seguintes sequências: a,, 3, 4,... b, 4, 9, 6,... c,,

Leia mais

n=1 a n converge e escreveremos a n = s n=1 n=1 a n. Se a sequência das reduzidas diverge, diremos que a série

n=1 a n converge e escreveremos a n = s n=1 n=1 a n. Se a sequência das reduzidas diverge, diremos que a série Séries Numéricas Nosso maior objetivo agora é dar um sentido a uma soma de infinitas parcelas, isto é, estudar a convergência das chamadas séries numéricas. Inicialmente, seja (a n ) uma sequência e formemos

Leia mais

Soluções dos Exercícios do Capítulo 2

Soluções dos Exercícios do Capítulo 2 A MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO Volume 1 Soluções dos Exercícios do Capítulo 2 2.1. Seja X = {n N; a + n Y }. Como a Y, segue-se que a + 1 Y, portanto 1 X. Além disso n X a + n Y (a + n) + 1 Y n + 1 X. Logo

Leia mais

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho IF Sudeste de Minas Gerais Prof: Primeiro semestre de 2014 Proposição: É uma afirmação que pode ser classificada em verdadeira ou falsa, mas que faça sentido. Exemplo: Sejam as proposições: A: A soma dos

Leia mais

Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real

Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real Lista de Exercícios da Primeira Semana Análise Real Nesta lista, a n, b n, c n serão sempre sequências de números reais.. Mostre que todo conjunto ordenado com a propriedade do supremo possui a propriedade

Leia mais

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período

Probabilidade IV. Ulisses U. dos Anjos. Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba. Período Probabilidade IV Ulisses U. dos Anjos Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Período 2014.2 Ulisses Umbelino (DE-UFPB) Probabilidade IV Período 2014.2 1 / 20 Sumário 1 Apresentação

Leia mais

QUESTÕES-AULA 37. (a) O período da função F (x) é T = 3 0 = 3. Dividimos a reta em intervalos da forma:

QUESTÕES-AULA 37. (a) O período da função F (x) é T = 3 0 = 3. Dividimos a reta em intervalos da forma: QUESTÕES-AULA 37 1. Considere a função f(x) = 4 x, 0 x < 3. 3 (a) Construa uma função periódica F (x) definida em todo o R, tal que F (x) = f(x) para todo x [0, 3). (b) Determine o período, a frequência

Leia mais

APLICAÇÕES IMAGEM DIRETA - IMAGEM INVERSA. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

APLICAÇÕES IMAGEM DIRETA - IMAGEM INVERSA. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo Professora: Elisandra Bär de Figueiredo APLICAÇÕES DEFINIÇÃO 1 Seja f uma relação de E em F. Dizemos que f é uma aplicação de E em F se (i) D(f) = E; (ii) dado a D(f), existe um único b F tal que (a, b)

Leia mais

Notas do Curso de SMA307 - Análise I. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. S~ao Carlos

Notas do Curso de SMA307 - Análise I. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. S~ao Carlos Notas do Curso de SMA307 - Análise I Prof. Wagner Vieira Leite Nunes S~ao Carlos 2 Sumário Introdução 5 2 Números Reais e Complexos 7 2. Os conjuntos dos numeros inteiros e racionais.......................

Leia mais

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Novembro de 2017

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Novembro de 2017 Análise I Notas de Aula 1 Alex Farah Pereira 2 3 22 de Novembro de 2017 1 Turma de Matemática. 2 Departamento de Análise-IME-UFF 3 http://alexfarah.weebly.com ii Conteúdo 1 Conjuntos 1 1.1 Números Naturais........................

Leia mais

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003

Provas de Análise Real - Noturno - 3MAT003 Provas de 2006 - Análise Real - Noturno - 3MAT003 Matemática - Prof. Ulysses Sodré - Londrina-PR - provas2006.tex 1. Definir a operação ϕ entre os conjuntos A e B por ϕ(a, B) = (A B) (A B). (a) Demonstrar

Leia mais

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 6 Nível 3

XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 6 Nível 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PET MATEMÁTICA XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento

Leia mais

Faremos aqui uma introdução aos espaços de Banach e as diferentes topologías que se podem definir nelas.

Faremos aqui uma introdução aos espaços de Banach e as diferentes topologías que se podem definir nelas. Capítulo 2 Espaços de Banach Faremos aqui uma introdução aos espaços de Banach e as diferentes topologías que se podem definir nelas. 2.1 Espaços métricos O conceito de espaço métrico é um dos conceitos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL. Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL. Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA: ANÁLISE REAL Profa.: Gislaine Aparecida Periçaro Curso: Matemática, 4º ano CAMPO MOURÃO 203 Capítulo Conjuntos e Funções Neste capítulo vamos fazer uma breve

Leia mais

P1 de Análise Real ou Análise I Data: 16 de abril de 2008

P1 de Análise Real ou Análise I Data: 16 de abril de 2008 P1 de Análise Real ou Análise I 2008.1 Data: 16 de abril de 2008 Serão contadas as quatro melhores questões. 1. Seja (a n ) uma seqüência de números reais. Prove que se (a n ) 2 converge então a nn também

Leia mais

Números Reais. Víctor Arturo Martínez León b + c ad + bc. b c

Números Reais. Víctor Arturo Martínez León b + c ad + bc. b c Números Reais Víctor Arturo Martínez León (victor.leon@unila.edu.br) 1 Os números racionais Os números racionais são os números da forma a, sendo a e b inteiros e b 0; o conjunto b dos números racionais

Leia mais

Uma Curva de G. de Rham: mais propriedades

Uma Curva de G. de Rham: mais propriedades Uma Curva de G de Rham: mais propriedades Guilherme Henrique de Paula Reis (e-mail: guilhermedwg@gmailcom) Goiânia, 5 de Junho de 20 Resumo No trabalho de iniação científica [2], Uma Curva de G de Rham,

Leia mais

Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais.

Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais. MÓDULO - AULA 5 Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais. Objetivo lim Compreender o significado dos limites infinitos lim f(x) = ±, f(x) = ± e lim f(x) = ± + Referências: Aulas 34 e 40, de Pré-Cálculo,

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita

Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita 1 Preliminares Neste curso, prioritariamente, estaremos trabalhando com números inteiros mas, quando necessário,

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.1 Sequências Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Pode-se pensar numa sequência como uma

Leia mais

Lista 6. Bases Matemáticas. Funções I. 1 Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B.

Lista 6. Bases Matemáticas. Funções I. 1 Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B. Lista 6 Bases Matemáticas Funções I Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B. Dados os conjuntos A = {a, e, i, o, u} e B = {,, 3, 4, 5}, diga qual das relações abaixo

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Cálculo II Sucessões de números reais revisões Mestrado Integrado em Engenharia Aeronáutica António Bento bento@ubi.pt Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior 2012/2013 António Bento

Leia mais

A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário

A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário Renan de Oliveira Pereira, Ouro Preto, MG, Brasil Wenderson Marques Ferreira, Ouro Preto, MG, Brasil Eder Marinho

Leia mais

Teoria da Medida e Integração (MAT505)

Teoria da Medida e Integração (MAT505) Modos de convergência Teoria da Medida e Integração (MAT505) Modos de convergência. V. Araújo Instituto de Matemática, Universidade Federal da Bahia Mestrado em Matemática, UFBA, 2014 Modos de convergência

Leia mais

Produtos de potências racionais. números primos.

Produtos de potências racionais. números primos. MATEMÁTICA UNIVERSITÁRIA n o 4 Dezembro/2006 pp. 23 3 Produtos de potências racionais de números primos Mário B. Matos e Mário C. Matos INTRODUÇÃO Um dos conceitos mais simples é o de número natural e

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 6 29 de março de 2010 Aula 6 Pré-Cálculo 1 Implicações e teoria dos conjuntos f (x) =g(x) u(x)

Leia mais

1 Séries de números reais

1 Séries de números reais Universidade do Estado do Rio de Janeiro - PROFMAT MA 22 - Fundamentos de Cálculo - Professora: Mariana Villapouca Resumo Aula 0 - Profmat - MA22 (07/06/9) Séries de números reais Seja (a n ) n uma sequência

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II

ANÁLISE MATEMÁTICA II ANÁLISE MATEMÁTICA II Acetatos de Ana Matos Séries Numéricas DMAT Séries Numéricas Definições básicas Chama-se série numérica a uma expressão do tipo a a 2, em geral representada por, ou, onde é uma sucessão

Leia mais

Enumerabilidade. Capítulo 6

Enumerabilidade. Capítulo 6 Capítulo 6 Enumerabilidade No capítulo anterior, vimos uma propriedade que distingue o corpo ordenado dos números racionais do corpo ordenado dos números reais: R é completo, enquanto Q não é. Neste novo

Leia mais

f(x) = max{f 1 (x),..., f k (x)}. a + b + a b, a, b R., f 2 (x) =

f(x) = max{f 1 (x),..., f k (x)}. a + b + a b, a, b R., f 2 (x) = Solução dos Exercícios Capítulo 4 Exercício 4.1: Sejam f 1 e f 2 duas funções de R n em R e considere g: R n R definida por g(x) = max{f 1 (x), f 2 (x)}. Prove se verdadeira ou dê contra-exemplo se falsa:

Leia mais

Humberto José Bortolossi [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo

Humberto José Bortolossi   [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo PRIMEIRA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (a) (.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam

Leia mais

Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 11 de Março de 2014

Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 11 de Março de 2014 Funções - Aula 06 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 11 de Março de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica O principal objetivo do

Leia mais

Propriedades das Funções Contínuas e Deriváveis

Propriedades das Funções Contínuas e Deriváveis Propriedades das Funções Contínuas e Deriváveis O Corpo dos Números Reais Prof. Doherty Andrade 2005/Agosto/20 Vamos rever algumas coisas que já sabemos sobre o corpo dos números reais. Por corpo entendemos

Leia mais

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Professor Marcos Leandro 17 de Junho de 2018 1. Sejam M um subespaço de um espaço de Hilbert H e f M. Mostre que f admite uma única extensão para H preservando

Leia mais

Teoria da Medida e Integração (MAT505)

Teoria da Medida e Integração (MAT505) Teoria da Medida e Integração (MAT505) Modos de convergência V. Araújo Mestrado em Matemática, UFBA, 2014 1 Modos de convergência Modos de convergência Neste ponto já conhecemos quatro modos de convergência

Leia mais

1 Congruências de Grau Superior. Dado um polinômio f(x) Z[x] e um número natural n, vamos estudar condições para que a congruência. f(x) 0 (mod n).

1 Congruências de Grau Superior. Dado um polinômio f(x) Z[x] e um número natural n, vamos estudar condições para que a congruência. f(x) 0 (mod n). Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 10 Congruências de Grau Superior 1 Congruências de Grau Superior Dado um polinômio f(x Z[x] e um número

Leia mais

g) 2 x2 (2 x ) 2, 6 x i) x 2 x + 2, j) k) log ( 1 l) log ( 2x 2 + 2x 2) + log ( x 2

g) 2 x2 (2 x ) 2, 6 x i) x 2 x + 2, j) k) log ( 1 l) log ( 2x 2 + 2x 2) + log ( x 2 Números Reais. Simplifique as seguintes epressões (definidas nos respectivos domínios): a), b) + +, c) + + +, d), e) ( ), f) 4 4, g) ( ), h) 3 6, i) +, j) +, k) log ( ) + log ( ), l) log ( + ) + log (

Leia mais

Um espaço métrico incompleto 1

Um espaço métrico incompleto 1 Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência anos c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Um espaço métrico incompleto

Leia mais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais Matemática I 1 Propriedades dos números reais O conjunto R dos números reais satisfaz algumas propriedades fundamentais: dados quaisquer x, y R, estão definidos a soma x + y e produto xy e tem-se 1 x +

Leia mais

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA RESOLUÇÃO: f(x) = f(x) = x f(x) = x ) a 2. 2) a função g: * 1.

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA RESOLUÇÃO: f(x) = f(x) = x f(x) = x ) a 2. 2) a função g: * 1. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA MÓDULO 4 Funções II. (OPM) Seja f uma função de domínio dada por + f() =. Determine o conjunto-imagem + + da função. O conjunto-imagem da

Leia mais

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak Solução dos Exercícios Capítulo 0 Exercício 0.: Seja f k : [0, ] R a função definida por Mostre que f k (x) = lim j (cos k!πx)2j. { f k (x) = se x {/k!, 2/k!,..., }, 0 senão e que f k converge pontualmente

Leia mais

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi Argumentos e Exercícios de Revisão

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi   Argumentos e Exercícios de Revisão GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA Fundamentos de Matemática Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 04 Argumentos e Exercícios de Revisão [01] (Exercício

Leia mais

Teorema Do Ponto Fixo Para Contrações 1

Teorema Do Ponto Fixo Para Contrações 1 Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência 20 anos c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Teorema Do Ponto Fixo

Leia mais

Lista 4. Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam sobre séries, funções contínuas e funções diferenciáveis em R.

Lista 4. Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam sobre séries, funções contínuas e funções diferenciáveis em R. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM095 - Análise I Prof José Carlos Eidam Lista 4 INSTRUÇÕES Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Definição: Uma sucessão de números reais é uma aplicação u do conjunto dos números inteiros positivos,, no conjunto dos números reais,. A expressão u n que associa a cada n a sua imagem designa-se

Leia mais

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS O conjunto dos números reais,, que possui as seguintes propriedades:, possui uma relação menor ou igual, denotada por O1: Propriedade Reflexiva:

Leia mais

Propriedades das Funções Contínuas

Propriedades das Funções Contínuas Propriedades das Funções Contínuas Prof. Doherty Andrade 2005- UEM Sumário 1 Seqüências 2 1.1 O Corpo dos Números Reais.......................... 2 1.2 Seqüências.................................... 5

Leia mais

Lista Função - Ita Carlos Peixoto

Lista Função - Ita Carlos Peixoto Lista Função - Ita Carlos Peixoto. (Ita 07) Sejam X e Y dois conjuntos finitos com X Y e X Y. Considere as seguintes afirmações: I. Existe uma bijeção f : X Y. II. Existe uma função injetora g: Y X. III.

Leia mais

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que:

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que: Matemática Discreta 2008/09 Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Axioma (Princípio da Boa Ordenação dos Números Naturais) O conjunto parcialmente (totalmente) ordenado (N, ), em que

Leia mais

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 16, 2011 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Exercícios para a Prova 3 de Matemática 1 Trimestre. 3. Os números naturais a e b, com a > b, são tais que a² - b² = 7.

Exercícios para a Prova 3 de Matemática 1 Trimestre. 3. Os números naturais a e b, com a > b, são tais que a² - b² = 7. Exercícios para a Prova 3 de Matemática 1 Trimestre 1. Sendo n um número natural, a expressão. é igual a a) 1 b) 3 n b) 2 n d) 6 n 2. Fatore a² + b² - c² + 2ab 3. Os números naturais a e b, com a > b,

Leia mais

ENQ Gabarito e Pauta de Correção

ENQ Gabarito e Pauta de Correção ENQ014.1 - Gabarito e Pauta de Correção Questão 1 [ 1,0 pt ] O máximo divisor comum de dois inteiros positivos é 0. Para se chegar a esse resultado pelo processo das divisões sucessivas, os quocientes

Leia mais

Topologia e Análise Linear. Maria Manuel Clementino, 2013/14

Topologia e Análise Linear. Maria Manuel Clementino, 2013/14 Maria Manuel Clementino, 2013/14 2013/14 1 ESPAÇOS MÉTRICOS Espaço Métrico Um par (X, d) diz-se um espaço métrico se X for um conjunto e d : X X R + for uma aplicação que verifica as seguintes condições,

Leia mais

Contando o Infinito: os Números Cardinais

Contando o Infinito: os Números Cardinais Contando o Infinito: os Números Cardinais Sérgio Tadao Martins 4 de junho de 2005 No one will expel us from the paradise that Cantor has created for us David Hilbert 1 Introdução Quantos elementos há no

Leia mais

MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/ Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5

MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/ Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5 MATEMÁTICA - SEMI/NOITE PROF. FELIPE HEY 20/04/2016 Aula 04 FUNÇÃO MODULAR 01.01. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) -8 = 8 b) ( ) 5 = ±5 c) ( ) x² d) ( ) 3 ² 3 e) (

Leia mais

Questão 3. a) (1,5 pontos). Defina i) conjunto aberto, ii) conjunto

Questão 3. a) (1,5 pontos). Defina i) conjunto aberto, ii) conjunto DM IMECC UNICAMP Análise I Prof. Marcelo M. Santos Prova de Segunda Chamada, 08/07/2009 Aluno: Assinatura: RA: Observações: Tempo de prova: 100min; Justifique sucintamente todas as suas afirmações; Disponha

Leia mais

As funções exponencial e logarítmica são assim

As funções exponencial e logarítmica são assim Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro As funções exponencial e logarítmica são assim Henrique da Costa Figo Dissertação apresentada

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 13, 2015 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17)

Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática 1

Leia mais

Lista 6 - Bases Matemáticas

Lista 6 - Bases Matemáticas Lista 6 - Bases Matemáticas Funções - Parte 1 Conceitos Básicos e Generalidades 1 Sejam dados A e B conjuntos não vazios. a) Defina rigorosamente o conceito de função de A em B. b) Defina rigorosamente

Leia mais

Construção dos Números Reais

Construção dos Números Reais 1 Universidade de Brasília Departamento de Matemática Construção dos Números Reais Célio W. Manzi Alvarenga Sumário 1 Seqüências de números racionais 1 2 Pares de Cauchy 2 3 Um problema 4 4 Comparação

Leia mais

Começamos relembrando o conceito de base de um espaço vetorial. x = λ 1 x λ r x r. (1.1)

Começamos relembrando o conceito de base de um espaço vetorial. x = λ 1 x λ r x r. (1.1) CAPÍTULO 1 Espaços Normados Em princípio, os espaços que consideraremos neste texto são espaços de funções. Isso significa que quase todos os nossos exemplos serão espaços vetoriais de dimensão infinita.

Leia mais

[À funç~ao d chama-se métrica e aos elementos de X pontos do espaço métrico; a condiç~ao (3) designa-se por desigualdade triangular.

[À funç~ao d chama-se métrica e aos elementos de X pontos do espaço métrico; a condiç~ao (3) designa-se por desigualdade triangular. Aula I - Topologia e Análise Linear 1 Espaços Métricos ESPAÇO MÉTRICO Um par (X, d) diz-se um espaço métrico se X for um conjunto e d : X X R + for uma aplicação que verifica as seguintes condições, quaisquer

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016. Gabarito Questão 01 [ 1,00 ] A secretaria de educação de um município recebeu uma certa quantidade de livros para distribuir entre as escolas

Leia mais

Definição 3.1: Seja x um número real. O módulo de x, denotado por x, é definido como: { x se x 0 x se x < 0

Definição 3.1: Seja x um número real. O módulo de x, denotado por x, é definido como: { x se x 0 x se x < 0 Capítulo 3 Módulo e Função Módular A função modular é uma função que apresenta o módulo na sua lei de formação. No entanto, antes de falarmos sobre funções modulares devemos definir o conceito de módulo,

Leia mais

Sobre a dinâmica de aplicações do círculo e do toro

Sobre a dinâmica de aplicações do círculo e do toro Sobre a dinâmica de aplicações do círculo e do toro Fernando Oliveira U. F. de Minas Gerais EMALCA 2010 Fernando Oliveira (U. F. de Minas Gerais) Sobre a dinâmica de aplicações do círculo e do toro EMALCA

Leia mais

MAT Laboratório de Matemática 2019 Profa. Barbara Valério. Definição de Logaritmo: Logaritmo com área

MAT Laboratório de Matemática 2019 Profa. Barbara Valério. Definição de Logaritmo: Logaritmo com área MAT 53 - Laboratório de Matemática 209 Profa. Barbara Valério Definição de Logaritmo: Logaritmo com área Consideremos o gráfico da função f(x) = x, para x > 0, ou seja, consideremos o ramo positivo da

Leia mais

Teoria dos Conjuntos. (Aula 6) Ruy de Queiroz. O Teorema da. (Aula 6) Ruy J. G. B. de Queiroz. Centro de Informática, UFPE

Teoria dos Conjuntos. (Aula 6) Ruy de Queiroz. O Teorema da. (Aula 6) Ruy J. G. B. de Queiroz. Centro de Informática, UFPE Ruy J. G. B. de Centro de Informática, UFPE 2007.1 Conteúdo 1 Seqüências Definição Uma seqüência é uma função cujo domíno é um número natural ou N. Uma seqüência cujo domínio é algum número natural n N

Leia mais

Prova: Usando as definições e propriedades de números reais, temos λz = λx + iλy e

Prova: Usando as definições e propriedades de números reais, temos λz = λx + iλy e Lista Especial de Exercícios de Física Matemática I Soluções (Número complexo, sequência de Cauchy, função exponencial e movimento hamônico simples) IFUSP - 8 de Agosto de 08 Exercício Se z x + iy, x,

Leia mais

UFRJ - Instituto de Matemática

UFRJ - Instituto de Matemática UFRJ - Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática www.pg.im.ufrj.br/pemat Mestrado em Ensino de Matemática Seleção 9 Etapa Questão. Determine se as afirmações abaio são verdadeiras

Leia mais

Convergência de Séries de Números Complexos

Convergência de Séries de Números Complexos Convergência de Séries de Números Complexos META: Apresentar o conceito de convergência de séries de números complexos. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Definir convergência

Leia mais

2.1 Sucessões. Convergência de sucessões

2.1 Sucessões. Convergência de sucessões Capítulo 2 Sucessões reais Inicia-se o capítulo introduzindo os conceitos de sucessão limitada, sucessão monótona, sucessão convergente e relacionando estes conceitos entre si. A análise da convergência

Leia mais

3 AULA. Séries de Números Reais LIVRO. META Representar funções como somas de séries infinitas. OBJETIVOS Calcular somas de infinitos números reais.

3 AULA. Séries de Números Reais LIVRO. META Representar funções como somas de séries infinitas. OBJETIVOS Calcular somas de infinitos números reais. LIVRO Séries de Números Reais META Representar funções como somas de séries infinitas. OBJETIVOS Calcular somas de infinitos números reais. PRÉ-REQUISITOS Seqüências (Aula 02). Séries de Números Reais.

Leia mais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais

Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Relatório de Pesquisa Um Estudo Sobre a Enuberabilidade do Conjunto Q dos Números Racionais Laís Ribeiro

Leia mais

Sumários Alargados. Recomenda-se a leitura de: Capítulos 0 e 1 de: J. Lewin/M. Lewin, An Introduction to Mathematical Analysis;

Sumários Alargados. Recomenda-se a leitura de: Capítulos 0 e 1 de: J. Lewin/M. Lewin, An Introduction to Mathematical Analysis; Sumários Alargados Capítulo I: Fundamentos o Rigor e a Demonstração em Análise 1. Operadores lógicos e quantificadores Recomenda-se a leitura de: Capítulos 0 e 1 de: J. Lewin/M. Lewin, An Introduction

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição Pré-Cálculo Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Funções crescentes Pré-Cálculo 1 Atividade Pré-Cálculo 2 Dizemos que uma função f : D C é crescente

Leia mais

Lógica Matemática - Indução

Lógica Matemática - Indução Lógica Matemática - Indução Prof. Elias T. Galante - 017 Breve introdução losóca à indução Raciocinar é inferir, ou seja, passar do que já se conhece de algum modo ao que ainda não se conhece. Este processo

Leia mais

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 bras.png Cálculo I Logonewton.png Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 Objetivos da Aula: Definir limite de uma função Definir limites laterias Apresentar as propriedades operatórias

Leia mais

Argumentos: aquecimento

Argumentos: aquecimento Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 4 Parte 4 Matemática Básica 1 Parte 4 Matemática Básica 2 Considere a seguinte condição

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elementos de Matemática Notas de aula em construção Fernando Manfio ICMC USP Sumário 1 Linguagem matemática 1 1.1 O método axiomático....................... 1 1.2 O método de redução ao absurdo................

Leia mais

DANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de

DANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK Ao longo do texto, denotará sempre um espaço topológico fixado. Além do mais, as seguintes notações serão utilizadas: supp f denota o suporte

Leia mais

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a Sequencias e Series Autor: Dr. Cristian Novoa MAF- PUC- Go cristiancalculoii@gmail.com Este texto tem como objetivo principal, introduzir alguns conceitos de Sequencias e Series,para os cursos de Engenharia,

Leia mais

Dízimas e intervalos encaixados.

Dízimas e intervalos encaixados. Dízimas e intervalos encaixados. Recorde que uma dízima com n casas decimais é um número racional da forma a 0.a a 2...a n = a 0 + a 0 + a 2 0 2 + + a n n 0 n = a j 0 j em que a 0,a,...,a n são inteiros

Leia mais