Custos de Produção de. Versão Resumida CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL. Fechamento da safra 2011/2012

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Custos de Produção de. Versão Resumida CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL. Fechamento da safra 2011/2012"

Transcrição

1 Custos de Produção de CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL Versão Resumida NO BRASIL Fechamento da safra 2011/2012 ESALQ USP

2 CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: FECHAMENTO DA SAFRA 2011/2012 INTRODUÇÃO O Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas PECEGE, vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ da Universidade de São Paulo USP, com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA, divulga os resultados do relatório de custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol para fechamento da safra 2011/12 no Brasil. O trabalho é o sétimo levantamento da série que analisou as cinco últimas safras canavieiras no país. São apresentados dados de custos de produção incorridos na safra 2011/12 por usinas e fornecedores de cana da região Centro-Sul Tradicional (delimitada pelos estados de SP, PR), Centro-Sul Expansão (GO, MG, MS e MT) e Nordeste (AL, PB, PE). A amostra da pesquisa respondeu por, aproximadamente, um terço da produção nacional (cerca de 170 milhões toneladas de cana), contando com o apoio de instituições de classe de todos os estados pesquisados, bem como a participação de 18 dos 30 maiores grupos produtores do setor. Os fatores determinantes dos níveis de custos de produção dessa safra, em ordem de importância, foram: redução da produtividade agroindustrial, recuperação dos preços do açúcar etanol e atualização monetária dos preços dos principais fatores de produção. Esse trabalho sintetiza os resultados da pesquisa iniciada em abril e concluída em agosto de 2012, período em que as usinas, fornecedores de cana-de-açúcar e representantes de classe de todo Brasil puderam consolidar os custos e indicadores referentes à safra 2011/12. Os resultados completos dos levantamentos contendo o detalhamento tecnológico, indicadores de produção, níveis de preços e evolução desses fatores ao longo das cinco últimas safras podem ser acessados pelos participantes dessa pesquisa através do Portal de Informações Sucroenergéticas do PECEGE, disponível em 1. FORNECEDORES Especificamente para a coleta de informações de fornecedores de cana-de-açúcar, realiza-se o chamado painel, caracterizado como um encontro técnico presencial. Os participantes deste encontro, que em geral, são produtores rurais e técnicos de cooperativas, associações e sindicatos, caracterizam de forma consensual a unidade produtiva modal da região em questão, indicando os coeficientes técnicos e econômicos pré-determinados que definem o pacote tecnológico de produção de cana. Os painéis, assim como amostra de unidades industriais, são agrupados em três macrorregiões produtoras, Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste, compondo uma amostrada de 15 regiões produtoras de cana-de-açúcar, distribuída em 9 estados. Os nomes de cada painel e seus principais indicadores de produção coletados junto aos fornecedores, bem como os resultados de tais parâmetros para os modelos regionais, são evidenciados na Tabela 1. Os indicadores de produção macrorregionais são calculados a partir da ponderação da representatividade de cada painel na macrorregião. Os dados de área cultivada disponibilizados por microrregião pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), por meio da plataforma UNICADATA, foram os parâmetros usados para a definição da representatividade de cada painel. 1

3 Assis SP % ,57 0, % 13 Catanduva SP 150 0% ,71 0, % 27 Jacarezinho PR % ,83 0, % 17 Jau SP 80 0% ,00 0, % 19 Piracicaba SP 80 50% ,00 0, % 18 Porecatu PR 120 0% ,79 0, % 15 Sertãozinho SP 200 0% ,48 0, % 28 Goiatuba GO % ,44 0, % 12 Uberaba MG % ,08 0, % 13 João Pessoa PB 85 0% ,00 0, % 5 Maceió AL % ,00 0, % 10 Recife PE 170 0% ,77 0, % 6 Tradicional % ,63 0, % 22 Expansão % ,35 0, % 12 Nordeste % ,53 0, % 8 2 Tabela 1. Principais indicadores técnicos dos fornecedores de cana-de-açúcar PAINEL UF ÁREA TOTAL % ÁREA ARREND PRODUTIV MÉDIA PRODUÇÃO TOTAL CORTES ATR - QTDADE ATRE - PREÇO RAIO MÉDIO COLHEITA MECAN ARRED - QTDADE Ha % t/ha t n kg/t R$/kg km % t/ha Maracaju MS 170 0% ,72 0, % 11 Nova Olímpia MT % ,63 0, % 10 Quirinópolis GO 400 0% ,36 0, % 12

4 1.2 Modelos Macrorregionais Os modelos de custos macrorregionais foram determinados a partir das informações dos painéis, respeitando-se os níveis de indicadores. Em termos de estrutura de produção de cana-de-açúcar, procurou-se identificar operações e insumos comuns à maioria das regiões, desconsiderando eventuais especificidades de práticas agrícolas. Os resultados dos custos dos modelos e margens de lucro da atividade podem ser verificados, respectivamente, na Figura 1, Figura 2 e Figura 3, enquanto que o detalhamento dos fatores de formação do custo é evidenciado no Quadro 1. Apenas a região Centro-Sul Expansão apresentou lucro na atividade no longo prazo, resultando em margem líquida de 21,28 R$/t ou 30,0% e lucro de 7,87 R$/t ou 11,0%. Nas regiões Centro-Sul Tradicional e Nordeste, os preços foram suficientes apenas para cobrir os custos operacionais de produção, resultando em margens líquidas de R$ 13,19/t e R$ 5,98/t, respectivamente. No longo prazo, entretanto, quando são incorporados os custos da terra e capital, a remuneração da atividade se mostra negativa, com margens muito semelhantes entre as regiões, em torno de R$ -11,33/t (-16,0%). No Centro-Sul, nota-se uma disparidade entre as regiões Tradicional e Expansão, o que pode ser explicado majoritariamente, por: i) maior escala de produção na região Centro-Sul Expansão, com diluição dos custos fixos, tais como administrativos e remuneração do proprietário; ii) maior produtividade agrícola (78 t/ha para a região Centro-Sul Expansão, frente à 74 t/ha na região Centro-Sul Tradicional); iii) maiores preços praticados na terceirização da colheita na região Tradicional que, juntamente aos baixos índices de colheita manual na região Expansão, tornam o estágio de produção cerca de R$ 3,50/t mais caro na primeira região; e, finalmente, iv) maiores custos com remuneração da terra na região Tradicional (R$ 10,00/t superiores), resultado dos altos preços de arrendamentos praticados. Observa-se também que a queda de produtividade na região Tradicional fez com que os custos totais de produção de cana por parte dos fornecedores, na safra 2011/12, ficassem num mesmo patamar que a região Nordeste. Ainda que os valores finais sejam semelhantes, pode-se verificar que as parcelas que compõe o custo (Figura 1) são distintas, especificamente as duas últimas, DEP+RP e RT+RC. No caso da região Tradicional, como já destacado, a remuneração da terra corresponde por aproximadamente 1/4 do custo de produção total, implicando numa maior representatividade da parcela verde da ilustração abaixo. Já na região Nordeste, em função da menor escala de produção (aumentando os custos fixos de forma relativa) e utilização intensiva de mão de obra na formação do canavial, apresenta a parcela cinza como destaque, uma vez que a metodologia utilizada adotada tal estágio como sendo uma depreciação/amortização. 3

5 R$/t R$/t Tradicional Expansão Nordeste RT + RC 24,12 13,41 16,76 DEP + RP 15,96 15,12 24,37 COE 41,32 34,03 41,86 CT 81,39 62,56 82,98 PREÇO 70,07 70,43 72,20 COE DEP + RP RT + RC CT PREÇO * COE Custo operacional efetivo; DEP Depreciações; RP Remuneração do proprietário; RT Remuneração da terra; RC Remuneração do capital; CT Custo total Figura 1. Custos de produção e preços da cana-de-açúcar na safra 2011/12: modelos macrorregionais ,32 81,39 66,23 57,28 62,56 49,15 41,86 34,03 COE COT CT Tradicional Expansão Nordeste 82,98 * COE Custo operacional efetivo; COT Custo operacional total; CT Custo total Figura 2. Custos de produção da cana-de-açúcar na safra 2011/12: modelos macrorregionais 4

6 Tradicional Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste R$/t % 25 21,28 40% 20 30% 30% 15 12, % 5,98 8% 7,87 11% 20% 10% 0 0% Margem líquida -16% -11,33 Lucro -15% -10,78-10% -20% R$/t % * Margem liquida = Preço COT; Lucro = Preço CT Figura 3. Indicadores de rentabilidade (R$/t e %): Margem líquida e Lucro Descrição Tradicional Expansão Nordeste R$/ha R$/t R$/ha R$/t R$/ha R$/t Preparo de solo 186,64 2,52 187,46 2,40 208,26 3,59 Hectare cultivado 1.119,86-937, ,28 - Plantio 542,57 7,33 691,21 8,86 752,23 12,97 Hectare cultivado 3.255, , ,14 - Tratos planta 61,07 0,83 88,77 1,14 109,80 1,89 Hectare cultivado 366,40-443,83-549,01 - Formação do canavial 790,28 10,68 967,43 12, ,29 18,45 Hectare cultivado 4.741, , ,43 - Tratos soca 910,23 12,30 794,58 10,19 711,23 12,26 Hectare cultivado 1.092,28-993,22-889,03 - Colheita 1.752,02 23, ,96 20, ,38 25,06 Remuneração da terra 1.442,30 19,49 705,08 9,04 574,50 9,91 Outros 1.128,22 15,25 839,57 10, ,71 17,31 Arrendamento 128,61 1,74 176,27 2,26 47,88 0,83 Despesas administrativas 241,21 3,26 133,05 1,71 196,93 3,40 Capital de giro 71,15 0,96 26,60 0,34 47,96 0,83 Benfeitorias / irrigação (D) 40,25 0,54 28,85 0,37 53,54 0,92 Remuneração do proprietário 309,91 4,19 138,23 1,77 263,89 4,55 Remuneração do capital 337,09 4,56 336,56 4,31 393,51 6,78 TOTAL 6.023,05 81, ,61 62, ,11 82,98 Quadro 1. Detalhamento dos fatores de formação dos custos de produção de cana-de-açúcar: modelos macrorregionais 5

7 2. USINAS Na busca por uma amostra representativa e sem vieses regionais, as usinas contatadas foram distribuídas de forma proporcional à representatividade de cada estado na produção nacional. Além disso, o perfil de empresa buscado foi ao de unidades agroindustriais aderentes aos valores medianos do setor em cada região. Em função da alta variabilidade de escalas e práticas de produção, definiram-se como usinas entrevistadas as unidades que atendessem aos critérios de: i) equipe profissional apta e pré-disposta a participar da pesquisa; ii) empresa localizada dentro da área de escopo da pesquisa; iii) representatividade da empresa na sua mesorregião ou microrregião geográfica de atuação e, iv) processamento anual de cana próximo ou superior a um milhão de toneladas. O total de 100 usinas, responsáveis pelo processamento de 169,2 milhões de toneladas de cana ou o equivalente a 30% do processamento nacional na safra 2011/12, preencheram os questionários de custos dessa pesquisa. A Figura 4 apresenta a distribuição dos participantes por unidade da federação. Destaca-se a importante contribuição dos sindicatos estaduais da indústria de açúcar e etanol para o posterior contato com os participantes nessa pesquisa. Paraíba Mato Grosso 4% 2% Pernambuco 3% Mato Grosso do Sul 4% Minas Gerais 9% Paraná 9% Alagoas 10% Outros 4% Goiás 14% São Paulo 41% Figura 4. Distribuição da amostra de participantes da pesquisa por estado Todos os indicadores de produção e custos coletados via questionários, aproximadamente 150, foram usados para cálculo de indicadores regionais de produção. O critério de agregação para cálculo de cada indicador foi o cálculo de uma média ponderada das observações informadas pelas usinas entrevistadas, exceto para o caso de indicadores que são valores inteiros, como o número de cortes, os quais usaram a moda. O critério de ponderação definido foi dependente do indicador em análise: ponderação em função da moagem, da área de produção de cana, da produção de cana própria, da quantidade de ART alocada à produção de açúcar e à produção de etanol. 2.1 Indicadores Técnicos de Produção O preço do ATR e produtividade da cana da região Centro-Sul foram os indicadores técnicos que causaram maior impacto para a variação dos custos de produção da safra 2011/12. Os preços do ATR aumentaram em aproximadamente 27,0% na região, enquanto a produtividade reduziu em 15,9% na região Tradicional, e em 19,2% na região de Expansão. Além disso, um novo indicador técnico industrial, nível de utilização da capacidade industrial instalada, foi criado para incorporar os efeitos indiretos da redução de produtividade agrícola, isto é, a queda de produtividade agroindustrial e, consequentemente, menor produção para dividir dos custos fixos da empresa. Na região Nordeste, os efeitos de variação dos indicadores técnicos foram mais suaves e inversos aos acontecidos no Centro-Sul, ou seja, contribuíram para a redução de custos. O efeito mais relevante foi o aumento de quase 5% na produtividade agrícola. A Tabela 2 e Tabela 3 apresentam os principais indicadores médios de produção de cada região. 6

8 Tabela 2. Principais indicadores de produção agrícola usina no modelo de custos das usinas regiões Centro- Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste. Regiões Descrição Tradicional Expansão Nordeste Área de Produção (ha) Área Arrendada (%) 70,5% 71,1% 27,3% Produtividade (t/ha) 70,2 68,4 62,3 Participação de Cana Própria (%) 63,3% 76,0% 63,0% Produção de cana (própria + terceiros) Número médio de cortes Participação de cana de ano e meio 50,0% 51,0% 37,0% Participação colheita mecanizada 72% 88% 10% Utilização de mudas 13,9 17,0 13,5 ATR médio (kg/t cana) 136,45 134,53 131,67 ATR cana fornecedor (kg/t cana) 140,60 139,10 131,90 Preço do ATR (R$/kg) 0,5307 0,5237 0,5619 Preço Arrendamento (t/ha/ano) 18,7 11,4 7,2 ATR padrão (kg/t cana) 121,97 121,97 114,09 Tabela 3. Principais indicadores de produção industrial utilizados nos modelos de custos. Descrição Região Tradicional Expansão Nordeste Nível de utilização da capacidade instalada 84,0% 83,6% 102,0% Perdas industriais Perdas industriais comuns 8,2% 7,3% 10,6% Rendimento de fermentação 89,6% 89,6% 87,2% Rendimento de destilação 99,5% 99,8% 99,2% Produtividade industrial¹ Açúcar branco (kg/t cana) 130,4 129,8 124,0 VHP (kg/t cana) 130,9 130,3 124,4 Etanol anidro (L/t cana) 79,4 79,3 73,2 Etanol hidratado (L/t cana) 83,7 83,5 77,1 Produção eletricidade (kwh/t)² 56,2 53,2 24,4 Mix Produção Açúcar 51,4% 37,3% 60,4% Branco 40,5% 43,6% 41,4% VHP 59,5% 56,4% 58,6% Etanol 48,6% 62,7% 39,6% Anidro 37,6% 29,9% 38,0% Hidratado 62,4% 70,1% 62,0% ¹ A produtividade industrial considerada é exclusiva, ou seja, a cana é usada para produção de apenas um produto ² Não é usado nos modelos de custos, é apenas indicado. 7

9 Um indicador interessante para sintetizar a interpretação do impacto de alguns indicadores técnicos de produção nos custos é a produtividade agroindustrial do etanol hidratado, a qual indica a quantidade de etanol produzida por hectare de canavial colhido na safra. Esse indicador caiu 20,1% na região Tradicional e 23,2% na região de Expansão em relação à safra 2010/11. A Figura 5 ilustra a distribuição das observações desse indicador nas usinas participantes do levantamento na safra 2011/12. As unidades com produtividade inferior a 4,5 m³/ha, referente a um padrão de produtividade muito baixo, representa quase 14% do total de usinas. A faixa de produção de 4,5 a 5,5 m³/ha, referente a uma produtividade baixa, representou 33% do total de usinas, sendo o nível mais comum da região Nordeste, onde 7 das 14 observações atingiram essa faixa de produção. A região Tradicional concentrou a maior parte das observações medianas, ou seja, as faixas de produção entre 4,5 e 6,5 m³/ha. A característica marcante da região Expansão foi variabilidade das observações. ALTA : 6,5 m³/ha 16% das usinas 46% Tradicional 54% Expansão 0% Nordeste REGULAR: entre 5,5 e 6,5 m³/ha 37% das usinas 57% Tradicional 33% Expansão 0% Nordeste BAIXA: entre 4,5 e 5,5 m³/ha 33% das usinas 58% Tradicional 15% Expansão 27% Nordeste MUITO BAIXA: 4,5 m³/ha 14% das usinas 19% Tradicional 45% Expansão 36% Nordeste Figura 5. Distribuição da produtividade agroindustrial do etanol hidratado na safra 2011/ Custos de Produção Agroindustrial A principal característica da safra 2011/12 foi o equilíbrio entre os custos de produção das três regiões. Pela primeira vez, os custos de produção de cana no Nordeste não foram os mais altos. Além disso, na produção de cana própria, tem-se consolidado a diferenciação de custos de produção mais baixos na região Expansão. Houve um aumento generalizado nos custos agrícolas das usinas, essencialmente causados pela redução de produtividade e aumento de preços da cana-de-açúcar. O impacto das perdas de produtividade é nítido em todos os itens de custos e ressaltado no item formação do canavial. O impacto do aumento de preços da cana-de-açúcar e a baixa produtividade dos canaviais refletiramse nos expressivos aumentos de desembolsos com arrendamentos. Na região Centro-Sul Tradicional, os arrendamentos se tornaram o segundo fator de produção mais impactante nos custos, logo após gastos com mecanização. Os custos do fator mecanização também apresentaram sensível aumento no custo nas regiões Centro- Sul Tradicional e Expansão, onde foram fortemente impulsionados pela queda de produtividade agrícola, que incorreu em maior ociosidade do maquinário, assim como no aumento do índice de plantio e colheita 8

10 R$/t mecanizada. O aumento de custos de tal item deixou mais evidente o processo de substituição que vem ocorrendo entre o fator mecanização e mão de obra na região Centro-Sul Tradicional e Expansão. No Nordeste, mesmo com a intensificação da colheita mecanizada, especialmente em Alagoas, o fator mão de obra continua sendo o mais importante na composição dos custos totais de produção. Além disso, também tem sido influenciado pelo contínuo processo de aumento de custos dos salários dos trabalhos rurais à taxas superiores à inflação. De forma geral, os custos de produção de cana-de-açúcar das usinas típicas das três regiões foram superiores ao preço potencial pago pela cana, caso esta fosse remunerada pela respectiva quantidade e preço do ATR (Figura 6). Isto é, para as usinas, a aquisição de cana foi uma atividade economicamente mais atraente em relação à sua produção Tradicional Expansão Nordeste RT+RC 11,37 9,13 11,26 DEP 15,11 16,19 17,13 COE 50,73 45,25 45,92 Preço "potencial" 72,41 70,46 72,70 CT 77,21 70,58 74,31 COE DEP RT+RC Preço "potencial" CT * RT Remuneração da terra; RC Remuneração do capital; DEP Depreciações; COE Custo operacional efetivo; CT Custo total Figura 6. Comparativo entre o custo de produção da cana própria e seu preço potencial Como consequência do aumento de custos agrícolas e redução de produtividade agroindustrial, pela primeira vez nos levantamento de safra do PECEGE/CNA, os custos agroindustriais ultrapassaram o patamar de R$ 100,00/t em todas as regiões, como destaca a Tabela 4. Os custos de produção, preços praticados e margens econômicas dos produtos finais do setor são apresentados nas Figura 7 e Figura 8. Na primeira são detalhadas as produções de açúcar e na segunda, a do etanol. Os resultados deixam evidente o forte crescimento dos custos para todos os produtos do setor, os quais felizmente foram parcialmente balanceados pelos aumentos de preços dos produtos. Assim como na safra anterior, é evidente a melhor atratividade da produção do açúcar. Por outro lado, o bom momento de preços não foi totalmente aproveitado, tendo em vista a redução nas margens de todos os produtos. O etanol hidratado na região Nordeste e na região Centro-Sul foi o único produto cuja produção não atingiu sustentabilidade econômica. 9

11 Tabela 4. Custo de produção agroindustrial de processamento da cana (R$/t), por região Descrição Região Tradicional Expansão Nordeste Custo Agrícola 76,26 71,12 74,24 COE 59,50 51,88 56,35 cana de fornecedores 27,38 17,48 27,42 COE cana própria 32,11 34,39 28,93 Depreciações 9,57 12,31 10,79 Remuneração do capital e terra 7,20 6,94 7,10 Custo Industrial 29,27 29,09 26,45 Operação industrial (COE) 15,34 15,10 14,98 Mão de obra 5,10 4,97 4,76 Insumos 2,95 2,69 4,21 Químico 1,38 1,47 1,42 Eletrodos 0,10 0,08 0,19 Combustível 0,20 0,15 0,28 Lubrificante 0,17 0,18 0,19 Eletricidade 0,37 0,31 0,41 Embalagem 0,73 0,50 1,73 Manutenção. 6,60 6,70 5,41 Administração 0,69 0,74 0,59 Depreciação 4,29 4,30 3,53 Custo de remuneração do Capital 9,64 9,69 7,94 Custo Administrativo 9,01 9,15 4,97 Mão de obra 2,71 4,05 3,14 Insumos e serviços 3,57 3,25 1,34 Capital de giro 2,73 1,85 0,49 Custo Total 114,54 109,36 105,65 10

12 R$/m³ etanol R$/t açúcar Tradicional Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste BRANCO VHP DEP 106,23 127,97 115,44 105,80 127,46 115,10 RT+RC 129,15 128,06 121,22 128,64 127,55 120,86 COE 707,76 642,51 656,76 632,90 576,78 599,38 COT 813,98 770,48 772,21 738,70 704,24 714,47 CT 943,14 898,54 893,43 867,34 831,79 835,33 Preço 1.129, , ,86 923,37 896, ,93 Margem 19,8% 30,4% 29,0% 6,5% 7,8% 32,9% Figura 7 - Custos de produção do açúcar branco e VHP por região Tradicional Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste ANIDRO HIDRATADO DEP 174,37 209,52 195,68 165,50 198,85 185,72 RT+RC 212,01 209,68 205,48 201,22 199,00 195,02 COE 1.027,15 941, ,05 960,88 891,78 967,17 COT 1.201, , , , , ,89 CT 1.413, , , , , ,91 Preço 1.409, , , , , ,16 Margem -0,3% 2,4% -4,5% -3,8% 1,5% -10,2% Figura 8. Custos de produção do etanol anidro e hidratado por região 11

13 CONCLUSÕES Sinteticamente, os principais resultados do 7º levantamento de custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol ao longo da safra 2011/12 foram: Fornecedores i) No geral, os preços pagos pela cana-de-açúcar foram suficientes para cobrir os custos operacionais de produção, isto é, todos os valores desembolsáveis pelos fornecedores acrescidos das depreciações. Entretanto, considerando os custos de capital, apenas a região Centro-Sul Expansão apresenta rentabilidade positiva da produção; ii) Para a região Centro-Sul Tradicional, a abrupta queda de produtividade agrícola, resultado direto da falta de investimentos nos canaviais, foi o principal fator que não permitiu a remuneração do custo para os fornecedores; iii) Ressalta-se que tal queda de produtividade foi verificada em ambas regiões do Centro-Sul. Porém, a região de Expansão, comparativamente à Tradicional, obteve melhor rentabilidade devido aos seguintes fatores: i) maior escala de produção; ii) menores preços praticados na terceirização da colheita e, principalmente, iii) menor custo da terra; iv) Na região Nordeste, as baixas produtividades históricas, pequena escala de produção e a intensiva utilização da mão de obra nas operações agrícolas, podem ser apontados como os principais gargalos na produção de cana-de-açúcar. Usinas i) Os resultados do levantamento da safra 2011/12 mostraram os custos agrícolas com produção de cana própria homogêneos nas três regiões do país, fato inédito, uma vez que a produção no Nordeste tende a ser pelo menos 20% mais cara; ii) Os custos de cana produzida pela própria usina permaneceram inferiores aos reportados por fornecedores. Entretanto, a compra da cana diretamente do fornecedor foi uma opção mais atrativa na safra atual por duas razões: falta de matéria-prima para melhor utilização dos ativos industriais e preços da cana inferiores aos seus custos econômicos; iii) A queda de produtividade da cana na região Centro-Sul reduziu a oferta de matéria-prima, causando forte impacto no nível de utilização da capacidade instalada; iv) Em relação à safra anterior, nota-se uma redução na produtividade e no nível de concentração de ATR por tonelada de cana própria no Centro-Sul, o que ocasionou uma redução de produtividade agroindustrial. No caso do etanol hidratado, a redução de produtividade foi de 20,1% e 23,2% nas regiões Expansão e Tradicional respectivamente; v) Na região Nordeste, houve leve aumento na produtividade agrícola e agroindustrial; vi) Os açúcares mantiveram níveis de atratividades maiores aos do etanol; vii) O etanol só alcançou margem econômica na região de Expansão. Comparativamente à safra 2010/11, o levantamento mostra uma redução da competitividade por parte das unidades produtoras das três regiões e fornecedores do Centro-Sul Tradicional e Nordeste. Por outro lado, felizmente os impactos negativos trazidos na piora dos indicadores técnicos foram momentaneamente suplantados por boas condições de preços do mercado de açúcar e etanol. Entretanto, medidas para redução de custos e melhora dos indicadores técnicos são prementes, para trazer competitividade e segurança operacional e econômica às empresas. A amplitude de 120% no indicador de produtividade agroindustrial do etanol hidratado ilustra o desafio da convergência para uma prática média de produção mais eficiente e homogênea entre as empresas. Uma vez mais, a publicação periódica feita pelo PECEGE/CNA sobre os custos de produção da cana-de-açúcar, açúcar e etanol reforça o compromisso do trabalho em difundir indicadores, ferramentas e métodos de cálculos de custos. Espera-se que os resultados e análises aqui apresentados retribuam o apoio recebido dos participantes da pesquisa, que nesse momento, necessitam de boas informações para apoiar ações de melhoraria das práticas de gestão e planejamento. 12

14 ESALQ USP PECEGE - Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz USP - Universidade de São Paulo (19) (19) Escritório I - Av. Pádua Dias, 11 - Caixa Posta CEP Escritório II - Alexandre Herculano, 120, sala T4, Vila Monteiro - CEP EQUIPE TÉCNICA COORDENAÇÃO ANA MARIA COVOLAM ANDRÉ FELIPE DANELON DIOGO FRANCISCO MARTINS GUERREIRO DIOGO MARCONDES GONÇALVES MONTEIRO DOUGLAS BENCIVENI BOTTREL HENRIQUE ROSA ANTUNES MARIA ALICE MÓZ CHRISTOFOLETTI MARIANA JAOUDE RAONI SATO TEIXEIRA RICARDO DE CAMPOS BULL CARLOS EDUARDO OSÓRIO XAVIER DANIEL YOKOYAMA SONODA JOÃO HENRIQUE MANTELLATTO ROSA PEDRO VALENTIM MARQUES

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO CADASTRO

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO CADASTRO 1 MANUAL DE PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO CADASTRO Atualizado em 07-abr-2014 Este documento refere-se às instruções de preenchimento do cadastro de usinas para o levantamento de custos de produção de cana-de-açúcar,

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM PARANAVAÍ/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca. CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM GUARAPUAVA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Currículo. Mestre em Engenharia de Sistemas Agrícolas - ESALQ/USP 2013. Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas ESALQ/USP

Currículo. Mestre em Engenharia de Sistemas Agrícolas - ESALQ/USP 2013. Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas ESALQ/USP Gestão Financeira e Custo de Produção de Cana-de-açúcar Taquaritinga/SP Outubro/21 João Henrique Mantellatto Rosa PECEGE/ESALQ/USP jhmrosa@pecege.esalq.usp.br Currículo Formação: Engenheiro Agrônomo ESALQ

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR Foi realizado no dia 12 de julho de 2012 em Londrina (PR), o painel de custos de produção de grãos. A pesquisa faz parte do Projeto Campo Futuro da Confederação

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM UMUARAMA/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Preços médios da tonelada de cana para pagamento - Safra 2010/2011 - A

Preços médios da tonelada de cana para pagamento - Safra 2010/2011 - A Edição nº 20 maio de 2011 EDIÇÃO ESPECIAL DE FECHAMENTO SAFRA O Informe Especial da Canaoeste tem como objetivo, transmitir aos associados todas as informações relevantes da safra 2010/2011, encerrada

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra Ano 8 Edição 15 - Setembro de 2015 Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra A forte valorização do dólar frente ao Real no decorrer deste ano apenas no período de

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 09/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

27 de abril de 2016. Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017

27 de abril de 2016. Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017 27 de abril de 2016 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017 ROTEIRO I. Considerações sobre a atual situação do setor sucroenergético II. Bioeletricidade III. Condições climáticas e agronômicas

Leia mais

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA Safra 2013/2014 Segundo Levantamento Agosto/2013 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia SPAE Departamento de CanadeAçúcar e Agroenergia DCAA Companhia

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2011/2012 - CENTRO-SUL. 1ª Edição

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2011/2012 - CENTRO-SUL. 1ª Edição CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2011/2012 - CENTRO-SUL 1ª Edição Fevereiro de 2012 Universidade de São Paulo - USP Escola Superior de Agricultura

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015 A indústria da região de Campinas indica, em julho de 2015, resultados um pouco melhores que os inferiores àqueles visualizados no ano passado dos meses anteriores, mas Este relatório de Sondagem Industrial

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Alexandre de Souza Correa¹; Jaylton Bonacina de Araujo² UFGD/FACE Caixa Postal 364, 79.804-970

Leia mais

CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012

CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012 CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012 REGIÃO CENTRO-SUL RESUMO O censo varietal e de produtividade de cana-de-açúcar é realizado pelo CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, na Região Centro-Sul do

Leia mais

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013 Relatório de Estabilidade Financeira Banco Central do Brasil Março de 2013 Pontos abordados para o Sistema Bancário* Base: 2º semestre/12 Risco de liquidez Captações Risco de crédito Portabilidade Crédito

Leia mais

DERAL-Departamento de Economia Rural A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO

DERAL-Departamento de Economia Rural A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO PROGNÓSTICO 2014/15 Maio de 2014 A previsão ao setor sucroalcooleiro no Paraná é de um pequeno crescimento ao longo da safra 2014, confirmando a recuperação ocorrida

Leia mais

Ano V - Edição 34 Agosto 2014

Ano V - Edição 34 Agosto 2014 da pecuária de leite Ano V - Edição 34 Agosto 2014 PODER DE COMPRA AUMENTA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 Por Pedro de Lima, equipe Gado de Leite Cepea O poder de compra do pecuarista de leite esteve maior,

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO

COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO ISSN 1984-9354 COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO Área temática: Gestão Estratégica de Riscos Juliana Eloise Trevisan juli-trevisan@hotmail.com Nilton Cesar

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA BIOCOMBUSTÍVEIS: ATRAÇÃO DE INVESIMENTOS PARA O ESTADO DO PARÁ CONTEXTO: A Agência de Desenvolvimento da Amazônia, deseja

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR CAEM 42% EM FEVEREIRO

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR CAEM 42% EM FEVEREIRO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XVII 16/março/2015 n. 566 EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR CAEM 42% EM FEVEREIRO Os dados mais recentes de exportação de açúcar disponibilizados pela Secretaria de

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Custo de Produção e Lucratividade da Cultura de Milho Sequeiro: um estudo de caso no município de Sud Mennucci, SP

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA

DETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015 No ano de 2015, Sondagem mostra que a indústria de Campinas paralisa investimentos; estagnação da lucratividade, leve redução da produção e aumento de custos podem explicar a resistência para investir

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ

CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ Temas a serem tratados: Custos de Produção 2015 e Orçamentação para 2016 Proposta de Projeto de Lei com estabelecimentos de critérios em Lei; Mecanismos de Comercialização

Leia mais

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Luiz Carlos Corrêa Carvalho Canaplan X Seminário Guarani, safra 12/13

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Na média, pecuarista ganha da inflação em setembro Em setembro, o custo efetivo da pecuária, pesquisado pela CNA/Cepea-USP, teve alta de apenas 0,22%, enquanto que a inflação medida pelo IGP-M alcançou

Leia mais

Nº 56 Março 2013. Desequilíbrios Regionais no Brasil e a Distribuição Desigual de Recursos Entre os Estados

Nº 56 Março 2013. Desequilíbrios Regionais no Brasil e a Distribuição Desigual de Recursos Entre os Estados Nº 56 Março 2013 Desequilíbrios Regionais no Brasil e a Distribuição Desigual de Recursos Entre os Estados GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Ano 6 - Edição 25 Agosto 2014 VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Pesquisador; Equipe Pecuária de Corte As cotações praticadas em todos os elos da cadeia pecuária

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Quadro II - PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL COLOCADO NO PORTO DE SANTOS - SP NA CONDIÇÃO SOBRE RODAS - (Em R$/Saca de 50kg*)

Quadro II - PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL COLOCADO NO PORTO DE SANTOS - SP NA CONDIÇÃO SOBRE RODAS - (Em R$/Saca de 50kg*) CANA-DE-AÇÚCAR Período: Janeiro/2016 Quadro I - PREÇO NA USINA EM SÃO PAULO (Em R$/unidade*) Produtos Unidade 24 12 1 Mês Mês Atual Açúcar Cristal Cor ICUMSA 130 a 180 Saco/50 kg 50,20 51,05 80,57 83,75

Leia mais

DERAL - Departamento de Economia Rural. Cana de açúcar e Sucroalcooleiro - Prognóstico (março de 2013)

DERAL - Departamento de Economia Rural. Cana de açúcar e Sucroalcooleiro - Prognóstico (março de 2013) Cana de açúcar e Sucroalcooleiro - Prognóstico (março de 2013) 1.SINOPSE E ESTIMATIVA Oferta/Demanda: Apenas 7 países produtores de açúcar concentram 70% da oferta mundial, o Brasil, Índia, a soma da União

Leia mais

Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja.

Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja. Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja. Maria Helena M. Rocha Lima Nilo da Silva Teixeira Introdução Quais os fatores

Leia mais

GOVERNO INDICA QUE EVENTUAL ELEVAÇÃO DA MISTURA PODE SAIR SOMENTE APÓS 2015

GOVERNO INDICA QUE EVENTUAL ELEVAÇÃO DA MISTURA PODE SAIR SOMENTE APÓS 2015 Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Nº 406 Ano IX 24/julho/2014 GOVERNO INDICA QUE EVENTUAL ELEVAÇÃO DA MISTURA PODE SAIR SOMENTE APÓS 2015 Nos últimos dias começaram a ocorrer no mercado boatos

Leia mais

O custo atual de produção de etanol viabiliza novos investimentos?

O custo atual de produção de etanol viabiliza novos investimentos? Workshop BNDES -Desafios para o Investimento em Novas Usinas de Etanol no Brasil O custo atual de produção de etanol viabiliza novos investimentos? Carlos Eduardo Osório Xavier Gestor de projetos PECEGE/ESALQ/USP

Leia mais

ISSN Custos de Produção de CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL. Fechamento da safra 2011/2012

ISSN Custos de Produção de CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL. Fechamento da safra 2011/2012 ISSN 2177-4358 Custos de Produção de CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL Fechamento da safra 2011/2012 ESALQ USP CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL NO BRASIL: FECHAMENTO DA SAFRA

Leia mais

Custo de produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul - Safra 2016/17

Custo de produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul - Safra 2016/17 twitter.com/sistemacna facebook.com/canaldoprodutor instagram.com/cna_brasil www.cnabrasil.org.br www.canaldoprodutor.tv.br Custo de produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul - Safra 2016/17 O levantamento

Leia mais

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO Honorino Roque Rodigheri * Este trabalho tem por objetivo apresentar indicadores

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS 1

ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS 1 ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS 1 Jéssica Schreiber Boniati 2, Eusélia Pavéglio Vieira 3. 1 Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso

Leia mais

MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA

MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA 1 Finalidade O setor Agropecuário é, e sempre foi, fundamental para a economia Brasileira, porém está sujeito aos riscos de produção por intempéries da Natureza

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Brasília, Novembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA IMPACTOS DAS DISTORÇOES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Este estudo

Leia mais

Palavras-chave: Cana-de-açúcar; Bem-estar; Goiatuba; Expansão agrícola.

Palavras-chave: Cana-de-açúcar; Bem-estar; Goiatuba; Expansão agrícola. Implicações da Expansão do cultivo da cana-deaçúcar sobre o município de Goiatuba Washington Pereira Campos8 Márcio Caliari9 Marina Aparecida da Silveira10 Resumo: A partir de 2004, ocorreu um aumento

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO Por: Carlos Eduardo Cruz Tavares 1 São várias as cadeias produtivas que constituem o complexo agroalimentar, destacando-se entre elas,

Leia mais

Conjuntura - Saúde Suplementar

Conjuntura - Saúde Suplementar Conjuntura - Saúde Suplementar 25º Edição - Abril de 2014 SUMÁRIO Conjuntura - Saúde Suplementar Apresentação 3 Seção Especial 5 Nível de Atividade 8 Emprego 9 Emprego direto em planos de saúde 10 Renda

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08 Mandioca outubro de 2008 Safra nacional 2006/07 Na safra brasileira 2006/07 foram plantados 2,425 milhões de hectares e colhidos 26,920 milhões de toneladas - representando um crescimento de 0,87% e de

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015 1. Introdução O Crédito Rural abrange recursos destinados a custeio, investimento ou comercialização. As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR), elaborado

Leia mais

Pecege. usp. Pecege. Cursos Rápidos pecege. esalq. Revista

Pecege. usp. Pecege. Cursos Rápidos pecege. esalq. Revista Pecege Pecege Pecege ESALQ USP Instituto Pecege O Pecege engloba empresas e projetos com um objetivo em comum: inovar na transmissão e disseminação do conhecimento. Propõe-se também a identificar necessidades

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2004 RESULTADOS DE RIO BRANCO - ACRE

SONDAGEM INDUSTRIAL PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2004 RESULTADOS DE RIO BRANCO - ACRE O QUE É A SONDAGEM INDUSTRIAL A Sondagem é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente pela CNI e pelas Federações das s de 19 estados do país (AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE,

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Brasília DF Abril/2015 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Previdência (MPS), por intermédio da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV),

Leia mais

ESTRUTURA SOCIETÁRIA

ESTRUTURA SOCIETÁRIA APIMEC 2011 ESTRUTURA SOCIETÁRIA 2 VANTAGENS COMPETITIVAS SMTO Matéria-Prima Um dos players mais integrados do Brasil (mais de 70% de cana própria) Ganhos de Escala Expertise na administração de grandes

Leia mais

METODOLOGIA E RESULTADOS DO LEVANTAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO

METODOLOGIA E RESULTADOS DO LEVANTAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO METODOLOGIA E RESULTADOS DO LEVANTAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO Maria Aparecida Nogueira Serigatto Braghetta Equipe Projeto Arroz Cepea/Esalq-USP Economista e Mestre em Direito Ambiental

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Por: Maria Silvia C. Digiovani, engenheira agrônoma do DTE/FAEP,Tânia Moreira, economista do DTR/FAEP e Pedro Loyola, economista e Coordenador

Leia mais

Expectativas da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão 2014-2015

Expectativas da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão 2014-2015 Expectativas da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão 2014-2015 PRESIDENTE: Marciano Gianerini Freire EQUIPE TÉCNICA: Coordenação: Mariana Nery Pesquisadores: Heike Duske César Melo

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2015 está demonstrando ser muito desafiador, apresentando um cenário macroeconômico incerto, onde as expectativas do mercado preveem redução do PIB, aumento da inflação e da taxa

Leia mais

HIDRATADO ACUMULA QUEDA DE 18,79% EM 30 DIAS. EXPECTATIVA DE QUEDA AINDA CONTINUA

HIDRATADO ACUMULA QUEDA DE 18,79% EM 30 DIAS. EXPECTATIVA DE QUEDA AINDA CONTINUA Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Nº 395 Ano IX 08/maio/2014 HIDRATADO ACUMULA QUEDA DE 18,79% EM 30 DIAS. EXPECTATIVA DE QUEDA AINDA CONTINUA No mercado físico de etanol a segunda semana de

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

Gestão de risco rural, Proagro, seguro rural e Fundo de Catástrofe. Mesquita de Sant Ana Coordenador-Geral de Seguro Rural SPA/DEGER

Gestão de risco rural, Proagro, seguro rural e Fundo de Catástrofe. Mesquita de Sant Ana Coordenador-Geral de Seguro Rural SPA/DEGER Gestão de risco rural, Proagro, seguro rural e Fundo de Catástrofe Eustáquio Mesquita de Sant Ana Coordenador-Geral de Seguro Rural SPA/DEGER RR AP AM PA MA CE RN AC 90 s RO MT TO PI BA PB PE AL SE 80

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de

Leia mais

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 1 Informações sobre o responsável pela proposta. Nome : Identidade: Órgão Emissor: CPF: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Telefone: FAX: E-mail Formação Profissional: Atribuições

Leia mais

Abril Educação S.A. Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011

Abril Educação S.A. Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011 Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011 RESULTADOS PRO FORMA NÃO AUDITADOS CONSOLIDADOS DA ABRIL EDUCAÇÃO As informações financeiras consolidadas pro forma não auditadas para 31 de dezembro de

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Levantamento Nacional do Transporte Escolar Dados por Região: NORTE

Levantamento Nacional do Transporte Escolar Dados por Região: NORTE Levantamento Nacional do Transporte Escolar Dados por Região: NORTE Um total de 131 municípios da região Norte participou do Levantamento Nacional do Transporte Escolar. No Acre, 36% dos municípios responderam

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Quarto Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário Índice

Leia mais

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015 Resultados e Análises Rodada de Maio de 2015 Referente ao 2º Trimestre de 2015 Ano 5, n 20, Maio de 2015 Ribeirão Preto Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS) Reed Exhibitions

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Nota metodológica das Contas Regionais Referência 2010

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Nota metodológica das Contas Regionais Referência 2010 DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Nota metodológica das Contas Regionais Referência 2010 (versão para informação e comentários) Versão 1 Outubro de 2015 1 Nota metodológica

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas)

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas) Informativo da Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Informativo N o 54 Maçã Ano 6 Vol. 54, março de 213 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br.

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br. Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 10/2013 Educação: o desafio da

Leia mais

Rabobank Agri Focus. A competitividade do eucalipto como alternativa agropecuária. Introdução - O crescente mercado de eucalipto no Brasil

Rabobank Agri Focus. A competitividade do eucalipto como alternativa agropecuária. Introdução - O crescente mercado de eucalipto no Brasil International Araçatuba (SP) (18) 3609-8461 Ribeirão Preto (SP) (16) 3911-5092 Barreiras (BA) (77) 3612-0034 Brasília (DF) (61) 3321-3193 Agri Focus A competitividade do eucalipto como alternativa agropecuária

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA TRECHO Estrela D Oeste (SP) - Dourados (MS) Audiência Pública nº 139/2013

Leia mais

BOLETIM MENSAL. Abril de 2012. Realização:

BOLETIM MENSAL. Abril de 2012. Realização: BOLETIM MENSAL Abril de 2012 Realização: FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ÍNDICE DA CESTA BÁSICA DE CARUARU (ICBC-CC/FAVIP) Coordenação Científica Profª. Maria Vanessa de Souza

Leia mais