CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012"

Transcrição

1

2 CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012 REGIÃO CENTRO-SUL RESUMO O censo varietal e de produtividade de cana-de-açúcar é realizado pelo CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, na Região Centro-Sul do Brasil, desde o ano de Em 2012 foram levantadas informações de 264 produtores de cana-de-açúcar, totalizando aproximadamente 6,3 milhões de hectares, a maior área já alcançada nesse levantamento. los produtores e já ocupam área significativa, confirmando a sua grande aceitação tanto nas áreas dos produtores que sempre tiveram permissão de uso como na área total da Região Centro-Sul (Figura 1). Figura 1 - Evolução da área cultivada (%) com Variedades CTC na Região Centro-Sul e nas unidades que sempre tiveram permissão de uso das variedades CTC. Essa publicação apresenta também dados do programa de benchmarking do CTC denominado MUTUO (Controle MUTUO Agroindustrial). Esse programa de acompanhamento mensal do desempenho agrícola das unidades produtoras fornece informações de qualidade e As 28 Variedades CTC liberadas em oito gerações entre os anos de 2005 e 2012, apresentaram crescimento acelerado de área nas unidades produtoras da Região Centro-Sul. Esse crescimento foi o mais rápido já ocorrido em programas de melhoramento de variedades de cana-de-açúcar. Nesse período, as Variedades CTC foram rapidamente adotadas peprodutividade da cana processada desde a safra 88/89. Nos primeiros anos as unidades participantes eram cooperadas à Copersucar e, a partir da safra 03/04, a participação foi aberta à todas as unidades da Região Centro-Sul. Em 2012 foram levantados dados referentes a 183 produtores, 3,9 milhões de hectares e 255 milhões de toneladas de cana própria colhidas. A produtividade agroindustrial média obtida na safra 12/13, foi de 74,3 t de cana/ha, com 13,3 de pol% cana, 132,3 kg de ATR/t de cana, 13,0 de fibra% cana e 9,85 t de pol/ha. 1

3 INTRODUÇÃO Com o fim de agilizar a divulgação das informações, a publicação do Censo Varietal do CTC para a safra 12/13 foi dividida separando os produtores da Região Centro- Sul dos produtores da Região Norte-Nordeste onde a safra é colhida em outro período. Nessa publicação são apresentados os dados obtidos na Região Centro- Sul e futuramente publicaremos os resultados da Região Norte- Nordeste. O CTC - Centro de Tecnologia Canavieira publica a 25ª edição da Revista do Censo Varietal com objetivo principal de estudar a evolução das variedades liberadas pelo seu Programa de Variedades (SP e CTC) nas áreas de formação e colheita de cana-de-açúcar. O censo indica ainda as variedades que estão crescendo ou decrescendo em área de formação, servindo como veículo de disseminação de tecnologia. Pelo décimo terceiro ano consecutivo apresentam-se também informações sobre produtividade agrícola e qualidade tecnológica das unidades localizadas na Região Centro-Sul do Brasil, permitindo avaliar a evolução desses índices ao longo dos anos. Esses dados foram obtidos através do Controle MUTUO Agroindustrial que é um dos programas de benchmarking do CTC. METODOLOGIA Os dados foram obtidos por meio do preenchimento de formulários eletrônicos enviados às usinas, destilarias, cooperativas e associações de fornecedores de cana do Brasil durante a safra 12/13. As áreas cultivadas foram identificadas separando-se as áreas de plantio com cana de ano e meio (áreas plantadas entre os meses de dezembro de 2011 e março de 2012) das colhidas para moagem nos diversos estágios de corte: cana planta de inverno (áreas plantadas entre abril de 2011 e agosto de 2011), cana planta de ano (áreas plantadas entre setembro de 2011 e novembro de 2011), cana planta de ano e meio (áreas plantadas entre dezembro de 2010 e março de 2011), socas do segundo ao quinto e demais cortes e a cana bisada que não pôde ser colhida na safra 11/12. A área total cultivada por estado da Região Centro-Sul foi estimada a partir da área colhida por estado, publicada pelo IBGE. As previsões das áreas de plantio e erradicação/reforma para safra 12/13 foram obtidas por meio de pesquisa realizada pelo CTC entre os meses de julho e dezembro de Com o objetivo de avaliar o ritmo com que as novas variedades geradas pelos programas de melhoramento são introduzidas nos canaviais do país, foi utilizado o índice de atualização varietal (IAV). Esse índice é obtido pela diferença entre o ano atual e o ano de cruzamento da variedade, ponderado pela porcentagem de utilização de cada variedade na região estudada. Do valor obtido são subtraídos 20 anos, que corresponde ao número médio de anos que uma variedade tarda para atingir o seu ápice. Para esse índice, são considerados altos e não recomendáveis os valores acima de 7 anos, intermediários os valores entre 5 e 7 anos e baixos e adequados os valores abaixo de 5 anos. Outro índice utilizado foi o de concentração varietal (ICV), obtido com base na participação percentual das três principais variedades na região estudada. São considerados altos e não recomendados os valores de ICV superiores a 50%. Valores entre 40 e 50% são considerados intermediários e valores menores que 40% são considerados baixos e ideais. Foram obtidos dados dos seguintes estados da Região Centro-Sul: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os dados de produção e produtividade de cana, açúcar e fibra na safra 12/13 para as unidades produtoras da Região Centro-Sul foram obtidos por meio do Controle MUTUO Agroindustrial. No Controle Mutuo Varietal, as variedades CTC foram separadas em precoces (colhidas entre março a junho) e médias/ tardias (colhidas entre julho e novembro) e foram caracterizadas destacando suas recomendações e potenciais. 2

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Considerando a área total cultivada, obtida por meio da informação publicada pelo IBGE no ano de 2012, os estados com o recenseamento mais completo foram: Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Nesses estados, a área recenseada foi superior a 70% da área total (Tabela 1). Na publicação do IBGE também são consideradas as áreas de outros usos da cana-de-açúcar, como por exemplo: forragem, produção de cachaça e outros. Tabela 1 - Área cultivada com cana-de-açúcar, área recenseada, porcentagem de recenseamento e número de unidades recenseadas por Estado da Região Centro-Sul, em A área recenseada pelo CTC acompanha o rápido crescimento da área cultivada de cana-deaçúcar ocorrida no Brasil nos últimos anos. Em 2012 foi possível obter informações sobre as variedades utilizadas numa área superior a 6,3 milhões de hectares na Região Centro-Sul, área recorde em relação aos anos anteriores (Figura 2). Esse total representa mais de dois terços das áreas cultivadas com cana-de-açúcar na Região Centro-Sul. Figura 2 - Evolução da área da Região Centro-Sul Total estimada a partir da área colhida (IBGE, 2012) e recenseada pelo Censo Varietal do CTC. Esta área expressiva demonstra que o Censo Varietal do CTC é o mais abrangente e representativo censo de variedades de cana-deaçúcar, atestando a confiança dos produtores no sigilo dos dados, qualidade e representatividade das informações publicadas. 3

5 VARIEDADES CTC Os produtores da Região Centro- Sul estão expandindo o plantio das cultivares geradas pelo Programa de Variedades do CTC, como pode ser observado na Figura 3. O incremento na área, em relação à safra anterior, foi de 60%, tendo como destaques as variedades: CTC15, CTC2, CTC9 e CTC4. Figura 3 Área cultivada com as principais Variedades CTC nas safras 11/12 e 12/13 na Região Centro-Sul. A partir dos levantamentos realizados pelo Controle MUTUO Varietal, onde foram coletadas informações de 493 mil hectares e 38,6 milhões de toneladas de cana de açúcar, separaram-se os resultados das Variedades CTC em dois grupos: No primeiro grupo estão as variedades colhidas no início da safra, entre os meses de maio a junho (Figura 4). Considerando as variedades CTC7 e CTC9 de maturação precoce, projeta-se grande crescimento no plantio das próximas safras. Deve-se destacar que a variedade CTC7 tem apresentado excelentes resultados em plantios de inverno, sendo adaptada para o plantio e colheita mecanizada. Já a variedade CTC9, a mais plantada em quatro estados da Região Centro-Sul, se mostra como rústica e com altos valores de ATR no início da safra. Figura 4 Variedades CTC precoces mais plantadas nos estados produtores da Região Centro-Sul em A variedade CTC16 apresenta alto teor de sacarose e excelente brotação de soqueira, sendo altamente responsiva à melhoria do ambiente e adaptada ao plantio mecanizado e colheita de cana crua, enquanto que a variedade CTC17 mostra ótimos resultados em solos arenosos e ambientes de baixo/médio potencial de produção, sendo a mais plantada no estado de São Paulo. A variedade CTC18, com alta produtividade agrícola, é indicada para regiões com maior déficit hídrico em ambientes mais restritivos, típicos dos estados de Goiás (mais plantada) e Mato Grosso, onde apresenta 4

6 maturação precoce, devendo ser colhida até o meio da safra. A variedade CTC21 é recomendada para colheita em ambientes de médio a alto potencial de produção, e destaca-se pela ausência de florescimento e resistência às doenças da cana-de açúcar, enquanto que a variedade CTC22 tem como diferencial o alto teor de sacarose, além da alta produtividade e alto teor de fibra. É recomendada para colheita em ambientes de médio a alto potencial de produção e apresenta alta adaptação ao sistema de plantio mecanizado. Em 2012, o CTC lançou sua primeira geração de variedades desenvolvidas especialmente para o cerrado brasileiro (Série 9000). Entre as variedades lançadas, duas são de maturação precoce: a variedade CTC9001 com alta produtividade, riqueza, PUI longo e adaptada ao plantio mecanizado e a CTC9003 com elevado teor de sacarose, sem florescimento e alto perfilhamento. Além dessas variedades, foi liberada em 2012 a variedade CTC25, adaptada à região sul do Brasil. Com alta produtividade, porte ereto e rápido desenvolvimento é recomendada para colheita em ambientes de baixo potencial de produção do estado do Paraná. Já o segundo grupo de Variedades CTC contempla os materiais colhidos do meio para o final da safra, entre os meses de julho a novembro (Figura 5). Considerando as Variedades CTC de maturação média/tardia, o material com maior área cultivada atualmente, é a CTC2, cultivar Figura 5 Variedades CTC médias/tardias mais plantadas nos estados produtores da Região Centro-Sul em com ótima colheitabilidade e ótimos resultados em solos de média/baixa fertilidade. Outra variedade que obteve excelente retorno econômico nos ensaios do Programa de Variedades é a CTC4, uma das mais plantadas pelos produtores dos estados de Goiás, Mato Grosso e na região de Ribeirão Preto. A variedade CTC6 destaca-se pela alta produtividade e longevidade de soqueiras, sendo indicada para os ambientes de maior potencial de produção. A variedade CTC15 destaca-se pelo alto potencial de produção e elevada tolerância à seca sendo a mais plantada em cinco estados da Região Centro-sul. As variedades CTC11 e CTC14, recomendadas em ambientes de médio para alto potencial de produção, destacam-se pelo porte ereto e pela alta produtividade, sendo recomendadas para colheita mecanizada. A variedade CTC20 foi a que apresentou o melhor resultado histórico na experimentação do CTC. Possui alta produtividade, elevado perfilhamento e alto teor de sacarose, sendo recomendada para colheita durante toda a safra. Apresenta, ainda, excelente brotação de soqueira e é altamente responsiva à melhoria de ambientes. Por fim, a variedade CTC23 é recomendada para colheita em ambientes de médio a alto potencial de produção. Ela ainda destaca-se pela tolerância à seca, longevidade de soqueiras na colheita mecanizada e ausência de florescimento. Outra variedade, a CTC24 se destaca pela alta produtividade, excelente brotação de soqueira, alto perfilhamento e excelente fechamento de entrelinhas. É recomendada para colheita em ambientes de médio a alto potencial de produção. Ainda com relação ao lançamento das variedades adaptadas ao cerrado em 2012, o CTC liberou para o plantio comercial a variedade CTC9002, com elevada rusticidade e tolerância à seca, porte ereto, boa colheitabilidade, longevidade de soqueira e adaptação ao plantio mecanizado. 5

7 ESTADO DE SÃO PAULO Figura 6 Porcentagem das áreas de cultivo das três principais variedades somadas, no estado de São Paulo, nas últimas 43 safras agrícolas (ICV - Índice de Concentração Varietal). No estado de São Paulo foram obtidas informações de 150 unidades produtoras, totalizando a área de aproximadamente 3,9 milhões de hectares, que representam mais de 70% da área total cultivada no estado, segundo o IBGE. A concentração em poucas variedades de cana-de-açúcar, medida pelo ICV, no estado de São Paulo apresentou grande alteração nos últimos quarenta anos. A porcentagem de área abrangida pelas três principais variedades (índice de concentração varietal) oscilou entre 60% e 70% nas décadas de 70 e 80. Já no início da década de 90 os produtores perceberam o grande risco dessa concentração, principalmente em função de doenças da cana-de-açúcar que provocaram grandes perdas e, a partir de 1996, o ICV teve uma redução drástica. Essa queda permaneceu até o ano de 2006, gerando valores de ICV inferiores a 35% (Figura 6). A partir de 2007, coincidindo com a elevada expansão do setor, o ICV voltou a crescer, indicando a redução da diversidade de variedades nos canaviais. Embora esse índice ainda esteja muito abaixo dos valores observados até 1996, verificase a tendência de concentração da área cultivada em um número menor de variedades, o que reduz a segurança contra novas doenças. Felizmente essa tendência parece ter se invertido no ano de 2012, quando esse índice teve uma pequena redução atingindo o valor igual a 45,7% para o estado de São Paulo. A evolução das variedades cultivadas no estado de São Paulo, nas últimas quatro décadas, mostra a grande transformação ocorrida nesses canaviais (Figura 7). Na década de 70, a principal variedade foi a CB41-76, variedade liberada pelo programa de melhoramento de Campos-RJ, que chegou a ocupar metade dos canaviais. Na década de 80 a CB41-76 foi substituída, em função de sua suscetibilidade ao mosaico, pela NA56-79 (variedade argentina) que também ocupou grandes proporções, com áreas de cultivo superiores a 45% do total do estado. Em 1988, a variedade SP liberada pelo programa de melhoramento do CTC, passou a ser a mais utilizada, ocupando 30% da área cultivada em São Paulo. Essa substituição foi provocada pela suscetibilidade da NA56-79 ao carvão da cana-de-açúcar. Figura 7 Porcentagem da área cultivada da variedade mais utilizada, no estado de São Paulo, nas últimas 43 safras agrícolas. 6

8 A SP permaneceu como a mais utilizada por quatro anos, sendo substituída, em função de sua suscetibilidade à ferrugem marrom, pela variedade SP que foi a primeira colocada nos anos de 1993 e 1994, atingindo proporção de 25% no estado e depois substituída em função de sua suscetibilidade ao amarelinho. A partir de 1995, a variedade RB72454 passou a ser a mais cultivada, sendo responsável por áreas entre 15 e 25% dos canaviais paulistas. Essa variedade teve suas áreas diminuídas nos anos seguintes em função de sua não adaptação à colheita mecanizada e, mais recentemente, pela sua suscetibilidade à ferrugem alaranjada. Nos quatro anos seguintes, a variedade mais utilizada foi a SP , com participação de 10% a 15% da área cultivada no estado, e a partir de 2007, a variedade RB passou a ser a mais cultivada. São Paulo é o estado da Região Centro-Sul que mais rapidamente substitui as variedades. O índice Figura 8 Evolução da porcentagem da área de plantio em relação à área total cultivada no estado de São Paulo. de atualização varietal (IAV), para o ano de 2012, foi de 6,2 anos, mostrando o maior interesse desses produtores em trabalhar com variedades mais modernas. A proporção de área plantada em relação à área total cultivada entre os produtores paulistas pode ser observada na Figura 8. Essa proporção se mantém, historicamente, entre 15 e 21% da área, exceto pelo ano de 1999, em função do excesso de produção e queda de preços ocorridos no setor da cana-deaçúcar no ano anterior. O maior valor histórico da série estudada (22,6%) foi atingido no ano de No ano de 2009, em função da crise internacional que reduziu a oferta de financiamento para os produtores brasileiros e da crise de preços essa proporção se reduziu ao nível mais baixo desde No ano de 2010 novamente esse valor foi baixo (11,3%), dessa vez em função do grande aumento da demanda por açúcar e etanol que levou os produtores a moerem a cana ao invés de reformarem seus canaviais. Em 2011 os produtores paulistas iniciaram o processo de renovação das lavouras e, em 2012, esse processo se consolidou com a porcentagem da área de plantio em relação à área total cultivada atingindo 20,6%. A média desse índice, nos 27 anos estudados, indica que 17,4% das áreas cultivadas foram ocupadas com áreas de plantio. A taxa de renovação dos canaviais impacta diretamente o estágio médio de corte (Figura 9). Os valores obtidos por esse parâmetro cresceram significativamente nos três anos anteriores a 2012, consequência da baixa renovação realizada neste período. Figura 9 Evolução do estágio médio de corte dos canaviais no estado de São Paulo, desconsiderando a cana bisada. 7

9 No ano de 2011, as variedades CTC foram responsáveis por 14,4% da área de plantio no estado de São Paulo. Essa participação é expressiva, uma vez que a primeira geração de variedades CTC foi lançada há apenas sete anos. Entre as variedades CTC com maior proporção no plantio, destacam-se principalmente a CTC15, seguida das variedades CTC2, CTC17, CTC4 e CTC9 (Figura 10). Quando se analisa os dados do censo das grandes regiões produtoras do estado (Araçatuba, Assis, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos e São José do Rio Preto) algumas diferenças são importantes (Tabela 2). Tabela 2 - Índice de atualização varietal (IAV), Índice de concentração varietal (ICV) e área recenseada nas regiões do estado de São Paulo, em Figura 10 Porcentagem de plantio das variedades CTC no estado de São Paulo, em Com relação ao índice de concentração varietal (ICV), as regiões de Ribeirão Preto e Assis apresentaram índices considerados baixos e ideais, portanto possuem menor risco de sofrerem danos com doenças que possam surgir no cultivo da canade-açúcar. As regiões de Piracicaba e São Carlos apresentaram índices intermediários enquanto que as regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto foram as que apresentaram as maiores concentrações de área em poucas variedades e com isso possuem maior risco. Em relação ao índice de atualização varietal (IAV), todas as regiões foram classificadas como de índice intermediário (entre 5 e 7 anos), sendo que as regiões de Piracicaba e Assis apresentaram os melhores resultados. Isso mostra que os produtores paulistas não estão aproveitando a grande quantidade de variedades liberadas pelos programas de melhoramento nos últimos anos. 8

10 Controle MUTUO Agroindustrial Realizado nas unidades produtoras da Região Centro-Sul, o Controle MUTUO Agroindustrial faz parte dos programas de benchmarking do CTC. Com início em 1988, esse programa disponibiliza relatórios mensais com índices técnicos de produtividade, permitindo a comparação do desempenho das unidades participantes com as demais unidades da região onde estão localizadas, auxiliando na gestão do negócio. No ano de 2012, 183 unidades produtoras da Região Centro-Sul enviaram os dados para o Controle Mutuo Agroindustrial, totalizando, aproximadamente, 3,93 milhões de hectares colhidos e 292 milhões de toneladas de cana própria industrializadas. Com relação à moagem total, foram levantadas informações de 378 milhões de toneladas de cana, o que representa 71% da produção total da Região Centro-Sul. Os valores apresentados na Figura 11 mostram que, em decorrência principalmente da renovação dos canaviais e da recuperação dos tratos culturais adotados pelos produtores, a produtividade medida em toneladas por hectare apresentou melhora quando comparada aos resultados de 2011, porém o teor de sacarose desta cana ainda é um dos menores valores já obtidos desde o início deste programa. Figura 11 Desempenho das unidades da Região Centro-Sul em toneladas de cana por hectare (t cana/ ha), teor de sacarose (pol% cana) e toneladas de pol por hectare (tph), em relação ao ano safra. No ano de 2012 a produtividade média em toneladas de cana por hectare foi superior ao registrado na safra de 2011 em todos os estágios de corte (Figura 12), com exceção da cana Bis que apresentou um ligeiro decréscimo. Em relação ao ano de 2011, a média ponderada pelas áreas de cada estágio de corte demonstra um aumento de 8% na produtividade, porém o resultado da produtividade média geral de 74,3 toneladas de cana por hectare está muito aquém da média histórica que é de 81,9 t/ha. Figura 12 Produtividade agrícola (t/ha) por estágio de corte, entre os produtores da Região Centro-Sul, para as safras de 2011, 2012 e na média histórica. 9

11 No ano de 2012 houve um aumento na participação dos estágios de corte menos avançados (até o terceiro corte) na colheita quando comparado ao ano 2011 (Figura 13), o que ajuda a explicar o ganho de produtividade. Os estágios de corte mais novos possuem maior rendimento em tonelada por hectare, assim essa diminuição da participação dos estágios de corte mais antigos e da cana Bis - que tiveram um impacto negativo na safra anterior surge na safra 2012/13 como ponto positivo para os resultados finais da produtividade. Outro aspecto interessante na safra 12/13 foi o comportamento da produtividade em toneladas por hectare de cana colhidas ao longo do ano-safra no Centro-Sul, como demonstrado na Figura 14. Figura 13 Participação de cada estágio de corte na colheita da Região Centro-Sul, nos últimos dois anos (2011 e 2012). Figura 14 Evolução mensal da produtividade média da Região Centro-Sul, em toneladas de cana por hectare, nos últimos dois anos (2011 e 2012) e na média histórica. 10

12 Nos meses de março a maio a produtividade apresentou valores inferiores ao obtido na safra anterior. Isso ocorreu porque na safra 12/13 foi colhida uma maior proporção de estágios avançados no início da safra visando reformar esses canaviais. Essa tendência se inverteu a partir de junho e perdurou ao longo da safra 12/13. Grande parte deste comportamento foi decorrente das chuvas entre abril e junho que contribuíram para o desenvolvimento da cana nas áreas colhidas no meio e no final da safra, promovendo produtividades médias satisfatórias e mostrando o resultado atípico dessa safra quando comparada à média dos anos anteriores. Avaliando-se o teor de sacarose presente (Figura 15), observouse um comportamento bastante peculiar da curva de pol% cana. O início da safra 12/13 apresentou um rendimento superior ao ocorrido na safra anterior 11/12, no entanto as chuvas acima dos patamares históricos registradas entre os meses de abril e junho promoveram uma queda nos meses de maio a julho do bom desempenho do pol% cana de abril. A partir do mês de agosto, com a regularização das chuvas, a pol% cana apresentou rápida recuperação, atingindo patamar semelhante ao da safra passada. Ao final da safra 12/13 a pol% cana obteve um resultado -0,2% abaixo ao da safra 11/12, porém ainda 6,3% inferior à média histórica. Figura 15 Pol% cana mensal entre os produtores da Região Centro-Sul, nos anos 2011 e 2012 e na média histórica. Para melhor explicar o impacto das influências climáticas nos resultados, o Controle MUTUO passou a levantar também as informações mensais de chuva e temperatura ocorridas nas áreas produtoras de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul a partir de Esse levantamento toma por base os valores obtidos nas unidades produtoras, ponderando as informações climáticas em relação à quantidade de cana produzida. Desse modo, pode-se avaliar o impacto do clima sobre o setor de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul. 11

13 Figura 16 Distribuição mensal das chuvas na Região Centro-Sul nos anos de 2011, 2012 e média das últimas sete safras. Os resultados apresentados na Figura 16 mostram um comportamento alternado na distribuição das chuvas ao longo do ano de Enquanto no início do ano as chuvas de fevereiro e março apresentaram volumes acumulados bem abaixo da média, os meses de abril, maio e junho tiveram níveis de precipitação acima do esperado. Essas chuvas no meio do ano colaboraram para o desenvolvimento da cana a ser colhida no final da safra, que apresentou níveis de produtividade satisfatórios. Durante o ano todo foi registrada a precipitação acumulada de mm de chuva, volume abaixo do obtido no ano anterior (1.575 mm), mas próximo da média histórica (1.497mm). E por fim, olhando exclusivamente o período de maio a setembro, a média mensal foi igual a 67 mm, maior valor acumulado no período, e considerado alto quando comparado ao ano anterior (23mm) e à média histórica (46mm). A Figura 17 apresenta os valores de qualidade considerando as variáveis pol% cana e fibra% cana das unidades produtoras na Região Centro-Sul, nos últimos 25 anos. Figura 17 Evolução das médias de Pol% e Fibra% cana nas unidades produtoras da Região Centro-Sul, no período entre 1988 e

14 Com relação ao ano anterior, o nível pol% cana teve um ligeiro decréscimo em Entre outros fatores que estão influenciando essa queda, o aumento da colheita mecanizada de cana crua pode ser apontado como um dos responsáveis. Embora esse sistema de colheita traga inúmeros benefícios ao longo dos anos, sua desvantagem é o aumento das impurezas vegetais presentes na cana, que impactam negativamente a qualidade, reduzindo por consequência a pol% cana. Por outro lado, pode-se observar uma tendência de aumento na variável fibra% cana, que cresceu cerca de 8% ao longo dos 25 anos analisados. Essa tendência de alta também está relacionada ao aumento da adoção de colheita mecanizada de cana crua, em que a fibra aumenta em função das impurezas vegetais. Avaliando a produtividade em açúcar por hectare para cada estado da Região Centro-Sul (Figura 18), observa-se uma recuperação na maioria dos estados produtores, com exceção das áreas de produção no Paraná, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Registraram queda de produtividade em t pol/ha os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Espírito Santo, que fecharam 2012 com 9,0 t pol/ ha, 8,6 t pol/ha e 5,7 t pol/ha, respectivamente. O estado de São Paulo, maior produtor do país, fechou a safra 12/13 registrando uma produtividade de 10,3 t pol/ha, o que representou uma alta de 10,5% frente à safra anterior. Os estados de Minas Gerais e Goiás apresentaram expressivos ganhos de produtividade em t pol/ha, 11,4% e 9,4% respectivamente, fechando ambos com produtividade de 9,9 t pol/ha. Mato Grosso aparece com o maior aumento registrado na produtividade em t pol/ha, saindo de 7,3 t pol/ha na safra 11/12 para 8,9 t pol/ha na safra 12/13, um incremento do 22,5%. Considerando dados médios, os produtores da Região Centro-Sul obtiveram 9,9 t pol/ha em 2012, contra 9,2 t pol/ha obtida em Isso resultou em 8,1% a mais de açúcar por unidade de área. Figura 18 Produtividade em toneladas de pol por hectare nos estados da Região Centro- Sul, em 2011 e

15 PLANTIO E COLHEITA MECANIZADA NA REGIÃO CENTRO-SUL O sistema de plantio mecanizado vem se difundindo rapidamente na Região Centro-Sul do país. Há dois anos esse tipo de plantio era adotado em aproximadamente 35% das áreas plantadas com cana-de-açúcar na região; em 2011 essa taxa subiu para 49% e atualmente quase 60% das áreas no Centro-Sul são plantadas mecanicamente (Figura 19). Analisando os estados percebe-se que Goiás possui hoje quase 90% do seu plantio mecanizado, e é o estado com a maior adesão a esse tipo de plantio. Em seguida aparecem os estados de Mato Grosso do Sul com 77% de mecanização no plantio, Minas Gerais com 71% e São Paulo com 53% em média. No estado de São Paulo a região com maior índice de mecanização do plantio é Ribeirão Preto com 73%, seguida por Araçatuba (70%) e Assis (60%). As demais regiões (São José do Rio Preto, Piracicaba e São Carlos) possuem taxas de mecanização do plantio inferiores a 50%, porém a velocidade de adoção desse sistema vem aumentando a cana ano. O sistema de colheita mecanizada tem crescido significativamente, Figura 20 Distribuição percentual dos sistemas de colheita nas unidades da Região Centro-Sul, nas últimas dez safras. Figura 19 Proporção de áreas com plantio mecanizado nos estados da Região Centro-Sul, em 2011 e especialmente a colheita sem queima (Figura 20). Em 2012 praticamente três quartos da colheita na Região Centro-Sul foi realizada mecanicamente com cana crua. Durante os dez anos avaliados, a taxa média de adoção da colheita mecanizada no Centro-Sul passou de 34% em 2003 para 85% em Esse crescimento demonstra a grande adesão dos produtores à prática, visando a adequação ao Protocolo Agroambiental que prevê a eliminação da queima da cana nas áreas mecanizáveis até O Mato Grosso do Sul é o estado que possui atualmente o maior índice de colheita mecanizada, com 95% das áreas colhidas por máquinas. Em segundo lugar está Mato Grosso, com 90% de mecanização e em terceiro lugar o estado de Goiás com 88%. O estado de São Paulo atingiu 87% da colheita mecanizada e dentre suas principais regiões produtoras, Ribeirão Preto é a que possui maior índice de mecanização da colheita, com 94%. Assis (91%), Araçatuba (90%) e São José do Rio Preto (84%) são outras regiões de destaque em termos de mecanização no estado. Com relação à quantidade da cana colhida crua, o índice também apresentou significativo crescimento, saindo de 21% em 2003 para 75% em Esse fato se deve ao atendimento da legislação contra a eliminação da queima e ressalta o comprometimento dos produtores em prol de melhorias nas condições ambientais. Os estados que colheram as maiores porcentagens de cana crua em 2012 foram Mato Grosso (88%), Mato Grosso do Sul (85%), São Paulo e Minas Gerais, ambos com 81% de cana colhida crua. 14

16 REGIÃO CENTRO-SUL Nos oito estados recenseados na Região Centro-Sul, foram levantadas informações de 264 unidades produtoras, totalizando a área de aproximadamente 6,3 milhões de hectares, que representam mais de dois terços da área total cultivada na Região Centro-Sul. A distribuição percentual das épocas de plantio nas últimas duas safras (Figura 21) mostra que, em função da grande necessidade de matéria prima e do incremento do plantio mecanizado, os produtores da Região Centro-Sul aumentaram proporcionalmente as áreas de plantio de cana de inverno e cana de ano e diminuíram as áreas de cana de ano e meio. Para o plantio entre abril de 2012 e março de 2013 a previsão é de que a soma das áreas plantadas com cana de inverno e de ano superem as áreas plantadas de ano e meio. Com relação ao índice de Figura 21 Distribuição percentual por época de plantio entre os produtores da Região Centro-Sul nas últimas cinco safras agrícolas. concentração varietal (ICV), a porcentagem de área ocupada com as três principais variedades da Região Centro-Sul, para o ano de 2012, foi 47%. Esse valor é similar ao obtido em 1998, mostrando que após um período de aumento na diversificação varietal (entre 1987 e 2001), os produtores dessa região voltaram a concentrar o plantio em poucas variedades a partir de 2006 (Figura 22). Figura 22 Evolução do índice de atualização varietal (IAV) e do índice de concentração varietal (ICV) na média dos estados da Região Centro-Sul. 15

17 O valor obtido em 2012, para o índice de atualização varietal (IAV), foi de 7 anos. Esse valor foi superior ao obtido em 1987, ano do início do levantamento na Região Centro- Sul, mostrando que os produtores dessa região estão utilizando variedades muito antigas e com menores níveis de produtividade. A Tabela 3 apresenta os resultados dos índices de atualização varietal (IAV) e de concentração varietal (ICV) obtidos para os estados da Região Centro-Sul. Os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Espírito Santo apresentaram altos valores de IAV em 2012, o que demonstra um ritmo mais lento na substituição de seus canaviais por variedades mais modernas e com maior potencial produtivo. Apenas o estado de São Paulo apresentou IAV na faixa intermediária. Os estados que apresentaram os maiores valores de ICV em 2012 foram o Rio Grande do Sul, Espírito Tabela 3 - Índice de atualização varietal (IAV), Índice de concentração varietal (ICV) e área recenseada nos estados da Região Centro-Sul, em Santo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Apenas os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul apresentaram ICV na faixa considerada intermediária. As áreas cultivadas em 2012 com as principais variedades, por estado produtor, na Região Centro-Sul podem ser encontradas na Figura 23. Considerando a área total da Região Centro-Sul, a relação das principais variedades em área cultivada na safra 12/13 pouco variou em relação à safra passada. Entre as oito variedades mais utilizadas houve apenas a substituição da variedade RB pela variedade SP

18 Figura 23 Porcentagem de área cultivada com as principais variedades de cana-de-açúcar por estado da Região Centro-Sul, em

19 O aumento proporcional das variedades CTC na participação da Região Centro-Sul foi de 46% na comparação entre as duas safras mostrando a grande aceitação dessas variedades. A porcentagem de área cultivada com as principais variedades na Região Centro-Sul do Brasil pode ser vista na Figura 24. Figura 24 Distribuição percentual das áreas de cultivo das principais variedades na Região Centro-Sul do Brasil, em CONSIDERAÇÕES FINAIS A safra 12/13 apresentou características de recuperação da produtividade quando comparada à safra 11/12. Alguns índices como a idade média dos canaviais, a produtividade média por estágio de corte e a participação dos estágios mais novos na colheita apresentaram resultados melhores que a safra anterior, mas ainda abaixo da média histórica. Outra questão relevante apresentada foi a, ainda elevada, concentração das variedades e a utilização de materiais mais antigos e menos produtivos. Esses índices demonstraram que, embora o setor esteja apresentando sinais positivos de recuperação pós-crise de 2008, ainda há muito a ser feito para que se atinja o estágio pleno de desenvolvimento que o setor deseja. Rubens Leite do Canto Braga Jr. (Área de Melhoramento Genético) - rubens@ctc.com.br Irani Aparecida de Oliveira (Área de Melhoramento Genético) - irani@ctc.com.br Felipe de Souza Andrade (Área Comercial) - fsandrade@ctc.com.br Vanessa Nardy (Área Comercial) - vanessa.nardy@ctc.com.br 18

20

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Sumário: Novos Desafios do Setor; Programas de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar; Principais Características

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

A N A I S D O E V E N T O. 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

A N A I S D O E V E N T O. 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil A N A I S D O E V E N T O 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Levantamento do consumo de água para processamento da cana-de-açúcar na região de abrangência do Polo Centro

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

PERDAS DE CANA E IMPUREZAS VEGETAIS E MINERAIS NA COLHEITA MECANIZADA

PERDAS DE CANA E IMPUREZAS VEGETAIS E MINERAIS NA COLHEITA MECANIZADA PERDAS DE CANA E IMPUREZAS VEGETAIS E MINERAIS NA COLHEITA MECANIZADA Mauro Sampaio Benedini Gerente Regional de Produto CTC Fernando Pedro Reis Brod Pesquisador Engª Agrícola CTC José Guilherme Perticarrari

Leia mais

27 de abril de 2016. Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017

27 de abril de 2016. Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017 27 de abril de 2016 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2016/2017 ROTEIRO I. Considerações sobre a atual situação do setor sucroenergético II. Bioeletricidade III. Condições climáticas e agronômicas

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Luiz Carlos Corrêa Carvalho Canaplan X Seminário Guarani, safra 12/13

Leia mais

Manejo Varietal na Usina Iracema

Manejo Varietal na Usina Iracema Manejo Varietal na Usina Iracema Eng Agro. Ivan Barcellos Dalri Gerência Agrícola Usina Iracema Março de 2012 INTRODUÇÃO Localização Geográfica Grupo São Martinho Goiás Quirinópolis Boa Vista São Martinho

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

Preços médios da tonelada de cana para pagamento - Safra 2010/2011 - A

Preços médios da tonelada de cana para pagamento - Safra 2010/2011 - A Edição nº 20 maio de 2011 EDIÇÃO ESPECIAL DE FECHAMENTO SAFRA O Informe Especial da Canaoeste tem como objetivo, transmitir aos associados todas as informações relevantes da safra 2010/2011, encerrada

Leia mais

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08 Mandioca outubro de 2008 Safra nacional 2006/07 Na safra brasileira 2006/07 foram plantados 2,425 milhões de hectares e colhidos 26,920 milhões de toneladas - representando um crescimento de 0,87% e de

Leia mais

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA BIOCOMBUSTÍVEIS: ATRAÇÃO DE INVESIMENTOS PARA O ESTADO DO PARÁ CONTEXTO: A Agência de Desenvolvimento da Amazônia, deseja

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014 1 Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 4% em junho de 2014 Porto Alegre, 07 de julho de 2014. NOTA À IMPRENSA Em junho de 2014, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou queda de 4,00%, passando

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo Neste boletim são apresentadas informações e uma breve análise sobre o comportamento dos preços dos principais combustíveis automotivos, etanol e gasolina comum, com base nos dados de preço coletados pela

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar

Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar Levantamento dos níveis de impurezas nas últimas safras Jaime Finguerut jaime@ctc.com.br Luiz Antonio Dias Paes 5 de Junho de 2014 Agenda Dados Gerais da Safra 13/14

Leia mais

RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015

RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015 RELATÓRIO DE MERCADO JULHO DE 2015 COMMODITIES AGRÍCOLAS RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO DE COMMODITIES AGRÍCOLAS SUMÁRIO OFERTA 4 8 VARIAÇÕES HISTÓRICAS E FORECAST 6 DEMANDA 9 CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo

Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo Versão Online Boletim No: 02/2014 Dezembro, 2014 Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo I. PANORAMA DA SAFRA A área destinada à produção de cana-deaçúcar na safra 2014/15 apresentou

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA Safra 2013/2014 Segundo Levantamento Agosto/2013 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia SPAE Departamento de CanadeAçúcar e Agroenergia DCAA Companhia

Leia mais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais César Ferreira Santos¹; Antônio Augusto Rocha Athayde²; Geann Costa Dias 1 ; Patrícia Fernades Lourenço¹

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana. Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA

Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana. Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA NOVO PROTOCOLO AMBIENTAL (Única, Orplana e Secretaria do Meio Ambiente) Áreas mecanizáveis Extinção das queimadas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C Questão 25 No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. BRASIL _ ÁREA PLANTADA E

Leia mais

Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise

Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise A crise econômica afeta o setor sucroenergético principalmente, dificultando e encarecendo o crédito

Leia mais

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE A Fundação Pró-Sementes aponta que um dos grandes problemas encontrados nos arrozais é a forte atuação de plantas invasoras, que são de difícil controle, prejudicando

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015

Resultados e Análises Rodada de. Referente ao 2º Trimestre de 2015 Resultados e Análises Rodada de Maio de 2015 Referente ao 2º Trimestre de 2015 Ano 5, n 20, Maio de 2015 Ribeirão Preto Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS) Reed Exhibitions

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Por: Maria Silvia C. Digiovani, engenheira agrônoma do DTE/FAEP,Tânia Moreira, economista do DTR/FAEP e Pedro Loyola, economista e Coordenador

Leia mais

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2013/2014

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2013/2014 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2013/2014 São Paulo, 29 de abril de 2013 ROTEIRO I. Safra 2012/2013 na região Centro-Sul: dados finais Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

8 Cálculo da Opção de Conversão

8 Cálculo da Opção de Conversão 83 8 Cálculo da Opção de Conversão Uma usina de açúcar relativamente eficiente pode produzir 107 kg de açúcar a partir de cada tonelada de cana processada, da qual também é produzida obrigatoriamente uma

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Produção mundial deve recuar em 2007/08 Segundo o relatório de oferta e demanda divulgado pelo Usda em setembro

Leia mais

Quadro II - PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL COLOCADO NO PORTO DE SANTOS - SP NA CONDIÇÃO SOBRE RODAS - (Em R$/Saca de 50kg*)

Quadro II - PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL COLOCADO NO PORTO DE SANTOS - SP NA CONDIÇÃO SOBRE RODAS - (Em R$/Saca de 50kg*) CANA-DE-AÇÚCAR Período: Janeiro/2016 Quadro I - PREÇO NA USINA EM SÃO PAULO (Em R$/unidade*) Produtos Unidade 24 12 1 Mês Mês Atual Açúcar Cristal Cor ICUMSA 130 a 180 Saco/50 kg 50,20 51,05 80,57 83,75

Leia mais

Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil

Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar para a produção de Etanol e Açúcar no Brasil Ministério da Agricultura/EMBRAPA MMA CC/MDA/MME Celso Vainer Manzatto Embrapa Meio Ambiente www.cnma.embrapa.br

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Produção de Alimentos e Energia. Ribeirão Preto

Produção de Alimentos e Energia. Ribeirão Preto Produção de Alimentos e Energia e o Exercício Profissional Ribeirão Preto AdilmaScamparini Engenheira de Alimentos Email ascamparini@uol.com.br F 019 81133730 FAX 019 21214527 Produção de Alimentos Alimentos

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade 6 jul 2006 Nº 3 Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da Secr. de Assuntos Econômicos Recuperação dos Houve um postos de trabalho grande aumento

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Janeiro de 2013 Volume 01

Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Dipai - Diretoria de Política Agrícola e Informações

Leia mais

A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL. Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão)

A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL. Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão) A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão) RESUMO - Graças a incentivos fiscais, ao profissionalismo

Leia mais

Edição 38 (Março/2014)

Edição 38 (Março/2014) Edição 38 (Março/2014) Cenário Econômico: A atividade do comércio varejista registrou crescimento de 6,1% em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior, na terceira aceleração consecutiva do resultado

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Alexandre de Souza Correa¹; Jaylton Bonacina de Araujo² UFGD/FACE Caixa Postal 364, 79.804-970

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

DERAL-Departamento de Economia Rural A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO

DERAL-Departamento de Economia Rural A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO PROGNÓSTICO 2014/15 Maio de 2014 A previsão ao setor sucroalcooleiro no Paraná é de um pequeno crescimento ao longo da safra 2014, confirmando a recuperação ocorrida

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DAS VARIEDADES CTC RESUMO CTC

CARACTERÍSTICAS DAS VARIEDADES CTC RESUMO CTC CARACTERÍSTICAS DAS VARIEDADES CTC RESUMO CTC 1 Precoce, muito rica. Ambientes de produção B a D. Mudas novas no plantio e em solos arenosos/média textura para evitar falhas. Boa qualidade de caldo. CTC

Leia mais

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015 TRIGO Período de 2 a 6/0/205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,5 34,0 35,42 35,94 Semana Atual

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Brasília DF Abril/2015 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Previdência (MPS), por intermédio da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV),

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

REVISTA CENSO CTC. Safra 2013/14 - Brasil. Plante certezas.

REVISTA CENSO CTC. Safra 2013/14 - Brasil. Plante certezas. REVISTA CENSO CTC Safra 2013/14 - Brasil Plante certezas. Timeline CTC Lançamento das primeiras variedades desenvolvidas no CTC com a sigla SP As variedades desenvolvidas pelo CTC atingem 57% da área cultivada

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar Leila Luci Dinardo-Miranda CURSO: Manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar Leila Luci Dinardo-Miranda 16 e 17/10/2012 infobibos.com.br Cenários

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

Goiás e seu reflexo na sociedade

Goiás e seu reflexo na sociedade Os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2013, divulgado recentemente, apontaram a diminuição do número de matrículas em Goiás tendo como referência o ano de 2010. Notadamente, os decréscimos ocorreram

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000

Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000 Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos

Leia mais

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2014/2015

Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2014/2015 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA DA SAFRA 2014/2015 São Paulo, 23 de abril de 2014 ROTEIRO I. Safra 2013/2014 na região Centro-Sul: dados finais Condições climáticas e agronômicas Moagem e produção Mercados

Leia mais

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. 136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que A) a existência de áreas superáridas,

Leia mais

Junho/2015. Comércio Exterior

Junho/2015. Comércio Exterior Junho/2015 Comércio Exterior COMÉRCIO EXTERIOR Objetivo: A área de atuação Regional da CMC Jr. tem desenvolvido estudos a respeito do comércio exterior que versam sobre a avaliação da estrutura de comércio

Leia mais

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E O SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS TENDÊNCIAS DOS MERCADOS PARA 2012/2013 E OS CENÁRIOS DE LONGO PRAZO Carlos Cogo Agosto/2012 LA NIÑA PROVOCA FORTES QUEBRAS EM SAFRAS DE GRÃOS O

Leia mais

Valor da cesta básica diminui em 15 cidades

Valor da cesta básica diminui em 15 cidades 1 São Paulo, 04 de setembro de 2015. NOTA à IMPRENSA Valor da cesta básica diminui em 15 cidades Das 18 cidades em que o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA NA ANÁLISE DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE RESUMO

MODELAGEM MATEMÁTICA NA ANÁLISE DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar III MICTI Fórum Nacional de Iniciação Científica no Ensino Médio e Técnico - I FONAIC-EMT Camboriú, SC, 22, 23 e 24 de abril de 2009

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

RELATÓRIO REALIZAÇÃO DO 3º SIMULADO DO ENADE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2014.2

RELATÓRIO REALIZAÇÃO DO 3º SIMULADO DO ENADE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2014.2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS RELATÓRIO REALIZAÇÃO DO 3º SIMULADO DO ENADE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas)

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas) Informativo da Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Informativo N o 54 Maçã Ano 6 Vol. 54, março de 213 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais