Aula 05. Regras específicas de competência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 05. Regras específicas de competência"

Transcrição

1 Turma e Ano: Tutela Coletiva Matéria / Aula: Tutela Coletiva / Premissas básicas para compreensão de conexão e litispendência em Processo Coletivo Professor: Samuel Côrtes Monitor: Ketlyn Chaves Aula 05 Inicialmente o professor relembra os temas ministrados na última aula. Quais sejam: competência territorial absoluta (local do dano) e competência concorrente 1 (dano local, regional e nacional). Importante salientar que tais premissas são essenciais para o aprofundamento do tema de litispendência, conexão e coisa julgada no âmbito da tutela coletiva. Antes de avançarmos no tema, faz-se necessário destacar algumas regras específicas de competência para o ajuizamento das ações coletivas. Regras específicas de competência 1.Conflito federativo A doutrina destaca que na ocorrência de conflito federativo nas demandas coletivas, a competência para processar e julgar será do Supremo Tribunal Federal. Essa norma encontra-se positivada no art. 102, I, f, da CRFB: Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; Exemplo: O estado do Rio de Janeiro ajuíza uma ação coletiva em face do IBAMA imputando a ele a omissão na fiscalização do meio ambiente. Trata-se de um estado e uma entidade autárquica federal, desse modo, estamos diante de um conflito federativo e, por conseguinte, o STF possui competência para processar e julgar o caso. 2.Deslocamento de competência Na presença de grave violação a Direitos Humanos, a competência deverá ser deslocada para a Justiça Federal. Essa regra está elencada no art. 190, 5º, da CRFB: 1 Tal como ocorre na matéria de legitimidade.

2 Art Aos juízes federais compete processar e julgar: 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Obs.: O art. 102, I, f, e art. 190, 5º, da CRFB são dispositivos que não se limitam a tutela coletiva. 3.Repasse e incorporação de verbas ao patrimônio público Prosseguindo no estudo da competência, é importante abordar duas Súmulas do STJ aplicáveis, em especial, na ação de improbidade administrativa. Tais verbetes delineiam qual é a justiça competente para processar e julgar questões que envolvam o repasse de verbas públicas 2. Súmula 208, do STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal. Súmula 209, do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal. Importante salientar que era a análise do caso concreto que determinava a justiça competente. Entretanto, recentemente, o STJ divulgou que, não obstante o teor desses dois entendimentos sumulados para fins de fixação de competência da justiça federal ou estadual, faz-se necessário verificar os termos do art. 109, da CRFB. Em outras palavras, ainda que haja incorporação da verba ao patrimônio público municipal, é necessário examinar se a entidade possui interesse na condução da ação. Caso haja, em um primeiro momento, a alçada será da Justiça Federal por força da regra de competência absoluta expressa no art. 109, da CRFB. Relação entre demandas coletivas Para compreendermos a relação entre duas demandas coletivas devemos partir de três premissas básicas: (i) legitimidade concorrente; (ii) competência concorrente e (iii) princípio da atipicidade *Legitimidade concorrente: mais de um ente poderá ajuizar uma ação coletiva para impugnar o mesmo ato lesivo. 2 As súmulas 208 e 209 do STJ foram elaboradas à luz do processo penal. Desse modo, a doutrina do processo civil trabalha de modo analógico para que estas possam ser aplicáveis a tutela coletiva.

3 *Competência concorrente: mais de um juízo poderá ser competente para processar e julgar a ação coletiva. *Princípio da atipicidade da demanda coletiva: o mesmo ato lesivo poderá ser impugnado por diferentes procedimentos (Ex.: ação popular, ação civil pública, ação de improbidade administrativa) Nesse cenário, para examinar fenômenos como litispendência e coisa julgada pouco importa a parte em seu sentido processual e o procedimento adotado 3. Ou seja, a parte em sentido material que se demonstra preponderante em nossa análise. Desse modo, precisamos descobrir a coletividade titular do direito material deduzido em juízo. Seguindo nosso estudo, a partir dessas três premissas iremos analisar a relação entre demandas coletivas. Assim, examinaremos os seguintes fenômenos: (i) conexão; (ii) litispendência e (iii) coisa julgada. *Conexão: o fenômeno da conexão pressupõe demandas similares. Consoante dispõe o art. 103, do CPC : Art Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir. Assim, a conexão dá-se quando duas ou mais demandas possuem a mesma causa de pedir e pedido 5. O principal efeito da conexão no processo é a reunião 6 das demandas no juízo prevento, de modo que a prestação jurisdicional seja racionalizada, evitando decisões contraditórias acerca do mesmo evento fático e efetivando o princípio da segurança jurídica. Ademais, a conexão pode gerar outro efeito no processo civil, qual seja a suspensão de uma das demandas conexas até que a outra seja julgada 7. 3 Não obstante o princípio da atipicidade, nunca teremos litispendência entre uma ação civil pública e uma ação de improbidade administrativa, pois esta última possui como objetivo precípuo a aplicação das sanções atinentes ao cometimento do ato improbo e, isto ocorre somente através do procedimento especial previsto na lei nº 8429/92. 4 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se no art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 5 No entanto, através da doutrina do processo civil individual compreende-se que o conceito de conexão está sendo ampliado. Hoje, temos conexão por preliminariedade e prejudicialidade, por exemplo. 6 Não obstante os escopos do instituto da conexão, o STJ entende que a reunião de demandas não é obrigatória. 7 O professor tem a pretensão de deixar claro que o mesmo fenômeno possui diversos efeitos e, por conseguinte, destaca o efeito principal da conexão (reunião de demandas).

4 Tomemos como exemplo: no processo civil individual as demandas conexas que tramitam em juízos, que possuem competência absoluta, não há a possibilidade de reunião no juízo prevento devido à regra de natureza absoluta de uma das competências 8. Ou seja, só reunimos as demandas conexas no juízo prevento se tratar-se de competência relativa. Entretanto, essa regra é excepcionada no processo civil coletivo, pois a competência é de natureza absoluta e é fixada em razão do interesse público 9. Ao verificar demandas conexas, o Código de Processo Civil de 1973 oferece dois critérios de fixação do juízo prevento (arts. 106 e 2019): (i) Quando estivermos diante de juízos com a mesma competência territorial, prevento será aquele que proferiu o primeiro despacho liminar positivo, o famoso cite-se. Consoante dispõe o art. 106, do CPC : Art Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. (ii) Quando estivermos diante de juízos com competências territoriais distintas, prevento será aquele que efetivou a primeira citação válida. Conforme prevê o art. 219, do CPC : Art A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. No entanto, tratando-se de processo civil coletivo essas duas regras não são aplicáveis, pois no microssistema de processo coletivo há uma regra própria. Essa norma está disposta na Lei nº 7347/85, art. 2º, único: Art. 2º. As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa. 8 Se há uma demanda tramitando na Justiça estadual e outra na Justiça federal conexas, uma delas será suspensa até que a outra seja julgada. 9 Essa reunião no juízo prevento poderá ser determinada de ofício pelo juiz, diante do interesse público 10 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se no art. 57: Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 11 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se em dois artigos. art. 59: O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. E no art. 240: A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

5 Parágrafo único. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. Portanto, ao tratarmos de demandas de natureza coletiva, o juízo prevento será aquele em que a distribuição ocorreu primeiro. Importante salientar que o CPC 1973, possui uma regra de distribuição em seu art : Art Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado. 13 Portanto, mesmo tratando-se de competência territorial de natureza absoluta, a Lei nº 7.347/85 nos informa que é possível a reunião de demandas conexas no juízo prevento. Devemos lembrar que prevento será aquele em que ocorreu a primeira distribuição mesmo que seja em Justiças distintas. Nesse sentindo, temos a súmula 489, do STJ: Súmula 489, do STJ: Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual. *Litispendência: é um pressuposto processual negativo que diferentemente da conexão, se relaciona a demandas idênticas. De acordo com a teoria da tríplice identidade, uma demanda é considerada idêntica quando possui os elementos idênticos, quais sejam: partes, causa de pedir e pedido. O fenômeno da litispendência incide quando há demandas idênticas e, então, a segunda ação ajuizada será extinta sem resolução do mérito. Exemplo: O Ministério Público ajuíza uma ação com pedido e causa de pedir. Tempos depois o mesmo Ministério Público ajuíza uma ação com pedido e causa de pedir idênticas a primeira. Desse modo, constata-se a tríplice identidade e, por conseguinte, a segunda demanda será extinta sem resolução do mérito 14. A teoria da tríplice identidade dos elementos da demanda, diante da natureza concorrente da legitimidade, não é capaz de solucionar de modo adequado os casos de litispendência envolvendo 12 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se no art Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado. 13 Não obstante a interpretação literal, o STJ interpreta de modo ampliativo: a demanda é distribuída a partir do momento em que distribui-se no órgão competente, seja em Comarca de vara única ou não. 14 Professor assinala que a ocorrência dessa situação é muito rara.

6 processos coletivos. Dessa maneira, para realizarmos a análise desse fenômeno processual deve-se considerar a teoria da identidade da relação jurídica. Primeiramente, vamos abstrair a parte em seu sentido processual e nos ater a figura do substituído, ou seja, o sentido material da parte. Nesse cenário, a legitimidade concorrente disjuntiva que se tem para as ações de natureza coletiva, a teoria mais indicada para analisar fenômenos como litispendência é a teoria da identidade da relação jurídica. Ou seja, para examinar se há litispendência vamos verificar quem é a coletividade substituída e o fato lesivo impugnado. Outrossim, é importante lembrar que ao tratar de ações coletivas 15, o princípio da congruência é flexibilizado. Ex.: Podemos ter uma ação popular que impugna determinado fato lesivo e requer a desconstrução de determinada conduta. Na outra ponta, o MP impugna o mesmo fato lesivo via ação civil pública, mas formular uma pretensão diversa. Não obstante o pedido ser distinto, ainda assim, pode ocorrer litispendência. Isso acontece pois busca-se resguardar o mesmo meio ambiente em razão de um mesmo fato ilegal. Desse modo, devemos nos ater a relação jurídica em discussão na demanda coletiva. Diante dessa complexidade, coloca-se a seguinte questão: Como solucionar a litispendência nos processos coletivos? O primeiro entendimento é o do professor Fredie Didier, hoje minoritário, que sustenta que o mais racional e adequado para os escopos da tutela coletiva seria não a extinção do processo sem a resolução do mérito, mas sim a reunião dos processos no juízo prevento. Portanto, Didier entende que a mesma solução adotada em demandas conexas no processo civil individual deverá ser seguida ao estar diante de demandas em litispendência tramitando em juízos distintos. A lógica do raciocínio do professor Fredie Didier ocorre em razão da natureza concorrente da legitimidade atrelada ao que dispõe o art. 5º, 2º, da Lei nº 7347/85: Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes. Assim, o professor Didier questiona o sentido da extinção sem resolução do mérito de uma demanda movida pela Defensoria Pública, por exemplo, ao argumento de o Ministério Público ter ajuizado anteriormente uma ação idêntica. Nesse caso, se a demanda da DP for extinta, simplesmente tal instituição tem a faculdade de habilitar-se como litisconsorte na ação em curso 15 Principalmente tratando-se de ação que vise tutelar o meio ambiente

7 ajuizada pelo Ministério Público, assim, cria-se um novo incidente processual e atrapalha o bom andamento do processo 16. O segundo entendimento é do STJ. A Corte empreende que tal como ocorre no processo civil individual, quando verificar-se a existência de litispendência, o resultado será extinção da segunda demanda sem resolução do mérito. Assim, tomemos o exemplo: se eu sou legitimado para ajuizar a ação e eu tenho a minha demanda extinta sem resolução do mérito, pois já existia outra ação que está discutindo a mesma relação jurídica, eu devo realizar um requerimento como assistente daquele que manteve a sua ação em curso e a partir de então, atuar na demanda respeitando os atos processuais já praticados. Nessa linha, é importante ter em mente o princípio da atipicidade. Da mesma forma que não há litispendência entre ação de improbidade administrativa e ação civil pública, também não há entre uma ação coletiva que verse sobre direito difuso e outra acerca de direito individual homogêneo. Isso ocorre, pois, não há identidade na relação jurídica que justifique a presença do instituto da litispendência, há apenas conexão, de modo que, as ações serão reunidas no juízo prevento. Há também a opção de determinar a suspensão da ação que verse sobre direito individual homogêneo. Veremos mais a frente que isso ocorre, pois quando há ação que verse sobre direito difuso em curso não há interesse em ajuizar a ação que relativa a direito individual homogêneo devido a extensão dos efeitos da coisa julgada da demanda que visou tutelar direito difuso. No que concerne a extensão dos efeitos da coisa julgada, podemos adiantar, que por exemplo, se eu já tenho uma ação coletiva transitada em julgado, posso eu, indivíduo, ajuizar uma ação individual? Tenho interesse em ajuizar uma ação individual? Não obstante todo regramento que iremos estudar acerca das ações individuais e coletivas, não há interesse processual. Isso se dá, pois já sou beneficiado pelos efeitos positivos de uma sentença coletiva transitada em julgado, assim, desde logo, posso liquidá-la e executá-la. Relação entre demanda individual e demanda coletiva Não existe litispendência entre demanda coletiva e demanda individual. Essa regra está disposta no art. 104, do CDC: 16 Lembre-se que ao estudarmos legitimidade verificamos que a doutrina flexibiliza a estabilização subjetiva no processo coletivo até o momento da sentença com base na Lei nº 4717/65

8 Art As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. Reinterpretando o dispositivo aludido, uma demanda de natureza coletiva que verse tanto sobre direito difuso coletivo stricto sensu ou direito individual homogêneo, não induz litispendência para as ações individuais, ou seja, a existência de uma demanda de natureza coletiva que verse sobre determinado fato ilícito não impede o ajuizamento de uma ação individual acerca do mesmo fato ilícito. Portanto, não há litispendência. A questão gira entorno da compatibilização de ambas as demandas. Repare, ainda, que o art. 104 dispõe que as ações podem tramitar de modo concomitante, no entanto, os efeitos da cosa julgada somente irá beneficiar o indivíduo que tome ciência inequívoca 17 da existência da ação coletiva e requeira a suspensão de sua ação individual no prazo de 30 dias. Do artigo 104, do CDC, devemos fazer uma remissão ao art. 22, 1º da Lei nº /2009: Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 1º O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. Esse artigo dispõe que o impetrante individual somente será beneficiado pelo resultado do mandado de segurança coletivo não quando realizar o requerimento da suspensão, mas sim da desistência do seu MSI. Nesse sentido, a doutrina majoritária advoga que para salvar a constitucionalidade do dispositivo, a interpretação deverá ser realizada à luz do microssistema de processo coletivo e, onde se lê desistência 18, leia-se suspensão. Portanto, é indispensável ter em mente a releitura doutrinária do art. 22, 1º da Lei nº /2009 face o art. 104, do CDC. Todo esse regramento foi flexibilizado pelo STJ no Resp RS julgado sob a luz do regramento dos recursos repetitivos. A Corte decidiu que não obstante o disposto no art. 104, do CDC, quando um juiz tomar conhecimento da existência de uma ação coletiva que verse sobre o 17 Se a ciência não for inequívoca, a regra do art. 104, do CPC não é aplicável. 18 Principal crítica: impor a desistência ao impetrante do mandado de segurança individual acarretaria a fluência do prazo decadencial e, por conseguinte, a possível perda de um direito fundamental.

9 mesmo fato impugnado na demanda individual, ainda que o demandante não requeira a suspensão de sua ação, o magistrado deverá determinar de ofício em função do escopo da racionalização da prestação jurisdicional. Isso ocorre por força do art. 543-C 19 e art. 265, IV, a 20, ambos do CPC de 1973: Art. 543-C. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso especial será processado nos termos deste artigo. Art Suspende-se o processo: IV - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente; *Coisa Julgada: Ainda dentro da lógica de ações coletivas e ações individuais, devemos abordar o tema da coisa julgada nas demandas coletivas que é muito incidente nos concursos públicos. O tópico da coisa julgada está inserido no art. 103, do CDC e, neste aspecto, tal dispositivo é regra geral de processo coletivo. Os principais temas de processo coletivo que diferem do processo civil individual são a legitimidade, a coisa julgada e o regime de execução. O estudo do instituto da coisa julgada no processo coletivo complica-se devido a redação confusa do art. 103, do CDC. Vamos a ela: Art Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada: I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81; III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe. 2 Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual. 19 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se no art Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça. 20 A aula foi gravada em No novo CPC, o referido dispositivo encontra-se no art. Art. 313, V, a. Suspende-se o processo: V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

10 3 Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99. 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória. Vamos entender, de fato, como funciona a coisa julgada nos processos coletivos e ara iniciarmos o estudo, deve-se clarificar o quê está sendo analisado. Por isso, inicialmente, vamos examinar até que ponto teremos coisa julgada de modo a impedir o ajuizamento de uma nova ação coletiva, ou seja, em seu aspecto horizontal 21. Já em segundo plano, analisaremos o aspecto vertical, ou seja, em que medida, a coisa julgada formada irá atingir a esfera individual 22. Nessa toada, com relação a extensão subjetiva da coisa julgada, deve-se apreciar o direito coletivo em questão. Assim, no direito difuso, a coisa julgada será erga omnes, pois atinge todos os integrantes daquela coletividade de modo indistinto, enquanto que, no direito coletivo em sentido estrito, a coisa julgada será ultra partes, pois abrange uma parcela menor (grupo, classe ou categoria de pessoas) e, por fim, no direito individual homogêneo a coisa julgada será erga omnes pois atingirá todos os indivíduos relacionados ao fato lesivo. No que concerne o regime de formação da coisa julgada, ou seja, até que ponto determinada sentença de mérito faz ou não coisa julgada. Nessa toada, o direito processual civil brasileiro entende que há três regimes de formação da coisa julgada: (i) Regime pro et contra; (ii) Regime secundum enventus litis e (iii) Regime secundum eventum probationis. *Regime pro et contra assevera que a coisa julgada se formará quando tratar-se de uma sentença de mérito seja procedente ou improcedente, sendo irrelevante o fundamento desta conclusão. *Regime secundum enventus litis considera tão somente o resultado da demanda, pouco importando o fundamento deste resultado. Nesse regime de formação, só faz coisa julgada a sentença de procedência. Ou seja, a sentença de improcedência não tem o condão de fazer coisa julgada Pouco importa o autor e o procedimento em razão da legitimidade concorrente e o princípio da atipicidade. 22 Isso não quer dizer que se a sentença não atingir a esfera individual não teremos coisa julgada, pois poderá haver na esfera coletiva. 23 Muitos autores asseveram que o regime da coisa julgada na demanda coletiva é o secundum enventus litis. Entretanto, o professor os considera equivocados. Pois na visão dele, apenas a extensão (horizontal e vertical) da coisa julgada na esfera individual é secundum enventus litis. Também conhecida como extensão in utilibus da sentença, ou seja, somente o que for útil para esfera individual.

11 *Regime secundum eventum probationis é aquele segundo qual, o fundamento da sentença é preponderante, ou seja, o resultado pouco importa. Desse modo, a sentença de procedência faz coisa julgada e a sentença de improcedência por ausência de direito também faz coisa julgada, salvo quando essa improcedência tiver como fundamento a insuficiência de provas 24. Esse é o regime adotado pelo processo civil coletivo, vide, por exemplo, o art. 104, do CDC. Voltando ao artigo, 103. No inciso III, há uma omissão acerca do regime de formação da coisa julgada. Desse modo, temos dois entendimentos doutrinários: (i) Ada Pellegrini Grinover afiança que, diante da omissão do CDC, aplica-se para as ações coletivas que versem sobre direito individual homogêneo, a regra geral (regime pro et contra), tal entendimento possui adesão da doutrina majoritária. (ii) A doutrina processualista mais moderna capitaneada pelo professor Fredie Didier assevera que diante da omissão do inciso III, busca-se no microssistema processual a solução mais adequada, qual seja, secundum eventum probationis. Portanto, o regime de formação da coisa julgada nas ações coletivas é o secundum eventum probationis e, a partir dele, examinamos até que ponto haverá a extensão subjetiva da coisa julgada. E, em regra, o indivíduo será afetado se a sentença o beneficiar: secundum enventus litis ou extensão in utilibus. Só não haverá a extensão se nos valermos do disposto no art. 94, do CDC 25 ou se o indivíduo tomar ciência inequívoca da existência de uma ação coletiva e não realizar o requerimento da suspensão da ação individual por 30 dias No processo civil coletivo brasileiro há uma forte preocupação no que concerne a produção de provas. Isso se dá pois há um interesse legal que a resolução do mérito da demanda seja embasada naquilo que restou efetivamente comprovado. Não por outra razão, o STJ entende que ser válida a inversão do ônus da prova ao trata-se de demanda ambiental com base no art. 6º, VIII, do CDC: art. 6º São direitos básicos do consumidor: VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. 25 Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor. 26 Art As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.

DICA> Na TUTELA COLETIVA pode ocorrer conexão entre uma ação popular e uma ação por improbidade movida por um órgão público.

DICA> Na TUTELA COLETIVA pode ocorrer conexão entre uma ação popular e uma ação por improbidade movida por um órgão público. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Tutela coletiva / Aula 05 ( em: 14/08/14 ) Professor: Samuel Côrtes Contato >> Samuel@wcortesadvogados.com Monitor: Joanes CONTEÚDO DA AULA: RELAÇÃO ENTRE DEMANDAS

Leia mais

Tem efeito subjetivo (quem vai afetar) e objetivo (qual a parte da decisão que irá formar coisa julgada.

Tem efeito subjetivo (quem vai afetar) e objetivo (qual a parte da decisão que irá formar coisa julgada. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Tutela coletiva / Aula 10 Professor: Samuel Côrtes Contato >> Samuel@wcortesadvogados.com Monitor: Joanes CONTEÚDO DA AULA: Coisa Julgada nas Demandas Coletivas.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Parte 10 Prof(a). Bethania Senra C.C., art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento

Leia mais

Aula 36 PRESCRIÇÃO. O art. 23 da LIA prevê dois termos a quo, um relacionado à cessação do vínculo e outro atinente à entrega da prestação de contas.

Aula 36 PRESCRIÇÃO. O art. 23 da LIA prevê dois termos a quo, um relacionado à cessação do vínculo e outro atinente à entrega da prestação de contas. Página1 Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Prescrição. Decadência 36 Professor (a): Fabrício Bastos Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 36 PRESCRIÇÃO 1. Termo a quo. Quanto

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação Civil Pública. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação Civil Pública. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Prof ª. Eliane Conde No âmbito trabalhista, as ações coletivas são muito peculiares. São exemplos evidentes as greves e o direito

Leia mais

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE

COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Processo Coletivo - 15 Professor : Fabrício Bastos Monitor : Virgilio Frederich Aula 15 COMPETÊNCIA NO PROCESSO COLETIVO - PARTE 1. Serão abordados: -conceito

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Coisa Julgada. Professor Rafael Menezes

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Coisa Julgada. Professor Rafael Menezes DIREITO PROCESSUAL CIVIL Coisa Julgada Professor Rafael Menezes Conceitos Gerais Substantivista (Kolher) Processualista (Stein) Carnelutti Imperatividade Liebman Imutabilidade Art. 467. Denomina-se coisa

Leia mais

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes A Execução Fiscal e o novo CPC < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes LEF, art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro juízo,

Leia mais

Causas Legais. Causas Voluntárias

Causas Legais. Causas Voluntárias Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Causas de Modificação da Competência / 19 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 19 Causas de Modificação da Competência

Leia mais

todo território nacional, conforme as disposições deste código. Ou seja, todo juiz é dotado de

todo território nacional, conforme as disposições deste código. Ou seja, todo juiz é dotado de 30 UNIDADE 4 A Competência nas Ações Coletivas 4.1 Noções Introdutórias De acordo com o art. 16 do NCPC, a jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo território nacional, conforme

Leia mais

AULA 07 COMPETÊNCIA. 4) Causas de Modificação da Competência: OBS: Não sofreram modificações e são elas:

AULA 07 COMPETÊNCIA. 4) Causas de Modificação da Competência: OBS: Não sofreram modificações e são elas: Turma e Ano: Master A (2015) 30/03/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 07 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 07 CONTEÚDO DA AULA: Competência: Conexão, Continência,

Leia mais

Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes?

Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes? Ação civil pública, ação popular e ação de improbidade: ações concorrentes? Eduardo Talamini 1 Introdução Os dois riscos na compreensão do processo coletivo: - Aplicação indevida de parâmetros específicos

Leia mais

Aula 128. COISA JULGADA (Parte III)

Aula 128. COISA JULGADA (Parte III) Curso/Disciplina: Direito Processual Civil Aula: Coisa Julgada Formal e Material (Parte II). Teoria dos Três Elementos. Espécies de Coisa Julgada. Efeito preclusivo da Coisa Julgada / Aula 128 Professor

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais e Garantias Processuais -habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular Parte 7 Profª. Liz Rodrigues Art. 5º, LXXI: conceder-se-á

Leia mais

UNIDADE 8 - A COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS. 8.1 Noções gerais

UNIDADE 8 - A COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS. 8.1 Noções gerais 59 UNIDADE 8 - A COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS 8.1 Noções gerais Sabe-se que em algum momento é preciso dar cabo da busca pela decisão ideal e conformarse com a decisão possível, tudo em homenagem

Leia mais

28/04/13 <NÚMERODETOKENSNODOCUMENTO \18><COMPOSIÇÃODEACÓRDÃOEMENTA \TEXTO="(INSIRA AQUI O TÍTULO DA EMENTA)^P^

28/04/13 <NÚMERODETOKENSNODOCUMENTO \18><COMPOSIÇÃODEACÓRDÃOEMENTA \TEXTO=(INSIRA AQUI O TÍTULO DA EMENTA)^P^ Número do processo: 70050364199 Comarca: Comarca de Santa Maria Data de Julgamento: 29-08-2012 Relator: Isabel Dias Almeida ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA IDA Nº 70050364199

Leia mais

NOTA DOS AUTORES À NONA EDIÇÃO PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO APRESENTAÇÃO À PRIMEIRA EDIÇÃO... 19

NOTA DOS AUTORES À NONA EDIÇÃO PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO APRESENTAÇÃO À PRIMEIRA EDIÇÃO... 19 S NOTA DOS AUTORES À NONA EDIÇÃO... 15 PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO... 17 APRESENTAÇÃO À PRIMEIRA EDIÇÃO... 19 Capítulo I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO PROCESSO COLETIVO... 23 1. Breve Histórico das Ações Coletivas...

Leia mais

Sumário. Nota dos autores à oitava edição Prefácio à primeira edição Apresentação à primeira edição... 21

Sumário. Nota dos autores à oitava edição Prefácio à primeira edição Apresentação à primeira edição... 21 Nota dos autores à oitava edição... 17 Prefácio à primeira edição... 19 Apresentação à primeira edição... 21 Capítulo I Introdução ao Estudo do Processo Coletivo... 25 1. Breve Histórico das Ações Coletivas...

Leia mais

Sumário Lei das Pessoas Portadoras de Deficiência (Lei 7.853/1989)

Sumário Lei das Pessoas Portadoras de Deficiência (Lei 7.853/1989) Sumário LISTA DE ABREVIATURAS 1. BREVE HISTÓRICO 1.1. Países da família da civil law 1.2. Países da família da common law 1.3. Evolução do processo coletivo no Brasil 2. TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA 2.1.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais e Garantias Processuais -habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular Parte 8 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, LXXIII:

Leia mais

Aula nº. 28 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR

Aula nº. 28 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 29 Professor(a): Samuel Côrtes Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 28 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR 1. Coisa julgada

Leia mais

Formação, suspensão e extinção do processo

Formação, suspensão e extinção do processo Formação, suspensão e extinção do processo Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Princípios norteadores da formação do processo Art. 2 o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve

Leia mais

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO I - DIREITO MATERIAL Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1. Introdução 1.1. A importância do combate à corrupção

Leia mais

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1 INTRODUÇÃO... 3 1.1. A importância do combate à corrupção... 3 1.2. Conceito de improbidade administrativa

Leia mais

22/10/2008 INTERESSE DIREITO

22/10/2008 INTERESSE DIREITO EM DEFESA DO DIREITO A TER DIREITOS Prof. MSc. Guilhardes de Jesus Júnior INTERESSE DIREITO 1 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO Formação do processo ETAPAS DA ESTABILIZAÇÃO DO PROCESSO DA FORMAÇÃO DO PROCESSO Art. 262. O processo civil começa por

Leia mais

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 1.1. Processo objetivo... 27 1.2. Competência... 29 1.3. Legitimidade... 30 1.3.1. Legitimidade passiva... 30 1.3.2. Legitimidade ativa... 31 1.4.

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 77, DE 2016 Dispõe sobre a substituição processual pelo sindicato da categoria profissional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O sindicato da categoria profissional,

Leia mais

SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira

SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1. INTRODUÇÃO 1.1. A importância do combate à corrupção 1.2. Conceito de improbidade administrativa

Leia mais

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL - PEÇA PRÁTICA

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL - PEÇA PRÁTICA RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL - PEÇA PRÁTICA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. APONTAMENTOS INICIAIS... 4 Hipóteses de Cabimento...4 Legitimidade Ativa e Passiva...6 Competência...6 Medida Cautelar...6 Procedimento...7

Leia mais

STJ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 2." EDIÇÃO...

STJ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 2. EDIÇÃO... STJ00090140 SUMÁRIO PREFÁCIO À La EDIÇÀO - J OSE ROGÉRIO CRUZ E Tucci....... APRESENTAÇÃO À 2." EDIÇÃO.... 7 9 1. INTRODUÇÃO............. 17 1.1 Delimitação do tema e justificativa da escolha... 17 1.2

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Demais Legislações Extravagantes Profª. Tatiana Constancio -Acesso à Justiça -Direitos Transindividuais -Direitos difusos -Direitos coletivos (em sentido estrito) -Direitos individuais

Leia mais

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II)

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II) Mandado de Segurança Exercícios Prof. Mauro Lopes (bateria II) 1) O procedimento da ação constitucional de mandado de segurança ADMITE que, em seu âmbito, seja realizado controle de constitucionalidade?

Leia mais

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015)

Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo. 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Escola Superior do Ministério Público de S. Paulo 10º Curso de Especialização em Interesses Difusos e Coletivos Mód. III IC e ACP (2015) Hugo Nigro Mazzilli 1 ACP Hoje Competência Conexão Litispendência

Leia mais

Aula 16. Competência Internacional

Aula 16. Competência Internacional Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Competência Internacional (Parte I) / 16 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 16 Competência Internacional Na última

Leia mais

06/02/2017 AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO

06/02/2017 AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 PROCESSO AÇÃO DISTRIBUIÇÃO DESPACHO CITAÇÃO CONTESTAÇÃO

Leia mais

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27

SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 SUMÁRIO 1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE... 27 1.1. Processo Objetivo... 27 1.2. Competência... 29 1.3. Legitimidade... 30 1.3.1. Legitimidade passiva... 30 1.3.2. Legitimidade ativa... 31 1.4.

Leia mais

1. Introdução - Ação Civil Pública: 1) A lei 7347/85, e sua complementação pelo titulo III do CDC.

1. Introdução - Ação Civil Pública: 1) A lei 7347/85, e sua complementação pelo titulo III do CDC. 1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL PONTO 1: Introdução - Ação Civil Pública PONTO 2: As categorias Jurídicas Tuteladas PONTO 3: Ação coletiva e os direitos individuais: PONTO 4: Competência da Ação Civil Pública:

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Tutela processual civil do meio ambiente e instrumentos extrajudiciais de proteção. Ação Popular. Prof.

DIREITO AMBIENTAL. Tutela processual civil do meio ambiente e instrumentos extrajudiciais de proteção. Ação Popular. Prof. DIREITO AMBIENTAL Tutela processual civil do meio ambiente e instrumentos extrajudiciais de proteção Ação Popular Prof. Rodrigo Mesquita Art.5º, LXXIII, da CRFB/88 Lei nº 4.717/65 BASE NORMATIVA Art. 5º,

Leia mais

Aula 17. Competência Internacional Parte II

Aula 17. Competência Internacional Parte II Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Competência Internacional (Parte II) / 17 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 17 Competência Internacional Parte

Leia mais

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL INSTITUTOS IMPORTANTES PARA O MERCADO DE SEGUROS MARCIO MALFATTI NOVEMBRO 2016 DO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS IRDR DO CABIMENTO Art. 976. É cabível a instauração

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência Parte 2. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência Parte 2. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO Parte 2 Profª. Eliane Conde Súmula 278 do STJ - O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.

Leia mais

Bibliografia. Direitos Fundamentais. Interesses. Conceito Legal art. 81 do CDC. Direito Metaindividual

Bibliografia. Direitos Fundamentais. Interesses. Conceito Legal art. 81 do CDC. Direito Metaindividual Defesa dos interesses coletivos da criança e do adolescente robertadensa@zipmail.com.br Facebook: Roberta Densa Bibliografia Processo Coletivo Hermes Zaneti / Didier ed. Juspodivm. Manual de Direitos Difusos

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Mandado de Injunção Direito Constitucional Prof. André Vieira Direito Constitucional MANDADO DE INJUNÇÃO LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016 Queridos alunos. O

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Regra: foro do domicílio do devedor - competência territorial (relativa) Pode ser alterada em razão das modificações de competência causadas por

Leia mais

Espécies de questões preliminares

Espécies de questões preliminares Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Espécies de questões e de cognição judicial / 106 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 106 Questões (Parte II): Espécies

Leia mais

ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL. EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO

ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL. EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL EXERCÍCIOS ESPECIAIS 2ª FASE XXV EOAB Junho de 2018 GABARITO Enunciados Respostas 1 Considerando o cabimento, indique a diferença entre as ações: A. Mandado de segurança Art.

Leia mais

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24 XXSUMÁRIO Nota Á 4ª Edição... 13 Nota à 3ª Edição... 15 Nota à 2ª Edição... 17 Nota à 1ª Edição... 19 Abreviaturas e Siglas... 21 01 Notícia Histórica Utilização do MS no Ordenamento Jurídico Brasileiro

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Demais Legislações Extravagantes Profª. Tatiana Constancio -Previsão Constitucional: Artigo 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular

Leia mais

AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Bernardo Pimentel Souza

AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Bernardo Pimentel Souza AÇÃO CIVIL PÚBLICA Bernardo Pimentel Souza 1. Legislação de regência A ação civil pública está consagrada no artigo 129, inciso III, da Constituição de 1988. Além das linhas mestras estampadas no dispositivo

Leia mais

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27 SUMÁRIO SUMÁRIO..................... 1. A evolução do MS no sistema constitucional... 25 2. Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27... 1. MS como tutela jurisdicional diferenciada com cognição

Leia mais

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS BREVE HISTÓRICO TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA LEGISLAÇÃO VIGENTE... 53

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS BREVE HISTÓRICO TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA LEGISLAÇÃO VIGENTE... 53 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS... 29 1. BREVE HISTÓRICO... 33 1.1. Países da família da civil law... 33 1.2. Países da família da common law... 34 1.3. Evolução do processo coletivo no Brasil... 35 2. TUTELA

Leia mais

Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial; II - quando ficar parado durante mais de 1

Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial; II - quando ficar parado durante mais de 1 CONTESTAÇÃO PRELIMINARES - requerer extinção sem resolução do mérito (ver se é ação toda ou se apenas alguns pedidos...), nos termos do art.267 do CPC. É a denominada defesa processual. Art. 267. Extingue-se

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 27/03/2018). Condições da ação. Atualmente com o novo CPC são consideradas condições da ação legitimidade de parte

Leia mais

Aula 01 Conteúdo: Escopos da Tutela Coletiva, microssistemas e espécies de Direito Coletivo.

Aula 01 Conteúdo: Escopos da Tutela Coletiva, microssistemas e espécies de Direito Coletivo. Turma e Ano: Turma Regular Master B (2015) Matéria / Aula: Tutela Coletiva Aula 1 Professor: Samuel Côrtes Monitor: Rômulo Ribeiro Teixeira Aula 01 Conteúdo: Escopos da Tutela Coletiva, microssistemas

Leia mais

Execução em ações coletivas

Execução em ações coletivas Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado Curso de Especialização lato sensu em DPC Módulo: Execução e processo de conhecimento Execução em ações coletivas Hugo Nigro Mazzilli 1 Este material www.mazzilli.com.br

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY. PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000257943 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº, da Comarca de São Paulo, em que é agravante ANTONIO LUIZ JOSÉ DE CARVALHO, é agravado

Leia mais

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO COLETIVA - REF. DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS STRICTO SENSU: Execução

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Entidades sindicais: organização. Parte IV. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Entidades sindicais: organização. Parte IV. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Entidades sindicais: organização. Parte IV Prof. Cláudio Freitas - Substituição processual dos sindicatos a) Posicionamento anterior do TST SUM-310 SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 5ª Turma) BP/rt

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 5ª Turma) BP/rt A C Ó R D Ã O (Ac. 5ª Turma) BP/rt INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AÇÃO INDIVIDUAL X AÇÃO COLETIVA. PREVALÊNCIA 1. O entendimento desta Corte é o de que a existência de ação coletiva não obsta o ajuizamento

Leia mais

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII):

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: ação autônoma do art. 304, CPC. Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. Tutela de evidência / 117 Professor:

Leia mais

Sumário. Nota dos autores à 12ª edição Nota dos autores à 10ª edição Prefácio à 1ª edição Apresentação à 1ª edição...

Sumário. Nota dos autores à 12ª edição Nota dos autores à 10ª edição Prefácio à 1ª edição Apresentação à 1ª edição... Sumário Nota dos autores à 12ª edição... 17 Nota dos autores à 10ª edição... 19 Prefácio à 1ª edição... 25 Apresentação à 1ª edição... 27 Capítulo 1 Introdução ao Estudo do Processo Coletivo... 31 1. Conceito

Leia mais

IRDR INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS IRDR IRDR IRDR 27/10/2016

IRDR INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS IRDR IRDR IRDR 27/10/2016 INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS Inspirado no Direito Alemão e no Direito Inglês. Conceito: Trata-se de procedimento que visa a produção de decisões judiciais para a fixação de TESES JURÍDICAS

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19

SUMÁRIO PREFÁCIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19 SUMÁRIO PREFÁCIO... 11 APRESENTAÇÃO... 13 Capítulo I CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 19 1. Previsão normativa...19 1.1. A tradição individualista na tutela dos direitos...19 1.2. Surgimento

Leia mais

ORIGEM: 5ª VARA DO TRABALHO DE SANTO ANDRÉ. RECORRENTES: PIRELLI PNEUS LTDA. e MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

ORIGEM: 5ª VARA DO TRABALHO DE SANTO ANDRÉ. RECORRENTES: PIRELLI PNEUS LTDA. e MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCESSO Nº 0003375-66.2012.5.02.0435 RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM: 5ª VARA DO TRABALHO DE SANTO ANDRÉ RECORRENTES: PIRELLI PNEUS LTDA. e MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO RECORRIDOS: OS MESMOS Ementa: AÇÃO CIVIL

Leia mais

Competência no Processo Civil

Competência no Processo Civil Competência no Processo Civil Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Conceito Princípio do juiz natural. A competência quantifica a parcela de exercício de jurisdição atribuída a determinado

Leia mais

Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR

Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 29 Professor(a): Samuel Côrtes Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 29 TUTELA COLETIVA DO CONSUMIDOR 1. Execução da

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Fixação de Competência. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Fixação de Competência. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Fixação de Competência Prof. Luiz Dellore 1. Juiz BRASILEIRO ou juiz ESTRANGEIRO? 1.1 Competência concorrente (NCPC, 21 e 22) - réu domiciliado no Brasil; - obrigação tiver de

Leia mais

Da Função Jurisdicional

Da Função Jurisdicional Direito Processual Civil Da Função Jurisdicional Da Jurisdição e da Ação Art. 16 A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste

Leia mais

Sumário. (difusos, coletivos e individuais homogêneos) e casos repetitivos Introdução... 65

Sumário. (difusos, coletivos e individuais homogêneos) e casos repetitivos Introdução... 65 Sumário Nota dos autores à 11ª edição... 17 Nota dos autores à 10ª edição... 19 Prefácio à 1ª edição... 25 Apresentação à 1ª edição... 27 Capítulo 1 Introdução ao estudo do processo coletivo... 31 1. Conceito

Leia mais

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23 SUMÁRIO Capítulo I CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA... 23 1. Previsão normativa... 23 1.1. A tradição individualista na tutela dos direitos... 23 1.2. Surgimento e consolidação da tutela

Leia mais

- Competência - 1ª fase: Jurisdição Interna x Jurisdição Externa (ou Internacional / Estrangeira) - art. 88 e seguintes do CPC:

- Competência - 1ª fase: Jurisdição Interna x Jurisdição Externa (ou Internacional / Estrangeira) - art. 88 e seguintes do CPC: Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 06 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Competência: Busca do Juiz Competente (4 fases): Jurisdição Interna e Internacional; Critérios de

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. Recurso especial

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. Recurso especial CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior (12/11/2018) Recurso especial Conceito: espécie de recurso com gênese constitucional, considerado

Leia mais

Kappajur Cursos Jurídicos.

Kappajur Cursos Jurídicos. AÇÃO CIVIL PÚBLICA Legislação Anotada Kappajur Cursos Jurídicos @kappajur A Legislação Anotada foi elaborada pensando em duas realidades vivenciadas pelos nossos alunos: a dificuldade de se estudar o texto

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS

Sumário APRESENTAÇÃO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 17 AGRADECIMENTOS... 25 INTRODUÇÃO... 31 PRIMEIRA PARTE AÇÕES COLETIVAS CAPÍTULO 1 AÇÕES COLETIVAS NO DIREITO ESTRANGEIRO... 43 1.1. Considerações iniciais... 43 1.2. As ações populares

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Meios Autônomos de Impugnação Parte 2 Prof. Gisela Esposel - Da competência : artigo 624 e incisos do CPP - A competência para o julgamento da revisão criminal é sempre dos tribunais,

Leia mais

É aquela em que a coletividade se em contra no polo passivo da ação.

É aquela em que a coletividade se em contra no polo passivo da ação. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Tutela coletiva / Aula 03 ( em: 31/07/14 ) Professor: Samuel Côrtes Contato >> Samuel@wcortesadvogados.com Monitor: Joanes CONTEÚDO DA AULA: Ação coletiva passiva.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Recursos Criminais Recursos Especial e Extraordinário em Matéria Penal Prof. Gisela Esposel - PREVISÃO LEGAL: artigo 102, III e artigo 105,III da CR/88. - Art.102 Compete ao Supremo

Leia mais

Michel Gouveia (não respondo no messenger)

Michel Gouveia (não respondo no messenger) Michel Gouveia (não respondo no messenger) Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia (não respondo direct) Para não levar uma carência de ação, faça o requerimento administrativo.

Leia mais

Conteúdo: Demanda: Funções, Requisitos e Efeitos. Citação: Conceito, Funções, Natureza Jurídica, Espécies e Efeitos. Revelia: Conceito e Efeitos.

Conteúdo: Demanda: Funções, Requisitos e Efeitos. Citação: Conceito, Funções, Natureza Jurídica, Espécies e Efeitos. Revelia: Conceito e Efeitos. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 19 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Demanda: Funções, Requisitos e Efeitos. Citação: Conceito, Funções, Natureza Jurídica, Espécies e

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br DELEGAÇÃO DA COMPETÊNCIA FEDERAL Art. 109. Aos juízes federais compete processar

Leia mais

Aula 04. Ação. Como direito a jurisdição. Refere-se à ação mencionada no art. 5º, XXXV da CRFB (inafastabilidade do controle jurisdicional).

Aula 04. Ação. Como direito a jurisdição. Refere-se à ação mencionada no art. 5º, XXXV da CRFB (inafastabilidade do controle jurisdicional). Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Ação. Acepções da Palavra Ação. Teorias do Direito de Ação. Condições da Ação. Teoria da Asserção / 04 Professor: Edward Carlyle Monitora:

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 05/06/2018). Agravo de Instrumento.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 05/06/2018). Agravo de Instrumento. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 05/06/2018). Agravo de Instrumento. Processamento do agravo no Tribunal. O Agravo de Instrumento uma vez distribuído

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Parte 2 Competência Ação anulatória e a ação de embargos A ação anulatória, para o STJ, poderá ser utilizada antes, durante a execução fiscal e

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação Aula 06 Competência - Condições da Ação - Elementos da Ação 1. Conceito de competência Capacidade é a maneira de se distribuir dentre os vários órgãos jurisdicionais, as atribuições relativas ao desempenho

Leia mais

Processo Civil. - Efetiva repetição de demandas e não potencial repetição de demandas;

Processo Civil. - Efetiva repetição de demandas e não potencial repetição de demandas; Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas IRDR A admissibilidade e o mérito serão apreciados pelos Tribunais de Segundo Grau. Do acórdão que julga o IRDR poderá ocorrer Resp ou Rext. Fixado o precedente,

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br PRESCRIÇÃO DE AÇÕES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Art. 1º As dívidas passivas da União,

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA. Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA. Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL COMPETÊNCIA Professora Gabriela Buzzi Ano 2017/1 3º período COMPETÊNCIA Conceitos: Competência é a quantificação da jurisdição

Leia mais

Sumário. Apresentação da série Prefácio Apresentação Capítulo II

Sumário. Apresentação da série Prefácio Apresentação Capítulo II Apresentação da série... 13 Prefácio... 15 Apresentação... 17 Capítulo I Natureza do instituto: introdução histórica ao mandado de segurança e direito comparado... 25 1. Judicial review a possibilidade

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA Critérios de competência Parte 3 Prof(a). Bethania Senra Competência da Justiça Federal: Justiça Federal de 1ª instância: - O art. 109 da CF enumera, em onze incisos,

Leia mais

CONTROLE ABSTRATO Parte II. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins

CONTROLE ABSTRATO Parte II. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins CONTROLE ABSTRATO Parte II Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins ADMISSIBILIDADE AMICUS Art. 7 o [...] CURIE 2 o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos

Leia mais

Da Formação, da Suspensão e da Extinção do Processo

Da Formação, da Suspensão e da Extinção do Processo Direito Processual Civil Da Formação, da Suspensão e da Extinção do Processo Da Formação do Processo Art. 312 Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura

Leia mais

Conteúdo: Competência: Justiça Militar; Justiça Federal. Foro por Prerrogativa de Função: Prefeito. - Competência -

Conteúdo: Competência: Justiça Militar; Justiça Federal. Foro por Prerrogativa de Função: Prefeito. - Competência - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 10 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Competência: Justiça Militar; Justiça Federal. Foro por Prerrogativa de Função: Prefeito. - Competência

Leia mais

SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS...

SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS... SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS... 25... 27 1. A evolução do MS no sistema constitucional... 27 2. Direito líquido e certo a evolução conceitual... 29 PROCESSO... 33 1. MS como tutela jurisdicional diferenciada

Leia mais

CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL N.º DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ. SUSCITANTE

CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL N.º DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ. SUSCITANTE CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL N.º 1.349.130-8 DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ. SUSCITANTE : Juízo de Direito da 4.ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA Jurisdição * Jurisdição é a capacidade de dizer o Direito Jurisdição * Competência é a delimitação do poder jurisdicional. A competência determina-se:

Leia mais

A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS

A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS Maria Clara Lucena Dutra de Almeida Procuradora Federal Especialista em Direito Constitucional

Leia mais

FELIPE ROSSI DIREITO PROCESSUAL CIVIL

FELIPE ROSSI DIREITO PROCESSUAL CIVIL FELIPE ROSSI DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. São condições da ação: a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 2. (CESPE MODIFICADA 2017) Em determinada

Leia mais

Aula 81. Citação (Parte II):

Aula 81. Citação (Parte II): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Citação (Parte II): Pessoalidade. Local. Impedimentos. Efeitos / 81 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 81 Citação

Leia mais