ONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

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1 1CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE 2ATA 04 3DATA: 16/02/ Aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e doze, às 618h30min, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, 7situado na Avenida João Pessoa, nº 325, reuniu-se, em sessão ordinária do 8Plenário, o Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre. 1) Abertura. A SRA. 9SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): No 10uso das atribuições que me são concedidas pelas Leis 8080, de setembro de , 8142/90, de dezembro de 1990, pelo Decreto Lei 277/92, de maio de , pela Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, pelo Código Municipal 13de Saúde e pelo Regimento Interno deste Conselho, aprovado em julho de , declaro aberta a sessão ordinária do Plenário do dia dezesseis de 15fevereiro de 2012, presentes os seguintes Conselheiros Titulares: Ábdon 16Medeiros Filho; Ademir Carvalho; Antônio Tadeu da Rocha Barros; Brizabel 17Müller da Rocha; Carlos Henrique Casartelli; Djanira Corrêa da Conceição; 18Flávio Bécco; Heverson Luís Vilar Cunha; Maria Letícia de Oliveira Garcia; 19Masurquede de Azevedo Coimbra; Milton Santos; Nauber Gavski; Paulo 20Goulart dos Santos;Ricardo Freitas Piovisan; Roberta Alvarenga Reis; Roger 21dos Santos Rosa; Rosana Fernandes Nunes; Sandra Regina da Silva; Sílvia 22Giugliani; Sônia Coradini; Tânia Ledi da Luz Ruchinsque; Victor Nascimento 23Fontanive. Conselheiros Suplentes: Christiane Nunes de Freitas; Cláudio 24Augustin; Clori Araújo Pinheiro da Costa; Liane Terezinha de Araújo Oliveira; 25Lúcia Helena de Lima Carraro; Marcelo Bósio; Sônia Silvestrin; Vera Aguiar. 26Faltas Justificadas: Alberto Terres; Gilberto Fagundes da Silva; Ione 27Terezinha Nichele; Jorge Loss; Palmira Marques da Fontoura; Lindsey Marlyn 28da Silva Larson; Lourdes Zilli de Souza; Maria Angélica Mello Machado; Maria 29Encarnacion Ortega Morales; Maria Hiasami Tori; Maria Ivone Dill; Marizete 30Figueiredo Rodrigues; Nei Carvalho; Mirtha Zenker; Pedro Luís da Silva 31Vargas. 2) Apreciação da Ata 01/2012. Está em votação a Ata 01, de 05 de 32janeiro de Os (as) Conselheiros (as) que a aprovam se manifestem 33levantando o crachá. (Pausa.) 16 votos sim. Os (as) Conselheiros (as) 34contrários se manifestem levantando o crachá. (Pausa.) Nenhum voto 35contrário. Abstenções? (Pausa). Uma abstenção. Está APROVADA a Ata 3601/2012. Passamos aos Informes. A primeira inscrita é a Sra. Sônia Coradini 37que está com a palavra. A SRA. SÔNIA CORADINI (CDS Centro): O informe é 38a respeito das eleições do Conselho Distrital Leste. Vou fazer a leitura da ata 39de inscrição de chapas: (Lê) Aos três dias do mês de fevereiro de reuniu-se, a partir das 18h30min, na sala da Secretaria Executiva do Conselho 41Municipal de Saúde de Porto Alegre, a comissão eleitoral do Conselho Distrital 42de Saúde Leste, composta por Danilo Dellazari, Ênio Reinaldo de Oliveira, 43Sônia Regina Coradini, com a finalidade de analisar o pedido de inscrição de 44chapa e os respectivos documentos, para participar do processo eleitoral do 45seu núcleo de coordenação. Houve inscrição de uma chapa, assim composta: 46Coordenadora: Maria Encarnacion Morales Ortega (segmento usuário); Vice47Coordenadora: Maria Ivone Dill (segmento usuário). Coordenadores Adjuntos: 48Alzira Barcellar Goulart (segmento usuário), Ireno de Farias (segmento 49usuário), Estela Maris Solveira Gomes (segmento trabalhador) e Iara Rosane 50Martins Jandrey (segmento trabalhador). Feita a análise dos documentos e

2 51considerado que os candidatos são aptos para participar do processo eleitoral 52foi homologada a inscrição pela mesa. Nada mais havendo a tratar foi 53encerrada a reunião. Era isso e obrigada. A SRA. NEUSA HEIZELMANN: É 54com muita alegria que venho dar esse informe. Sei como é importante essa 55homenagem, porque o Conselho já me concedeu. Quero comunicar que a 56indicação que esse Conselho fez, da Maria Letícia Garcia, para receber o 57prêmio Mulher Cidadã da saúde em 2012 foi acatada e também o Conselho 58Estadual de Saúde referendou a indicação da Maria Letícia para receber esse 59prêmio oferecido pela Assembleia Legislativa, em conjunto com o Conselho 60Estadual dos Direitos da Mulher, que acontece todos os anos. São sete 61categorias, e pela categoria da área a saúde foi a Letícia quem recebeu. E 62também tivemos outra premiada, nossa Conselheira Maria Noelci, do Maria 63Mulher, que também vai receber o prêmio no início do mês de março. 64(Palmas.) A SRA. JULIANA PINTO (ASSEPLA): O informe é sobre o grupo de 65trabalho a respeito da setorialização de todos os endereços e referências dos 66serviços de unidades básicas e a regionalização de todos os serviços de 67referência e contra-referência. Estamos na fase de inclusão de todos os dados 68e endereços dentro do sistema ARGHOS e também a identificação de todos os 69serviços existentes em cada uma das regiões da cidade. A SRA. LIANE 70(Núcleo de Coordenação): Ontem aconteceu a primeira reunião do conselho 71gestor do Hospital Fêmina, no qual sou suplente da conselheira Maria 72Madalena. Ontem mesmo foram escolhidos os coordenadores: Coordenadoras, 73Neusa Heizellmann e Maria Luísa Oliveira. O Leandro é o gerente que foi 74indicado pela gestão, e o Jorge é do segmento dos trabalhadores, e também 75fazem parte da coordenação. Foi uma reunião muito produtiva, há vários temas 76nos solicitando ajuda, inclusive foi falado sobre o novo contrato e gostaríamos 77de ter uma minuta de contrato até o dia 28 que é quando teremos reunião da 78comissão de contratualização, até porque foi acordado que teríamos acesso 79aos dados desde o início da negociação, para que possamos realizar o 80trabalho conjunto entre a Secretaria e o Hospital, com a nossa colaboração. A 81SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): 82O informe que vou dar é a respeito do grupo de trabalho que está organizando 83as questões vinculadas ao prêmio Destaque em Saúde. Discutimos essa 84questão ontem no Núcleo de Coordenação e a indicação é a seguinte: Marcelo 85Bósio, representando a gestão; o Roger, como prestador; pelos trabalhadores, 86a Maria Letícia e o Vítor, do conselho Regional de Odontologia; e pelos 87usuários a Liane, o Gilmar, a Palmira e a Salete. Buscamos com essa 88composição garantir um certa tradição, até para que haja continuidade, e 89também inserir novos componentes que certamente vão fazer o processo 90acontecer da melhor forma. O SR. MILTON DOS SANTOS (CDS Eixo 91Baltazar): Boa noite. Na verdade, não quero fazer um Informe, mas sim, 92desejo entregar à Coordenação do Conselho e ao Sr. Secretário documento 93que solicita providências a respeito de pendências que há no Conselho e sobre 94as quais a Coordenação deveria se pronunciar. Há uma nova Coordenação, 95mas os problemas continuam os mesmos. Obrigado. A SRA. HELOÍSA 96ALENCAR (Assessora Técnica do Conselho Municipal de Saúde): Inscrevi97me para fazer este Informe por que vocês acompanharam, tanto na reunião 98passada quanto na anterior de que esse processo aconteceria em nossa 99Cidade. Na reunião anterior, inclusive, os alunos que participaram essa 100experiência, em Porto Alegre, estiveram presentes. Na última quarta-feira,

3 101houve o momento de devolução dos alunos para nós, quando falo nós, 102subentende-se Secretaria, Conselho, enfim, a estrutura do SUS. Pedi para 103fazer este relato porque fiquei muito impressionada, muito emocionada, 104contente e quero dizer que foi uma experiência muito importante. A Secretaria, 105e nós mesmos, do Conselho, participamos de maneira muito superficial porque 106também não tínhamos muita informação a respeito disso. De qualquer maneira, 107o que foi encaminhado naquele dia foi que seria produzido um documento, um 108registro material desse processo. Os alunos produziram vídeo, fizeram 109entrevistas; eles estavam muito agradecidos e felizes com a experiência. 110Então, quero dizer à Secretaria que se deveria fazer uma avaliação desse 111processo, porque foi muito importante ver como as gerências desenvolveram 112e foram cinco gerências esse trabalho. Elas trabalharam muito bem, deram 113um super recado, porque a resposta não era nem um pouco formal, ela era 114absolutamente verdadeira, sincera, espontânea. Foi uma experiência que fez 115diferença na vida deles. Assim, considero essa experiência importante, merece 116ser repetida, reproduzida e não sei por que não foi aberta para todos os 117territórios da Cidade. Isto aconteceu, como já mencionei, em cinco gerências. 118Creio que se deva oportunizar, daqui para diante, outras experiências como 119esta. O SR. MARCELO BÓSIO (Secretário Adjunto da Secretaria Municipal 120de Saúde): Boa noite a todos. Ontem, realizamos uma visita ao Hospital 121Independência, uma visita dirigida, com o intuito de fazermos uma espécie de 122prestação de contas a respeito do andamento das obras de recuperação do 123citado Hospital. A ideia era mostrarmos como encontramos e que intervenções 124têm que ser feitas, no Hospital, para reforma, com vistas a se promover a 125questão da segurança e da qualidade da estrutura a fim de podermos ter 126segurança, no atendimento do usuário, depois. (Mostra imagens no data show.) 127Como veem há uma rede de gás e, logo em seguida, há uma tubulação de 128água e tudo isso está instalado num forro de madeira. (Mostra outra imagem.) 129Este é o quadro de disjuntores, toda a distribuição está instalada num quadro 130de madeira, situação que há mais de quarenta anos está proibida. Atrás de 131tudo isto está a tubulação de oxigênio! Notem que além de o quadro ser de 132madeira, ele está instalado numa coluna de madeira. (Mostra outra imagem.) 133Como podem ver, o que está representado em amarelo é a rede de gás, logo 134em seguida vem a rede de água, a rede elétrica e, ao lado, está a rede de ar 135condicionado, (Mostra outra imagem.) Aqui aparece toda a tubulação de esgoto 136cloacal, pluvial e a parte de expurgos é mista. Provavelmente isto tenha uma 137ligação direta com o Arroio Ipiranga. Então, será preciso refazer toda essa 138parte de esgoto cloacal e fluvial para ligar à rede coletora do DEP e do DMAE. 139(Mostra outra imagem.) Como aqui é o último andar, a passagem dos fios do 140bloco cirúrgico é feita diretamente pela parede. Não há quadro. (Mostra outra 141imagem.) Estes são os dutos de ar condicionado do bloco cirúrgico, que era 142atendido por split, não contava com renovação de ar, bloco cirúrgico 143completamente inadequado. O piso do bloco cirúrgico precisa ter um 144aterramento, até por questão de segurança tanto dos profissionais quanto dos 145pacientes; no entanto, todo o piso do Hospital não tinha aterramento. O prédio 146tem um problema estrutural e ao longo do tempo sofreu várias modificações, 147pois foram retiradas as paredes sem preocupação com a estrutura do prédio. 148Está sendo feito um estaqueamento, pois a viga do andar de cima não coincide 149com a viga que fica embaixo, coisa que também precisa ser readequada. 150Todas as portas são inadequadas. Convidamos um representante do Conselho

4 151para que se fizesse presente, no entanto a Silva em função de outra atividade 152não pode comparecer, mas vamos continuar acompanhando o andamento das 153obras. Há cerca de 70 pessoas que estão trabalhando internamente, 154continuamos com a previsão de 6 meses para o término da obra, mas em 155virtude do volume das intervenções que precisam ser feitas é possível que este 156prazo seja aumentado em cerca de 30/40 dias, pois não há outro jeito. Temos 157que aproveitar que o Hospital está fechado e 30 dias a mais ou a menos não 158farão diferença, mas serão necessários para que se atinja uma melhor 159qualificação. Ontem, distribuímos material com fotos e estamos deixando com 160a Coordenação para que as pessoas que tiverem interesse possam pegar. Se 161for do entendimento deste Conselho, também poderemos fazer uma visita 162dirigida, com os conselheiros, no entanto é preciso que se programe isso. O 163SR. HEVERSON LUIS VILAR (CDS Restinga): Boa noite a todos e a todas. 164Em primeiro lugar, quero fazer referência a este folheto (mostra documento) 165que vi lá na Câmara de Vereadores e até pensei que estivesse um pouco 166atrasado, mas ao ler e entender, vi que em 2004 começou nacionalmente um 167plano de educação e direitos humanos mais efetivo, porque, na realidade, o 168Presidente Fernando Henrique assinou, na época, um acordo internacional 169onde deveria haver ações de direitos humanos, mas muita coisa ficou 170centralizada apenas na humanização polícia militar e muita ficou parada lá 171dentro. Então, se criou o tema e as pessoas que puderam fazer o curso 172fizeram. Tive oportunidade de fazer um curso oficial de 40 horas e mais uma 173extensão de 22 dias no Ministério Público Estadual. Secretário, recebi um 174expediente que trata sobre Escola Restinga e, para minha surpresa, este 175expediente ficou 485 na ASSEPLA, na Coordenação velha. Na nova 176Coordenação da ASSEPLA ficou 118 dias e esta mandou que eu lesse o Plano 177Municipal de Saúde. Li o Plano Municipal de Saúde e pude ver que não é o que 178foi despachado no processo. De acordo com o que conversamos aqui em 179novembro de 2011, em virtude de uma reportagem que saiu no jornal a 180respeito do Hospital da ULBRA que está instalado na Av. Farroupilha, no final 181de fevereiro, início de março começam as inscrições. Já me cadastrei no site e 182vou fazer a reposição dos dentes lá em Canoas. Vou pagar o que tiver que ser 183pago e, depois disto, vou tomar uma outra atitude. Obrigado. O SR. JOÃO 184BATISTA (Usuário): Sou do controle social. Trabalhei nas obras do Postão da 185Vila dos Comerciários há muitos anos. Aquele Postão foi construído com 186dinheiro do Governo Federal e lá havia todas as especialidades. Com o passar 187dos anos a população aumentou e aquele Postão é o terceiro do País. 188Acontece que terminaram com o conselho distrital, terminaram com tudo, e 189quando um funcionário tenta ajudar eles punem. O povo não sabe muita coisa 190que eu sei, porque conheço canto por canto daquilo lá. Ainda outro dia estive 191falando sobre isso, mas não adiantou nada, nada! A minha identidade é a 192seguinte: sou neto de escravo, não sou daquela turma lá dos Alpes e acredito 193que o negro tem que caminhar com suas próprias pernas. Neste Conselho há 194muitos negros que não são verdadeiros, os verdadeiros estão na Cidade. 195Vamos nos reunir no prédio da República. Sou o mais novo, e há outros mais 196velhos, de noventa, noventa e poucos, mas, como dizia o nosso governador 197negro: não vamos desprezar o nosso amigo branco. Esse Conselho era para 198estar cheio, mas está vazio. E quando alguém diz uma palhaçada todo mundo 199bate palmas. Mas, bater palmas para a saúde, enquanto muitos estão 200morrendo. Lá no Santa Tereza aquele povo não tem nada. Isso é uma

5 201vergonha. É só roubar e botar dinheiro no bolso. É assim que funciona. E 202quando alguém levanta um crachá um bando de puxa-sacos também levanta. 203Ora, o que é isso? É brincadeira! Bando de puxa-sacos! Tenho dito e repito: 204não gosto de ladrão! A SRA. JOANA OLÍVIA FERNANDES (Assessora 205Técnica do Conselho): Venho para dar uma notícia que considero muito 206importante. O movimento de combate à corrupção eleitoral é composto por 207quarenta e seis entidades com atuação em todo país, e foi criada a ABRACCI 208(Associação Brasileira Contra a Corrupção e Impunidade), que tem a missão 209de contribuir para uma cultura de não-impunidade, e também foi uma das 210promotoras do projeto de lei Ficha Limpa, que foi aprovado em setembro do 211ano passado, e está desde novembro sendo discutido no Supremo Tribunal 212Federal, para que comece a valer já nas eleições de Hoje ainda está em 213votação até o momento em que vim para cá não havia terminado a votação -, 214mas seis dos onze ministros estavam posicionados no sentido de que a lei da 215Ficha Limpa deve valer a partir de Por isso, temos de esperar que 216termine a votação para podermos comemorar. Esse Conselho Municipal de 217Saúde, como membro da ABRACCI, também é promotor desse projeto e dessa 218modificação que deverá haver para as eleições ainda desse ano. A SRA. 219SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): O 220último informe diz respeito ao modelo de relatório de gestão que, ontem, no 221Núcleo, conversamos e ajustamos eventuais questões que precisavam estar 222bem colocadas e garantidas. A partir de 2012 os relatórios vão ser elaborados 223observando e cumprindo as orientações que estão já definidas. Passamos para 224a Pauta. O nosso primeiro ponto de pauta é o Plano de Trabalho para 225Enfrentamento da Tuberculose. Elaine. A SRA. ELAINE CECCON (Coord. 226Área Técnica de Pneumologia): Boa noite, sou Médica Pneumologista, 227coordeno a área técnica de pneumologia e o programa de controle da 228tuberculose. Farei uma apresentação sucinta do projeto que está sendo 229apresentado a este Conselho. A questão da tuberculose é realmente grave. 230(Apresenta data show) TUBERCULOSE NO MUNDO 1/3 pop está infectada 9,4 milhões CN / ano 80% casos em 22 países 700 mil HIV positivo 1,7 milhões mortes / ano 400 mil óbitos TB/HIV Fonte: OMS, mil casos MDR/ano

6 TUBERCULOSE NO BRASIL # 71 mil CN de TB notificados em 2010 # 19º país em número de casos # 108º país em incidência # 4,8 mil mortes por ano # 4ª causa de mortes por doenças infecciosas # 1ª causa de mortes dos pacientes com aids Fonte: MS / SVS / SINAN e IBGE. 232 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE BRASIL, * Queda = 26% (1,4% ao ano) por 100 mil hab 51,7 37,8 Fonte: MS / SVS / SINAN e IBGE. * Dados sujeitos a revisão. 233 INCIDÊNCIA DE TB POR REGIÃO BRASIL, * por 100 mil hab Fonte: MS / SVS / SINAN. 234 * Dados preliminares, sujeitos a revisão.

7 TAXA DE INCIDÊNCIA DE POR UF / 2010* TB / hab Fonte: MS / SVS / SINAN * Dados preliminares, sujeitos a revisão 235 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TB RIO GRANDE DO SUL / 2001 A 2010* Não houve queda! Fonte: MS / SVS / SINAN * Dados preliminares, sujeitos a revisão 236 TUBERCULOSE EM PORTO ALEGRE 2010* # casos de TB notificados em 2010 # 1º capital do país em taxa de incidência # Taxa de co-infecção TB-HIV o triplo do país # Em torno de 50 mortes / ano Fonte: SINAN MS / SES-RS / SMS-PMPA 237 * Dados preliminares, sujeitos a revisão.

8 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TB POR CAPITAIS / 2010* / hab Fonte: MS / SVS / SINAN * Dados preliminares, sujeitos a revisão 238 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TB MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS / RS / 2010* / hab Fonte: MS / SVS / SINAN * Dados preliminares, sujeitos a revisão 239 Nº DE CASOS NOVOS PORTO ALEGRE * * Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN * Dados sujeitos a revisão 240

9 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE PORTO ALEGRE, por 100 mil hab , ,3 103, , , , ,1 97, Fonte: SINAN/CGVS/EVDT/SMS/PMPA 241 RETRATAMENTOS PORTO ALEGRE / INVESTIGAÇÃO DE Tuberculose - Sinan NET RECIDIVA RECIDIVA REINGRESSO APÓS ABANDONO REINGRESSO APÓS ABANDONO Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN MAPA DA TUBERCULOSE EM PORTO ALEGRE Rubem Berta Fonte:PMPA/SMS/CGVS/EVDT-SINAN 243

10 TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA AUAL DE TB PULMONAR BACILÍFERA Fonte: Acosta, Lisiane Morelia Weide. O mapa de Porto Alegre e a tuberculose: distribuição espacial e determinantes sociais CASOS NOVOS SEGUNDO FONTE NOTIFICADORA - POA / 2009* Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN * Dados sujeitos a revisão 245 RESULTADO DE TRATAMENTO 2009* 73% 66% 64,9% TX C UR A B R AS IL 19,6% 12% 9% RS TX AB AN POA Fonte: MS/SINAN PECT/RS-SINAN - EVDT/CGVS/SMS-PMPA * Dados sujeitos a revisão 246

11 TAXA DE CURA E DE ABANDONO PORTO ALEGRE Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN 247 TAXA DE CO-INFECÇÃO TB x HIV/AIDS, 2009* 35% 20% 8 10% Fonte: SINAN MS / SES-RS / SMS-PMPA *Dados sujeitos a revisão 248 RESULTADOS DE TRATAMENTO PORTO ALEGRE / , ,6 CURA ABAND ÓBITO 16, ,1 10,1 4,8 CN CN HIV - CN HIV + Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN 249

12 TB NA POP EM SITUAÇÃO DE RUA RESULTADO DE TRATAMENTO, 2009 Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN 250 TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE / 2009 REGIÃO TAXA INCIDÊNCIA (/ 100 mil hab) BRASIL 37,8 casos RS 44,8 casos Região Metropolitana POA > 80 casos Porto Alegre 105,9 casos Moradores de Rua casos PPL casos 251 PLANO DE TRABALHO PARA ENFRENTAMENTO DA TUBERCULOSE A TAREFA PORTARIA 506/

13 A TAREFA Metas gerais para o Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) Ampliar o nº nº de casos diagnosticados de 70 para 80% dos casos previstos Realizar BAAR de escarro em 1% da populaç população geral (SR) Iniciar tratamento de todos os casos diagnosticados (evitar abandono abandono primá primário) Aumentar a taxa de cura de 64,9% para 85% em 04 anos, aumentando aumentando em, pelo menos, 5 pontos percentuais ao ano Reduzir a taxa de abandono para 5% em 04 anos 253 A TAREFA Metas gerais para o Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) Reduzir a taxa de óbito, de 8% em 2008, para cerca de 3,7%, como a mé média nacional. Ressaltamos que cerca de 50% dos pacientes são portadores portadores da coco-infecç infecção TBxHIV Aumentar o percentual de realizaç realização de tratamento de Infecç Infecção Latente Tuberculose (ILTB) para o mí mínimo de 50% dos pacientes portadores de HIV/Aids com indicaç indicação Reduzir o nº nº de meningites tuberculosas de 01 caso para zero entre menores de 4 anos, no perí período de 04 anos 254 A TAREFA Diagnóstico Laboratorial Objetivo Geral Investir no laboratório de baciloscopia e cultura de micobactérias do Laboratório Central de Saúde Pública do Município de Porto Alegre buscando qualificar o diagnóstico e a assistência ao portador de tuberculose e de HIV/Aids, aprimorando as ações de vigilância epidemiológica destas doenças. 255

14 A TAREFA Fluxos: Rede Ambulatorial e Hospitalar Objetivo Geral Descentralizar ações de diagnóstico e tratamento do PMCT para a rede de atenção primária em saúde, visando reduzir o tempo de diagnóstico e melhorar os indicadores da doença no município, de forma articulada com PA e a rede hospitalar. 256 A TAREFA População em situações especiais Objetivo Geral Eleger estratégias de enfrentamento à tuberculose na populações em situação que potencializam o adoecimento por tuberculose e o abandono do tratamento tais como: PVHA, população em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas e/ou com transtorno mental e pessoas privadas de liberdade. 257 A TAREFA Comunicação e Controle Social Objetivo principal Dar visibilidade à magnitude do agravo da tuberculose e sua repercussão no município de Porto Alegre. 258

15 A TAREFA GRUPO 1: DIAGNÓSTICO ATIVIDADES Nº Adequar área fí física para ampliação da realização de baciloscopias e de culturas 1.1 para micobactérias no Laboratório Central do CSVC, conforme Portaria GM 1914/11, para NB3 1.2 Certificar filtros e a Cabine de Segurança Biológica anualmente Recompor equipe com recursos humanos necessários para baciloscopia ( bioquímico e 01 auxiliar de laboratório) e para cultura (01 bioquímico e 01 auxiliar de laboratório, exclusivos); 01 Assistente Administrativo 1.4 Adquirir materiais de consumo para baciloscopia e cultura 1.5 Adquirir materiais permanentes necessários 1.6 Implantar a cultura para BAAR em meio Ogawa Implantar Cultura p/ BAAR por meio lí líquido (será avaliada a pertinência em um 1.7 segundo momento) 259 A TAREFA Nº ATIVIDADES 1.8 Informar, via relatório mensal do sistema de informação próprio, o nº de baciloscopias realizadas, de diagnóstico e de controle 1.9 Garantir fluxo de relatório mensal, com lista nominal, de baciloscopias e culturas de diagnóstico positivas 1.10 Assumir o Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), do MS, para consulta a laudos de exames enviados ao LACEN 1.11 Avaliar a possibilidade de emissão de relató relatório de alerta no novo sistema de informaç informação para: Baciloscopia de 2º mês positiva, Caso de Retratamento e de Caso de Co-infecção pelo HIV para envio automático para cultura associada 1.12 Manter controle de qualidade anual com LACEN/RS 260 A TAREFA GRUPO 2: FLUXOS Nº 261 ATIVIDADES 2.1 Fazer apresentaç apresentação do produto da Forç Força Tarefa, apó após aprovado pelo Secretá Secretário e pelo CMS, CMS às Coordenações da SMS 2.2 Pactuar indicadores do PMCT por GD e acompanhar resultados 2.3 Definir e capacitar 01 responsá responsável por GD pelas aç ações do PMCT 2.4 Introduzir método de retorno de dados epidemioló epidemiológicos aos serviç serviços 2.5 Realizar encontros semestrais de avaliaç avaliação do PMCT, PMCT envolvendo Gerentes Distritais, CGVS/EVDT, Coordenação e Supervisores da ESF, Equipes de Referência para tratamento para TB, Equipe do Laboratório, Áreas a fins 2.6 Estabelecer 01 Centro de Referência para Tuberculose por GD

16 A TAREFA 1º S em U R T B 10 Médico s A tuando P erdemo s 02 Médico s 2º S em U R T B 06 Médico s A tuando P erdemo s 03 Médico s U R T B 16 Médico s No m eado s 02 Médic os No m ear 08 Médic os P ro c es s o No m eaç ão 02 Médic os No m ear 02 E nf 15 T E 8 Ag E ndem ia 262 A TAREFA Nº 2.8 ATIVIDADES Capacitar e atualizar ESF para avaliação de SR, diagnóstico, tratamento, através de TDO, dos casos bacilíferos com Esquema Básico e para tratamento de IL-TB Capacitar UBS/CS para avaliação de SR, diagnóstico de TB, TDO compartilhado e busca de faltosos 2.9 Proporcionar lanche / cesta bá básica para a realizaç realização de TDO 2.10 Capacitar profissionais de PAs para diagnóstico de tuberculose 2.11 Estabelecer 02 Postos de Coleta de escarro por GD, GD com transporte diário para o laboratório 2.12 Notificar todos os casos diagnosticados no SINAN Iniciar tratamento a todos pacientes diagnosticados com TB, acompanhando a vinculação do mesmo às unidades da rede ambulatorial após a alta do PAs e/ou Hospitais Garantir tuberculostá tuberculostáticos nos PAs, PAs, para início e manutenção de tratamento com Esquema Básico, sob supervisão de 01 responsável técnico 263 A TAREFA POSTOS DE COLETA - DIÁ DIÁ RIA GD CENTRO: CS MODELO / CS SANTA MARTA GD NONHI: CS NAVEGANTES / CS IAPI GD NEB: UBS ASSIS BRASIL / UBS PASSO DAS PEDRAS GD LENO: CS BOM JESUS / UBS CHÁCARA DA FUMAÇA GD GCC: UBS GLÓRIA / CS VILA DOS COMERCIÁRIOS C SCS: UBS NONOAI / UBS TRISTEZA GD RES: UBS RESTINGA / UBS BELÉM NOVO GE PLP: UBS PANORAMA / CS MURIALDO / AMB HSP 264

17 A TAREFA POSTOS DE COLETA - 2 x / SEMANA NNHI GCC USF Ilha dos Marinheiros USF Jd Cascata USF Mário Quintana USF Sta Tereza NEB USF Nª Srª das Graças USF Passo das Pedras SCS USF Asa Branca USF Alto Erechim USF Nova Gleba USF Vila Nova Ipanema USF Santo Agostinho USF 5ª Unidade LENO USF Paulo Viaro USF Jd Carvalho PLP USF Milta Rodrigues USF Esmeralda USF Jd Protásio Alves USF Lomba do Pinheiro USF Timbaúva USF Maria da Conceição USF Ernesto de Araújo 265 A TAREFA ATIVIDADES Nº 2.15 Estabelecer Sistema de Informaç Informação entre o Sistema Penitenciá Penitenciário e a CGVS/EVDT, CGVS/EVDT acompanhando transferências de casa prisional e a vinculação do paciente às unidades da rede ambulatorial após sua saída 2.16 Garantir transporte para a realizaç realização de visita domiciliar domicilia para busca de faltosos 2.17 Avaliar contatos de pacientes bacilíferos, conforme Nota Técnica/MS 2.18 Tratar ILIL-TB, TB quando indicado, de acordo com recomendações da Nota Técnica/MS 2.19 Estabelecer Sistema de Informaç Informação para tratamento de ILIL-TB 2.20 Avaliar e adequar áreas de atendimento conforme recomendações de biossegurança priorizando áreas de maior risco de infecção ocupacional: laboratório unidades de referência para TB, SAE, PAs 2.21 Criar fluxos para atendimento ao trabalhador, trabalhador nos diferentes tipos de vínculo/contrato, encaminhando para tratamento da IL-TB, quando indicado 266 A Nº TAREFA ATIVIDADES Capacitar Equipe de Saú Saúde do Servidor para implementação de Inquérito Tuberculínico aos profissionais da rede Realizar Inqué Inquérito Tuberculí Tuberculínico para avaliação periódica dos profissionais Laboratório: 6/6 m Eq Tisiologia: 6 /6 m SAE: 6/6 m PA: 6/6 m Profissionais da Rede: 12/12m Terceirizados: 12/12m FASC: 6/6m 267

18 A TAREFA GRUPO 3: SITUAÇÕES ESPECIAIS ATIVIDADES Nº 3.2 Realizar encontros entre a Direção Técnica de hospitais de referência, GRSS, CAPSES, CGVS, CMS, Sistema Prisional para organização em conjunto de estratégias e fluxos para controle da TB, envolvendo todos na elaboração de capacitações Realizar capacitaç capacitações sobre tuberculose para profissionais envolvidos no atendimento de populações em maior vulnerabilidade 3.3 Elaborar rotina para busca de casos de TB entre os sintomáticos respiratórios nas populações em maior vulnerabilidade 3.3 Facilitar o acesso para atendimento imediato dos pacientes co-infectados nos serviç serviços de DST/Aids 3.1 Facilitar o fluxo de informaç informações e de pacientes entre as Unidades de Saúde, Ambulatórios de Especialidades,Sistema Prisional, Rede Hospitalar e FASC Viabilizar transporte, quando necessário, para usuá usuário em situaç situação de vulnerabilidade, com medidas de biossegurança adequadas A TAREFA ATIVIDADES Nº 3.10 Garantir transporte para busca de faltosos na população de maior vulnerabilidade Promover seminá seminários internos de integraç integração entre áreas técnicas da CPSES a fim de discutir estratégias para aumentar a adesão ao tratamento na população de maior vulnerabilidade Incentivar as equipes de saú saúde do sistema prisional na elaboraç elaboração de rotinas para a busca de tuberculose entre os sintomáticos respiratórios (busca de casos em galerias e projeto porta de entrada) Implementar mplementar estraté estratégia de monitoramento e avaliaç avaliação semestral da TB e TBMDR no sistema prisional incentivando a participação das direções no controle da TB Oferecer TDO para todos pacientes em populaç população de maior vulnerabilidade, vulnerabilidade proporcionando lanche / cesta básica e vale transporte 3.11 Priorizar abrigagem a pacientes em situação de rua para sucesso do TDO A TAREFA Nº 3.12 Facilitar, junto à GRSS, a disponibilizaç disponibilização de leitos hospitalares para pacientes com TB em populações especiais, nos primeiros 15 dias de tratamento 3.13 Fomentar, junto à GRSS e Saúde Mental, a discussão para disponibilizaç disponibilização de leitos psiquiá psiquiátricos para pacientes com TB associado à doença psiquiátrica e/ou uso de drogas psicoativas ATIVIDADES Promover debate com MP, GRSS, CMS, FASC, CMAS, Conselho Tutelar, JIJ e SMS sobre medidas de obrigatoriedade do tratamento para pacientes reincidentes no abandono e que se recusam a realizar tratamento para TB

19 A TAREFA GRUPO 4: COMUNICAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ATIVIDADES Nº Criar e manter grupo da TB nas redes sociais, sociais como facebook da SMS/POA Divulgar trimestralmente o Boletim Epidemioló Epidemiológico da CGVS no jornal eletrônico da SMS e da FASC Desenvolver um informativo eletrônico que sistematize trimestralmente as notícias sobre tuberculose para os servidores da SMS e da FASC 4.4 Criar um espaç espaço fixo mensal da tuberculose na news da SMS 4.5 Sistematizar informaç informações bimestralmente Definir, em parceria com a CAPSES, 01 servidor de referência por GD para receber e propagar as informaç informações sobre tuberculose para as equipes da sua região, atuando como um disseminador da informação Definir, em parceria com o CMS, 01 pessoa de referência para receber e propagar as informaç informações sobre tuberculose para a comunidade, atuando como um disseminador da informação A Nº ATIVIDADES Estabelecer parceria SME p/ inclusão da tuberculose no calendá calendário esportivo da cidade para o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção de saúde Estabelecer parceria com a SMED para inclusão da tuberculose no rol de assuntos a serem abordados para o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção de saúde Desenvolver campanha permanente com materiais publicitários para ser lançada em março de 2012, prevendo: busdoor, cartaz, banner, folder, adesivo, camiseta, pin, boné, flasch p/ ônibus,contemplando populações especiais 4.12 Desenvolver ações com Conselho Municipal de Saú Saúde (CMS) e de Assistência Social (CMAS), União das Associaç Associações de Moradores de Porto Alegre (UAMPA), CUT Criar ví vídeo - VT de orientação sobre, prevenção, diagnóstico e tratamento. Através da parceria da ESPM para colocar em sala de espera 4.13 Estabelecer calendário de utilizaç utilização permanente em mí mídias de ônibus (interna e externa) TAREFA (Após apresentação) A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do 275Conselho Municipal de Saúde): Vamos ler o Parecer da SETEC, depois 276abriremos para as discussões, e posteriormente, vamos deliberar. (Lê Parecer 277da SETEC 01/2012). (Após a leitura do Parecer). Estão abertas as inscrições 278para os que desejarem discutir. (Pausa.) Paulo Goularte. O SR. PAULO 279GOULART (CDS Noroeste): Gostaria de saber da Dra. Elaine se foi feito

20 280algum estudo sobre o porquê dessa nossa liderança em termos de 281tuberculose. Seria o nosso clima? Acho que não, até porque me criei em uma 282cidade do interior onde foi construído um hotel, que existe até hoje, para que as 283pessoas fossem tratadas de tuberculose, que é o Veraneio Hampel, em São 284Francisco de Paula. A SRA. NADIA ELIZABETE: Sempre fico me 285perguntando, quando entra a questão da infecção TB-HIV, qual a informação 286que temos sobre esses dados a respeito das Hepatites-C, a incidência das 287Hepatites-C nesses grupos, porque a mortalidade é maior pela questão do HIV. 288Então, quero saber se existem esses dados sobre HIV-Hepatite-C. pois temos 289problemas na ficha de notificação, o que é um absurdo, porque ela só notifica a 290AIDS, não notifica o HIV, e sou revoltada quanto a isso. São notificadas todas 291as hepatites e o HIV não é notificado. Então, nessa ficha de notificação da 292AIDS não constam as coinfecções. Na nossa ficha de notificação existem as 293coinfecções. Então, pergunto: quantas dessas pessoas com HIV, que 294morreram, eram também portadoras do vírus da Hepatite-C? Onde está esse 295dado? Esse fluxo que vocês estão pensando está contemplando esses 296portadores de TB-HIV-HCV? Percebo, no geral, que o Município não fala com o 297Estado, que o diálogo com o Ministério é complicado, dentro do município 298mesmo várias áreas não se conversam direito, as coisas não funcionam muito 299bem, e gostaria de saber como é que vai funcionar. O SR. FLÁVIO BECCO 300(UAMPA): Fomos convidados para participar do Participa-SUS, na região 301Norte/Eixo, que é onde está a gerência, e ali se tratou muito dessa questão da 302tuberculose. Conversamos muito com os trabalhadores, com os médicos, com 303os usuários e verificamos que Porto Alegre é uma das principais cidades do 304Brasil e a região do Rubem Berta é das mais infectadas da cidade. Então, 305traçamos uma meta, onde seria colocada em prática uma equipe da Secretaria 306da Saúde para acompanhar na gerência essa meta que deverá ser colocada 307em prática, e como controle social estamos acompanhando. No Fórum Social 308Temático de Porto Alegre essa questão foi muito debatida. A vizinhança em 309torno do presídio central também está com problemas. Temos de estar atentos 310porque essa questão é grave na cidade. O SR. HEVERSON LUIS VILAR(CDS 311Restinga): Vejam bem que temos três locais em verde escuro (mostra mapa 312com o auxílio do data show), depois um verde médio e depois um verdinho 313mais desmaiado e até uma área branca, que deve ser em Porto Alegre 314também. Normalmente os dados que vêm aqui não conferem e começamos a 315ter atritos com a ASSEPLA e com o Secretário, mas como a senhora se 316identificou como coordenadora estou mais tranquilo. Na minha ideia 317começamos a combater a epidemia de tuberculose pelos distritos que estão 318fora de controle. E digo fora de controle porque o CT de tuberculose que tem 319há lá na Restinga não dispõe de médico e também não sei por que o 320enfermeiro que foi designado para lá não está trabalhando lá, sendo que a 321menina que trabalha naquele local está grávida e, portanto, não sei até quando 322permanecerá. A Drª Elaine mostrou que há um alto índice de coinfecção por 323AIDS. Já perdi a conta de quantas vezes falei a respeito do SAE da Restinga, 324mas vou falar novamente. Uma técnica da Secretaria da Saúde está dizendo 325que existe uma alta taxa de coinfecção com HIV. Ouvi, da última vez: Eu sou 326contra SAE, não quero saber de SAE. Isto, hoje, está sendo colocado em 327cheque. Uma componente da parte técnica da Secretaria está dizendo para a 328Direção que é preciso combater a coinfecção, que é a parte mais séria do 329negócio. Depois, até envolve um pouco a nossa conselheira do DMAE, temos

21 330que verificar a questão de infraestrutura de água e esgoto, lá na Restinga, pois 331não existe. As fezes e a urina correm pelo meio da rua! E não venham me dizer 332que isto não existe em Porto Alegre porque existe até no Centro. Outro detalhe. 333No Plano Municipal de Saúde, o Distrito apresentou construção de um CT com 334equipamento e veículos. Foi-nos alegado que não era possível construir um CT 335e que aquele equipamento era para a Gerência 8, Restinga e todo o Extremo 336Sul. Aí, conversando com a Gerente que está aqui presente, a Dra. Vânia, 337pensei, Secretário, que uma vez que irão dois técnicos para lá e ouvi uma 338versão de que haveria um clínico geral quem sabe poderíamos aproveitar e 339fazer um empreendimento único, ou seja, um empreendimento que trate 340tuberculose com seriedade, que trate a coinfecção da AIDS e do HIV com 341seriedade, já podendo também ter um olhar para o lado das hepatites. Poderia 342ser um equipamento único, com profissionais da Prefeitura ou não, mas sem 343arremeter ou mandar, Omo se tem visto em vários documentos, para o Hospital 344Moinhos de Ventos para que lá sejam resolvidos os casos. O problema é seu, 345é nosso e temos que resolver. Depois poderemos definir a questão do 346contratado. A SRA. NEUZA HEIZELLMANN : Um dos colegiados onde atuo e 347faço parte do conselho gestor é o Comitê Metropolitano de Tuberculose, aqui 348de Porto Alegre. Este Comitê vem trabalhando no sentido de podermos 349enfrentar a questão da tuberculose, não só em Porto Alegre, mas também em 350todo seu entorno. São oito municípios que ficam ao redor da Capital que têm 351índices significativos da doença. O mapa dos prioritários que foi mostrado pela 352Dra. Elaine dá conta de que dos 15 prioritários, 10 deles ficam na região 353metropolitana. Isto já da conta da relevância do problema que se vive. Algumas 354coisas que estamos trabalhando lá no Comitê dizem, sim, respeito a essas 355situações que a Força Tarefa apresenta como alternativas, muitas delas na 356área de comunicação. Vimos desenvolvendo um trabalho com os municípios e 357pretendemos fazer mais. No próximo mês de março estarão sendo 358disponibilizados alguns materiais. Quando realizamos a exposição na Estação 359Mercado do Trensurb, tivemos oportunidade de constatar a repercussão que 360teve esse trabalho e como a população ainda necessita receber informações a 361respeito dessa doença e também a respeito da coinfecção por HIV, hepatites, 362etc. Em vista disso e para aproveitarmos bem os materiais que estaremos 363recebendo, acho importante que possamos combinar com as regiões da 364Cidade, pois teremos oportunidade de fazer com que esse material circule, 365talvez não da forma tão completa como foi feito na exposição; vai ser uma mini 366exposição que vem e já estamos combinando atividades, junto com Porto 367Alegre, no sentido de estendermos mais a participação. Outro projeto que está 368acontecendo é o Sala de Situações. Trata-se de um projeto que foi aprovado e 369que recebe recursos da rede brasileira de TB. Serão confeccionados cartazes, os quais contarão um pouco a realidade dos municípios que ficam no 371entorno e, também, daquelas entidades que estão fazendo alguma coisa em 372relação da tuberculose, do seu tratamento. Aproveito para referir que estamos 373atuando em conjunto com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do 374Rio Grande do Sul a fim de fazermos uma discussão mais ampliada a respeito 375desta questão, no Estado. Participamos de uma audiência pública que foi 376realizada em novembro e os encaminhamentos havidos por ocasião da 377audiência pública já estão sendo retomados, juntamente com a Frente 378Parlamentar de AIDS e Tuberculose do Estado, estão previsto que o Conselho 379Estadual de Saúde se junte a essa discussão. Estamos apenas aguardando o

22 380agendamento da data para retomarmos este trabalho. Há um vídeo que foi 381produzido pelo Canal Saúde e que conta um pouco a respeito do trabalho que 382está sendo realizado, das várias ações que estamos conseguindo produzir no 383entorno. O vídeo tem cerca de 15 minutos de duração e, se houver interesse, 384poderemos passá-lo, pois mostra as agentes de prevenção da tuberculose 385agindo lá na região Cruzeiro. O SR. CLAUDIO AUGUSTIN (SINDSEPE RS): A 386minha intervenção será bastante curta. Este tema que está sendo abordado é 387bastante complexo e avançar nessa discussão exige acúmulo maior, inclusive 388entre nós. Somos campeões de quase tudo, mas pelo lado negativo. Para 389podermos enfrentar problemas dessa natureza, faz-se necessário muito 390estudo, muita discussão, acúmulo de conhecimento. Sugiro que materiais 391sejam distribuídos antes das apresentações, para que quando o assunto vier 392para o Plenário já possamos ter um conhecimento prévio da questão e, assim, 393termos condições de fazer a discussão. Por exemplo: há várias propostas, 394várias alternativas para a solução do problema, mas com base em quê? 395Haverá mais funcionários, mais recursos, mais estrutura ou é só a vontade de 396resolver o problema? Temos que começar a ver quais os recursos que 397dispomos para que se possa resolver essa questão. Uma das razões passa 398pelo próprio financiamento da saúde, mas será que é só isto? Essas propostas 399de alternativas atacam as razões? Não sei, porque não conheço o tema, não 400sou especialista em saúde. Temos que ver o que levou Porto Alegre ao estado 401que se encontra! Está um caos, estamos regredindo. Todavia, isto exige muita 402discussão, é preciso aprofundar esse debate. Não estou nem dizendo que sou 403a favor ou contra o parecer ou a proposta porque não tenho como afirmar isso, 404mas sei que é preciso discutir a questão com mais profundidade. A SRA. 405BRIZABEL ROCHA (DMAE): Não se trata de questão técnica, como foi dito 406pelo Cláudio, mas sim de um tema complexo que nós, profissionais, mesmo 407não sendo da área da saúde, mas que convivemos com a questão da saúde e 408que conhecemos muitas coisas sabemos que se trata de questões 409operacionais e complexas da vida. Fomos quase que surpreendidos no DMAE, 410embora tendo gabinete médico. Há uma prática utilizada no Município que faz 411com que um funcionário que precise se licenciar, nos quinze primeiros dias ele 412seja atendido por um serviço denominado COM e, após esse prazo, ele tem 413que se dirigir à Biometria do Município, sendo acompanhado pelo ERGA. 414Esses dois sistemas não dialogam entre si, de médico para médico. Em sendo 415assim, o gabinete médico do DMAE desconhece a causa que provocou o 416afastamento do seu funcionário. A Márcia, que é da Vigilância, nos procurou, 417assim como também nos procurou uma das gerências de unidade do DMAE, 418informando que havia um caso de tuberculose. E a Márcia, verificando as 419notificações que ela tinha lá da Vigilância, notou que quatro funcionários do 420DMAE, todos do mesmo lugar estavam com a doença. É uma coisa bem rara 421ter tuberculose no local de trabalho. Digo a vocês que isso está totalmente fora 422do nosso controle e da competência pública de um departamento desse 423tamanho, que dispõe de toda a modernidade, etc. Assim, estamos sugerindo, 424Casartelli, de comum acordo com o Bresser, que nos agreguemos às ações 425todas. Juntamente com a Márcia, hoje, estivemos nesse lugar, levamos médico 426do trabalho, levamos um engenheiro para identificar as questões de estrutura 427física onde esses funcionários trabalham, pois eles trabalham em esgoto, em 428saneamento, eles trabalham nas valas, são portadores de baixa imunidade 429associada à hepatite. Sobre isto já havíamos conversado. Quero sugerir uma

23 430questão bem operacional: existem duas vagas para assistente social, 431remanescentes do concurso, temos que provê-las imediatamente, fazer essa 432busca ativa e integrar a equipe. Estamos integrados com a Vigilância e, agora, 433publicamente com vocês, solicitando que nos auxiliem a desenvolver isso 434dentro da estrutura do DMAE. Sugerimos ao Secretário Casartelli que outros 435locais da Prefeitura, outros espaços da Secretaria estejam se apropriando 436dessa discussão, aderindo a ela e fazendo um trabalho solidário. A SRA. 437ELAINE CECCON (Coord. Área Técnica de Pneumologia): Primeiro uma 438questão de esclarecimento quanto à necessidade do fluxograma. Estamos 439trabalhando com esse mesmo grupo. Pessoas que compuseram a força tarefa 440estão trabalhando agora na confecção da linha de cuidado da tuberculose, que 441é o que será colocado no papel, com fluxos tornando bem claro todo trajeto da 442pessoa até completar o seu tratamento. Esse mesmo grupo está trabalhando a 443questão do matriciamento, como fazer a descentralização para as equipes de 444saúde da família, com a composição das equipes de referência que terão a 445atribuição de dar o apoio técnico às unidades do seu território. Paulo: como 446disse o Cláudio, a questão da tuberculose é bastante complexa. É muito difícil 447responder quais são as causas exatas que fizeram com que Porto Alegre 448esteja no topo. São várias as causas. O Rio Grande do Sul é dos últimos 449Estados brasileiros que evoluiu para a questão da municipalização da saúde. 450Com a municipalização do programa da tuberculose aconteceu o mesmo, o Rio 451Grande do Sul foi o último Estado do País que começou esse movimento do 452controle da tuberculose, que começou exatamente conosco, comigo e a 453Márcia, em 1998/99. Então, por conta disse temos várias ações desenvolvidas 454no município de Porto Alegre ainda coordenadas pelo Estado, o que trouxe 455alguma repercussão. Mas, como disse também o Cláudio, infelizmente somos 456os campeões de coisas ruins em várias questões. Somos a capital com a maior 457incidência de AIDS; somos a capital que tem o pior presídio do país. Será que 458isso é coincidência? Acredito que não. O vírus circulante do HIV aqui é 459diferente do vírus circulante no resto do Pais? Existem algumas especulações. 460Mas, não temos uma resposta única, ou um único fator. É uma questão 461complexa, passamos por momentos de desestruturação da área da saúde, no 462momento em que a municipalização não foi bem trabalhada nessa questão, 463então ficou um hiato muito tempo sem ninguém responder por essa situação, o 464que trouxe também uma piora nos indicadores. Junto com o empobrecimento 465da população, o que é fundamental. A questão da tuberculose não está 466somente na saúde, está também na habitação, no emprego, no saneamento, 467são muitas as áreas que devem conversar para que se possa chegar a um 468controle adequado. Infelizmente, essa é a situação, e a causa é bastante 469complexa. Para a Nádia: quanto à hepatite B e C. O SINAN da tuberculose não 470consta hepatite. Então, não temos através do SINAN, na questão das 471coinfecções, essa questão de quanto HIV e AIDS existe. Não temos esse 472registro oficial no sistema de informação. O que existem são trabalhos feitos, 473como o do Sanatório Partenon com os pacientes atendidos no laboratório 474deles, que chegou a índice de infecção com hepatite C entre 17 e 20%. Quanto 475a óbitos por hepatites em pacientes com HIV não tenho conhecimento sobre 476esses dados, mas acredito que existam somente em níveis de pesquisa de 477trabalhos. Infelizmente, o sistema que utilizamos, o SINAN, ainda não flui bem, 478deverá passar por mudanças e está prevista a inclusão da hepatite como item 479obrigatório na notificação. Quanto ao fluxo para coinfecção: certamente essa

24 480questão dos pacientes coinfectados está sendo discutida diretamente conosco 481e a equipe da AIDS, estamos trabalhando cada vez mais em conjunto. Tanto 482que quando os pacientes são tratados de tuberculose e se descobre um HIV há 483a prioridade de atendimento desses. O Flávio falou sobre as questões do 484presídio e das regiões Norte/Eixo Baltazar, assim como o Heverson, que 485mostrou o mapa da Restinga. Com certeza, as nossas áreas prioritárias para 486início de ação são as áreas de maior concentração de casos. Temos noção de 487que a Norte/Eixo, Restinga, o entorno do presídio são áreas prioritárias para o 488desenvolvimento das nossas ações. Outra coisa que depois me dei conta é de 489que não estão citados aqui os centros de referência propostos, mas temos 490condições de apresentar sem dúvida nenhuma. O Heverson citou questões 491como a de médicos na Restinga, profissionais da saúde. Infelizmente, hoje, 492não temos nenhum profissional concursado especialista para nomeação. 493Estamos aguardando pelo menos a colocação de um clínico, para poder dar o 494atendimento até que tenhamos profissionais concursados para lotar. Quanto à 495questão do enfermeiro: esse é um problema que não foi de responsabilidade 496da SMS, e sim da SMA, que chamou o enfermeiro de volta, voltando atrás na 497nomeação que havia feito. Cláudio: concordo plenamente, esse é um 498problema complexo, temos de evoluir muito na discussão. A execução das 499ações são calcadas na reposição e composição das equipes com recursos 500humanos, recursos que são garantidos, estão lá e que não foram apresentados 501aqui. Tu tens razão, devemos fazer uma discussão sobre isso. Brizabel: é com 502grande prazer que eu escuto, é isso mesmo, precisamos de parcerias, porque 503esse é um problema que não se limita, não se restringe à saúde. A SRA. 504SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): 505Neusa. A SRA. NEUSA HEILZELMANN: Eu trouxe aqui o símbolo do nosso 506projeto para esse ano para que o Sr. Secretário coloque sobre a sua mesa no 507seu Gabinete, porque sei que ele irá colocar juntos com outras coisas que ele 508tem lá. E para o Conselho também, para que possamos marcar e nunca 509esquecer dessa discussão, que deve ser permanente. O SR. HEVERSON 510LUIS VILAR (CDS Restinga): Fui conversar com uma profissional ali fora para 511saber como funciona o boletim epidemiológico, e tenho certeza de que a 512proposta que fizemos no ano passado estava certa, que é dar prêmio para a 513equipe, porque as vezes os dados não coincidem com a realidade daqui. 514Olhem o que diz o mapa (mostra o mapa): bairro Mário Quintana, e não Rubem 515Berta. Tem diferença de quem mora lá. Se é para começarmos de maneira 516certa vamos acertar desde o início. Lá na reunião do Hospital Presidente 517Vargas houve um informe de que no dia 28 começa o processo com a 518Governança, em Porto Alegre, para a regularização e regionalização dos 519bairros. Aquela área que falei é uma área não cadastrada em Porto Alegre. 520Mas, se eu for lá vou ver um posto de saúde e uma escola. Assim como lá na 521Extrema, que não é cadastrada também, tem equipamentos públicos e uma 522escola estadual. Tem outro detalhe, doutora: no nosso distrito, pelo menos, não 523temos cobertura de ESF 80%; não tem agentes na UBS; em outro município, 524aqui bem perto, tem quatorze agentes. Então, encaminhamos isso no Plano 525Municipal de Saúde: as UBS têm que receber os agentes de saúde, porque 526algumas UBS em Porto Alegre que possuem agente comunitário, mas outras 527onde não pode, não pode e não pode. Vamos acabar com isso. Como é que 528a senhora vai fazer essa ação em local que não tem cobertura, como é o nosso 529caso lá na Restinga. Temos quatro, cinco equipes e setenta e quatro mil

25 530moradores. As duas principais UBS, Restinga e Macedônia, não têm agentes 531para fazer a busca ativa. Então, como resolver esse problema? O SR. 532CARLOS HENRIQUE CASARTELLI (Secretário Municipal de Saúde: A 533maioria das questões já foram respondidas. Por que Porto Alegre é líder em 534algumas doenças, como AIDS e Tuberculose? Acho que nós, gaúchos, porto535alegrenses, temos de pensar muito sobre isso. Por que é que se tem AIDS? 536Porque não nos cuidamos, não nos prevenimos. Talvez isso tenha algo a ver 537com a nossa cultura. Por que Porto Alegre e o Rio Grande do Sul avançam 538menos em algumas coisas? Será que é porque nós, gaúchos, mesmo naquilo 539com que concordamos no final acabamos discordando e não fazendo. Se 540começarmos a fazer pelo menos aquilo com que concordamos a situação seria 541outra. Mas, é uma característica nossa: somos Maragatos ou Chimangos; 542gremistas ou colorados. Passamos a maior parte do tempo brigando com nós 543mesmos em vez de buscar soluções para os nossos problemas. Mas, essa é 544uma questão filosófica. Flávio: quanto à questão da saúde prisional. Já temos 545aprovada a quarta equipe de saúde prisional. Começamos com três, a quarta já 546está aprovada na CIB, e já temos dados importantes sobre a redução da 547mortalidade em pacientes privados de liberdade. O Heverson falou sobre o 548SAE. Na Secretaria de Saúde, pelo menos, ninguém é contra o SAE. Não sei a 549quem ele se referiu. Mas, não será colocando um SAE em cada distrito que 550iremos resolver os problemas relacionados a tuberculose, AIDS e outras 551doenças. Realmente nós acreditamos na descentralização do atendimento. O 552SAE tem a sua utilização, a sua necessidade, mas não é local para 553atendimento de todos os pacientes, a maioria deve ser tratada de forma 554descentralização, e é isso que Porto Alegre está buscando. É claro, quando é 555feito o plano, a força tarefa tem que especificar as ações e começar a 556estabelecer aquilo que deverá estar contido no plano. Mas, quem tem a função 557de dizer como será feito é o gestor, pelos seus coordenadores, que vai 558colocar aquelas diretrizes que a força tarefa estabeleceu em prática. Então, 559ninguém é contra SAE. Pelo contrário, estamos colocando mais um SAE no 560Santa Marta, e um SAE hepatites -, no Hospital Materno/Infantil Presidente 561Vargas, que daqui a pouco deverá ser apresentado. Embora concorde que 562Porto Alegre seja campeão em várias coisas que temos de mudar, há coisas 563em que não estamos tão ruins, como, por exemplo: o Estado do Rio Grande do 564Sul e Porto Alegre possuem uma das menores taxas de mortalidade infantil do 565País. Provavelmente, este ano fique, novamente, abaixo de dois dígitos e, 566quem sabe, talvez a taxa fique abaixo de 9. Há indicativos que nos fazem ser 567otimistas. Laboratório Central. A partir dos próximos dias estaremos dobrando 568o número de exames de carga viral, diagnósticos para hepatites virais, cultura 569de tuberculose. Todavia, nem sempre aumentar a capacidade de fazer, a 570produção de alguma coisa, significa colocar mais pessoas. Houve, inclusive, 571troca de direção do Laboratório Central e não há indicativo, neste momento, 572que para aumentar os exames que estamos nos propondo fazer, exames que 573interessam para a saúde pública de Porto Alegre tenhamos que aumentar o 574número de trabalhadores. Pretendemos nos tornar auto-suficientes sem que, a 575princípio tenhamos que aumentar o número de pessoas. Estamos utilizando as 576pessoas de uma forma melhor. Agora, precisamos discutir a questão de 577hemograma, eletrólitos, sódio, potássio, equ e epf. Esses podem ser feitos em 578vários outros laboratórios. Para a população interessa onde o exame será 579coletado. Por exemplo, o Laboratório Central vai trabalhar em dois turnos, no

26 580entanto, se o exame de hemograma, sódio, cálcio, potássio, etc, vai ser feito lá, 581ou no Clínicas ou no HPV ou no HPS, acho que isto não importa; importa a 582destreza de fazer o exame e isso tem que ser feito num laboratório que atenda 583as necessidades de saúde pública de Porto Alegre. Com relação aos 584enfermeiros, houve um problema na SMA e foram nomeados mais 585enfermeiros do que o número de vagas que existia. Todavia, há um processo 586que irá para a Câmara de Vereadores solicitando a criação de 50 cargos de 587enfermeiros no Município de Porto Alegre. Médicos, a Elaine não disse, mas 588na verdade não há infectologista, nem pneumologista e nem internistas para 589nomear porque foram todos nomeados assim que a Elaine assumiu. No 590entanto, há concurso para ser homologado e, tão logo isso ocorra, vamos 591providenciar as nomeações. Sr. Héverson, nenhuma cidade com população 592acima de 300/500 mil habitantes tem 80% de cobertura em estratégia de 593saúde da família. A cobertura média para cidades que têm acima de 500 mil 594habitantes, no Brasil, chega a 30%; Porto Alegre está atingido a marca de 40% 595de cobertura. Em municípios pequenos, cidades com 8 mil habitantes, duas 596equipes de saúde da família perfazem 100% de cobertura; nenhuma cidade 597com população igual a de Porto Alegre tem uma média de trinta e poucos por 598cento, na média nacional, de cobertura. Concordo com o senhor no sentido de 599que existe uma resistência muito grande na convenção por alguns locais. 600Vamos respeitar isto, tentando convencer as populações de que estratégia de 601saúde da família é melhor do que a forma tradicional de atendimento, mas 602adiciona a questão de convencimento. Não vamos colocar nenhuma equipe de 603estratégia de saúde da família de maneira forçada, em nenhum local. Ou as 604pessoas se convencem do atendimento melhor ou continuarão com a 605modalidade tradicional de atendimento, ou seja, atendimento feito por clínicos, 606por pediatras, por ginecologistas, mas que dados epidemiológicos mostram que 607essas unidades não têm o mesmo resultado do que aquelas que são atendidas 608pelo médico de saúde da família. A população é que tem que se convencer 609disto, não cabe ao gestor, a mim como Secretário e a minha equipe impor algo 610à população de Porto Alegre. Vamos discutir com a população e, 611gradativamente, convencer cada comunidade que estratégia de saúde da 612família é melhor do que o atendimento tradicional. A SRA. HELOISA 613ALENCAR (Assessora Técnica do CMS): Gostaria de esclarecer a questão 614dos recursos humanos que foi mencionada no Parecer. Na verdade, a SETEC 615não conseguiu fazer a avaliação. Quem realizou a avaliação do Parecer fui eu 616e a proposta de recursos humanos consta do projeto. Na verdade, há 617necessidade e foi por isso que colocamos. A SRA. SILVIA GIUGLIANI 618(Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Temos que deliberar 619sobre o Parecer e sobre o debate, em si, houve um conjunto de contribuições e 620pelo entendimento que se faz todas elas estarão sendo consideradas, em 621especial a sugestão de que seja planejada uma maneira de acompanhar esse 622tema porque ele exige aprofundamento, o que em vários momentos foi 623colocado. E, ainda, manter uma pata que garanta tanto o aprofundamento da 624ação, em si, quanto à qualificação e observação de questões que forem sendo 625constituídas. O SR. CARLOS CASARTELLI (Secretário Municipal de 626Saúde): Esse Plano foi aprovado pelo Ministério da Saúde, pela equipe 627científica do Ministério do Trabalho, nessa área, foi extremamente arrojado e o 628Ministério está-se propondo a ser parceiro a fim de que tenhamos êxito para 629colocar esse Plano em prática. Teve aprovação pela equipe específica do

27 630Ministério da Saúde. O SR. HEVERSON LUIS VILAR (CDS Restinga): Sílvia, 631vamos votar o Parecer, mas precisa ser agregado ao Parecer a questão dos 632agentes de endemia. Se isto não ocorrer, como a Secretaria vai resolver esse 633problema, pois doentes continuarão procurando por serviços que não existem. 634A SRA. SÔNIA CORADINI (CDS Centro): Essa questão que o hospital levanta 635não foi esclarecida. As unidades básicas não vão ter o suporte. O SR. 636CARLOS CASARTELLI (Secretário Municipal de Saúde): Respondendo ao 637questionamento do Heverson, quero dizer que as unidades básicas de saúde 638terão agentes de saúde. E a nossa ideia é que os agentes de endemia também 639estejam ligados à Atenção Primária de Saúde e próximos das comunidades. O 640fato de as comunidades decidirem que não haverá equipes de saúde da família 641não impede que se tenham agentes de saúde. Esta é a nossa ideia. A SRA. 642SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Vou 643reler a conclusão e, depois procederemos à votação, até por que há algumas 644questões que, diretamente são consideradas aqui. (Procede à releitura da 645conclusão do Parecer.) (Após a leitura.) Em votação o Parecer da SETEC. Os 646(as) conselheiros (as) que aprovam se manifestem levantando o crachá. 647(Pausa) 22 votos SIM. Os (as) conselheiros (as) que não aprovam se 648manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhuma manifestação. 649Abstenções? 01 ABSTENÇÃO. APROVADO o Parecer. O SR. CARLOS 650CASARTELLI (Secretário Municipal de Saúde): Tenho uma dúvida. O 651Parecer tem uma conclusão, mas ele não diz se é favorável ou contra o que diz 652o trabalho da força tarefa. Então, estaremos aprovando o que diz a força 653tarefa? (Manifestações em paralelo por parte do Plenário. Então, está bem. A 654SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): 655Acho que ele inicia toda uma compreensão. O próximo ponto de Pauta é a 656Estruturação dos Serviços e temos mais duas questões, das quais precisamos 657dar conta. Está com a palavra o Eduardo Emerin. O SR. EDUARDO EMERIN 658(Médico Gastroenterologista): Boa-noite. Sou servidor do município de Porto 659Alegre há 12 anos, como clínico geral. Sinto-me feliz por dois motivos: primeiro, 660por estar apresentando este projeto inovador e, segundo, por que trabalhei 661muitos anos no Hospital Independência e, portanto, estou feliz por aquilo não 662ter caído na minha cabeça. A ideia é termos SAE Hepatites Virais e manter 663esse nome porque as hepatites estão inseridas na área técnica 664DST/AIDS/Hepatites Virais e têm a ver com o Ministério da Saúde, sob a 665gestão do Dr. Carlos Casartelli, a Coordenação da Área Técnica com o Gerson 666Winckler e eu, dentro dessa Área Técnica, coordenando as hepatites, na 667condição de especialista nesta área. Não trouxe dados epidemiológicos, pois 668estamos há pouco tempo à frente dessa Coordenação, no entanto trouxe 669alguns dados que podem justificar a necessidade da criação do serviço. 670Entenda-se o ensaio para hepatites como sendo ensaio para hepatites B e C 671crônicas. A Hepatite A não fica crônica, assim como também a hepatite E. A 672hepatite D não temos aqui no Brasil. Cerca de 2 a 3% das pessoas estão 673contaminadas com o vírus C, mas a maioria desconhece. Vou dizer uma frase 674da Nádia, nossa colaboradora do Hepatchê Vida: - Cada 30 pessoas que nós 675conhecemos provavelmente esteja contaminada com o vírus C. (Realiza 676apresentação por meio do data show) PROJETO SAE HEPATITES VIRAIS 677

28 678 SAE- Hepatites Virais 679 Gestão/Coordenação SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE SECRETÁRIO DA SAÚDE: CARLOS HENRIQUE CASARTELLI COORDENADOR PROGRAMA DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS GERSON WINKLER COORDENADOR PROGRAMA DE HEPATITES VIRAIS EDUARDO EMERIM Justificativa Epidemiológica para o SAEHepatites 2-3%População infectados somente com o vírus C (170 milhões no mundo) Porto Alegre Município Prioritário pelo M.S Doença Potencialmente Fatal/Problema Grave de Saúde Pública Até 30% dos pacientes com Hepatite C crônica terão CIRROSE (Doença Incurável) Hepatite C ainda não tem Vacina para Prevenir 682

29 Justificativa para Criação do Serviço Uma a cada Trinta pessoas que conhecemos tem Hepatite C. Estima-se que mais de vinte mil pessoas em Porto Alegre estão sem atendimento, muitas nem sabem que possuem o vírus. Este Serviço, no HPV dará visibilidade a esta doença silenciosa, e o Programa fomentará ações de prevenção. 683 Justificativa para criação do Serviço Somente um especialista (Gastro/Infecto)pode realizar o tratamento da Infecção e somente o Gastroenterologista está completamente apto para tratar todas as complicações da doença hepática.o Tratamento é caro e demorado, portanto necessita ser assistido pela equipe (CAMMI) O Serviço será Interdisciplinar atendendo a todas as necessidades do usuário em um mesmo local. Quase mil pessoas estão esperando na central de marcação de consultas para receberem atendimento somente para hepatites. 684 Projeto- SAE-Hepatites Virais 685 Coordenador: Eduardo Emerim Médico Gastroenterologista Coordenador adjunto: Caroline Marroni Médica Gastroenterologista Coordenador Enfermagem:? Projeto Arquitetônico: Arq. Izabel Eng. Larry Eng. Bruno

30 SAE Hepatites Virais OBJETIVO: ACOLHER, ORIENTAR,ACOMPANHAR E REALIZAR O TRATAMENTO E PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS EM PESSOAS PORTADORAS DE HEPATITES VIRAIS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE. 686 Referência ao SAE-Hepatites Virais PORTA DE ENTRADA AO SERVIÇO: UBS E ESF Serviços Especializados 687 Equipe/Carga Horária OITO MÉDICOS GASTROENTEROLOGISTAS 2 MÉDICOS INFECTOLOGISTAS 1 MÉDICO PSIQUIATRA 2 MÉDICOS RADIOLOGISTAS(ECOGRAFISTAS) 1 PSICÓLOGO 4 ENFERMEIROS 1 NUTRICIONISTA 1 TERAPEUTA OCUPACIONAL 2 FARMACÊUTICOS 1 ASSISTENTE SOCIAL 10 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 2 ADMINISTRATIVOS ou ou ou

31 Acolhimento ; DIÁRIO COM EQUIPE INTERDISCIPLINAR Ao menos uma vez por dia(idealmente um pela manhã e outro pela tarde) com ao menos dois destes profissionais listados abaixo, para os pacientes que entram no Serviço. Este acolhimento serve para fazer um breve informativo da Doença /Tratamento, dos Serviços Oferecidos pelo centro e para uma avaliação inicial das necessidades e expectativas dos usuários priorizando o atendimento integral do indivíduo portador de Hepatite Viral. Ainda tem por objetivo, desmistificar o imaginário popular a respeito das doenças hepáticas evitando angústias desnecessárias, principalmente as causadas pela espera entre o momento do diagnóstico na rede básica ou outros serviços, e um atendimento especializado. 690 Médico Gastro/Infecto Terapeuta Ocupacional Nutricionista Psicólogo Médico /Psiquiatra Enfermeiro Assistente Social Farmacêuticos Atendimento em Grupos 1-Cuidados com a Saúde 2-Nutrição 3-Medicação 4-Terapêutico 691 Profissionais do SAE-HVGastroenterologistas MANHÃ: 16 PACIENTES 2 -A TARDE 16 PACIENTES 1 MANHÃ 8 ENDOSCOPIAS 1 TARDE 8 ENDOSCOPIAS 1 TARDE 6 Colonoscopias? 1 MANHÃ OU TARDE: AVALIAÇÃO DE PACIENTES NO CAMMI/GRUPOS/ ACOLHIMENTO DOS PACIENTES;

32 Projeção de Capacidade Instalada CONSULTAS MÉDICAS 240 CONSULTAS MÉDICAS INDIVIDUAIS ESPECIALIZADAS (gastro-infecto) POR SEMANA 40 ATENDIMENTOS DE ACOLHIMENTO POR SEMANA (gastro/infecto) 50 ATENDIMENTOS DE GRUPO /SEMANA 25 CONSULTAS PSIQUIÁTRICAS INDIVIDUAIS SEMANA 10 ATENDIMENTOS EM GRUPO SEMANA 80 Endoscopias por semana. 25 Colonoscopias/Semana TOTALIZANDO: 365 CONSULTAS MÉDICAS SEMANA(1460/MÊS17.520/ ANO) 105 Procedimentos Endoscópicos Semana 693 Outros Atendimentos ENDOSCOPIAS 16 EXAMES DIAGNÓSTICOS/ DIA (320 /mês) 1 GASTRO MANHÃ E TARDE ECOGRAFIAS ECOGRAFIA COM BIÓPSIA HEPÁTICA: UMA A CADA 40 MINUTOS 5 PELA MANHÃ/ 25/SEMANA/100 /MÊS ECOGRAFIA DIAGNÓSTICA: 10 EXAMES POR TURNO DE 4 HORAS: 50 EXAMES POR SEMANA. TOTAL DE PROCEDIMENTOS E DIANÓSTICOS ECOGRÁFICOS: 75 semana/300 MÊS Obs.:Este Serviço obviamente pode se adaptar a demanda, caso haja necessidade de ampliar biópsias por exemplo, diminui-se agenda de ecografias diagnósticas. 694 Outras Atividades do SAE -HV Reunião de Equipe Quinzenal: sendo uma para o turno da manhã e uma para o turno da tarde. Tempo: duas horas Reunião Científica e Discussão de Casos Semanal Para os Técnicos de Nível Superior Tempo duas horas Produção Científica e Construção de Resultados e Indicadores Conjuntamente com a Vigilância Epidemiológica Mensal Reunião com ONGs Mensal 695

33 Outras Atividades: DISQUE-HEPATITE: Estagiários área da Saúde PMPA ou Convênio com UFRGS- PET? Relatório de Gestão : Trimestral 696 Resumo RESUMO DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTOS OU PROCEDIMENTOS AO USUÁRIO PORTADOR DE HEPATITE VIRAL INCLUINDO TODOS OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE: 915 ATENDIMENTOS/ PROCEDIMENTOS POR SEMANA 3660 ATENDIMENTOS/PROCEDIMENTOS MÊS ATENDIMENTOS /PROCEDIMENTOS/ANO EDUARDO EMERIM (eduemerim@ibest.com.br/ cel eemerim@sms.prefpoa.com.br) Em Porto Alegre mais de 20 mil pessoas estão sem atendimento por não 699saberem que possuem o vírus. Obrigado. A SRA. HELOISA ALENCAR 700(Assessora Técnica do CMAS): Ontem, na reunião do Núcleo, o Eduardo 701apresentou este projeto. Na verdade, a ideia não era incluí-lo na Pauta, mas 702como a Pauta foi retificada e achei o projeto tão maravilhoso, disse que 703deveríamos encaminhá-lo logo porque se não ele ficaria para abril e ele ficaria 704com esse sonho guardado, ansioso para colocá-lo em prática. Houve algumas 705questões que, ontem, ele não consegui esclarecer bem e gostaria de saber, 706Secretário, se existem essas informações. A apresentação do trabalho diz que 707o projeto é pioneiro, que esse tipo de serviço não existe em nenhum lugar do 708País. Então, como é feito o custeio desse serviço? Há recursos humanos que 709serão bancados pela Prefeitura, com funcionários concursados parabéns por 710essa decisão. O Estado vai fornecer medicamentos, mas não todos; há coisas 711que são relativas ao próprio procedimento, há insumos novos, a estrutura que 712está apoiando esse serviço com a retaguarda de esterilização de materiais, de 713preparação do bloco cirúrgico, das salas de procedimentos, etc. Sabemos que 714o Hospital Presidente Vargas tem as suas dificuldades. Então, queremos saber 715se existirá algum tipo de recurso externo que possa ser acessado para esse 716procedimento, porque o Hospital é público e não possui uma contratualização, 717não tem um teto financeiro garantido. A nossa preocupação é no sentido de 718que esses serviços comecem com todo esse gás, com toda essa emoção e lá

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