Notas de Aula Aula 10 12/11/2013
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- Victorio de Almeida
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1 Notas de Aula Aula 10 12/11/ GERENCIAMENTO DE RISCOS Risco Probabilidade de ocorrência de um evento e as suas consequências. Risco Visão Genérica Oportunidade e risco são duas faces mesma moeda. Não há oportunidade sem risco. Quanto maior é a oportunidade maior é o risco. O valor da organização depende da realização dos objetivos. A gestão de risco dos objetivos potencia a criação de valor e a competitividade das organizações. Os riscos não se dispõem em caixas separadas, causando sim um efeito dominó uns sobre os outros. Um erro operacional resulta em danos físicos, à propriedade, processos de responsabilidade, multas de reguladores e inspetores, possível redução na liquidez e no crédito. Todos os riscos estão interconectados.
2 O processo de análise e resposta necessita de uma visão simples e global. Além disso, devem ser comunicados de forma simples e objetiva para a diretoria: o perfil de riscos, riscos que podem ser desprezados, riscos que devem ser transferidos / financiados, planos de emergência e de recuperação de negócios. Todos os investimentos em gerenciamento de riscos devem ser hierarquizados conforme a taxa mínima de retorno estabelecida pela corporação. As corporações estão sujeitas, também, a riscos globais (pandemias, aquecimento global, proliferação nuclear, fundamentalismo religioso, envelhecimento populacional, fragmentação política, etc), cujo tratamento é mais difícil, não podendo, no entanto, ser ignorados. Gestão do Risco Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade. Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco. Risco e Fator de Risco É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado. É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o numerador se encontra necessariamente contido no denominador).
3 O conceito de risco possui dois elementos: A probabilidade de um evento perigoso; são condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção; 2. Severidade da consequência do evento perigoso; expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento. Noção de Risco O conhecimento probabilístico permite: Identificação de potenciais fontes de agravos e a adoção de medidas preventivas e de segurança; 2) Gera uma atmosfera de incertezas e ansiedade (ampliação da ambiguidade em distinguir-se saúde/doença). (JACOBI, P.R.Educação na Sociedade de Risco) Gestão do Risco em Saúde - Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando a operacionalização das práticas das vigilâncias através do uso de técnicas de planejamento destinadas ao enfrentamento dos eventos e fenômenos;
4 Identifica e prioriza os problemas de acordo com as necessidades locais; Visa a articulação integrada de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. -Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou identificar fatores de risco. - Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para avaliação dos impactos. Gerenciamento do Ambiente Hospitalar O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser definido como um conjunto de processos utilizados para planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de espaços e tecnologias. Necessitamos: Informações do campo da manutenção, as informações relativas aos riscos existentes. Com relação aos riscos no prédio e infraestrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem seu conceito ampliado. Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
5 A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança. Indicadores para a Gestão do Risco: 1 - Não conformidade relacionada à administração de medicamento pela enfermagem; 2 - Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos; 3 - Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional; 4 - Índice de úlcera por pressão; 5 - Índice de queda de paciente internado ; 6 - Infecção hospitalar; 7 - Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais; 8 - Reação transfusional por contaminação bacteriana no hemocomponente; 9 -Transfusão em paciente errado; 10 - Índice de acidente de trabalho, e 11 - Evento sentinela. Indicadores para a Gestão do Risco: - Impulsionar mudança de cultura institucional e profissional - Incentiva atitudes não punitivas - Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema - Permite prevenção das falhas - Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços
6 Desafio da Gestão do Risco Hospitalar Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma de aprendizagem; Análise dos Micro-sistemas; Análise dos Processos; Análise da estrutura; Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios Pesquisa e Projetos especiais. O conceito de risco na atualidade Os componentes básicos são: - potencial de perdas e danos; - incerteza de perdas e danos; - relevância das perdas e danos. Se expressa como: Risco = Probab. de Danos x Magnitude das Consequências
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