A FAMÍLIA DA NOIVA. PE Episódio #53 Nível III Avançado (C1-C2) Texto e voz: Catarina Stichini

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1 PE Episódio #53 Nível III Avançado (C1-C2) Texto e voz: Catarina Stichini A FAMÍLIA DA NOIVA O Lars e a Maria conheceram-se em Hamburgo, na Alemanha, quando ambos estudavam na universidade. Na altura, ele estava a acabar o curso de Gestão e trabalhava num bar à noite, para pagar as contas. Ela tinha ganhado uma bolsa Erasmus e estava no 3º ano do curso de Alemão. Quis o destino que um dia fosse com amigos beber um copo ao bar do Lars. Foi amor à primeira vista. No fim do semestre, a Maria voltou para o Porto e o Lars voltou com ela. Vivem juntos há 14 anos, mas para eles parece que tudo aconteceu ontem. A Maria lembra-se dos intermináveis passeios a pé que davam nos jardins de Hamburgo e de como era sempre ele que cozinhava. O Lars lembra-se sobretudo dos primeiros encontros com a família portuguesa. A primeira vez que pousou um pé em Portugal, o Lars pouco mais dizia do que olá, obrigado e adeus. No aeroporto, à espera deles estavam os pais da Maria, os irmãos e alguns primos e amigos. Apesar dos avisos que recebera, a receção foi muito diferente do que esperava, com beijos (muitos beijos!), grandes abraços, palmadas nas costas, convites e conversas trocadas, das quais nada percebia. Assim seriam, de resto, os seus primeiros meses de vida no Porto, com a presença constante da família e amigos. Os planos que faziam eram muitas vezes discutidos em família, aos sábados almoçavam todos juntos e, às vezes, ao domingo ainda lanchavam. Por mais anos que viva, o Lars nunca poderá esquecer o primeiro almoço em casa dos pais da Maria, com os irmãos e uma prima dela. À mesa estavam oito pessoas, todas bem apertadinhas e contentes, a querer saber tudo sobre ele: como era a cidade de onde vinha, quantos irmãos tinha, não tinha saudades da família, o que pretendia fazer da vida, já falava português; e sobre eles: onde tencionavam viver e como iam sobreviver. Tudo num misto de português e inglês, com uns vielen dank pelo meio. A Maria só se ria e ia dando respostas curtas; o Lars nem rir conseguia, pois não fazia ideia do que se passava. Depois da sopa de feijão, lá veio o prato preferido da Maria, preparado em honra dos dois pombinhos: bacalhau cozido com batata e couve. Todos se serviam alegremente e a comida ia parar ao prato de Lars sem ele perceber como. Prove, prove, diziam-lhe, a comida portuguesa é a melhor

2 do mundo, vai ver! A verdade é que Lars nunca provara nada assim e toda aquela cena só lhe fazia lembrar os filmes italianos em que famílias gigantes e barulhentas se juntavam na cozinha. Depois de muito engolir, lá se desculpou, que estava tudo muito bom, mas não estava habituado a comer tanto. Coitadinho, disse a mãe da Maria, o rapaz assim não se aguenta nas canetas. Quando já todos pareciam ter acabado, veio o arroz doce e a fruta, o café e o whisky. A conversa prolongou-se muito para além da refeição, com todos sentados à volta da mesa, a encher os copos e a repetir a sobremesa durante mais umas horas. O Lars saiu daquele almoço assustado, com o corpo e os ouvidos doridos, já passava da sua hora de jantar. A Maria disse-lhe que não se preocupasse, que ia correr tudo bem. E tinha, de facto, corrido tudo bem. Ao fim de algum tempo, habituara-se às refeições sem fim e lá arranjara coragem para dizer aos sogros que não gostava de bacalhau. Substituíra-se o maldito peixe por cervejas, tremoços e idas ao futebol, e o Lars depressa se tornou mais um elemento da família da noiva.

3 GLOSSÁRIO O significado destas palavras neste texto. Gestão, a administração de empresas Interminável sem fim Pousar um pé pôr um pé, aterrar Palmada, a pequena pancada com a mão Conversa trocada,a conversa em que várias pessoas falam de vários assuntos ao mesmo tempo De resto aliás Apertadinhos com pouco espaço entre si Dois pombinhos, os casal de namorados Aguentar-se nas canetas conseguir suportar algo Dorido a doer Lá arranjara finalmente arranjara

4 EXERCÍCIOS I. Ouça o texto e preencha os espaços em branco com as palavras/expressões que faltam neste excerto. O Lars e a Maria conheceram-se em Hamburgo, na Alemanha, quando ambos estudavam na universidade. Na altura, ele estava a acabar o curso de a) e trabalhava num bar à noite, para pagar as contas. Ela tinha ganhado uma bolsa b) e estava no 3º ano do curso de Alemão. Quis o destino que um dia fosse com amigos beber um copo ao bar do Lars. Foi amor c). No fim do semestre, a Maria voltou para o Porto e o Lars voltou com ela. Vivem juntos há 14 anos, mas para eles parece que tudo aconteceu ontem. A Maria lembra-se dos d) passeios a pé que davam nos jardins de Hamburgo e de como era sempre ele que cozinhava. O Lars lembra-se sobretudo dos primeiros encontros com a família portuguesa. A primeira vez que pousou um pé em Portugal, o Lars pouco mais dizia do que olá, obrigado e adeus. No aeroporto, à espera deles estavam os pais da Maria, os irmãos e alguns primos e amigos. Apesar dos e) que recebera, a receção foi muito diferente do que esperava, com beijos (muitos beijos!), grandes abraços, palmadas nas costas, convites e conversas trocadas, das quais nada percebia. Assim seriam, f), os seus primeiros meses de vida no Porto, com a presença constante da família e amigos. Os planos que faziam eram muitas vezes discutidos em família, aos sábados almoçavam todos juntos e, às vezes, ao domingo ainda lanchavam. Por mais anos que viva, o Lars nunca poderá esquecer o primeiro almoço em casa dos pais da Maria, com os irmãos e uma prima dela. À mesa estavam oito pessoas, todas bem apertadinhas e contentes, a querer saber tudo sobre ele: como era a cidade de onde vinha, quantos irmãos tinha, não tinha saudades da família, o que pretendia fazer da vida, já falava português; e sobre eles: onde tencionavam viver e como iam sobreviver. Tudo num misto de português e inglês, com uns vielen dank g).

5 II. Responda às perguntas sobre o texto. a. Em que circunstâncias é que o Lars e a Maria se conheceram? b. O que impressionou mais o Lars quando conheceu a família da Maria? c. A Maria foi apanhada de surpresa pela reação da família ao namorado? d. Como era o ambiente em casa dos pais de Maria, na opinião do Lars? e. Do que gostava Lars de fazer com a família dela? f. Como correu tudo? III. Quando se usam estas expressões? Ah, valente! Coitado! Que amoroso! Que azar! Sacana! Sortudo! a. Os sogros dele são fantásticos e ficam muitas vezes com os netos. b. Ele preferiu não esperar e conhecer logo a família dela toda, de uma só vez. c. Eles já tinham encontrado a casa ideal, mas houve outro casal que a comprou. d. Ele teve um caso com outra mulher durante vários meses. e. Ele comeu imenso marisco, mas caiu-lhe mal porque depois teve uma gastroenterite. f. É ele que cozinha e está sempre a fazer surpresas à mulher.

6 IV. Que preposição se usa nestes casos? A De Em Para Por a. Quando chegou a Portugal, o Lars não percebia nada português. b. À mesa, eles serviram-se tudo. c. Ela lembrava-se ver o Lars sempre a cozinhar. d. Passado algum tempo, ele habituou-se estar muito tempo à mesa. e. Foi preciso ter coragem dizer aos sogros que não gostava de bacalhau. f. Eles substituíram o bacalhau outras coisas. g. Os jantares transformaram-se ocasiões agradáveis. V. Reescreva estas frases substituindo a forma composta do Pretérito-Mais-Que-Perfeito pela sua forma simples, assim tornando o registo mais formal. Exemplo Ao fim de algum tempo, ele tinha arranjado coragem... Ao fim de algum tempo, ele arranjara coragem... a. Ele nunca tinha provado bacalhau. b. O pai dela nunca tinha conhecido um alemão.

7 c. Ela já o tinha avisado sobre a família. d. Ele nunca tinha falado português. e. Ele nunca tinha assistido a um jogo de futebol num estádio. f. Ela nunca se tinha rido tanto na vida.

8 SOLUÇÕES I. a. Gestão b. Erasmus c. À primeira vista d. intermináveis e. avisos f. de resto g. pelo meio II. a. Eles conheceram-se no bar onde o Lars trabalhava, em Hamburgo, quando a Maria estava lá a estudar. b. A forma como se cumprimentavam e como falavam, a comida toda que faziam e o tempo que passavam à mesa. c. Não, ela já estava à espera que ele se assustasse um pouco, por isso já o tinha avisado. d. Era um ambiente alegre, barulhento e confuso. e. De ia aos jogos de futebol, de beber cerveja e comer tremoços. f. Correu tudo bem. Ao fim de algum tempo, ele já estava integrado na família. III. a. Sortudo! b. Ah, valente! c. Que azar! d. Sacana! e. Coitado! f. Que amoroso!

9 IV. a. de b. de c. de d. a e. para f. por g. em V. a. provara b. conhecera c. avisara d. falara e. assistira f. se rira

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