Mestrado em Ciências da Educação Área de Inovação Pedagógica Seminário de. Avaliação de software educativo. Número de horas presenciais: 30

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1 Mestrado em Ciências da Educação Área de Inovação Pedagógica Seminário de Avaliação de software educativo Número de horas presenciais: 30 Unidades de crédito: 10 ECTS Docente: Prof. Doutor José Paulo Gomes Brazão web page: Funchal, 2010

2 Introdução O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no campo educativo originou inúmeras questões para o debate no campo educativo entre elas a da adequação do software utilizado nesses contextos. A proliferação de softwares diferenciados ditos educativos acentuou a necessidade do olhar avaliativo tanto mais que importa formar professores críticos com opinião científica fundamentada sobre esta temática. Objectivos Este seminário pretende atingir os seguintes objectivos: 1) Reconhecer a importância da incorporação das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola e o papel que a sua exploração pode desempenhar na inovação em educação; 2) Aprofundar a importância do construtivismo / construcionismo como gerador de critérios de construção e de avaliação de software para ser explorado em contextos educativos; 3) Compreender a aprendizagem como fenómeno secundário da interacção social e o papel que o software pode ter na construção de ambientes colaborativos; 4) Relacionar a utilização de software com a criação de comunidades de aprendizagem; 5) Entender o (uso do) software como parte do contexto da aprendizagem; 6) Avaliar software segundo critérios fundados no construtivismo. Eixos temáticos Em consonância com os objectivos mencionados, o seminário organiza-se em

3 redor de quatro eixos temáticos: a) Bases epistemológicas da avaliação de software; b) O software desenhado segundo um paradigma instrucionista (de Pressey e Skinner às representações electrónicas da escola tradicional); c) O software desenhado segundo um paradigma construcionista (na perspectiva de Papert); d) As plataformas digitais e o e-learning. Os conteúdos 1 - Retrospectiva das diferentes concepções de software educativo : do ensino-assistido-por-computador às actuais representações electrónicas da escola tradicional; 2 - O software como parte do contexto de aprendizagem; 3 A Avaliação de software: - Perspectivas behavioristas e perspectivas construtivistas; - Software e inovação pedagógica; - Instrumentos de avaliação de software; - Sistemas abertos de avaliação de software; 4 - Actividades práticas: - Utilização da Internet para procurar software educativo e textos de reflexão sobre avaliação de software; - Construção de instrumentos de avaliação de software. Metodologia Colocando como elemento central da discussão, o problema da construção e da avaliação de software, ou seja «como fazer e o que fazer com o software?», este seminário faz também apelo à reconceptualização de teorias já

4 conhecidas pelos professores. São desenvolvidas pois actividades de natureza teórico-prática, incluindo momentos de pesquisa, construção e de reflexão. Avaliação Criação, em conjunto, da fundamentação epistemológica da avaliação de software. Aplicação dessa fundamentação na construção de um instrumento de avaliação de software educativo. Avaliação de um software educativo em concreto. Bibliografia Bialo, E. e Sivin-Kachala, J. (2000) Research Report on the Effectiveness of Technology in Schools. (página acedida a 1 de Maio de 2009). Brown, J. S. e Duguid. P. (1991). Organizational learning and communitiesofpractice: Toward a unified view of working, learning, and innovation. (página acedida a 1 de Maio de 2009). Cole, M. (1985). The zone of proximal development: where culture and cognition create each other. In James V. Wertsch (Ed.), Culture, communication and cognition: Vygotskian perspectives (pp ). Cambridge MA: Cambridge University Press. Cole, M., Gay, J., Glick, J. e Sharp, D. (1971). The cultural context of learning and thinking: An exploration in experimental anthropology. New York: Basic Books. Dillenbourg, P., Baker, M., Blaye, A. e O'Malley, C. (1996). The Evolution in Research on Collaborative Learning. In Peter Reimann e Hans Spada (Ed.),

5 Learning in Humans and Machines: Towards an Interdisciplinary Learning Science (pp ). New York: Elsevier. Fino C. N. (1998). Um software educativo que suporte uma construção de conhecimento em interacção (com pares e professor). In Actas do 3º Simpósio de Investigação e Desenvolvimento de Software Educativo. Évora: Universidade de Évora. (página acedida a 1 de Maio de 2009). Fino, C. N. (2001). Vygotsky e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): três implicações pedagógicas. Revista Portuguesa de Educação, vol 14, nº 2, pp Fino, C. N. (2003). Avaliar software educativo. in Actas da III Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. (pp ). Braga: Universidade do Minho. Gimeno Sacristán, J. (1985). La pedagogia por objetivos: obsesión por la eficiencia. Madrid: Morata. Jonassen, D. (2000). Computadores, ferramentas cognitivas: desenvolver o pensamento crítico nas escolas. Porto: Porto Editora. Lave, J. (1988). Cognition in Practice. Cambridge MA: Cambridge University Press. Lave, J. (1993). The practice of learning. In Seth Chaiklin and Jean Lave (Ed.), Understanding practice: Perspectives on activity and context (pp. 3-32). Cambridge MA: Cambridge University Press. Lave, J. e Wenger, E. (1991). Situated learning: Legitimate peripheral participation. Cambridge USA: Cambridge University Press. Moll, L. C. (Ed.) (1990). Vygotsky in education. New York: Cambridge University Press. Moll, L. e Whitmore, K. (1993). Vygotsky in Classroom Practice: Moving from Individual Transmission to Social Transaction. In Forman Ellice, Minick Norris e C. Addison Stone (Ed.), Contexts for Learning (pp ). New York: Oxford University Press. Papert S. (1980). Mindstorms - Children, Computers and Powerful Ideas. New

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