Cherry tomato (Solanum lycopersicon) yield in function of the organic fertilization at base of pequi (Caryocar coriaceum)
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1 50 ISSN: Produtividde de tomte erej (Solnum lyopersion) em função d dubção orgâni à bse de pequi (Cryor orieum) Toshik Irley d Silv 1, Antônio Jorge Sores Feitos 2, Tmires Coelho Mtis Miel 2, Frniso Romário Andrde Figueiredo 3, Cláudi Arújo Mro 2 1 Universidde Federl de Viços, Centro de Ciênis Agráris, Pós-Grdução em Fitoteni, Viços-MG, Brsil 2 Universidde Federl do Criri, Centro de Ciênis Agráris e d Biodiversidde, Crto-CE, Brsil 3 Universidde Federl Rurl do Semi-Árido, Centro de Ciênis Agráris, Progrm de Pós-Grdução em Fitoteni, Mossoró-RN, Brsil E-mil utor orrespondente: toshik.silv@ufv.br Artigo envido em 21/11/2017, eito em 25/01/2019. Resumo: O tomte (Solnum lyopersion) é um dos frutos mis utilizdos no mundo, presentndo múltipls forms de uso ulinário omo tmbém sendo dotdo de proprieddes benéfis à súde humn. A ultur é onsiderd, dentre s hortliçs, um ds espéies mis exigentes em dubção. Com vist nisso, o presente trblho busou vlir o potenil do omposto orgânio produzido prtir ds ss do pequi (Cryor orieum) no ultivo do tomte erej. O experimento foi desenvolvido no Centro de Ciênis Agráris e d Biodiversidde d Universidde Federl do Criri. O delinemento utilizdo foi o inteirmente sulizdo om ino trtmentos orrespondendo à diferentes proporções do omposto bse de pequi e solo [S1-3:0 (Solo:Composto); S2-3:1; S3-3:2; S4-3:3 e S5-0:3] e qutro repetições, om dus plnts por repetição, totlizndo 40 prels. Form vlids s seguintes vriáveis: ltur d plnt (m); mss de frutos (kg); diâmetro de frutos (m); omprimento de frutos (m); teor de sólidos solúveis totis ( Brix); número de frutos por plnt e produtividde (t h -1 ). A onentrção de 3:2 (S:C) foi mis efiiente pr miori ds vriáveis, exeto pr omprimento e número de frutos. O omposto orgânio à bse de ss de pequi presentou resultdos stisftórios no resimento e produtividde de tomte erej, sendo proporção de 3:2 (S:C), sendo mis indid pr est finlidde. Os vlores nutriionis desse dubo estão dentro dos pdrões estbeleidos, o que lhe rteriz omo sustentável e eonomimente viável. Isso indi que o mesmo pode ser utilizdo pr o ultivo dest hortliç. Plvrs-hve: Cultivo, Solnee, resíduos orgânios. Cherry tomto (Solnum lyopersion) yield in funtion of the orgni fertiliztion t bse of pequi (Cryor orieum) Abstrt: Tomto (Solnum lyopersion) is one of the fruits most used in the world, presenting multiple forms of ulinry use s well s being endowed with benefiil properties to humn helth. However, the ultivtion of the sme is highly demnding, mong them the high requirement in nutrients. In view of this, the present work sought to evlute the potentil of the orgni ompost produed from the peel of pequi (Cryor orieum) in the ultivtion of herry tomtoes. The experiment ws rried out t the Center of Agrrin Sienes nd Biodiversity of the Federl University of Criri. The design ws ompletely rndomized design with five tretments [S1-3:0 (Soil:Compost); S2-3:1; S3-3:2; S4-3:3 nd S5-0:3] nd four replites, with two plnts per replite, totling 40 experimentl plots. The following vribles were evluted: plnt height (m); fruit mss (kg); fruit dimeter
2 (m); length of fruits (m); Totl soluble solids ontent ( Brix); number of fruits per plnt nd produtivity (t h -1 ). The 3: 2 (S:C)onentrtion ws the most effiient for most vribles, exept for length nd number of fruits. The orgni ompound bsed on pequi peels showed stisftory growth nd produtivity of herry tomtoes, with rtio of 3: 2 (S:C), being the most suitble for this purpose. This indites tht the sme n be used for the ultivtion of this vegetble. Key words: Cultivtion, Solnee, orgni wste. Introdução O tomte (Solnum lyopersion L.) é um ds hortliçs de mior importâni no Brsil, fzendo prte d limentção de grnde prte d populção. Dentre os diversos híbridos e ultivres existentes, o grupo erej tom destque, tendo em vist à grnde demnd e grnde interesse dos produtores devido o bom preço de merdo. Os frutos do tomte erej são muito utilizdos omo ornmentção de prtos e peritivo, pois presentm sbor grdável e olorção trtiv, devido o seu elevdo teor de liopeno (SILVA et l., 2011; MEDEIROS et l., 2011). Contudo, o ultivo do tomteiro possui lt exigêni nutriionl, no entnto, o uso de dubos orgânios é promissor no ultivo do mesmo. A produção de hortliçs em sistem orgânio é um tividde em resimento no mundo, em deorrêni d neessidde de se proteger súde dos produtores e onsumidores e de preservr o mbiente, dentre outrs. Esse sistem de produção é usdo, espeilmente, por griultores fmilires, por su dequção às rterístis ds pequens proprieddes om gestão fmilir, pel diversidde de produtos ultivdos em um mesm áre, pel menor dependêni de reursos externos, om mior bsorção de mão de obr fmilir e menor neessidde de pitl (MUELLER et l., 2013). Dentre os proessos de trnsformção de resíduos orgânios tomm destque vermiompostgem e ompostgem, sendo que s mesms diminuem o potenil ontminnte dos resíduos o onvertê-los em biofertilizntes e possibilitm reilgem dos nutrientes no solo (DOMÍNGUEZ et l., 2010). A ompostgem é um proesso que pode ser utilizdo pr trnsformr diferentes tipos de resíduos orgânios em dubo que, qundo diiondo o solo, melhor s sus rterístis físis, físio-químis e biológis. Proporion mis vid o solo, que presentrá produção por mis tempo e om mis qulidde. A téni d ompostgem foi desenvolvid om finlidde de elerr om qulidde estbilizção (tmbém onheid omo humifição) d mtéri orgâni (COELHO, 2008). Como exemplo de resíduo orgânio, pode-se itr s ss dos frutos de pequizeiros oriunds d extrção. N prte mis setentrionl do Nordeste brsileiro, é enontrd espéie, que exere um importnte ppel soioeonômio n Chpd do Arripe e irunvizinhnçs, nos Estdos do Cerá, Pernmbuo e Piuí. O pequizeiro (Cryor orieum Willd Poir. - Cryoree) é um plnt perene, que pode ser lssifid omo frutífer ou oleginos, em rzão ds sus rterístis e forms de utilizção (OLIVEIRA et l., 2009). É onsiderdo um fruto ltmente lório, rio em lipídeos, proteíns, fibrs, inzs, gliídios, tendo um destque pr seu lto teor de rotenóides, vitmin A e vitmin C (MORZELLE et l., 2012). Após su sfr, de setembro dezembro, os produtores de pequi dess região, fim sem produção, e
3 onsequentemente, sem fonte de gerção de rend pr sus fmílis. É notório, tmbém, o grnde volume de ss deste fruto (s quis são retirds pr filitr omerilizção do fruto) que são montods ns feirs livres d região, usndo desonforto os trnseuntes pelo mu heiro usdo pel su deomposição. Um opção promissor seri o proveitmento dos resíduos orgânios provenientes dest tividde pr produção de dubo orgânio e substrto pr serem utilizdos n preprção de muds em áres de ultivos d griultur fmilir. N região do Criri erense, muits fmílis ultivm, sej pr onsumo próprio qunto pr omerilizção, diversos tipos de hortliçs, dentre ests destm-se o tomte e o pimentão. Com vist nisso, é neessári bus de lterntivs pr suprir demnd nutriionl desss ulturs, visto que, miori desses produtos são produzidos pel griultur fmilir e tendem um públio d vez mis exigente por produtos limpos e seguros. O tomte erej (Solnum lyopersium L.- Solnee) é um espéie muito dptd o sistem groeológio de ultivo presentndo bos produtividdes e pouos problems om prgs e doençs, lém de ser muito sboroso e d vez mis presente nos merdos (AMBROSANO et l., 2014). Com vist nisso, o presente trblho teve omo objetivo vlir o potenil do dubo orgânio produzido prtir ds ss do pequi (Cryor orieum) no ultivo do tomte erej (Solnum lyopersium). Mteril e Métodos O experimento foi onduzido n áre experimentl do Centro de Ciênis Agráris e d Biodiversidde (CCAB) d Universidde Federl do Criri (UFCA) lolizdo n idde de Crto, estdo do Cerá, om lim predominnte entre Tropil Semiárido à Tropil Semiárido Brndo e tempertur médi entre C, tendo o período huvoso de jneiro mio (IPECE, 2012). O solo d áre experimentl foi lssifido omo Argissolo Vermelho Amrelo Distrófio brúptio om textur renos. As olets ds ss do pequi form feits em feirs e livres e merdo públio d idde de Crto, Cerá. As ss form posts pr ser nturlmente à sombr, no CCAB, sendo s mesms triturds om uxílio de triturdor forrgeiro pr diminuição do tmnho e filição do proesso de ompostgem. Posteriormente, esses resíduos form levdos pr um áre previmente determind pr ser feit o proesso de ompostgem. Pr enriqueimento do omposto e permitir um equilibrd relção C/N (Crbono/Nitrogênio), utilizou-se n mistur plhs oriunds de folhs e hstes de plnts infestntes presentes n áre experimentl lém de estero bovino freso. Deu-se uiddo espeil n tempertur do omposto n leir pr que os mirorgnismos pudessem fzer degrdção desejd. Pr isso exeutou-se regs periódis, tomndo uiddo, pr evitr o exesso de águ que pode ser prejudiil o proesso. O revolvimento d leir foi feito d 15 dis, sendo feito o monitormento d tempertur e d umidde d três dis. A mturção ds meds oorreu om 60 dis pós su formção. Depois desse período o omposto formdo foi peneirdo e reservdo pr ser utilizdo n etp subsequente. Um mostr de solo oriund d áre experimentl do experimento, d qul foi utilizd pr ompor o substrto d pesquis foi nlisd no Lbortório de Águ, Solo e Teidos Vegetis (LABAS) do Instituto Federl de Edução, Ciênis e Tenologi (IFCE) n idde de Igutu, Cerá, qul é mostrd n Tbel 1. O omposto orgânio foi nlisdo no Lbortório de Solos d Universidde Federl do Cerá (UFC).
4 Tbel 1. Análise quími do solo e do omposto utilizdo no experimento. Solo Composto Nutrientes mol dm -3 g/kg N - 13,2 P 0,025 2,4 K 0,128 7,0 N 0,0089 2,0 C 0,023 10,3 Mg 1,900 10,3 Al 0,200 6,1 H+Al 1,320 - P2O5-5,4 K2O - 8,5 S - 0,4 Fe - 0,084 Cu - 0,024 Mn - 0,222 Zn - 0,077 CTC 4,5 - As muds de tomte erej, vriedde Crolin, form produzids om o uso de sementes dquirids em s omeril d idde do experimento. Form utilizds bndejs de polipropileno de 128 éluls, sendo feits dus regs diáris om o uxílio de regdor mnul de rivo fino. Após presentrem seis folhs definitivs (30 dis pós emergêni) s muds form trnsplnts pr bldes plástios om pidde de 12 dm -3. Pr ompor os trtmentos form utilizds omo dubo orgânio s seguintes misturs: solo oriundo do lol do experimento (S) e omposto à bse de pequi (C) ns seguintes proporções volumétris (v:v) que orresponderm ino trtmentos: S1-3:0 (S: C); S2-3:1; S3-3:2; S4-3:3 e S5-0:3, que form instldos em delinemento experimentl inteirmente sulizdos om qutro repetições de dus plnts (muds) por trtmento, totlizndo 40 prels experimentis. Form vlids s seguintes vriáveis: ltur d plnt (m), utilizndose tren métri; mss de frutos (kg); diâmetro de frutos (m); omprimento de frutos (m); teor de sólidos solúveis totis ( Brix), usndo-se refrtômetro portátil; número de frutos por plnt; e produtividde (t h -1 ), pesndo os frutos em blnç de preisão (0,01) e posteriormente trnsformndo os ddos pr toneld/hetre. Form relizds olets semnis dos frutos. Os ddos obtidos form submetidos o teste de normlidde de Shpiro-Wilk e qundo signifitivo, foi relizd nálise de vriâni e o serem signifitivos (P<0,05) s médis omprds pelo teste de Tukey 5% de probbilidde utilizndo o progrm esttístio SISVAR-UFLA (FERREIRA, 2011).
5 Comprimento de plnt (m) Resultdos e Disussões Atrvés d nálise de vriâni dos ddos, verifiou-se que tods s vriáveis nlisds form signifitivs pelo teste de Tukey (P<0,05), onforme pode ser observdo n Tbel 2. Tbel 2. Análise de vriâni ds vriáveis Altur de Plnt (ALT), Número de Frutos por Plnt (NF), Diâmetro de Frutos (DIAM), Comprimento de Frutos (COMP), Produtividde (PROD) e Sólidos Solúveis Totis (SST) de tomte erej (Solnum lyopersium) em função de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). QM FV GL ALT DIAM COMP NF PROD SST Trtmento ,687 ** 1,580 ** 0,220 ** 746,037 ** 10,930 ** 1,777 ** Erro ,789 0,324 0,028 16,921 0,415 0,231 CV (%) 17,86 8,63 5,87 27,79 32,11 7,51 **Signifitivo 1% de probbilidde pelo teste F. A menor ltur d plnt (82,87 m) foi obtid no trtmento S1 (3:0) que represent usêni de omposto no substrto utilizdo (Figur 1). À medid que umentou-se onentrção de omposto no substrto, houve umento n ltur d plnt té o trtmento S3 (3: b b S:C). As onentrções de dubção 3:2 e 3:3 (S:C) não diferirm de S3, diferindo pens de 3:0 (S:C), enqunto que 3:1 (S:C) não diferiu de 3:0 e ds superiores el. Isso pode estr estreldo à bo fertilidde do omposto utilizdo Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 1. Altur de plnt de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). Observou-se n nálise do omposto orgânio (Tbel 1) que o nitrogênio (N) foi o elemento que mis tomou destque entre os mronutrientes (13,2 g kg -1 ), seguido do álio (C) (10,3 g kg -1 ). Em relção os mironutrientes, o mngnês (Mn) e o ferro (Fe) form os que presentrm mior quntidde. Atrvés d nálise d fertilidde do omposto orgânio à bse de resíduos de pequi onsttou-se que o mesmo presentou vibilidde pr ser
6 Número de frutos/plnt utilizdo omo substrto n produção de hortliçs. Esses resultdos podem ser explidos o ser nlisd omposição quími do omposto, onde estes fertilizntes presentm os prinipis mronutrientes (N, P e K) requeridos no desenvolvimento dos vegetis (FILGUEIRA, 2008). Luz et l. (2007), o omprrem os sistems de produção de tomte onvenionl e orgânio, onluírm que o sistem orgânio presentou-se gronomimente viável, om um usto de produção 17,1% mis bixo que o onvenionl e lurtividde té 113,6% mior. Isso embs presente pesquis, visto que, produção dess ultivr em su form orgâni é promissor e sustentável. N Figur 2 é possível observr o número de frutos por plnts em função do omposto orgânio à bse de s de pequi. Observou-se inremento no número de frutos à medid que elevou-se onentrção do omposto no substrto b b Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 2. Número de frutos/plnt de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). Com relção vriável número de frutos por plnt, o trtmento S5 (0:3) foi o que presentou mior resultdo, diferindo esttistimente dos demis. Neste trtmento, s plnts form ultivds em substrto formdo exlusivmente por omposto, o que be ressltr que por onter mior onentrção de nutrientes reomenddos pr ultur, pode ter expressdo mior número de frutos. No trtmento S1 (3:0) obteve-se um número médio de 2,35 frutos/plnt, já no trtmento S5 (0:3) obteve-se um médi de 26,87 frutos/plnt. O diâmetro médio dos frutos de tomte erej é mostrdo n Figur 3. Nest é possível observr que há um derésimo grdtivo qundo ument onentrção d dubção orgâni à bse de ss de pequi. Tl fto pode estr treldo o número de frutos/plnt, ou sej, qunto mior o número de frutos/plnt, mior o número de drenos, o que pode rretr no menor tmnho dos mesmos.
7 Comprimento de fruto (m) Diâmetro de frutos (m) b b Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 3. Diâmetro de frutos de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). Com relção à vriável diâmetro de frutos por plnt, o substrto 3:0 (S:C) obteve o melhor resultdo, porém não deferiu do substrto 3:1 e 3:2, diferindo esttistimente dos demis. Souz et l. (2007), o vlirem produtividde de tomte em função d dubção orgâni e biodinâmi, onsttrm que não houve diferençs entre os dois tipos de omposto, sobre produção e o diâmetro médio de frutos de tomte. N Figur 4, é possível observr omprimento de frutos de tomte erej em relção às onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi. Observou-se osilções qunto o résimo d dubção ness vriável b b b Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 4. Comprimento de frutos de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum).
8 Produtividde (t h -1 ) As onentrções de substrto 3:0 e 3:1 (S:C) presentrm os melhores resultdos no que se refere à vriável omprimento de fruto, no entnto, n proporção de substrto 3:1; 3:3 e 0:3 (S:C) não houve diferenç esttísti, já o trtmento 3:2 foi o que presentou menores resultdos, porém não diferiu esttistimente dos trtmentos 3:3 e 0:3. Isso se expli pelo fto que mínim proporção de substrto [3:1 (S:C)] influêni positivmente, enqunto que qundo ument proporção im de 40% o omprimento dos frutos diminui, visto nos trtmentos 3:2; 3:3; 0:3 (S:C). Outro ftor pode ser reliondo os pouos frutos existentes n plnt, ument o volume e onsequentemente o omprimento. A produtividde de frutos de tomte erej em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi é mostrdo n Figur b Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 5. Produtividde (t h -1 ) de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). Com o umento d onentrção d dubção há um umento signifitivo n produtividde do tomte erej, omo pode ser visto n figur 5. As onentrções de 3:2, 3:3 e 0:3 diferem esttistimente ds demis. Isso pode ser ferido o fto de que omo umento d onentrção d dubção houve mior de disponibilidde de nutrientes pr s plnts. Ferreir et l. (2006), ressltm que os nutrientes mineris podem influenir os níveis de lguns ompostos orgânios ns plnts devido à influêni que exerem sobre os proessos bioquímios ou fisiológios. Cvllro Júnior et l. (2009), o vlirem produtividde do tomte em função d dução nitrogend e fosftd orgâni e minerl, destrm que não hver diferenç pr o número de frutos por plnt, qundo se omprrm os fertilizntes mineris e orgânios. No entnto, onluírm que frinh de sos e hifres foi fonte mis efiz de N em relção o nitrto de mônio pr produção e mss médi dos frutos de tomte e superfosfto triplo, omo fonte de P em relção à frinh de ossos, pr produção de tomte. N Figur 6 observse o teor de sólidos solúveis totis de frutos de tomte erej em relção às onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi.
9 Sólidos Solúveis Totis ( Brix) b b Adubção (S:C) * Médis seguids de mesm letr não diferem esttistimente pelo Teste de Tukey 5% de probbilidde. Figur 6. Teor de sólidos solúveis totis de tomte erej (Solnum lyopersium) em função ds onentrções de dubção orgâni à bse de ss de pequi (Cryor orieum). produtores d griultur fmilir. Aind que produtividde do sistem orgânio sej inferior e nem sempre tend o modelo de mximizção lurtiv, bus ofert de produtos de melhor qulidde o onsumidor (FERREIRA et l., 2010). Os resultdos presentdos n Figur 6 mostrm que pr vriável sólidos solúveis totis, o trtmento 3:2 (S:C) foi o que presentou o melhor resultdo. O trtmento om onentrção 3:0 diferiu esttistimente dos demis. A perentgem de sólidos solúveis totis está reliond, priniplmente, o sbor do fruto e é representd pelo Brix. A mior prte ds ultivres de tomteiro produz frutos que ontêm Brix vrindo de 5,0 7,0 (FERREIRA et l., 2006). Silv et l. (2011), o nlisrem qulidde de lfe resp ultivd em sistem orgânio, onvenionl e hidropônio, ressltm que o teor de sólidos solúveis foi semelhnte n lfe produzid em sistem orgânio e onvenionl, e mbos presentrm teores superiores que s lfes ds três mrs de hidropônios. A lfe do sistem onvenionl (4%) que não diferiu esttistimente do ultivo orgânio (3,5%), e este não diferiu do hidropônio, visto que vrirm entre 2,9 e 3%. O umento d demnd de limentos orgânios que são produzidos de form vlorizr diversidde biológi e livre de gressões o meio mbiente é um tendêni que fvoree rição de novs oportuniddes, omo emprego e rend os Conlusões O omposto orgânio à bse de ss de pequi presentou resultdos stisftórios no resimento e produtividde de tomte erej, sendo proporção de 3:2 (S:C), sendo mis indid pr est finlidde. Os vlores nutriionis desse dubo estão dentro dos pdrões estbeleidos, o que lhe rteriz omo sustentável e eonomimente viável. Isso indi que o mesmo pode ser utilizdo pr o ultivo dest hortliç. Referênis AMBROSANO, E. J.; ROSSI, F.; DIAS, F. L. F.; TAVARES, S.; AMBROSANO, G. M. B. Desempenho do tomte-erej e milhoverde pós ultivo de Fbes e seu efeito no solo. Cdernos de Agroeologi, v.9, n.4, p.1-12, CAVALLARO JÚNIOR, M. L.; TRANI, P. E.; PASSOS, F. A.; KUHN NETO, J.; TIVELLI, S.
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