ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA COVA DE PLANTIO DO CAFEEIRO CONILON (Coffea canephora Pierre ex Froehner): I. EFEITOS NO CRESCIMENTO DA PLANTA

Transcrição

1 VI Simpósio de Pesquis dos Cfés do Brsil ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA COVA DE PLANTIO DO CAFEEIRO CONILON (Coffe nephor Pierre ex Froehner): I. EFEITOS NO CRESCIMENTO DA PLANTA Vitor Muríio d Silv 1 ; Luiz Augusto Lopes Serrno 2 ; Edegr Antônio Formentini 3 ; Alex Fin Relo Teixeir 4 1 Biólogo, Bolsist FAPES, INCAPER / CRDR Nordeste, Linhres, ES. E-mil: vitor-muriio@ol.om.r 2 Engº Agrº, D.S., Pesquisdor, INCAPER / CRDR Nordeste, Linhres, ES. E-mil: llserrno@inper.es.gov.r 3 Engº Agrº, Agente de Desenvolvimento Rurl, INCAPER / SEDE, Vitóri, ES. E-mil: formentini@inper.es.gov.r 4 Biólogo, M S., Agente de Desenvolvimento Rurl, INCAPER / ELDR, Iirçu, ES. E-mil: fin13@yhoo.om.r RESUMO: O ojetivo deste trlho foi vlir utilizção de dois ompostos orgânios, provindos de mteriis de fáil quisição pelos pequenos produtores ruris, omo duo de plntio n ultur do feeiro onilon, om o intuito de sustituir s duções nitrogend e potássi reomendd pr ultur n fse de pós-plntio no mpo. Form vlids ino doses de dois ompostos orgânios, serem misturdos o volume de solo orrespondente o de um ov de plntio. O omposto orgânio 1 (CO1) foi preprdo pel mistur entre estero ovino urtido e pim-elefnte, e o omposto orgânio 2 (CO2) foi preprdo pel mistur entre m-de-frngo e pim-elefnte, mos n proporção 1:4. As doses utilizds do CO1 form: 0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov (64 litros), e s doses do CO2 form: 0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov. Aos 120 dis pós o plntio ds muds no vso, form relizds s vlições de resimento ds plnts. Os resultdos otidos mostrrm que tnto o tipo do omposto orgânio omo quntidde plid interferirm no resimento ds plnts de feeiro onilon. As doses mis elevds de mos ompostos prejudirm o resimento ds plnts. As doses que proporionrm o resimento stisftório ds plnts de feeiro onilon estão entre g/ov do CO1, e g/ov do CO2. Bsedo nos resultdos otidos neste trlho pode-se firmr que dução om ompostos orgânios n ov de plntio pode ser um lterntiv pr sustituir ou reduzir s duções mineris nitrogend e potássi reomendds pr o primeiro no pós-plntio ds muds do feeiro onilon. Plvrs-hve: Coffe nephor, estero ovino, m de frngo, Pennisetum purpureum. ORGANIC FERTILIZATION IN PLANTING OF Coffe nephor TREES: I. EFFECTS ON GROWTH PLANTS ABSTRACT: The ojetive of this work ws to evlute the usge of two orgni ompounds in plnting of Coffe nephor trees, in order to reple the nitrogen nd potssium fertilizer reommended for ulture in phse postplnting. Five doses of two ompounds were evluted whih were mixed to the volume of soil orresponding to plnting hole. The orgni ompound 1 (CO1) ws omposed y the mixture of ttle mnure nd Pennisetum purpureum, nd the orgni ompound 2 (CO2) ws omposed y the mixture of poultry litter nd Pennisetum purpureum, oth in proportion 1:4. The doses of CO1 were 0 (D0); 4,265 (D1); 8,530 (D2); 12,795 (D3) nd 17,060 (D4) grms per hole (64 liters), nd the doses of CO2 were: 0 (D0); 3,792 (D1); 7,584 (D2); 11,376 (D3) nd 15,168 (D4) grms per hole. After 120 dys of plnting, some plnt growth ssessments were mde. The results showed tht oth the type of orgni ompound nd the mount pplied, interfered on plnts growth. The highest doses of oth ompounds retrded the plnts development. The doses tht provided stisftory growth of plnts re etween 8,145 to 8,439 g/hole of CO1, nd from 8,637 to 8,706 g/hole of CO2. Bsed on the results otined in this work, it might e stted tht the fertiliztion with orgni ompounds in the plnting hole my e n lterntive to reple or redue the nitrogen nd potssium fertilizer minerls reommended for the first yer fter plnting the Coffe nephor trees. Key words: Coffe nephor, ttle mnure; poultry litter; Pennisetum purpureum. INTRODUÇÃO A griultur rsileir, que te reorde de produção no no, enfrent um prolem sério: dependêni internionl de fertilizntes, pois quntidde que frimos é insufiiente. Ns últims qutro sfrs, produção gríol teve um om desempenho, reseu em médi 5% o no. Form 20 milhões de tonelds de grãos mis no merdo, ms o lto usto dos fertilizntes é um dos ftores que pode omprometer esse resimento. Segundo Assoição Nionl pr Difusão de Aduos (ANDA, 2009), os ustos ds prinipis formulções suirm em médi 110% em 2008, devido, priniplmente, o o umento d demnd mundil. O gás nturl é prinipl mtéri-prim usd n frição dos duos nitrogendos, e, tulmente, o Brsil import er de 70% do nitrogênio que onsome. No so do fósforo, não há tnts limitções, pois o Brsil possui jzids (rohs) disponíveis. A situção mis ríti é do potássio, pois existe um úni min em tividde no Brsil, que produz er de 10% do loreto de potássio que o pís onsome (ANDA, 2009).

2 VI Simpósio de Pesquis dos Cfés do Brsil A feiultur, importnte tividde do setor gríol, desempenh função de vitl relevâni no desenvolvimento soil e eonômio do Brsil, grntindo gerção de postos de trlho, triutos e ontriuindo signifitivmente pr formção d reeit rsileir. Com relção à produção no enário nionl, o levntmento efetudo pel Compnhi Nionl de Asteimento (CONAB), mostrou que, em 2008, o Brsil produziu 10,5 milhões de ss de fé roust ou onilon (Coffe nephor), o que representou 22,8% d produção nionl de fé. O Estdo do Espírito Snto é o mior produtor nionl deste fé, respondendo por 70% d produção. Segundo Brgnç et l. (2007), os lones de fé onilon oriundos de seleções feits em progrms de melhormento genétio presentm um potenil produtivo elevdo. Dess form, os genótipos presentm lt exigêni nutriionl e umulm grnde quntidde de nutrientes nos seus órgãos. Pr suprir ess exigêni elevd, reposição desses nutrientes no solo gerlmente é feit trvés d utilizção de grndes quntiddes de duos mineris, pois su fertilidde nturl, por si só, não onsegue stisfzer ess demnd. Tl fto, lém de gerr dependêni dos griultores por insumos externos à propriedde, pode trzer sérios prolems mientis. Dinte dos ftos expostos im, onversão rionl dos sistems de produção onvenionis em orgânios ou o uso rionl dos insumos no sistem onvenionl torn-se impresindível pr o suesso d tividde gríol. A ompostgem é um téni idelizd pr se oter mis rpidmente e em melhores ondições estilizção d mtéri orgâni. A dição de omposto orgânio no solo ument disponiilidde de águ, proporionndo eonomi e mis águ pr s plnts. De mneir gerl, ompostgem demonstr ser um opção téni viável nos sistems de produção, tendo em vist que s pequens proprieddes de se fmilir são fundmentis no enário gríol pix, priniplmente no que diz respeito à feiultur. A efiiêni n plição inorpord de duo orgânio já foi omprovd em Coffe ri por Cervellini & Igue (2004) e por Cervellini et l. (1995). Assim o ojetivo do trlho foi vlir utilizção de dois ompostos orgânios, provindos de mteriis de fáil quisição pelos pequenos produtores ruris, omo duo de plntio n ultur do feeiro onilon, om o intuito de sustituir s duções nitrogend e potássi reomendd pr ultur n fse de pós-plntio no mpo. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi relizdo em s-de-vegetção lolizd n Fzend Experimentl de Linhres (FEL), do Instituto Cpix de Pesquis, Assistêni Téni e Extensão Rurl (INCAPER). O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente sulizdo, em esquem ftoril (2x5), om ino repetições. Form vlids ino doses de dois ompostos orgânios, serem misturdos o volume de solo orrespondente o de um ov de plntio (0,4 m de lrgur, 0,4 m de omprimento e 0,4 m de profundidde, perfzendo um volume de 64 litros de solo). Cd repetição foi onstituíd por um plnt do feeiro onilon plntd em um vso de 14 litros. Cd vso reeeu 12,8 litros de sustrto (solo + omposto orgânio). Form utilizds muds do feeiro onilon lone 12 V d vriedde Vitóri INCAPER 8142, om 3 4 pres de folhs ompletmente desenvolvids e pens um rmo ortotrópio. O omposto orgânio 1 (CO1) foi preprdo pel mistur entre estero ovino urtido e pim-elefnte (Pennisetum purpureum Shumh) n proporção 1:4, e o omposto orgânio 2 (CO2) foi preprdo pel mistur entre m-de-frngo e pim-elefnte n proporção 1:4. Pr o proesso de ompostgem, montgem ds leirs foi relizd no mesmo di do orte do pim, em pátio imentdo e so oertur. Iniilmente houve o empilhmento do resíduo vegetl por md de, no máximo, 30 m de ltur, seguid de um fin md de estero ovino urtido ou de m-de-frngo (3 5 m). O primeiro revirmento ds leirs foi relizdo os sete dis depois de montds s leirs e os demis espçdos de dis, totlizndo qutro revirmentos. Pr grntir um umedeimento uniformizdo, optou-se por irrigr s leirs ntes dos revirmentos. Após 90 dis d montgem ds leirs, trvés de nálises químis e ds rterístis físis oservds (olorção, tempertur, grnulometri, entre outrs), foi onsttdo que os ompostos estvm ptos pr serem utilizdos. Form relizds nálises químis dos ompostos no Lortório de Análises de Solos do INCAPER CRDR- CS, sendo que o CO1 presentou 33% de umidde, 38 dg kg -1 de mtéri orgâni, 1,6 dg kg -1 de N, 0,44 dg kg -1 de P, 2,47 dg kg -1 de K, 0,93 dg kg -1 de C, 0,23 dg kg -1 de Mg, 0,20 dg kg -1 de S, 100 mg kg -1 de Zn, mg kg -1 de Fe, 444 mg kg -1 de Mn, 14 mg kg -1 de Cu, 9 mg kg -1 de B e relção C:N de 14:1. O CO2 presentou 33% de umidde, 58 dg kg -1 de mtéri orgâni, 1,8 dg kg -1 de N, 0,77 dg kg -1 de P, 2,80 dg kg -1 de K, 5,21 dg kg -1 de C, 0,17 dg kg -1 de Mg, 0,28 dg kg -1 de S, 275 mg kg -1 de Zn, mg kg -1 de Fe, 327 mg kg -1 de Mn, 100 mg kg -1 de Cu, 29 mg kg -1 de B e relção C:N de 19:1. As doses utilizds do CO1 form: 0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov (64 litros). As doses do CO2 form: 0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov (64 litros). O solo utilizdo no experimento presentou textur frno renos, 1,7 dg kg -1 de mtéri orgâni; ph 6,0; 2 mg dm -3 de P; 78 mg dm -3 de K; 1,6 mol dm -3 de C; 0,4 mol dm -3 de Mg; 0,0 mol dm -3 de Al; 1,7 mol dm -3 de H + Al; 2,2 mol dm -3 de SB; 56,4% de sturção de ses. Pr simulr o plntio onvenionl (dução d ov), o solo utilizdo no experimento reeeu dição de g m -3 de superfosftosimples e de 265 g m -3 de lário dolomítio (PRNT 100%), seguindo s orreções reomendds por Guimrães et l. (1999).

3 VI Simpósio de Pesquis dos Cfés do Brsil O plntio ds muds nos vsos oorreu no di 03/10/2008, sendo que s mesms form irrigds dirimente. Houve neessidde de plições de óleo de nim (1 ml L -1 ), pr o ontrole de ohonilhs, e de ld ordles, pr o ontrole de Cerospor offeiol, visto que s plnts dos trtmentos que não reeerm os ompostos presentrm defiiêni de N, o que fvoreeu o surgimento dest doenç (Pozz, 1999). Aos 120 dis pós o plntio ds muds no vso, form relizds vlições do resimento ds plnts: o número de folhs expndids, diâmetro do ule 1 m d rotção, ltur ds plnts, número de rmos plgiotrópios e volume d ríz. Posteriormente, s plnts form enminhds pr o Lortório de Fisiologi Vegetl do INCAPER CRDR-NE, pr determinção d áre folir e, em seguid, olods em estuf (65 C por 72 hors). Assim, determinrm-se s mtéris ses ds folhs, dos rmos (ortotrópios + plgiotrópios), dos sistems rdiulres e mtéri se totl. Pr verifir os efeitos dos ompostos utilizdos, os ddos form sumetidos à nálise de vriâni e s médis form omprds pelo teste de Tukey 5%. Pr verifir os efeitos ds doses de d omposto utilizdo, os ddos form sumetidos à nálise de vriâni e s médis form justds por regressão liner 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultdos otidos mostrrm que tnto o tipo de omposto omo quntidde dos mesmos interferirm no resimento ds plnts. As plnts dos trtmentos testemunhs (CO1 D0 e CO2 D0) e do trtmento que reeeu mior dose do CO1 (mistur entre estero ovino urtido e pim-elefnte) presentrm, no gerl, os menores vlores pr tods s rterístis vlids (Qudro 1). Em Mrilândi-ES, Brgnç (2005) vliou o resimento do feeiro onilon lone 02, pertenente à vriedde lonl EMCAPA 8111, e verifiou que, os três meses pós o trnsplntio no mpo (relizdo em outuro), s plnts presentrm em médi, 15,97 g de mss se ds folhs; 10,13 g de mss se dos rmos; 8,71 g de mss se do sistem rdiulr e 34,81 grms de mss se totl. Aos 6 meses pós o plntio no mpo, s plnts presentrm em médi, 18,06 g de mss se ds folhs; 22,97 g de mss se dos rmos; 12,23 g mss se do sistem rdiulr e 40,24 grms de mss se totl. Assim, s plnts do presente trlho, om exeção dquels dos trtmentos testemunhs e do trtmento que reeeu mior dose do CO1, que form vlids os qutro meses pós o trnsplntio em vsos, presentrm médis superiores de mtéris ses ds folhs, rmos, sistem rdiulr e totl em relção às plnts ultivds no mpo por Brgnç (2005). Resslt-se, porém, que s ondições e os trtos ulturis ddos às plnts ultivds em vsos são melhores do que quels ultivds em mpo, sendo, então, onsiderd norml superioridde oservd. Enfim, onluímos que s plnts que reeerm s doses intermediáris dos dois ompostos orgânios presentrm porte semelhnte àquels ultivds em lvours onvenionis. Pr tods s rterístis vlids, foi oservd respost qudráti em relção o umento ds doses dos ompostos (Qudro 2). Estes resultdos inferem que doses elevds destes ompostos prejudirm o resimento ds plnts de feeiro onilon. Andrde Neto et l. (1999) e Dis & Melo (2009) tmém oservrm efeito prejudiil de doses elevds de mteriis orgânios no desenvolvimento de muds de feeiro rái. De ordo om s resposts oservds foi possível estimr dose dequd pr otenção do vlor máximo de d rterísti vlid. Com exeção do volume de riz, pr tods s outrs rterístis vlids s doses máxims do CO2 form superiores às do CO1 (Qudro 2), fto ontrário o oservdo por Andrde Neto et l. (1999) que utilizou estero de glinh puro e estero ovino puro, mos urtidos. Gerlmente, no prinípio d vlição quntittiv do resimento de plnts lev-se em onsiderção ltur, entretnto podem oorrer distorções provenientes do exesso de N, ou do resimento folir em detrimento do sistem rdiulr. Logo, torn-se importnte onsiderr mtéri se totl d plnt e tmém o diâmetro do ule (Mrn et l., 2008). Assim, de ordo om os resultdos deste trlho, s doses que proporionrm os vlores máximos de ltur ds plnts, diâmetro de ule e mtéri se totl form de 8.436; e g/ov do CO1, e 8.706; e g/ov do CO2, respetivmente. Se onsiderrmos o futuro produtivo d lvour, s doses que proporionrm mior número de rmos plgiotrópios (produtivos) e mior áre folir form de 8,999 e g/ov do CO1, e 10,693 e g/ov do CO2, respetivmente (Qudro 2). Bsedo nos resultdos otidos neste trlho, priniplmente devido o fto de que s plnts que reeerm s doses intermediáris dos dois ompostos orgânios presentrm porte semelhnte àquels ultivds em lvours onvenionis, podemos firmr que dução om ompostos orgânios n ov de plntio pode ser um lterntiv pr sustituir ou reduzir s duções mineris nitrogend e potássi reomendds pr o primeiro no pós-plntio ds muds.

4 VI Simpósio de Pesquis dos Cfés do Brsil Qudro 1: Crterístis de resimento ds plnts de feeiro onilon, ultivds em sustrto omposto pel mistur de solo e diferentes doses de dois ompostos orgânios, os 120 dis pós o plntio em vsos. Linhres, ES, 2009 (1). Trtmentos 2 ALT (m) DIA (mm) NF AF (m 2 ) VR (ml) NRP MSF MSR MSSR CO1 (D0) 21,10 6,23 d 34, ,80 50,00 5,40 7,32 3,32 10,07 20,71 CO1 (D1) 31,80 9,06 94, ,46 140,00 12,20 33,43 12,37 20,52 66,33 CO1 (D2) 32,90 8,30 87, ,81 112,00 10,80 28,92 10,41 15,98 55,31 CO1 (D3) 29,24 8,52 83, ,39 120,00 10,80 25,86 9,27 17,00 52,13 CO1 (D4) 20,12 5,45 d 38, ,71 30,00 8,250 9,25 3,49 4,42 17,16 CO2 (D0) 20,40 6,21 d 35,80 896,30 46,00 5,60 6,78 3,11 7,99 17,88 CO2 (D1) 33,60 8,46 86, ,18 122,00 11,00 33,01 11,67 19,49 64,17 CO2 (D2) 36,12 8,77 96, ,73 128,00 12,20 39,65 13,89 19,75 73,29 CO2 (D3) 30,58 7,98 85, ,14 102,00 12,00 28,60 9,73 17,83 56,16 CO2 (D4) 29,76 7,81 83, ,27 62,00 12,00 28,04 9,75 11,26 49,05 Médi gerl 28,56 7,68 72, ,9 91,20 10,02 24,08 8,70 14,43 47,22 CV (%) 13,18 13,77 22,14 29,01 49,62 16,11 34,23 32,83 49,07 37,25 (1) Médis seguids pel mesm letr ns oluns não diferem esttistimente, pelo teste de Tukey, 5% de proilidde. (2) CO1: omposto orgânio preprdo pel mistur entre estero ovino urtido e pim-elefnte [0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov]; CO2: omposto orgânio preprdo pel mistur entre m-de-frngo e pim-elefnte [0 (D0); (D1); (D2); (D3) e (D4) grms por ov]. ALT: ltur ds plnts; DIA: diâmetro do rmo ortotrópio; NF: número de folhs; AF: áre folir; VR: volume do sistem rdiulr; NRP: número de rmos plgiotrópios; MSF: mtéri se ds folhs; MSR: mtéri se dos rmos (ortotrópio + plgiotrópios); MSSR: mtéri se do sistem rdiulr; PST: mtéri se totl. Qudro 2. Efeito ds doses de dois ompostos orgânios sore o resimento ds plnts de feeiro onilon, os 120 dis pós o plntio em vsos. Linhres, ES, Compostos orgânios (1) Equção de regressão (5%) Coefiiente de determinção r 2 Dose máxim (g/ov) MST Vlor máximo Altur (m) CO1 Y= 21, , x -0, x 2 0, ,69 CO2 Y= 21, , x -0, x 2 0, ,44 Diâmetro do rmo ortotrópio (mm) CO1 Y= 6, , x -0, x 2 0, ,24 CO2 Y= 6, , x -0, x 2 0, ,69 Número de folhs CO1 Y= 38, , x -0, x 2 0, ,29 CO2 Y= 40, , x -0, x 2 0, ,39 Áre folir (m 2 ) CO1 Y= 1316, , x -0, x 2 0, ,99 CO2 Y= 1220, , x -0, x 2 0, ,17 Volume d ríz (L) CO1 Y= 0, , x -0, x 2 0, ,222 CO2 Y= 0, , x -0, x 2 0, ,198 Número de rmos plgiotrópios CO1 Y= 6, , x -0, x 2 0, ,83

5 VI Simpósio de Pesquis dos Cfés do Brsil CO2 Y= 6, , x -0, x 2 0, ,92 Mtéri se ds folhs CO1 Y= 9, , x -0, x 2 0, ,95 CO2 Y= 9, , x -0, x 2 0, ,44 Mtéri se dos rmos CO1 Y= 4, , x -0, x 2 0, ,13 CO2 Y= 4, , x -0, x 2 0, ,91 Mtéri se do sistem rdiulr CO1 Y= 10, , x -0, x 2 0, ,52 CO2 Y= 8, , x -0, x 2 0, ,79 Mtéri se totl CO1 Y= 24, , x -0, x 2 0, ,48 CO2 Y= 22, , x -0, x 2 0, ,97 (1) CO1: omposto orgânio preprdo pel mistur entre estero ovino urtido e pim-elefnte; CO2: omposto orgânio preprdo pel mistur entre m-de-frngo e pim-elefnte. CONCLUSÕES Os ompostos orgânios preprdos pels misturs entre estero ovino urtido e pim-elefnte (CO1), e entre m-de-frngo e pim-elefnte (CO2), mos n proporção 1:4, em omo quntidde plid, interferem no resimento ds plnts de feeiro onilon; As doses mis elevds dos ompostos orgânios prejudim o resimento ds plnts de feeiro onilon; As doses que proporionm o resimento stisftório ds plnts de feeiro onilon estão entre g/ov do CO1, e g/ov do CO2; A dução om ompostos orgânios n ov de plntio pode ser um lterntiv pr sustituir ou reduzir s duções nitrogend e potássi reomendds pr ultur no primeiro no pós-plntio ds muds. AGRADECIMENTOS Ao Bno do Nordeste do Brsil S/A, pelo poio finneiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDA Assoição Nionl pr Difusão de Aduos. Disponível em: Aesso em: 16/02/2009. ANDRADE NETO, A.; MENDES, A.N.G.; GUIMARÃES, P.T.G. Avlição de sustrtos lterntivos e tipos de dução pr produção de muds de feeiro (Coffe ri L.) em tuetes. Ciêni e Agrotenologi, v.23, n.2, p , BRAGANÇA, S. M. Cresimento e úmulo de nutrientes pelo feeiro onilon (Coffe nephor Pierre) f. Tese (Doutordo em Fitoteni) Universidde Federl de Viços, Viços, BRAGANÇA, S. M.; PREZOTTI, L. C.; LANI, J. A. Nutrição do feeiro onilon. In: FERRÃO, R. G. et l. (eds) Cfé Conilon. Vitóri: Inper, p CERVELLINI, G.S.; IGUE, T. Adução minerl e orgâni do feeiro. Brgnti, v.53, n.1, p.83-93, CERVELLINI, G.S.; CAMPANA, M.P.; IGUE, T.; TOLEDO, S.V. Modo de plição de estero e de fertilizntes mineris no feeiro. Brgnti, v.54, n.1, p , CONAB Compnhi Nionl de Asteimento. Aompnhmento d sfr rsileir de fé Sfr 2009, primeir estimtiv, jneiro/2009. Disponível em: < Aesso em 25/03/2009. DIAS, R.; MELO, B. Proporção de mteril orgânio no sustrto rtifiil pr produção de muds de feeiro em tuetes. Ciêni e Agrotenologi, v.33, n.1, p , GUIMARÃES, P. T. G.; GARCIA, A. W. R.; ALVAREZ VIEGAS, V. H.; PREZOTTI, L. C.; VIANA, A. S.; MIGUEL, A. E.; MALAVOLTA, E.; CORRÊA, J. B.; LOPES, A. S.; NOGUEIRA, F. D.; MONTEIRO, A. V. C. Cfeeiro. In: RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ VIEGAS, V. H. (Ed.). Reomendções pr o uso de orretivos e fertilizntes em Mins Geris: 5 proximção. Viços, MG: Comissão de Fertilidde do Solo do Estdo de Mins Geris, p MARANA, J.P.; MIGLIORANZA, E.; FONSECA, E.P. KAINUMA, R.H. Índies de qulidde e resimento de muds de fé produzids em tuetes. Ciêni Rurl, v.38, n.1, p.39-45, POZZA, A. A. A. Influêni d nutrição nitrogend e potássi n intensidde d mnh de olho prdo (Cerospor offeiol) em muds de feeiro f. Dissertção (Mestrdo em Fitoptologi) - Universidde Federl de Lvrs, Lvrs, 1999.