Avaliação das habilidades sociais com mulheres em tratamento da dependência química

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1 ISSUE DOI: / ISSN Avaliação das habilidades sociais com mulheres em tratamento da dependência química Evaluation of social skills with women in addiction treatment Bárbara Silva Laureano 1, Bruno Calmon Quedevez Barroso Gomes 2, Andréia da Silva Ferreira 3 1 Graduanda em Psicologia, Faculdades Integradas Espírito-Santenses (FAESA/AEV), blaureano@outlook.com 2 Graduando em Psicologia, Faculdades Integradas Espírito-Santenses (FAESA/AEV), brunobr3000@yahoo.com.br 3 Mestre em Psicologia, Psicóloga, Professora do curso de Psicologia (FAESA/AEV), andreia.silva@faesa.br Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida na clínica-escola de Psicologia das Faculdades Integradas São Pedro AEV/FAESA, com um grupo composto por cinco mulheres, com idades entre 25 e 50 anos, dependentes químicas em recuperação, atendidas no Estágio Supervisionado da Ênfase em Educação I e II em O objetivo central da pesquisa foi analisar a relação entre o histórico da dependência química e o desenvolvimento das habilidades sociais, as quais foram um tema recorrente no decorrer dos encontros com o grupo no estágio. Os dados foram coletados por meio de análise documental dos prontuários de atendimento e diários de campo das atividades realizadas no estágio, registrados em formulário próprio; aplicação do Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados qualitativamente conforme manual do teste aplicado e através da análise de conteúdo por categorização. Os resultados obtidos indicaram que pode haver uma estreita relação entre o histórico de desenvolvimento das habilidades sociais (assertividade e autocontrole da agressividade) e o início do uso de substâncias psicoativas, bem como na ocorrência de recaídas. Os resultados indicam que o treinamento das habilidades sociais pode ser uma ferramenta importante para aumentar a eficácia do tratamento da dependência química. Palavras-chave: Dependência química. Habilidades sociais. Tratamento. Abstract: This article results from a research developed at the Psychology clinic-school at Faculdades Integradas São Pedro AEV/FAESA. The research involved a group composed by five addicted women in recovery, age 25-50, who participated in a group treatment under the Supervised Internship with emphasis in Education I and II, in the year of The main goal is to analyze the connection between the addiction history and the development of social skills. Those social skills were a recurring subject during the group meetings. All data were collected by means of the analysis of the attendance records and the analysis of field activities diaries (those activities happened during both semesters of internship in the year of 2016 and were recorded in a specific form). The Social Skills Inventory (HIS-Del-Prette) and structured interviews also contributed for data collection. All data were qualitatively analyzed according to the applied test manual and by means of content analysis by categorization. The results indicate that there might be a strict relationship among the social skill development history (assertiveness and aggressiveness self-control); the use of psychoactive substances; and the occurrence of relapses. The results point that the social skills training might be an important tool to enhance the effectiveness of the addiction treatment. Keywords: Addiction. Social skills. Treatment. INTRODUÇÃO O interesse em pesquisar o tema referente aos aspectos comportamentais na dependência química surgiu a partir da experiência vivenciada no Estágio Supervisionado da Ênfase em Educação I, no curso de graduação em Psicologia das Faculdades Integradas São Pedro- FAESA/ES, em 2016/1. O estágio foi realizado na clínica-escola de Psicologia com um grupo de mulheres em processo de reabilitação da

2 8 Laureano, B. S. et al. dependência química, as quais já haviam passado por um processo de tratamento hospitalar e frequentavam o Grupo Narcóticos Anônimos (NA). No estágio, os atendimentos eram semanais e tiveram duração aproximada de duas horas. Desenvolveu-se uma série de atividades, incluindo entrevistas, dinâmicas de grupo, técnicas cognitivas e rodas de discussão a partir de temáticas observadas no decorrer dos encontros semanais do grupo, em que as mulheres participantes puderam expor medos, mitos e questionamentos em relação a sua situação, tanto do ponto de vista do transtorno da dependência química, quanto em relação à vida, rotina, família e relacionamentos. Entretanto, uma defasagem no desenvolvimento das habilidades sociais, comum a todas as participantes, ficou evidenciada em vários momentos. Com base nesses pressupostos, os objetivos da pesquisa foram: analisar a relação entre o histórico da dependência química e do desenvolvimento das habilidades sociais com grupo de mulheres em recuperação; levantar a história de vida das participantes, a fim de verificar os fatores que facilitaram/dificultaram o desenvolvimento de habilidades sociais na vida pregressa e atual; verificar se há e quais são os déficits no desenvolvimento das habilidades sociais presentes em cada sujeito, identificando possíveis regularidades; identificar em que momentos/situações houve ou há expectativas/busca de drogas como facilitadora frente a situações de pressão externa/interna, bem como as estratégias de enfrentamento que não recorrem ao uso das substâncias psicoativas utilizadas pelas participantes; explorar os tratamentos já realizados, amplitude e seus efeitos, segundo cada participante. Através de um conjunto de procedimentos técnicos, é possível identificar os déficits no desenvolvimento das habilidades sociais e utilizar esta informação para propor estratégias de tratamento mais eficazes a curto, médio e longo prazo, resultando em fortalecimento pessoal, ampliação do conhecimento de si mesmo e desenvolvimento da tomada de decisões assertivas diante das situações cotidianas, o que certamente contribuirá na prevenção de recaídas. REFERENCIAL TEÓRICO A dependência química é classificada entre os transtornos psiquiátricos, considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada (ORGANIZAÇÃO..., 2001). Sendo um problema de saúde pública que vem crescendo nos últimos anos, atualmente há modelos de tratamento e reabilitação implantados e em debate. No entanto, as políticas e projetos ainda suscitam discussões polêmicas e controversas, uma vez que há diferentes formas de compreensão do transtorno e estratégias de tratamento não consensuais na comunidade científica. Segundo Hops (1983), citado por Del Prette e Del Prette (1999), [...] o desenvolvimento social do indivíduo inicia-se no nascimento e há evidências de que o repertório de habilidades sociais se torna progressivamente mais elaborado ao longo da infância (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 1999, p. 18). Caballo (2003, p. 6) define habilidade social como a capacidade do indivíduo de expressar sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos adequadamente, respeitando esses comportamentos nos demais. Essas habilidades são de suma importância para o desenvolvimento humano, tendo em vista que o repertório em habilidades sociais é condição básica para um desempenho social competente. Uma vez que esses comportamentos não são aprendidos ou não são utilizados, podem ocorrer déficits, que podem levar a problemas de competência social e impactar negativamente nas relações sociais, gerando prejuízos em diversas áreas da vida dos indivíduos. A capacidade adaptativa do ser humano depende do uso e adequação das estratégias que ele utiliza diante das demandas das situações vivenciadas. Porém, se houver lacunas no processo evolutivo deste indivíduo, pode começar a ocorrer estratégias de enfrentamento disfuncionais, surgindo assim os déficits nas habilidades sociais, que podem associar-se a transtornos psicológicos e psicossociais (BANDEIRA et al., 2000; DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2001). Para Miguel e Gaya (2013), déficits nas habilidades sociais implicam em comportamentos desajustados de enfrentamento e resolução de problemas. Segundo Del Prette e Del Prette (1999), [...] existe um déficit quando o indivíduo não emite os comportamentos requeridos em uma situação específica ou quando as tentativas realizadas não alcançam os efeitos pretendidos (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 1999, p. 99). Esses déficits podem trazer riscos para dependentes químicos, tendo em vista a possibilidade de agir de forma desajustada frente a determinadas situações. Situações de alto risco são consideradas como estímulos precipitadores do início do uso de substâncias após um tempo de abstinência e habilidades de enfrentamento podem ser definidas como ferramentas comportamentais [...] que podem ser usadas pelo indivíduo com o objetivo de restaurar o equilíbrio frente às situações de risco que incluem adversidades às quais este é exposto, ou a situações em que este se sente em desvantagem ou pouco auto eficaz (FIGLIE; BORDIN; LARANJEIRA, 2010, p. 314).

3 Avaliação das habilidades sociais com mulheres em tratamento da dependência química 9 A literatura na área indica que os déficits nas habilidades sociais podem contribuir para o uso de drogas, como rota de fuga para o não enfrentamento de situações aversivas. Observa-se que os usuários de drogas possuem altos índices de recaídas (SOUSA et al., 2013). De acordo com Knapp et al. (1994), Llama et al. (2003), citados por Alvarez (2007, p. 189), existem diversas situações de risco que podem provocar as recaídas: a) emoções negativas, como a ansiedade, depressão, culpa etc., sendo estas o fator predominante que antecede ao primeiro consumo; b) pressão social com atribuições negativas, por exemplo, quando os amigos oferecem ou pressionam para consumir, quando o sujeito visita certas pessoas ou as recebe em casa, ir a festas etc.; c) manejo de situações difíceis, como enfrentar uma má notícia, terminar uma relação de casal, discussões no seio familiar etc.; d) manejo dos problemas físicos e psicológicos, como insônia, solidão, doenças próprias, problemas sexuais etc.; e) sintomas de abstinência unida a estímulos e incitações como precipitante. Para Caballo (2003), independentemente da causa do déficit em habilidades, o abuso de substâncias psicoativas pode servir como um meio para o enfrentamento da vida diária e/ou das fortes pressões externas. O Treino de Habilidades Sociais (THS) consiste em modelar e ampliar o repertório social do indivíduo para que este altere os controles antecedentes e consequentes do seu comportamento. A identificação desses aspectos faz parte do processo de avaliação, que visa observar excessos e déficits comportamentais, reações emocionais, cognições e sentimentos que estejam contribuindo para comportamentos não habilidosos socialmente (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 1999). Os Inventários são instrumentos de autorrelatos padronizados que trazem vantagens no processo de avaliação, por serem administrados com facilidade e economia de tempo, além de reduzir os vieses associados à influência do avaliador (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 1999). O objetivo do Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) é avaliar o desempenho social do indivíduo em diferentes situações, possibilitando diagnóstico para uso na clínica, na educação, na seleção de pessoal e no treinamento profissional. A interpretação do escore total e dos escores fatoriais do respondente é baseada na sua posição, em termos de percentis, em relação ao seu subgrupo de referência do mesmo sexo. Os escores fatoriais devem ser interpretados em termos comportamentais situacionais, considerando as demandas por diferentes habilidades associadas a diferentes contextos sociais. São elas: Escore fatorial 1: habilidade de enfrentamento com risco, ou seja, capacidade de lidar com situações interpessoais que demandam a afirmação e defesa de direitos e autoestima, com risco potencial de reação indesejável por parte do interlocutor; Escore fatorial 2: habilidades de autoafirmação na expressão de afeto positivo, ou seja, habilidades para lidar com demandas de expressão de afeto positivo e de afirmação da autoestima, que não envolvem risco interpessoal ou apenas um risco mínimo de reação indesejável; Escore fatorial 3: habilidades de conversação e desenvoltura social, que é a capacidade de lidar com situações sociais neutras de aproximação com risco mínimo de reação indesejável, demandando principalmente traquejo social na conversação; Escore fatorial 4: habilidades de autoexposição a desconhecidos ou a situações novas, que inclui basicamente a abordagem a pessoas desconhecidas; Escore fatorial 5: habilidades de autocontrole da agressividade em situações aversivas, que é a capacidade de reagir a estimulações aversivas do interlocutor com razoável controle da raiva e da agressividade (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2001). Como o déficit nas habilidades sociais pode ser considerado um fator de risco para a recaída, o estudo sobre as habilidades sociais e uso de drogas se faz necessário, pois a falta de assertividade faz com que os indivíduos busquem a droga para lidar com situações sociais, que de acordo com Wagner e Oliveira (2011), aumentam os prejuízos no seu desempenho, reforçados pela falta de resolução de problemas e ausência de tomada de decisões. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, de caráter qualitativo, que se caracteriza por buscar uma apreensão de significados na fala dos sujeitos, interligada ao contexto em que eles se inserem sem a pretensão de atingir o limiar da representatividade (FERNANDES, 1991). A pesquisa foi desenvolvida na clínica-escola de Psicologia das Faculdades Integradas São Pedro AEV/FAESA no Estágio Supervisionado da Ênfase em Educação I e II, com um grupo composto por cinco mulheres, com idades entre 25 e 50 anos, dependentes químicas em recuperação. Foram realizadas entrevistas individuais e atendimentos em grupo semanalmente, entre março e outubro de Os dados foram coletados por meio de análise documental dos prontuários de atendimento e diários de campo das atividades realizadas no estágio em 2016/1 e 2016/2; aplicação do Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette), instrumento de autorrelato para aferir o repertório de habilidades sociais requerido numa amostra de situações interpessoais cotidianas, em que é possível identificar déficits e recursos em habilidades sociais, bem como seu planejamento e acompanhamento em estudos e

4 10 Laureano, B. S. et al. programas de intervenção que requerem esse tipo de avaliação (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2001), e entrevista semiestruturada. Os resultados foram analisados qualitativamente, conforme manual do teste aplicado, e através da análise de conteúdo por categorização a priori e emergente, ou seja, com base na hipótese da pesquisa e com os dados que surgiram no decorrer da análise (MORAES; GALIAZZI, 2005). A pesquisa foi avaliada e aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sendo registrada e acompanhada (CAAE ) na Plataforma Brasil base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos. Todas as participantes envolvidas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, garantindo a integridade e o sigilo das informações coletadas, conforme legislação vigente que normatiza as pesquisas com seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Muitos são os fatores associados à dependência química quando se associa ao universo da condição de mulher, historicamente constituída. Entretanto, cabe ressaltar que neste artigo apresentaremos os recortes necessários para atender aos objetivos propostos na pesquisa, mas sem perder de vista que o universo de análise é muito mais abrangente. As análises dos prontuários, diários de campo e da entrevista revelaram que as histórias de vida das participantes são pobres em reforçamento social positivo. Muitos são os relatos de negligência e abandono por parte dos pais, conforme mostra a Tabela 1. Segundo Guilhardi (2002), a autoestima é fruto de contingências de reforçamento positivo social, em que a pessoa tem seus comportamentos reforçados pelo outro. Ela se desenvolve através das relações interpessoais em que a pessoa, e não apenas seus comportamentos, é reconhecida pelo outro como reforçadora. Dessa forma, a autoestima passa a ser mantida e desenvolvida pelo próprio indivíduo à medida que ele aprende com o outro o autorreconhecimento e a observar seus comportamentos e as consequências reforçadoras positivas que eles produzem. No relato das participantes observa-se que seus pais eram pouco sensíveis aos comportamentos que eram reforçadores para elas. Dessa forma, pode-se considerar que o excesso de críticas e falta de atenção dos pais pode ter contribuído para o sentimento de baixa autoestima desenvolvido pelas participantes, conforme os relatos descritos na Tabela 2. Considerando os dados obtidos através da análise dos prontuários e entrevistas com as participantes, optou-se por aplicar o Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) como instrumento de averiguação dos possíveis déficits no desenvolvimento das habilidades sociais das participantes. Em relação aos resultados do IHS, verificou-se que o escore total das participantes variou entre 82 (abaixo da média) e 115 (repertório bastante elaborado). Os déficits se mostraram mais evidentes em relação às habilidades de autocontrole da agressividade (escore fatorial 5) em situações aversivas. Outro fator Tabela 1. Relatos a respeito da relação com os pais PARTICIPANTE A PARTICIPANTE B PARTICIPANTE C PARTICIPANTE D PARTICIPANTE E Minha mãe nunca me elogiou. Às vezes eu me arrumava para sair e ficava esperando ela dizer que eu estava bonita. Mas ela nunca disse. Para meu pai bastava colocar comida na mesa, porque para ele essa era sua única obrigação Meus pais não eram muito de conversar. Eu fazia o que bem entendia. Se eles tivessem prestado atenção em mim, eu acho que nunca teria me drogado Nunca recebi carinho dos meus pais. Meu pai era autoritário e minha mãe só falava comigo quando era para pedir ajuda nas tarefas de casa ou para cuidar dos meus irmãos Meu pai era meu herói. Quando ele se separou da minha mãe, ele se separou de mim também. Depois que ele saiu de casa me senti completamente rejeitada Meu pai e meus irmãos sempre me rejeitaram e me humilharam porque sou preta e feia Tabela 2. Relatos de sentimentos de baixa autoestima PARTICIPANTE A PARTICIPANTE B PARTICIPANTE C PARTICIPANTE D PARTICIPANTE E Quando saía com as amigas, tinha no mínimo que ser simpática, pois eu era sempre a mais feia e mais pobre. Sou uma lesma paralítica invejosa Os colegas não gostavam de mim do jeito que eu era, eu usava drogas para parecer legal Tenho muita dificuldade para falar em público. Eu preferia frequentar lugares de baixo nível para me destacar, nos ambientes bacanas eu me sentia deslocada Se um cachorro for na sua direção e não na minha, fico me sentindo rejeitada Eu sou a ovelha negra da minha família. As pessoas me elogiam pelas minhas conquistas, mas não acredito, eu me sinto uma pessoa incapaz e feia

5 Avaliação das habilidades sociais com mulheres em tratamento da dependência química 11 deficitário foi em habilidades de autoafirmação na expressão de afeto positivo (escore fatorial 2). Uma das participantes apresentou escore muito baixo para a habilidade de autoexposição a desconhecidos ou a situações novas (escore fatorial 4). Entretanto, para as habilidades de conversação e desenvoltura social (escore fatorial 3), os resultados variaram de médio a repertório bastante elaborado. No fator que indica o repertório do respondente em habilidades de enfrentamento com risco (escore fatorial 1), apenas uma participante teve escore abaixo da média. De modo geral, os resultados obtidos com o teste IHS indicaram que o déficit em habilidades sociais comum às participantes da pesquisa estão relacionados ao autocontrole da agressividade em situações aversivas. Os estudos realizados por Aliane, Lourenço e Ronzani (2006), Cunha et al. (2007), Wagner e Oliveira (2009), Wagner et al. (2010), Oliveira (2010), estão em concordância com os resultados obtidos nesta pesquisa, sugerindo que a dependência química não está diretamente relacionada a um déficit nas habilidades sociais, mas com uma classe específica de comportamento autocontrole da agressividade em situações aversivas. A análise dos dados como um todo indicam que os déficits de autocontrole observado nas participantes podem ter sua origem no início da dependência química, quando elas utilizavam substâncias psicoativas para obtenção de reforço imediato (alívio), estando pouco sensíveis às consequências aversivas a longo prazo. Entretanto, atualmente, a agressividade relatada e manifestada por elas pode estar relacionada ao comportamento de fuga/esquiva de situações aversivas, pois o comportamento agressivo é controlado por consequências reforçadoras, uma vez que, ao agir de forma agressiva, o comportamento emitido pelo outro pode ter sua probabilidade de voltar a ocorrer reduzida (CUNHA; TOURINHO, 2010, p. 297). Através dos dados também é possível observar uma correlação significativa entre baixa autoestima e déficit no autocontrole da agressividade, pois o comportamento agressivo pode ocorrer em função da ausência de alternativas no repertório comportamental dos indivíduos com baixa autoestima. Essa hipótese está de acordo com o resultado de uma pesquisa realizada por Pacheco, Teixeira e Gomes (1999), cujo objetivo foi investigar as relações entre os estilos parentais e o desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência, em que os resultados apontaram que a ocorrência do comportamento agressivo nos adolescentes se dá devido à ausência de alternativas no repertório comportamental do indivíduo, consequência de pais negligentes e indulgentes. A pesquisa evidenciou a hipótese de que déficits em habilidades sociais de autocontrole da agressividade podem contribuir para o uso de substâncias psicoativas como rota de fuga em situações aversivas. As participantes relataram que, mesmo após a recuperação, existem momentos em que surge a ideia de usar drogas para escapar e/ou enfrentar algumas situações, especialmente as que se referem aos relacionamentos interpessoais, porém estão aprendendo estratégias de enfrentamento para não recorrerem às drogas, tais como: relatar as dificuldades nos grupos de ajuda mútua, ligar para pessoas próximas, frequentar uma religião, ficar com a família, lembrar os efeitos negativos do uso de drogas, fazer atividades físicas e se envolver com o trabalho. Dentre os tratamentos já realizados, destacam-se os grupos de ajuda mútua: NA (Narcóticos Anônimos) e AA (Alcoólicos Anônimos). No início do tratamento, todas elas fizeram terapias individuais, mas abandonaram por ser caro, ou por não se sentirem à vontade com o profissional. Outro dado importante diz respeito ao formato do grupo. Todas as participantes são frequentadoras assíduas de grupos de ajuda mútua. Em diversos momentos elas relataram a necessidade de um espaço para que mulheres dependentes químicas possam discutir a dependência de acordo com as particularidades do universo feminino, o que não é possível nos grupos heterogêneos de ajuda mútua. De acordo com Venosa (2011), a partir do trabalho com grupos psicoterapêuticos homogêneos de atendimento às mulheres adictas, foi possível observar que a [...] identificação entre as pacientes é facilitada pelas questões em comum, o que contribui para a formação de apoio grupal gerado pelo sentimento de pertencimento (VENOSA, 2011, p. 58). Ainda segundo a autora, as pacientes de grupos heterogêneos, ao buscar atendimento pela segunda vez, relataram não se sentirem à vontade para falar de suas intimidades, por não estarem apenas entre mulheres. Diversos autores sugerem que mulheres drogaditas precisam ser atendidas em programas especializados de acordo com suas demandas. Segundo Grella et al. (2008), é importante que, além de reunir mulheres com sintomas semelhantes, sejam realizados estudos de avaliação das intervenções terapêuticas com essas mulheres. De posse dos dados obtidos, fica clara a necessidade de se atrelar ao tratamento da dependência química um programa de Treinamento de Habilidades Sociais (THS), que de acordo com Del Prette e Del Prette (1999), apresenta-se como um método de tratamento na superação de déficits e dificuldades interpessoais e na maximização de repertórios de comportamentos sociais, que resultem em fortalecimento pessoal, ampliação do conhecimento de si mesmo e desenvolvimento da

6 12 Laureano, B. S. et al. tomada de decisões assertivas diante das situações cotidianas, de modo a possibilitar a prevenção de recaídas a curto, médio e longo prazo; oferecendo também atendimentos em grupos homogêneos direcionando a atenção a situações específicas de acordo com as demandas do grupo. CONCLUSÃO O conhecimento dos aspectos que perpassam a dependência química, incluindo suas causas, consequências e tratamentos, se fazem necessários, tendo em vista o seu crescimento nos últimos anos. Os dados apresentados nesta pesquisa indicam que pode haver uma estreita relação entre o histórico de desenvolvimento das habilidades sociais e o início do uso de substâncias psicoativas e na ocorrência de recaídas. Quanto à avaliação dos déficits nas habilidades sociais, os dados obtidos no presente estudo constataram que a área mais deficitária das participantes da amostra relaciona-se ao autocontrole da agressividade frente à inabilidade para lidar com situações novas, provavelmente fruto das relações pouco reforçadoras com seus pais, que não forneceram um ambiente favorável para o desenvolvimento de um repertório comportamental competente. A pesquisa nos permitiu observar que quando as dependentes químicas se deparavam com situações em que suas habilidades sociais não eram suficientes para o desempenho social esperado, elas respondiam de forma agressiva, dificultando ainda mais o desenvolvimento de estratégias adequadas para o enfrentamento das diversas situações em que elas poderiam vir a ser expostas. Os déficits em habilidades sociais caracterizados como padrões de inabilidade de enfrentamento diante de situações sociais provavelmente foram estabelecidos como consequência do controle coercitivo dos pais, em que a baixa ocorrência de reforçadores positivos não contribuiu para instalar um repertório com respostas adequadas de enfrentamento de situações e resolução de problemas. Por se tratar de uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, o tamanho da amostra foi pequeno, o que não nos permite generalizações e conclusões definitivas acerca dos resultados, que devem ser tratados como indícios de relações entre as variáveis investigadas, a fim de serem pesquisadas com uma amostra maior em pesquisas futuras. Observa-se que os resultados da pesquisa indicam que o treinamento das habilidades sociais pode ser uma ferramenta importante para aumentar a eficácia do tratamento da dependência química. Portanto, esperamos que esta contribuição possa justificar a inserção do Treinamento de Habilidades Sociais nos esquemas de tratamento da dependência química, respeitando as demandas individuais e as particularidades dos grupos em questão. REFERÊNCIAS ALIANE, P. P.; LOURENÇO, L. M.; RONZANI, T.M. Estudo comparativo das habilidades sociais de dependentes e não dependentes de álcool. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p , jan./abr ALVAREZ, A. M. A. Fatores de risco que favorecem a recaída no alcoolismo. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 56, n. 3, p , Disponível em: < jbpsiq/v56n3/a06v56n3.pdf>. Acesso em: 22 ago BANDEIRA, M., et al. Qualidades psicométricas do Inventário de Habilidades Sociais (IHS): estudo sobre a estabilidade temporal e a validade concomitante. Estudos de psicologia, v. 5, n. 2, p , Disponível em: < /S X >. Acesso em: 23 ago CABALLO, V. E. Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. São Paulo: Livraria Santos, CUNHA, S. M. et al. Habilidades sociais em alcoolistas: um estudo exploratório. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, Rio de janeiro, v. 3, n. 1, p , jan./ jun CUNHA, V. M., TOURINHO, E. Z. Assertividade e autocontrole: interpretação analítico-comportamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 2, p , abr./jun DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Inventário de habilidades sociais: manual de aplicação e interpretação. São Paulo: Casa do Psicólogo, Psicologia das habilidades sociais: terapia e educação. 3. ed. Petrópolis: Vozes, FERNANDES, M. E. Memória camponesa. In: 21ª REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 21., 1991, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: SPRP, p. 20. FIGLIE, N. B.; BORDIN, S.; LARANJEIRA, R. Aconselhamento em dependência química. 2. ed. São Paulo: Roca, GRELLA, C. E. et al. Gender similarities and differences in the treatment, relapse and recovery cycle. Sage Journals Evaluation Review, v. 32, n. 1, p , GUILHARDI, H. J. Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. In: BRANDÃO, M. Z. S.; CONTE, F. C. S.; MEZZAROBA, S. M. B. (Org.). Comportamento humano: tudo (ou quase tudo) que você gostaria de saber para viver melhor. Santo André: ESETec, p MIGUEL, A. Q. C.; GAYA, C. M. Técnicas e terapias comportamentais aplicadas ao tratamento da dependência química. In: ZANELATTO, N. A.; LARANJEIRA, R.

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