Programa Volvo de Dependência Química
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- Diana Bernardes
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1 Programa Volvo de Dependência Química Por que criar um Programa de Dependência Química na empresa? Pesquisas do NIDA EUA: 68% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados OMS: 10% da população = dependente químico Prejuízos contabilizados Faltas, queda de produção, absenteísmo médico Espaço onde o individuo passa bastante tempo Responsabilidade Social.
2 Dependência Química Recomendações para um Programa de Dependência Química na empresa. Preferencialmente: parte de um conjunto de ações visando promoção de saúde. não deve ser o primeiro programa com esse objetivo a ser instituído. Deve estar escrito Equipe alinhada (inicialmente trabalhar a equipe) Reconhecer a doença Assegurar o sigilo Definir limites (se houver) ex.: número de internações Deve estar assinado pela alta direção Deve ser divulgado adequadamente na sua implantação e periodicamente Deve abranger todos os funcionários Deve ser operacionalizado em meio à rotina do serviço médico (sala, horário, dia, profissional, específicos do programa)
3 Dependência Química Etapas de um Programa de Dependência Química na empresa. EDUCAÇÃO ABORDAGEM ACOMPANHAMENTO REINSERÇÃO
4 Educação Palestras para funcionários e lideranças Divulgação no meios de comunicação da empresa
5 Abordagem PÚBLICO-ALVO SEM SUSPEITA DIAGNÓSTICA NA SUSPEITA DIAGNÓSTICA
6 Abordagem: Público-alvo Familiares Informação (exemplo: Jornais da empresa) - drogas - existência do Programa Orientação Suporte ao tratamento
7 Abordagem: sem suspeita diagnóstica Funcionários Assim como as ações de prevenção primária desenvolvidas no Programa, deve ser continuada e sistêmica. C.A.G.E. modificado Perguntas são interpostas a outras que abordam qualidade de vida e controle de fatores de risco: atividade física, estudo, qualidade do sono, etc.
8 Abordagem: sem suspeita diagnóstica CAGE Questionário breve para detecção de alcoolismo. Cut down Annoyed Guilty Eye-opener
9 Abordagem: sem suspeita diagnóstica Sempre perguntar sobre outras drogas, uso nos últimos 30 dias, uso na vida. Perguntar para todos. Oferecer-se para tirar dúvidas, mesmo na ausência de uso na vida.
10 Abordagem: na suspeita diagnóstica Sinalizadores: Faltas freqüentes ao trabalho / escola Acidentes freqüentes Depressão Ansiedade HAS Sintomas gastrintestinais Disfunção sexual Distúrbios do sono
11 Abordagem na suspeita diagnóstica Sinalizadores: Tremor leve Odor de álcool ou maconha Hepatomegalia Irritação nasal Irritação de conjuntivas Taquicardia Síndrome da higiene bucal Macrocitose Enzimas hepáticas alteradas
12 Abordagem: na suspeita diagnóstica Transparência (exemplo: citação familiar) Assegurar sigilo Perguntar como...? Aplicar CAGE Aplicar outro(s) instrumento(s) de avaliação. Exemplos: SADD, AUDIT Verificar padrão de uso (nocivo, dependência)
13 Abordagem: na suspeita diagnóstica Discutir com o paciente os sinais, comportamento, alterações encontradas. Sendo o caso, afirmar que existe problemas na relação do paciente com a(s) substância(s) em questão. Encaminhar para avaliação especializada e tratamento. Recomendar grupos de auto-ajuda (AA, NA).
14 Acompanhamento Família Funcionário
15 Acompanhamento - família 4 estágios - negação: tensão e desentendimento - preocupação: tentativa de controle, segredo familiar - desorganização: responsabilidade por atos que não são seus, inversão de papéis - exaustão emocional: distúrbios de comportamentos podem surgir em todos, afastamento familiar
16 Acompanhamento - família - abrandar sentimentos de culpa - assegurar que o diagnóstico e o tratamento não configuram demissão - preparar para estar com o paciente em casa quando há afastamento do trabalho
17 Acompanhamento - funcionário - assegurar que o diagnóstico e o tratamento não configuram demissão, - analisar função, - seguimento das opções de modalidade terapêutica (ambulatorial, clínica dia, clínica noite, internação), - viabilizar horários de trabalho retorno ao terapeuta, - acompanhar adesão ao tratamento e sua evolução.
18 Tratamento Definido pelo terapeuta, em geral psiquiatra. O tratamento ambulatorial é preferível ao internamento, sempre que possível. A internação não é o tratamento, mas uma parte dele. A recaída não significa o fracasso do tratamento.
19 Reinserção Preparação da área Funcionário é estimulado pelos terapeutas a conversar com sua chefia sobre seu tratamento. Sua decisão é inquestionável. Próximo à data de retorno ao trabalho estabelece-se o contrato que deixa claro - que a patologia, o afastamento e outros aspectos relativos à dependência não devem ser abordados por iniciativa da chefia ou de outros membros da equipe,
20 Reinserção - que o funcionário poderá retornar com produtividade menor em relação ao esperado, - que espera-se um retorno gradual aos níveis de produtividade habitual, - que as avaliações do funcionário ficarão restritas aos aspectos profissionais, - que a chefia se colocará à disposição do funcionário para ouvir suas necessidades, - que não haverá discriminação positiva - entender mas não compactuar
21 Reinserção Qual o futuro do Programa sem a efetiva reinserção na empresa?
22 Reinserção Seguimento: - acompanhar tratamento - auxílio na prevenção de recaídas (exemplos: viagem, roubo, internação) - facilitação de atendimento
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