MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL

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1 MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL GABARITO DAS QUESTÕES NORTEADORAS (Aspectos que devem ser contemplados na resposta das questões norteadoras) PERGUNTA NORTEADORA 1: Neste caso temos cinco pessoas que fazem uso de substâncias licitas, porém não são situações idênticas. Caracterize esses quatro tipos de uso. Uso nocivo - requer que um dano real tenha sido causado à saúde física e mental do usuário e as suas relações pessoais tais como conflitos familiares, atitudes de violência, envolvimento em brigas e discussões em locais públicos, comprometimento profissional como atrasos e faltas ao trabalho, envolvimento com atos ilegais, trazendo prejuízos a si e a terceiros, tais como dirigir sob influência do álcool. Dependência da substância é necessário que três ou mais dos seguintes itens estejam presentes no último ano: desejo forte ou senso de compulsão para consumir a substância, dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de início, término ou níveis de consumo, estado de abstinência fisiológica quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, evidência de tolerância, abandono progressivo de atividades prazerosas, persistência no uso da substância.

2 Intoxicação alcoólica - ocorre em consequência do consumo excessivo do álcool provocando prejuízos ao sistema nervoso central, alterações comportamentais e psicológicas. Síndrome da abstinência - para que este quadro ocorra, é necessário que a pessoa apresente um quadro de dependência e faça uma redução ou suspensão significativa do uso da substância. Os sintomas que podem estar presentes são tremores da língua, pálpebras ou das mãos quando estendidas, sudorese, náusea, ânsia de vômito ou vômitos, taquicardia ou hipertensão, agitação psicomotora, cefaleia, insônia, mal estar ou fraqueza, alucinações visuais, táteis ou auditivas transitórias, convulsões tipo grande mal. PERGUNTA NORTEADORA 2: Como a equipe da ESF e do NASF deve abordar o problema do uso de drogas lícitas e ilícitas? Que tipo de perguntas fazer? Quais avaliações clínicas, testes e exames podem ser utilizados nestes casos? A abordagem do hábito de uso de drogas licitas e ilícitas deve ser parte da consulta regular, da mesma forma como abordamos os outros hábitos da vida das pessoas (alimentares, exercícios, sono, vida sexual) ou seja, deve ser realizado de forma aberta, sem preconceitos e rótulos. O profissional pode abordar o paciente por meio de perguntas abertas para facilitar que o sujeito possa discorrer mais sobre o que está acontecendo, deve utilizar reflexões simples, dependendo do contexto, ou reflexões mais ampliadas, evitando banalizações do comportamento. Por meio da Entrevista Motivacional, a qual é uma ferramenta que facilita o engajamento do paciente no processo terapêutico, o profissional deve realizar

3 uma avaliação de suas necessidades pessoais, sociais e de saúde mental por meio de perguntas abertas que facilitem o relato do paciente sobre o que está acontecendo, fornecer informações sobre o uso de álcool e drogas e os transtornos relacionados, compreender as situações de vida relacionadas ao uso ou aumento do consumo de álcool e outras drogas, investigar métodos de enfrentamento e promoção de comportamentos efetivos de enfrentamento. As principais escalas para avaliação do consumo de drogas lícitas que podem ser utilizadas pelos profissionais de saúde são: Teste da Fargeström, CAGE, AUDIT e CIWA-Ar. PERGUNTA NORTEADORA 3: Quais as abordagens e as ações terapêuticas específicas a serem realizadas pelas equipes de Atenção Primaria a Saúde (ESF e NASF) nesta família? Dentre as abordagens e ações terapêuticas destacam-se a redução de danos que foca na prevenção aos danos, ao invés da prevenção do uso de drogas, bem como foca em pessoas que seguem usando drogas. É importante como fase do tratamento de pacientes com transtornos mentais que utilizam o álcool para aliviar o seu sofrimento e reduzir sintomas destes transtornos. Uma outra estratégia é a entrevista motivacional onde se trabalha a partir da prontidão para mudança de comportamento do paciente sendo uma tecnologia que pode ser utilizada por qualquer pessoa da equipe entendendo o papel e as potencialidades de cada profissional. Os estágios motivacionais são pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção. Os deslizes e recaídas são normais e até esperados quando o indivíduo busca mudar seu padrão de comportamento. Em geral, quando os pacientes têm

4 uma recaída, eles voltam a um dos estágios anteriores: pré-contemplação, contemplação ou ação. O apoio de profissionais especialistas em saúde mental, por meio do matriciamento e da articulação da rede, é fundamental junto às equipes de saúde da família. Não raro, os dependentes se recusam a ir a outros centros e, por uma questão de vinculação, mantêm-se frequentando as UBS. Nessas situações, é possível a discussão de projetos terapêuticos singulares que contemplem o cuidado dos dependentes químicos na APS, com supervisão dos matriciadores, a visita domiciliar e a possibilidade de acesso aos familiares para consultas rotineiras são espaços valiosos de construção de vínculo com usuários de álcool ou outras drogas, que não frequentam o serviço de saúde. A abordagem medicamentosa é uma outra estratégia importante no cuidado ao paciente que visam tratar os efeitos que o uso abusivo podem causar aos indivíduos. PERGUNTA NORTEADORA 4: Qual o papel da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) nestes casos? As atribuições da APS no cuidado ao uso do álcool, são: - Ações de promoção à saúde voltadas para a qualidade de vida e (re) inserção social destes sujeitos com articulação intersetorial; - Prevenção do uso abusivo e dependência de álcool e outras drogas, através de ações de educação em saúde comunitária e nas escolas; - Rastreamento e detecção precoce de tais situações na população sob seu cuidado; - Vigilância dos casos da área adscrita, através do uso de sistemas de informação que consolidem os dados relacionados ao cuidado destes

5 indivíduos e suas famílias, tornando possível seu monitoramento e continuidade. - Atendimento às pessoas que procurem a unidade de saúde por problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, durante todo o seu horário de funcionamento, para avaliação e seguimento, em conjunto com o sujeito; - Manejo de casos AD pela equipe de saúde através de técnicas sabidamente eficazes como a Abordagem Motivacional e Intervenção Breve, a partir da lógica da Redução de Danos, passíveis de utilização por todos os membros da equipe; - Articulação com profissionais do NASF, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e demais pontos da RAPS, ampliando as possibilidades de cuidado e resolutividade da equipe; - Tratamento para desintoxicação alcoólica prevista na Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde aos indivíduos em que haja indicação. - Atendimento voltado para outros problemas de saúde nessa população; - Abordagem familiar em casos de problemas com álcool e outras drogas, com suporte às famílias envolvidas; - Referência de casos de maior gravidade com implicações clínicas ou alto risco de abstinência severa, para leitos de internação em hospitais gerais, mantendo cuidado compartilhado.

6 PERGUNTA NORTEADORA 5: Teria sido possível prevenir esses problemas? Orientações sobre o consumo regular de álcool, o estímulo a hábitos saudáveis de vida e atividades em grupo com adolescentes são parte da prática rotineira da APS e devem incluir a temática do álcool e de outras drogas, precisando receber apoio e orientação irrestrita dos matriciadores. A prevenção voltada para o uso abusivo de álcool e outras drogas é um processo que envolve estratégias voltadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e de risco, bem como o fortalecimento dos fatores de proteção. Os fatores de risco para o uso de álcool e outras drogas são características ou atributos de um indivíduo, grupo ou ambiente de convívio social, que contribuem para aumentar a probabilidade da ocorrência deste uso. Assim sendo, identificar e apoiar aqueles que são mais vulneráveis e todas as ações que empoderem, apoiem e fortaleçam as pessoas, as famílias e a comunidade são ações preventivas e de promoção de saúde.

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