Avaliação da Pós-Graduação Mudanças em pauta
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- Sara Pedroso
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1 Avaliação da Pós-Graduação Mudanças em pauta Leny Trad - ISC/UFBA Coordenadora adjunta programas acadêmicos Área Saúde Coletiva CAPES Fortaleza, Novembro de 2018
2 A mudança do Sistema de Avaliação Consensos Principais Intenções da discussão... Redução do número de quesitos e itens, destacando os que discriminam a qualidade, com ênfase na formação discente Maior ênfase à avaliação de resultados do que de processos Garantir um modelo único para todas as áreas e multidimensional Incorporar não só o impacto social, mas todo o impacto na sociedade
3 O incentivo à Autoavaliação O que é? Processo avaliativo definido e autogerido pela comunidade acadêmica. Aprendizagem de pensar a prática, de refletir sobre a prática, de encontrar lições na prática e derivar ações concretas Janela para a diversidade de culturas; riqueza dos contextos emergentes dentro da pós-graduação Avaliação externa e a autoavaliação como processos que se complementam (Denise Leite, outubro/2018) Autoavaliação baseada no planejamento institucional de desenvolvimento da pós-graduação e do programa de pós-graduação, considerando sua missão no SNPG, inserção loco-regional, grau de maturidade e outras especificidades
4 Próximos Passos... Finalizar a discussão das APCN 2017 e 2018 Finalizar as propostas dos GTs para levar as propostas formalmente ao CTC Construção e pactuação de indicadores para cada quesito da nova Ficha de Avaliação Divulgação das orientações gerais da CAPES e as de cada área através da construção do novo documento de área Testagem do novo modelo de avaliação na avaliação de meio termo Avaliação do processo visando identificar o que funcionou ou não e o que as áreas poderiam incorporar neste quadriênio
5 O Novo Documento de Área 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTADO DA ARTE DA ÁREA Tendências, apreciações, orientações. Diagnóstico da área (incluindo a distribuição dos PPGs por região, nota e modalidade). A interdisciplinaridade na área. 2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O FUTURO DA ÁREA 12 itens 3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
6 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FUTURO DA ÁREA 1. Inovações, transformações e propostas 2. Planejamento dos PPGs da área no contexto das instituições de ensino superior. 3. Adoção da autoavaliação como parte da avaliação dos PPGs. 4. Perspectivas de impacto dos PPGs da área na sociedade. 5. Perspectivas do processo de internacionalização dos PPGs. 6. Perspectivas de redução de assimetrias regionais e intrarregionais.
7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FUTURO DA ÁREA 1. Visão da área sobre fusão, fragmentação e migração de PPGs. 2. Visão da área sobre a modalidade à distância. 3. Visão da área sobre a modalidade profissional (especialmente o nível de doutorado). 4. Medidas de indução de interação com a educação básica ou outros setores da sociedade. 5. Visão da área sobre formas associativas. 6. Visão da área sobre mecanismos de solidariedade (Minter/Dinter e Turma Fora de Sede)
8 A nova ficha e os indicadores algumas questões Giros epistemológicos e políticos A necessidade de equilibrar as prioridades formação, pesquisa e extensão Risco de fragilizar a pesquisa A questão das publicações evitar os extremos Oportunidade de resgate do projeto interdisciplinar originário (mas, renovado) Oportunidade de fortalecer a solidariedade Igualdade na Diferença O comum e o SINGULAR reconhecer o que é próprio da área no momento de definir os indicadores
9 - Para além dos números - Quem queremos formar na saúde coletiva? Para que? Como definimos prioridades na produção do conhecimento na área? Que interesses ou princípios orientam a nossa agenda? Quem são os nossos interlocutores? Com que segmentos da sociedade dialogamos? A quem serve o desenvolvimento tecnológico na nossa área? Qual o impacto epidemiológico e social da formação e da produção de conhecimento científico e tecnológico na nossa área?
10 E por falar em Formação Por perspectiva emancipatória da educação entende-se a visão de que os processos educativos precisam estar comprometidos com uma visão de mundo transformadora, inconformada com um mundo injusto e insustentável em que vivemos. Por isso, uma perspectiva emancipatória da educação e do trabalho deve desenvolver a capacidade de pensar criticamente a realidade e promover a justiça e a solidariedade, fundada na ética, e respeitando a dignidade e a autonomia do educando (Gadoti, 2012 p. 2)
11 O lugar da Agência ou a Responsabilidade do Sujeito No discurso histórico, o sujeito que fala ocupa sempre uma posição de um lado ou de outro de uma dada situação não há possibilidade de se pensar no sujeito universal neutro. A história não tem seu sentido dado por uma instância diferente (superior, transcendente) daquela dos gestos e das relações que a compõem. A função da memória # assegurar a manutenção da lei e a majoração do poder soberano. Trata-se de trazer à tona o que foi negligenciado e mascarado - o enfrentamento das forças, aquilo que constitui a história. (Foucault, 1999; Fonseca 2000)
12 E então, que quereis? (Maiakóvski) Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes e logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa. [...] não estamos alegres, é certo mas por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado as ameaças e as guerras havemos de atravessá-las rompê-las ao meio cortando-as como uma quilha corta as ondas
Bernardo Lessa Horta
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