Avaliação da Pós- Graduação. BARRADAS BARATA Diretoria de Avaliação2017

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1 Avaliação da Pós- Graduação RITA BARRADAS RITA BARATA BARRADAS BARATA Diretoria de Avaliação2017

2 AVALIAÇÃO A avaliação é uma apreciação sistemática e objetiva dos programas de pós-graduação (PPG) que envolve o exame de resultados efetivos e previstos em função de normas preestabelecidas cujo objetivo é determinar o alcance dos objetivos do SNPG. A avaliação também se refere ao processo de determinar o valor ou o significado da atividade de formação e produção científica realizada pelos programas

3 Avaliação dos PPG Conjunto de atividades voltadas para a formação de docentes, pesquisadores ou profissionais Conjunto de atividades voltadas à produção, disseminação e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos Conjunto de atividades relacionadas à relevância social do programa, inserção e cooperação nacional e internacional

4 Princípios e Características Avaliação comparativa entre o desempenho dos PPG com ênfase na formação e na produção científico tecnológica Periodicidade: quadrienal Avaliação simultânea de todas as áreas em momento préestabelecido Notas de 1 a 7 atribuídas em duas fases Primeira etapa constituída pela avaliação pelas comissões de área (pares) e avaliação pelo CTC-ES Segunda etapa constituída pela análise dos pedidos de reconsideração pelas comissões de área e pelo CTC-ES

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9 Avaliação da quadrienal A Plataforma Sucupira permitiu trabalhar com dados mais precisos, mais corretos, e pré-processados Planilhas ao invés de cadernos de indicadores em pdf Maior tempo para as análises qualitativas Separação da avaliação dos programas profissionais Melhores recursos de informática e apoio técnico Incrementos positivos na organização

10 Impasses atuais 1. MAGNITUDE 2. DIVERSIDADE 3. CONTEXTOS VARIADOS 4. FINALIDADES 5. TRADIÇOES DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA VARIADAS 6. PERSPECTIVAS: REVISÃO DOS INSTRUMENTOS 7. MUDANCA DO ENFOQUE

11 Magnitude Programas em funcionamento ou aprovados 3586 programas acadêmicos 772 programas profissionais 49 áreas de avaliação e aproximadamente 1550 consultores além de 147 coordenadores de área e adjuntos Novas propostas: Média anual de 720 nos últimos 5 anos

12 Magnitude Excesso de trabalho para a maioria das comissões ainda que a distribuição seja assimétrica (20 a 335) Necessidade de utilizar indicadores quantitativos além dos qualitativos (Como equilibrar?) Pressão de tempo tanto na avaliação dos cursos novos quanto na avaliação quadrienal (Dá para simplificar?) Dificuldade de análises pormenorizadas e circunstanciadas (Mesmos indicadores podem significar coisas distintas)

13 Diversidade De áreas: Coleta dados suficientes para atender especificidades de 49 áreas de avaliação Processamento extremamente complexo e demorado De cursos: 2121 programas com mestrado e doutorado 1382 programas apenas com mestrado 83 doutorados isolados 772 mestrados profissionais De modalidades: 4252 programas individuais ( Uma única instituição) 67 associações (1 a 4 instituições) 39 redes (estaduais, regionais ou nacionais com 3 a 78 instituições)

14 Diversidade Dificuldades na definição de critérios comuns que atendam às especificidades das áreas, cursos e modalidades Dificuldades em estabelecer equivalência entre critérios das diferentes áreas Parâmetros qualitativos e quantitativos para programas com diferentes cursos Como analisar as associações? Como avaliar os programas em rede?

15 Contextos variados Contextos Regionais : Início da implementação dos programas 1960 (SE); 1963 (SU); 1965 (NE); 1969 (CO); 1970 (NO) Demografia e proporção de egressos do ensino superior Nível de desenvolvimento econômico-social Contextos institucionais Tipo de instituição: 396 instituições diferentes 4129 PPG em Instituições de Ensino Superior 108 PPG em Institutos de Pesquisa 122 PPG em outros tipos de instituições Contextos jurídicos: 3544 PPG em instituições públicas 640 PPG em instituições filantrópicas 174 PPG em instituições privadas

16 Contextos Como adequar os critérios de avaliação aos contextos regionais? Redução das desigualdades X qualidade Políticas de indução Como adequar os critérios aos diferentes tipos de instituições nas quais os PPG são ofertados? Contextualização dos indicadores e dos critérios de qualidade à realidade de cada instituição x qualidade Como lidar com as situações de desenvolvimento da pesquisa e fixação do corpo docente em IES com naturezas diferentes Como levar em conta o contexto específico de cada universidade, centro universitário, faculdade etc...?

17 Finalidades Especificidades da avaliação dos programas destinados à: Produção de conhecimentos acadêmicos (formação de pesquisadores e docentes para o ensino superior) Produção de conhecimentos aplicados (formação de profissionais qualificados para os setores produtivos e para os setores das políticas pública) Resistência cultural da Universidade Brasileira aos programas profissionais Dificuldades na relação entre setores de atividades e setores acadêmicos

18 Tradições científicas Diferenças entre os três colégios: Colégio de Ciências da Vida Colégio de Humanidades Colégio de Ciências Exatas, Engenharias e Multidisciplinar Diferenças entre grandes áreas em cada Colégio Diferenças entre áreas Diferentes modos de produção do conhecimento Diferentes processos formativos Diferentes processos históricos de constituição das áreas Diferentes graus de maturidade técnico-científica Diferentes graus de articulação interna e externa

19 Revisão dos instrumentos Coleta: ajuste para as diferentes modalidades Qualidade dos dados, padronização, etc... Dados quantitativos: Processamento e análise Qualis periódicos e outras classificações Ficha de Avaliação: Dos quesitos ou dimensões? Dos dados disponíveis sobre essas dimensões? Dos itens em cada dimensão?

20 Perspectivas Espaçamento diferenciado para avaliação de programas segundo as notas? Avaliação separada por grande área? Automação dos componentes quantitativos (uso de técnicas classificatórias) e maior disponibilidade de análise qualitativa? Melhoria da avaliação de processo e da avaliação de impacto? Menos normatização e mais avaliação? Peso maior para elementos de auto-avaliação?

21 Mudança de enfoque ao longo do tempo Enfoque na estruturação dos programas Enfoque no tempo de titulação e evasão Enfoque na produção científica Enfoque na internacionalização Enfoque na qualidade de formação??? Fornecer aos alunos elementos necessários(teóricos, metodológicos, técnicos, ético-políticos) para a formação Buscar a qualidade em todos os aspectos Criar espaços para a novidade, a criatividade e a inovação