FÍSICA EXPERIMENTAL 2019/01. Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Física - DFIS

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1 FÍSICA EXPERIMENTAL 019/01 Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Física - DFIS

2 Revisão Propagação de Incerteza Determinação da densidade de uma esfera metálica-aparentemente de aço. Medidas de d (Diâmetro) com micrômetro Starret (precisão ± 0,01 mm), 1 medidas: Dados: m = (15, ± 0,1) g medida d (mm) 15,54 15,5 15,55 15,54 15,57 15,51 15,56 15,51 15,55 15,54 15,53 15,53 Diâmetro médio ҧ d = 15,5375 mm Incerteza absoluta Δd = 0, mm d = 15,54 ± 0,0 mm ρ = m v = 6m πd 3 = 7, g cm 3 ρ = 7,74 ± 0,05 g cm 3 Δρ = ρ Δm m + 3 Δd d = 0,05097 g cm 3 7/03/019 Física Experimental I

3 7/03/019 Física Experimental I 3

4 são formas simples de visualizar padrões nas medidas. Também são uma forma econômica de apresentar um grande volume de dados. Velocidade de um corpo em função do tempo Tempo (s) Velocidade (cm/s) 5 0,6 1 1,1 16 1,9 19 3,0 3,9 4 4,5 8 4,6 30 4,0 3 3, 34,3 38 1, 44 0,5 Velocidade (cm/s) /03/019 Física Experimental I Determinação da Velocidade Máxima para um determinado movimento V t 6 s 4,7 cm s tempo (s)

5 Há algumas regras básicas que devem ser seguidas na construção de gráficos: Título Eixos Auto-explicativo Norma Universal: Variável independente Variável dependente Nome das grandezas Abscissas Ordenadas Escreva o nome das grandezas relacionadas com os eixos ( ) ou, Escala Deve-se escolher escalas convenientes tais que facilitem tanto a construção quanto a leitura dos gráficos. Deve ter a informação do número de algarismos significativos das medidas. Sugere-se adotar valores múltiplos ou submúltiplos de números inteiros. É importante mostrar o fator de conversão da escala Nunca assinalar na escala as coordenadas dos dados experimentais. 7/03/019 Física Experimental I 5

6 Vimos anteriormente que qualquer medida experimental está afetado com uma incerteza Barras de erros Os valores experimentais deverão ser representados com suas respectivas incertezas S t 0 5 3, 0 0,5 s cm Quando não é possível desenhar as barras de incerteza, deve-se indicar no gráfico. Posição (cm) tempo (s) 7/03/019 Física Experimental I 6

7 7/03/019 Física Experimental I 7

8 Posição (cm) tempo (s) 7/03/019 Física Experimental I 8

9 Aviso! Quando todos os pontos experimentais já estiverem marcados no gráfico, resta traçar a curva. Esta não precisa passar sobre todos os pontos; de fato, é possível que a curva não passe por nenhum ponto do gráfico. Sendo assim, não é necessário que a curva tenha início no primeiro e termine no último ponto experimental. 7/03/019 Física Experimental I 9

10 Permite, em muitos casos, determinar a lei que rege um fenômeno físico. Conhecer a lei Elaborar modelos físicos Como varia o comprimento de uma barra metálica em função da temperatura? Sabemos da teoria que a dilatação térmica é regida pela equação: L L L T 0 0 onde é o coeficiente de dilatação linear do material da barra 7/03/019 Física Experimental I 10

11 Em uma escala linear, uma reta sempre é descrita da seguinte forma: y mx b onde m é o coeficiente angular da reta, descrito pela inclinação da reta, e b é o coeficiente linear, descrito pela interseção da reta com o eixo das ordenadas Portanto, temos: L y (variável) T x (variável) L b (constante) 0 L 0 m (constante) 7/03/019 Física Experimental I 11

12 Traça-se a reta média Comprimento L (mm) 0 18 y P y Q b Q Prolongue esta reta média até a interseção com o eixo y x Q x P Temperatura (ºC) b P Tome dois pontos sobre a reta média Fora dos pontos experimentais Determine o coeficiente angular desta reta média m y x P P y x Q Q 7/03/019 Física Experimental I 1

13 Barras de incerteza das medidas Cálculo da incerteza do coeficiente angular 0 18 y A 16 A Desenhe um retângulo com as dimensões das incertezas Comprimento L (mm) y 14 B y D 4 D B Determine os pontos sobre os retângulos que estão mais distantes da reta média Trace duas retas auxiliares com estes novos pontos y C C x i xf Temperatura (ºC) Determine quatro pontos auxiliares sobre as retas auxiliares 7/03/019 Física Experimental I 13

14 Comprimento L (mm) y A 14 y B y D 6 y C 4 Q D C x i x f Temperatura (ºC) A A incerteza no coeficiente angular será Cálculo da incerteza do coeficiente angular dado por: P B m m sup y x A f y x C i 1 sup inf m m onde: m inf y x B f y x D i m 1 y y y y A C B D x f x i 7/03/019 Física Experimental I 14

15 Comprimento L (mm) A P B D Q C Temperatura (ºC) A incerteza no coeficiente linear é dado pela interseção das duas diagonais com o eixo y b 1 sup inf b b 7/03/019 Física Experimental I 15

16 0 Comprimento L (mm) Temperatura (ºC) O ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados é importante, pois ao contrário do método gráfico, é independente da avaliação do experimentador. Este método consiste em minimizar o erro quadrático médio (S) das medidas. Considere então um conjunto de N medidas (y i,x i ). N N i ( i) y mx b i1 i1 S S y y 7/03/019 Física Experimental I 16

17 Comprimento L (mm) m Temperatura (ºC) N N N N x y x y i i i i i1 i1 i1 N N i ( i) i1 i1 N x x Minimizar uma função em relação a certas variáveis é encontrar o menor valor possível para a variável. b N i1 S m 0 S ( m x x b) i S b 0 N N N N i i i i i i1 i1 i1 i1 N N Nxi ( xi) i1 i1 N x y x y x 7/03/019 Física Experimental I 17

18 Tempo (s) Posição (m) 0,100 0,51 0,00 0,59 0,300 0,7 0,400 0,80 0,500 0,9 Posiçمo (m) Gráfico da posição versus tempo para determinação da velocidade 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 Tempo (s) Posição (m) xy x 0,100 0,51 0,051 0,0100 0,00 0,59 0,1 0,0400 0,300 0,7 0, 0,0900 0,400 0,80 0,3 0,160 0,500 0,9 0,46 0,50 x = 1,500 y = 3,54 xy=1,17 x = 0,550 0,4 0,3 0,0 0,1 0, 0,3 0,4 0,5 tempo (s) Com esses resultados, basta substituir os valores na fórmulas m (5 x 1,17 1,500 3,54) v0 x 1, 08 m 1,1 m 5 x 0,550 (1,500) s s (0,550 x3,54 1,17 x1,500) b x0 0,40m 5 x 0,550 (1,500) 7/03/019 Física Experimental I 18

19 não Lineares 1,0 Y 0,8 0,6 0,4 1 1 ou? x x 0, 0, X 7/03/019 Física Experimental I 19

20 Linearização de É um processo bastante simples, envolvendo apenas uma mudança de variáveis. Através desta simples mudança, pode- se transformar em retas, mesmo equações muito complicadas. Vejamos uns exemplos que nos ensinam como fazer esta linearização. onde k = constante. y = kr n Para linearizar esta reta, vamos chamar x = R n. Agora teremos então: y = kx que é a equação de uma reta, que passa pela origem (b = 0), e possui inclinação igual a k. Plotar um gráfico y x representa o mesmo que plotar um gráfico y R n. 7/03/019 Física Experimental I 0

21 Linearização de Como muitos processos físicos são mais bem explicados com funções matemáticas nãolineares, foram desenvolvidos modelos não-lineares que se tornam lineares depois de uma transformação com logaritmos naturais ln, como mostra a tabela seguinte. Tipo Equação Transformação Variável x Variável y Linear y = a + bx y = a + bx x y Exponencial y = ae bx ln y = ln a + bx x ln y Logarítmica Potência y = a + b ln x y = ax b y = a + b ln x ln x y ln y = ln a + b ln x ln x ln y Na primeira linha dessa tabela foi registrada a equação da regressão linear simples conhecida. Nas outras três linhas da tabela estão registradas três funções não-lineares e as transformações das variáveis x e y para torná-las funções lineares semelhantes à da primeira linha da tabela. 7/03/019 Física Experimental I 1

22 Relatórios 7/03/019 Física Experimental I

23 Relatórios De uma forma geral, em ciência os resultados de um dado estudo são registrados e divulgados na forma de relatórios científicos. Entende-se por relatório científico um documento que segue uma definição prévia e redigido de forma que o leitor, a partir das indicações do texto, possa realizar as seguintes tarefas: Reproduzir as experiências e obter os resultados descritos no trabalho, com igual ou menor número de erros; Repetir as observações e formar opinião sobre as conclusões do autor; Verificar a exatidão das análises, induções e deduções, nas quais estiverem baseadas as conclusões do autor, usando como fonte as informações dadas no relatório. O relatório deve ser auto-suficiente. 7/03/019 Física Experimental I 3

24 Relatórios Capa: Deve incluir os dados do local onde a experiência foi realizada (Universidade, Instituto e Departamento), disciplina, professor, equipe envolvida, data e título da experiência. Introdução: Incluir a teoria considerada na experiência, evidenciando as hipóteses usadas para o estabelecimento de modelo físico proposto e as previsões baseadas neste modelo. As equações mais relevantes devem ser numeradas para poder fazer referência a elas mais adiante, quando forem confrontadas as previsões do modelo com os resultados experimentais. Todo os símbolos utilizados para representar as grandezas físicas envolvidas devem ser definidos. Sistema experimental: Deve incluir os seguintes itens: Materiais utilizados, instrumentos de medição, sua precisão instrumental ou outra característica relevante; Montagem experimental, preferencialmente fazendo um desenho esquemático; Breve apresentação do procedimento adotado na experiência, na seqüência em que a experiência foi realizada. 7/03/019 Física Experimental I 4

25 Relatórios Dados experimentais: Deve apresentar os dados obtidos (preferencialmente em forma de tabelas), ou seja, todas as grandezas físicas medidas, incluindo suas unidades. Dados considerados anômalos devem ser identificados com uma anotação. Os erros de cada medida devem estar indicados. As tabelas devem ser numeradas em seqüência e conter uma legenda descritiva. Cálculos: Todos os cálculos devem ser apresentados, incluindo as etapas intermediárias (cálculo de erros, métodos de análise gráfica, etc.), para permitir a conferência e recálculo pelo mesmo caminho. Os resultados experimentais devem ser apresentados com os algarismos significativos apropriados. Análise de dados: Esta é a parte mais importante do relatório, na qual verifica-se quantitativamente se o objetivo inicialmente proposto foi atingido. De forma geral, o objetivo é comprovar ou não as hipóteses feitas na teoria. Todas as informações reunidas nos passos anteriores são comparadas entre si e analisadas. No caso de diferenças entre os valores esperados (teóricos) e os experimentais, estas devem ser calculadas, preferencialmente em porcentagem, e estabelecer uma margem de erro aceitável. Também devem ser comentadas as possíveis fontes de erro e limitações do aparelho. 7/03/019 Física Experimental I 5

26 Relatórios Conclusão: A conclusão apresenta um resumo dos resultados mais significativos da experiência e sintetiza os resultados que conduziram à comprovação ou rejeição da hipótese de estudo. Aqui deve ser explicitado se o objetivo(s) foi atingido, utilizando preferencialmente critérios quantitativos. Também deve indicar os aspectos que mereciam mais estudo e aprofundamento. Bibliografia: São as referências bibliográficas que serviram de embasamento teórico. Anexos: Os anexos são constituídos de elementos complementares, como por exemplo, gráficos. Estes devem ser numerados, contendo, título, eixos, escalas, unidades e barras de erro. 7/03/019 Física Experimental I 6

27 Bibliografia Bibliografia básica Bibliografia Tipler, P.A.; Mosca, G.; Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica, vol.1, 6.Ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 006. (Seções ) Bibliografia complementar Halliday, D.; Resnick, R.; WALKER, J.; Fundamentos de Física. vol. 1, 8.Ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 009. (Seções ) Serway R.A.; Jewett, Jr. J.W.; Princípios de Física: Mecânica Clássica, 1.Ed., São Paulo: Cengage Learning, 001. (Seções ) 7/03/019 Física Experimental I 7

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