ROTAS DE LEITURA: O DESEMPENHO DA PROFICIÊNCIA LEITORA EM ESCOLARES DO 5º ANO DE UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ARACAJU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROTAS DE LEITURA: O DESEMPENHO DA PROFICIÊNCIA LEITORA EM ESCOLARES DO 5º ANO DE UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ARACAJU"

Transcrição

1 ROTAS DE LEITURA: O DESEMPENHO DA PROFICIÊNCIA LEITORA EM ESCOLARES DO 5º ANO DE UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ARACAJU CLAUDIA SORDI MARIANE DOS SANTOS FERREIRA LAVINIA VIEIRA DIAS CARDOSO EIXO: 24. EDUCAÇÃO E SAÚDE Resumo Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com o objetivo identificar a tipologia de rota de leitura utilizada por alunos do 5º ano do ensino fundamental. Para tanto, foi selecionada uma escola pública de Aracaju/SE, cujos familiares consentiram e assinaram o termo para que os escolares 5 ano do ensino fundamental realizassem prova de Leitura (TCSE Teste de Compreensão de Sentença Escrita (TCSE) proposta por Macedo et al (2002) adaptado para a forma escrita. Este teste teve como objetivo analisar a competência leitora com variados níveis de complexidade. Os resultados encontrados neste estudo mostraram que 50% dos alunos do 5º ano, falharam na prova realizada utilizando predominantemente a rota fonológica ao invés da lexical, ou seja, apresentaram um conteúdo insuficiente para a Leitura quando comparada às competências esperadas para este nível de escolaridade. Desta maneira, surge a necessidade da reflexão de ações que promovam a saúde escolar em sua base, que é o Ensino Fundamental. PALAVRAS-CHAVES 1. Linguagem, 3. Leitura, 4. Fonoaudiologia Abstract: This is a descriptive, cross-sectional study aimed to identify the type of reading route used by students of the 5th year of elementary school. To this, was selected a public school in Aracaju / SE, whose family consented and signed the term for that school 5th year of elementary school do reading test (TCSE - Writing Sentence Comprehension Test (TCSE) proposed by Macedo et al (2002) adapted to the written form. This test aims to analyze the reading competence with varying levels of complexity. The results of this study showed that 50% of the 5 th year, failed the test conducted using Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.1-8, set/2016

2 predominantly phonological route instead of lexical, presented insufficient content for reading compared to the competencies expected for this level of education. Therefore, there is the need to reflect actions that promote school health at its base, which is the elementary school. KEYWORDS 1. Language, 3. Reading, 4. Speech Therapy INTRODUÇÃO Segundo dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) 25% da população brasileira tem nível rudimentar de leitura e escrita, sendo que são considerados realmente letrados apenas 28% dos brasileiros. Entre as 875 milhões de pessoas no mundo sem acesso ao letramento, 113 milhões são crianças que não frequentam uma instituição estudantil.(cárnio, 2011) No Brasil, de acordo com Freitas (2011) o método de alfabetização empregado são os dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), da Secretaria de EducaçãoFundamental do Ministério da Educação e Cultura (MEC), sendo este considerado inadequado e ultrapassado por países a fora como os Estados Unidos, a França e o Reino Unido, que decidiram adotar oficialmente o método fônico como o seu método de ensino. Essa decisão vem mostrando o seu resultado através das avaliações internacionais, com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e diversos outros como os da UNESCO, ocasionando um custo absurdo aos discentes, sendo este classificado em último lugar nessas avaliações. Capovilla e Capovilla (2004) questionam que o insucesso escolar dos alunos não pode estar ligado somente às questões patológicas. E afirmam que o errôneo incentivo a uma abordagem ideovisual à aprendizagem de leitura e escrita a partir dos textos complexos traz um significante fracasso na questão da alfabetização no Brasil. Segundo estudo de Capovilla e Capovilla (2007), os PCNs instituem que a criança primeiramente deve atribuir significado ao texto, antes mesmo de interpretá-lo por decodificação e, em seguida por leitura lexical. Dessa forma, consequentemente a criança aprende a ler sem saber extrair a informação que o texto tem para lhe oferecer. Para eles, a ênfase não deve ser em unidades menores, no nível da palavra, mas sim na "competência discursiva", desde o início, partindo do texto. De acordo com os autores sete fatores são tidos como importantes para a alfabetização: a consciência fonológica, a instrução fônica, a leitura em voz alta, a instrução de vocabulário, a instrução de compreensão, os programas de leitura independente e a formação do professor. Sendo assim, pode-se concluir que a relação grafema-fonema e as competências metafonológicas, instituídas no método fônico, estão diretamente ligadas ao sucesso ou fracasso no processo de alfabetização. Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.2-8, set/2016

3 De acordo com Capovilla et al(2002), no processo de aquisição de leitura e escrita, o escolar passa por três fases: a logográfica, a alfabética e a ortográfica. Cada fase é caracterizada por diferentes estratégias para lidar com o texto escrito. Na primeira fase, a logográfica, a criança trata a palavra como se fosse uma representação pictoideográfica, um desenho. Nesta fase desenvolve-se primeiro a leitura e depois a escrita. Nesse estágio a leitura e a escrita da criança são realizadas através do reconhecimento visual global de palavras que são mais comuns, como por exemplo, logomarcas e rótulos, se utilizando não só do grafema, mas também da informação visual, sendo que na escrita a ordenação das letras ainda não estão sob controle dos sons da fala. Na segunda, a alfabética,desenvolve-se primeiro a escrita e depois a leitura.a criança aprende a fazer decodificação grafofonêmica através do desenvolvimento da rota fonológica. A seleção e o sequenciamento das sílabas e dos fonemas durante a pronúncia passam a ficar sob controle das sílabas escritas e dos grafemas do texto e a seleção das letras e o seu sequenciamento passam a ficar sob controle dos sons da fala. Na escrita alfabética, a criança é capaz de isolar fonemas individuais e de mapeá-los nas letras correpondentes. Na terceira fase a ortográfica, desenvolve-se primeiro a leitura e depois a escrita. A criança aprende a fazer leitura visual direta de palavras de alta frequência e além de que há palavras que envolvem irregularidade nas relações entre os grafemas e os fonemas. Os mesmos autores destacam a partir do domínio desses aspectos, a criança estará pronta para ler e escrever qualquer tipo de palavras, e aprender por si mesma o significado da mesma, seja com o auxílio do dicionário ou a partir da interpretação do texto. Segundo dados do IBGE (2012), apenas 53,3%das crianças possuem bom desempenho na escrita e 56,1% na leitura, durante a alfabetização, além de somente 64,9% dos jovens de até 16 anos completarem o ensino Fundamental, isso é apenas mais um argumento para que possamos repensar sobre se realmente o método de alfabetização que está sendo utilizado é o mais adequado para a nossa população. Com relação às competências de leitura, existe um consenso geral que na leitura para se obter acesso ao significado e à pronúncia, dois caminhos ou rotas são utilizados. Um indireto envolvendo a mediação fonológica, ou rota fonológica. E um direto, a rota lexical-visual, e que não envolve a mediação fonológica. A rota fonológica corresponde ao nível alfabético de leitura e escrita. Para compreender o que se está lendo há participação crucial da pronúncia. A pronúncia é construída segmento a segmento, Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.3-8, set/2016

4 sendo que a imagem fonológica da palavra é mantida como meio de acesso ao léxico semântico. Estas imagens fonológicas ficam estocadas no léxico fonológico. Normalmente a rota fonológica é utilizada nos anos iniciais de alfabetização. Na rota lexical, a pronúncia só ocorre ao final do processo, sendo resgatada como um todo do léxico, não tendo qualquer papel mediador no acesso ao significado e não desempenhando papel algum na escrita/leitura. O reconhecimento visual da palavra é direto, devido à alta familiaridade que o sujeito já possui com seu vocabulário conhecido. Ao contrário da rota fonológica, o acesso ao léxico semântico (compreensão) é direto, não há construção segmento a segmento da imagem fonológica. A competência de domínio do código alfabético é melhor avaliada pela habilidade de ler e escrever palavras novas e pseudopalavras. Isto porque a leitura e a escrita de palavras conhecidas não precisa necessariamente passar pela rota fonológica, o que não ocorre com palavras novas e pseudopalavras. De acordo com Capovilla, Macedo e Charin (2002) para um leitor ser considerado competente precisa demonstrar boa capacidade de decodificação aliada a um reconhecimento preciso e ágil das palavras. Navas, Pinto e Delissa (2009) descrevem que a leitura está vinculada à alfabetização, à aprendizagem formal do ler e escrever, o que, consequentemente possibilita ao homem construir seu próprio conhecimento ao ter acesso às informações acumuladas pela humanidade por meio da escrita. Ao transportar essa ideia da aprendizagem e construção do conhecimento para dentro da sala de aula, automaticamente compreende-se porque a dificuldade da leitura interfere nos demais conhecimentos disponíveis na escola. Independente da matéria estudada, a criança é solicitada a fazer leituras para aprender e apreender o conteúdo. Entendemos que a fluência de leitura é a ponte entre a leitura e a compreensão. A fluência refere-se à qualidade da leitura e é avaliada por indicadores como: Velocidade (palavras por minuto, num texto), Precisão (número de erros), Prosódia (cadência, entonação, ritmo). Com relação à velocidade de leitura, é esperado que alunos do 5º ano consigam ler 130 a 140 palavras por minuto. Desta forma, podemos inferir que um leitor fluente irá utilizar predominantemente a rota lexical. OBJETIVO Identificar a rota de leitura utilizada por escolares do 5º ano do ensino fundamental matriculados em uma escola pública da cidade de Aracaju. MATERIAL E MÉTODO: Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.4-8, set/2016

5 Trata-se de um estudo descritivo de ordem transversal, que foi realizado após aprovação do colegiado do curso de Fonoaudiologia e do Comitê de Ética da Universidade Federal de Sergipe sob o parecer do CEP com o número /2014. A proposta tem como objetivo identificar a rota de leitura utilizada por escolares do 5º ano do ensino fundamental. É senso comum que uma das características dos estudos descritivos, é que sempre serão observacionais, ou seja, o pesquisador não exerce o controle sobre as variáveis limitando-se à observação e registro dos eventos. Foi utilizado como critérios de inclusão estar devidamente matriculado na escola e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis. E como critério de exclusão, os escolares com deficiência sensorial (auditiva ou visual), motora ou cognitiva, bem como os estudantes que não apresentaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis Como Instrumento de avaliação, foi utilizado o teste de Compreensão de Sentença Escrita (TCSE) proposta por Macedo et al (2002) adaptado para a forma escrita. Este teste teve como objetivo triar a capacidade de compreensão de leitura de sentença com variados níveis de complexidade. O teste é composto por 46 telas, sendo que as seis iniciais são de exemplo. Contém na tela uma sentença escrita com cinco figuras como opção, das quais somente uma corresponde adequadamente à sentença. A tarefa consiste em ler a sentença e escolher entre as opções de figuras, qual corresponde adequadamente ao conteúdo da sentença. O nível de complexidade aumenta ao longo do teste em termos da extensão da sentença, complexidade sintática e lexical, e a complexidade das relações de correspondência com as figuras alternativas de escolha. A pontuação é dada pelo número de itens corretos, sendo o máximo de 40 pontos e é possível também calcular o tempo médio para a conclusão da prova. As seis primeiras sentenças são para treino. Foi realizada uma adaptação do teste, realizando-o de forma escrita. Para realizar a pontuação esperada para, foi utilizado como base o estudo de Nikaedo (2006) que obteve como pontuação padrão: 1ª série (2ºano) - 33 acertos, 2ª série (3ºano) 36 acertos, 3ª série(4º ano) 37 acertos e 4ª série (5º ano) 38 acertos. O escolar recebeu dois resultados: PASSOU e FALHOU. Consideramos como FALHOU quem obteve um índice de acerto abaixo ou igual a 49% e como PASSOU, quem obteve um índice de acerto acima ou igual a 50%. Portanto, para o 5º ano, estabelecemos os seguintes critérios quanto ao número de acertos: Superior ou igual de 17 acertos (passou) e Inferior ou igual a 16 acertos (falhou). A identificação da rota fonológica foi realizada através de uma análise qualitativa quanto aos padrões de leitura caracterizada pelos seguintes indicadores: Velocidade (palavras por minuto, num texto), Precisão (número de erros), Prosódia (cadência, entonação, ritmo). Participaram do Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.5-8, set/2016

6 estudo 36 escolares. RESULTADOS COMENTADOS Os resultados encontrados neste estudo mostraram que 50% dos alunos do 5º ano, apresentaram o uso da rota fonológica, ou seja, apresentaram um conteúdo insuficiente para a Leitura quando comparada às competências esperadas para este nível de escolaridade. É importante ressaltarmos, que muitos desses alunos acabam sendo promovidos para a série seguinte sem ter alcançado as competências adequadas para a aprovação. Isso gera, a médio prazo, leitores incompetentes e afetando as habilidades acadêmicas de uma forma geral, já que a leitura é essencial para todas as disciplinas. Isso mostra que o ensino está cada vez mais defasado e é importante dar ênfase na informação de que muitos alunos, mesmo sem estar aptos, são empurrados para a série seguinte, gerando assim dificuldades crescentes a cada ano. Desta forma, é gerada uma classe de alunos atrasados no âmbito da aprendizagem, abarcando a leitura e escrita. CONSIDERAÇÕES FINAIS Partindo do pressuposto de que o 5º ano deveria estar utilizando predominantemente a rota lexical, é imprescindível analisar o motivo dessas crianças não estarem conseguindo avançar o esperado para determinada fase escolar. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, estes escolares já deveriam ter se apropriado das estratégias de leitura. Sendo assim, a conduta para escolares que falharam na bateria de avaliação deve envolver a orientação a professores e acompanhamento participativo envolvendo escola, fonoaudiologia e família. Com relação aos resultados encontrados e impactos sociais do estudo para a sociedade, esperamos em parceria com escola contribuir para as mudanças, quando necessárias, na prática pedagógica. CAPOVILLA FC, MACEDO EC, CHARIN S. Competência de leitura: tecnologia e modelos de compreensão em leitura silenciosa e de reconhecimento e decodificação em leitura em voz alta. In: Navas ALGP, Santos MTM. Distúrbios de Leitura e Escrita: Teoria e Prática. Barueri (SP): Manole; p CAPOVILA, A. G. S.; MACHALOUS, N.; CAPOVILLA, F. C. Efeito das ortografias Portuguesa e Alemã sobre as estratégias de leitura em crianças bilíngües. In: Tecnologia de (Re) habilitação cognitiva. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, p , 2002 CAPOVILLA, A.G.S; DIAS, N.M, TREVISAN, B.T, CAPOVILLA, F.C., REZENDE, M.C.A., ANDERY, Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.6-8, set/2016

7 M.A.A., LOPES, F. Avaliação de leitura em crianças disléxica:teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras. In CAPOVILLA, A.G.S, CAPOVILLA, F.C (ORG). Teoria e pesquisa em Avaliação. São Paulo. Memnon, p , CÁRNIO, M. S. Et al. Letramento Escolar de Estudantes de 1ª e 2ª séries do ensino fundamental de escola publica. Revista Sociedade Brasileira Fonoaudiologia, São Paulo, 2011 SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS 2012 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística - www. ibge.gov.br /home/estatistica/populacao/.../sinteseindicsociais2012 NAVAS, A. L. G. P., PINTO, J. C. B. R. & DELISSA, P. R. R. (2009). Avanços no conhecimento do processamento da fluência em leitura: da palavra ao texto. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia,. 14, NIKAEDO, CAROLINA CUNHA; MACEDO, ELIZEU COUTINHO DE; DIANA, CLEBER; LUKASOVA, KATERINA; KURIYAMA, CAROLINA; ORSATI, FERNANDA; CAPOVILLA, FERNANDO CÉSAR; NATALLE, LUANE. Nível de leitura e compreensão de sentenças faladas no ensino fundamental: diagnóstico diferencial dos problemas de leitura. Rev. Psicopedagogia 2006; 23(71): MACEDO, E.C., CAPOVILLA, F.C., DIANA, C., COVRE, P. Desenvolvimento de Instrumentos Computadorizados de Avaliação de Funções Cognitivas na WWW: O possível e o necessário. In: Elizeu Coutinho de Macedo; Maria de Jesus Gonçalves; Fernando César Capovilla; Alexa Livia Sennyey. (Org.). Tecnologia em (Re)habilitação cognitiva 2002: um novo olhar para avaliação e intervenção. São Paulo, Edunisc, 2002, pp Claudia Sordi - Autora, Doutora Em Linguística e Língua Portuguesa (UNESP Araraquara), grupo de pesquisa Enfoque Intradisciplinar na Fonoaudiologia: Atenção à Saúde nas Várias Fases da Vida, docente do Departamento de Fonoaudiologia do campus São Cristóvão, da Universidade Federal de Sergipe, claudia.sordi@gmail.com. 2. Mariane Dos Santos Ferreira - Discente do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe, integrante do Grtupo de Pesquisa em Fonoaudiologia Educacional, e integrante do projeto de Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.7-8, set/2016

8 Extensão Fonoaudiologia Educacional: Ação Interdisciplinar entre Saúde e Educação. mf.marianeferreira@gmail.com 3. Lavinia Vieira Dias Cardoso - Discente do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe, integrante do Grtupo de Pesquisa em Fonoaudiologia Educacional, e integrante do projeto de Extensão Fonoaudiologia Educacional: Ação Interdisciplinar entre Saúde e Educação. laviniavdc@gmail.com Recebido em: 06/08/2016 Aprovado em: 06/08/2016 Editor Responsável: Veleida Anahi / Bernard Charlort Metodo de Avaliação: Double Blind Review E-ISSN: Doi: Educon, Aracaju, Volume 10, n. 01, p.8-8, set/2016

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ALIADA À PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA PROPOSTA DE TRABALHO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ARACAJU

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ALIADA À PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA PROPOSTA DE TRABALHO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ARACAJU A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ALIADA À PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA PROPOSTA DE TRABALHO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ARACAJU CLAUDIA SORDI MARIANE DOS SANTOS FERREIRA LAVINIA VIEIRA DIAS CARDOSO EIXO: 24. EDUCAÇÃO

Leia mais

FLUÊNCIA LEITORA:UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PRÁTICA EM SALA DE AULA

FLUÊNCIA LEITORA:UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PRÁTICA EM SALA DE AULA FLUÊNCIA LEITORA:UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PRÁTICA EM SALA DE AULA CLAUDIA SORDI LAURA VERENA CORREIA ALVES LAVINIA VIEIRA DIAS CARDOSO EIXO: 24. EDUCAÇÃO E SAÚDE Resumo Trata-se de um estudo longitudinal

Leia mais

RASTREIO DE ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO 3 AO 5 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RASTREIO DE ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO 3 AO 5 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL RASTREIO DE ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO 3 AO 5 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Cláudia da Silva 1 Gisele Cunha Rosa Faustino 2 RESUMO Aprender a ler e escrever não é um processo simples, pois

Leia mais

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3 Resumo: Uma classe de 14 alunos, com idade variando entre cinco e seis anos,

Leia mais

Capítulo 1. Competência em leitura: construção do enfoque. Eva Cristina de Carvalho Souza Mendes Decio Brunoni

Capítulo 1. Competência em leitura: construção do enfoque. Eva Cristina de Carvalho Souza Mendes Decio Brunoni Capítulo 1 Competência em leitura: construção do enfoque Eva Cristina de Carvalho Souza Mendes Decio Brunoni SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MENDES, ECCS., and BRUNONI, D. Competência em leitura:

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LEITURA DE PALAVRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Orientadora: Prof. Dra. Fraulein Vidigal de Paula. Autora: Bárbara Barros Campos

AVALIAÇÃO DE LEITURA DE PALAVRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Orientadora: Prof. Dra. Fraulein Vidigal de Paula. Autora: Bárbara Barros Campos AVALIAÇÃO DE LEITURA DE PALAVRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Orientadora: Prof. Dra. Fraulein Vidigal de Paula Autora: Bárbara Barros Campos Universidade de São Paulo/ Instituto de Psicologia barbara.campos@usp.br

Leia mais

Desempenho de escolares com dificuldades de aprendizagem em um programa computadorizado de avaliação e intervenção metafonológica e leitura

Desempenho de escolares com dificuldades de aprendizagem em um programa computadorizado de avaliação e intervenção metafonológica e leitura 1 Desempenho de escolares com dificuldades de aprendizagem em um programa computadorizado de avaliação e intervenção metafonológica e leitura Palavras chave: Leitura, Aprendizagem, Avaliação, Intervenção.

Leia mais

O que nós gestores temos com isto?

O que nós gestores temos com isto? O que nós gestores temos com isto? PRESSUPOSTO DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS Art. 1º Fica instituído o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, pelo qual o Ministério da Educação (MEC) e as

Leia mais

EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO FONOLÓGICA INTENSIVA EM ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO FONOLÓGICA INTENSIVA EM ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO FONOLÓA INTENSIVA EM ESCOLARES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Cláudia da Silva 1 Isadora Morgado Pinheiro Neves 2 RESUMO O início do processo de alfabetização tem

Leia mais

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS Anais ISSN online:2326-9435 XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA-UEM CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (DTP/UEM) Resumo expandido

Leia mais

Habilidades de Leitura e Escrita de Crianças Disléxicas e Boas Leitoras

Habilidades de Leitura e Escrita de Crianças Disléxicas e Boas Leitoras ARTIGO Habilidades de Leitura e Escrita de Crianças Disléxicas e Boas Leitoras Reading and Writing Skills in Dyslexic Children and Good Readers Katerina Lukasova I ; Darlene Godoy de Oliveira II ; Anna

Leia mais

Interferências de Estímulos Visuais na Produção Escrita de Surdos Sinalizadores com Queixas de Alterações na Escrita

Interferências de Estímulos Visuais na Produção Escrita de Surdos Sinalizadores com Queixas de Alterações na Escrita Interferências de Estímulos Visuais na Produção Escrita de Surdos Sinalizadores com Queixas de Alterações na Escrita Palavras-Chave: Surdez, Avaliação e Linguagem de Si nais INTRODUÇÃO O processo narrativo

Leia mais

A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora. Por Renata Taborda

A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora. Por Renata Taborda A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora Por Renata Taborda Atualmente a ciência da leitura vem nos fornecendo informações preciosas sobre como aprendemos a ler e escrever.

Leia mais

COMPREENSÃO DA LEITURA: UM ESTUDO REALIZADO COM CRIANÇAS DO TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

COMPREENSÃO DA LEITURA: UM ESTUDO REALIZADO COM CRIANÇAS DO TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COMPREENSÃO DA LEITURA: UM ESTUDO REALIZADO COM CRIANÇAS DO TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL F.R.A.S. - PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA PUC/SP - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE), flaviarenataa@gmail.com

Leia mais

Estimulação do vocabulário e compreensão de leitura em sala de aula: papel do fonoaudiólogo educacional

Estimulação do vocabulário e compreensão de leitura em sala de aula: papel do fonoaudiólogo educacional Estimulação do vocabulário e compreensão de leitura em sala de aula: papel do fonoaudiólogo educacional Maria Silvia Cárnio, Aparecido José Couto Soares INTRODUÇÃO A atuação do fonoaudiólogo na escola

Leia mais

6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola.

6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola. HABILITAÇÃO: LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 1ª Série 6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola.

Leia mais

INTERVENÇÕES CLÍNICAS E EDUCACIONAIS VOLTADAS PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: REVISÃO SISTEMATIZADA DA LITERATURA

INTERVENÇÕES CLÍNICAS E EDUCACIONAIS VOLTADAS PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: REVISÃO SISTEMATIZADA DA LITERATURA INTERVENÇÕES CLÍNICAS E EDUCACIONAIS VOLTADAS PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: REVISÃO SISTEMATIZADA DA LITERATURA Marciéle Rejane Corrêa (PAIC/Fundação Araucária-UNICENTRO), Jáima Pinheiro de Oliveira

Leia mais

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Elisama de Souza Morais (1); Sandra Beltrão Tavares Costa (2); Raqueliane

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. PALAVRAS-CHAVES: consciência fonológica, adultos, alfabetização.

AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. PALAVRAS-CHAVES: consciência fonológica, adultos, alfabetização. AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. Thayane Sampaio de Souza Campos 1 ; Vera Pedreira dos Santos Pepe 2 Bolsista FAPESB, Graduanda em Letras Vernáculas, Universidade

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE FLUÊNCIA E COMPREENSÃO DO TEXTO EM ESCOLARES DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RELAÇÃO ENTRE FLUÊNCIA E COMPREENSÃO DO TEXTO EM ESCOLARES DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Página 273 de 501 RELAÇÃO ENTRE FLUÊNCIA E COMPREENSÃO DO TEXTO EM ESCOLARES DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Cristiane Vieira Costa Abreu (PPGLin/UESB) Ronei Guaresi (PPGLin/UESB) RESUMO O presente estudo

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DECRETO Nº, DE DE DE 2019 Institui a Política Nacional de Alfabetização. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o

Leia mais

Avaliação longitudinal de leitura e escrita com testes de diferentes pressupostos teóricos

Avaliação longitudinal de leitura e escrita com testes de diferentes pressupostos teóricos 185 Avaliação longitudinal de leitura e escrita com testes de diferentes pressupostos teóricos Carolina Cunha Nikaedo Universidade Presbiteriana Mackenzie Carolina Tiharu Kuriyama Universidade Presbiteriana

Leia mais

O PAPEL DA TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO

O PAPEL DA TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO O PAPEL DA TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO Prof a Dr a Alessandra Gotuzo Seabra UPM Universidade Presbiteriana Mackenzie INDH Instituto de Neuropsicologia e Desenvolvimento Humano

Leia mais

Relação entre habilidades metafonológicas e a apropriação das regras ortográficas

Relação entre habilidades metafonológicas e a apropriação das regras ortográficas Relação entre habilidades metafonológicas e a apropriação das regras ortográficas Vera Lúcia Orlandi Cunha Simone Aparecida Capellini Universidade Estadual Paulista-UNESP-Marília. SP. Descritores: leitura,

Leia mais

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES RESUMO Liliane Stumm 1 Sueli Valentim Sanches Bazan 2 Stella Maris Nunes Aguiar³ O objetivo

Leia mais

METODOLOGIA DA ALF L A F BE B TI T ZA Z ÇÃ Ç O

METODOLOGIA DA ALF L A F BE B TI T ZA Z ÇÃ Ç O METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO Prof. Tiago S. de Oliveira Faculdade Polis das Artes psicoptiago@gmail.com www.faculdadepolis.com.br www.professortiago.jimdo.com www.greatlive.jimdo.com Como você foi alfabetizado?

Leia mais

AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA -

AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA - AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA - EIXO ESTRUTURANTE: Leitura HABILIDADE H1. Ler palavras com estrutura silábica canônica H2. Ler palavras com estrutura silábica

Leia mais

Letras Língua Francesa

Letras Língua Francesa Letras Língua Francesa 1º Semestre de Língua Francesa I Disciplina: Estudos Linguísticos I Ementa: Estudos e análises da diversidade textual, das correntes da linguística teórica e aplicada com ênfase

Leia mais

A DECODIFICAÇÃO DA LEITURA E O PROCESSO DE COMPREENSÃO DO TEXTO

A DECODIFICAÇÃO DA LEITURA E O PROCESSO DE COMPREENSÃO DO TEXTO A DECODIFICAÇÃO DA LEITURA E O PROCESSO DE COMPREENSÃO DO TEXTO Maria de Fátima de Souza Aquino Universidade Estadual da Paraíba fatimaaquinouepb@yahoo.com.br RESUMO A leitura é uma atividade complexa

Leia mais

Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação

Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO? Dissociação entre o aprender a escrever e o usar a escrita Expressão letramento. E o que aconteceu

Leia mais

Amauri de Oliveira Jesus Universidade do Estado da Bahia

Amauri de Oliveira Jesus Universidade do Estado da Bahia DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE TANCREDO NEVES/BA. Amauri de Oliveira Jesus Universidade do Estado

Leia mais

Avaliação de leitura para alunos bilíngues em Português e Hebraico

Avaliação de leitura para alunos bilíngues em Português e Hebraico ARTIGO ORIGINAL Dichi RK et al. Avaliação de leitura para alunos bilíngues em Português e Hebraico Rosette Khalili Dichi; Anna Carolina Cassiano Barbosa; Tatiana Pontrelli Mecca; Elizeu Coutinho de Macedo

Leia mais

As capacidades lingüísticas da alfabetização

As capacidades lingüísticas da alfabetização As capacidades lingüísticas da alfabetização A seção apresenta, na forma de verbetes, conceitos e concepções que são fundamentos da abordagem proposta. A seção apresenta os objetivos e a estrutura do texto

Leia mais

Jairo Bispo de Oliveira (Autor) Universidade Estadual do Piauí/Secretaria de Estado e Educação do Piauí:

Jairo Bispo de Oliveira (Autor) Universidade Estadual do Piauí/Secretaria de Estado e Educação do Piauí: AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES TEXTUAIS : APONTAMENTOS E PRÁTICAS DE PIBIDIANOS NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUÍ Jairo Bispo de Oliveira

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Fonoaudiologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Fonoaudiologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Fonoaudiologia JÉSSICA MARIETA DE CARVALHO OLIVEIRA PREVENÇÃO ESCOLAR: habilidades metafonológicas no início da alfabetização PATROCÍNIO- MG 2018

Leia mais

AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO (ANA) Profa. Ivana de Oliveira Carvalho FaE/UEMG

AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO (ANA) Profa. Ivana de Oliveira Carvalho FaE/UEMG AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO (ANA) Profa. Ivana de Oliveira Carvalho FaE/UEMG PAUTA Apresentação geral. Concepções de alfabetização e letramento. Detalhamento dos procedimentos avaliativos. Análise

Leia mais

PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES?

PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES? PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES? DALMA RÉGIA MACÊDO PINTO FONOAUDIÓLOGA/PSICOPEDAGOGA PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Dificuldades dificuldades experimentadas por todos os indivíduos

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais Português 1º Ano Página 1 de 18 TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS Nº DE AULAS AVALIAÇÃO

Leia mais

Como você foi alfabetizado?

Como você foi alfabetizado? METODOLOGIA E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Como você foi alfabetizado? Prof. Tiago S. de Oliveira psicoptiago@gmail.com www.professortiago.jimdo.com www.greatlive.jimdo.com 2 O neuropediatra Harry

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Português do Ensino Básico; Metas Curriculares de Português- 1º Ciclo 1º CICLO

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Português do Ensino Básico; Metas Curriculares de Português- 1º Ciclo 1º CICLO

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Inglês (Língua Estrangeira I) Código 21

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Inglês (Língua Estrangeira I) Código 21 ESCOLA BÁSICA POETA BERNARDO DE PASSOS Informação - Prova de Equivalência à Frequência Inglês (Língua Estrangeira I) Código 21 Prova Escrita e Oral 2018 1.ª e 2.ª Fases 3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei

Leia mais

promove a semana da Dislexia.

promove a semana da Dislexia. O promove a semana da Dislexia. O tema de 2016 é Semeando Boas Práticas, a campanha ocorre entre 5 e 12 de outubro com diversas ações nas instituições parceiras. O, para valorizar estas ações e campanhas,

Leia mais

Alfabetização e consciência fonológica: considerações teóricas sobre sua relação com o sistema alfabético

Alfabetização e consciência fonológica: considerações teóricas sobre sua relação com o sistema alfabético http://periodicos.utfpr.edu.br/etr Alfabetização e consciência fonológica: considerações teóricas sobre sua relação com o sistema alfabético RESUMO Claudia Sordi claudia.sordi@gmail.com orcid.org/0000-0002-0695-3385

Leia mais

Palavras-chave: Leitura; Compreensão; Memória

Palavras-chave: Leitura; Compreensão; Memória Implicações da memória fonológica e do reconhecimento de palavras para a compreensão de leitura em crianças brasileiras de segunda série do Ensino Fundamental Palavras-chave: Leitura; Compreensão; Memória

Leia mais

Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 5. Sumário. Apresentação. Panorama das relações entre Neuropsicologia e Aprendizagem

Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 5. Sumário. Apresentação. Panorama das relações entre Neuropsicologia e Aprendizagem Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 5 Sumário Apresentação 11 Panorama das relações entre Neuropsicologia e Aprendizagem Capítulo 1 39 Diagnóstico diferencial das demências Ivan

Leia mais

Processos lexicais e fonológicos em leitura e escrita de uma criança com disartria

Processos lexicais e fonológicos em leitura e escrita de uma criança com disartria Boletim de Iniciação Científica em Psicologia 2003, 4(1): 69-76 Processos lexicais e fonológicos em leitura e escrita de uma criança com disartria Katerina Lukasova, Carolina Mattar Julien de Toledo Piza,

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE HABILIDADES AUDITIVAS E METALINGUISTICAS DE CRIANÇAS DE CINCO ANOS COM E SEM PRÁTICA MUSICAL INTRODUÇÃO

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE HABILIDADES AUDITIVAS E METALINGUISTICAS DE CRIANÇAS DE CINCO ANOS COM E SEM PRÁTICA MUSICAL INTRODUÇÃO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE HABILIDADES AUDITIVAS E METALINGUISTICAS DE CRIANÇAS DE CINCO ANOS COM E SEM PRÁTICA MUSICAL Palavras-chave: percepção auditiva, linguagem infantil, música INTRODUÇÃO O desenvolvimento

Leia mais

CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E CONSTRUÇÃO DA ESCRITA. Disciplina: Aquisição da língua escrita Angélica Merli Abril/2018

CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E CONSTRUÇÃO DA ESCRITA. Disciplina: Aquisição da língua escrita Angélica Merli Abril/2018 CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Disciplina: Aquisição da língua escrita Angélica Merli Abril/2018 1 OBJETIVO Discutir os pressupostos de duas concepções de linguagem relacionadas à aprendizagem

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA INTRODUÇÃO. MODALIDADE Escrita (peso de 70%) + Oral (peso de 30%) DURAÇÃO OBJETO DE AVALIAÇÃO MATERIAL

INFORMAÇÃO-PROVA INTRODUÇÃO. MODALIDADE Escrita (peso de 70%) + Oral (peso de 30%) DURAÇÃO OBJETO DE AVALIAÇÃO MATERIAL E N S I N O S E C U N D Á R I O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 50/2011 Ano Letivo 2017 / 2018 1ª E 2ª FASES Prova de Equivalência à Frequência de INGLÊS (10º e 11º

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA AQUISIÇÃO DE LEITURA

INFLUÊNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA AQUISIÇÃO DE LEITURA 1009 INFLUÊNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA AQUISIÇÃO DE LEITURA The influence of phonological awareness in reading acquisition Laura Giotto Cavalheiro (1), Michele Santana dos Santos (2), Poliana Carvalho

Leia mais

A relevância do monitoramento e da avaliação para a Fundação Roberto Marinho SETEMBRO 2013

A relevância do monitoramento e da avaliação para a Fundação Roberto Marinho SETEMBRO 2013 A relevância do monitoramento e da avaliação para a Fundação Roberto Marinho SETEMBRO 2013 Autoras: Guimarães, Vilma Pinto, Mônica Dias Soares, Rosalina Maria AFRM Origem e finalidade: Uma Fundação familiar

Leia mais

Alfabetização e letramento. Angélica Merli Fevereiro/2018

Alfabetização e letramento. Angélica Merli Fevereiro/2018 Alfabetização e letramento Angélica Merli Fevereiro/2018 1 2 Métodos sintéticos X Métodos analíticos Objetivo: Discutir diferentes métodos de alfabetização que, em cada momento da história da alfabetização,

Leia mais

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS.

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS. HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS. READING, WRITING AND SIGN LANGUAGE SKILLS OF DEAF STUDENTS FROM THE ELEMENTARY

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares Disciplina: português /Ano de escolaridade: 2º Ano Página 1 de 16 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares 1. Oralidade Leitura e Escrita Compreensão e expressão Informação

Leia mais

Para alfabetizar: histórias para se contar. Profª. Ms. Alessandra Freitas Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC

Para alfabetizar: histórias para se contar. Profª. Ms. Alessandra Freitas Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC Para alfabetizar: histórias para se contar. Profª. Ms. Alessandra Freitas Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC DÚVIDAS FREQUENTES... O que é alfabetização? O que é necessário para que uma

Leia mais

Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano

Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano 1754 Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano Célia Silva 1 & Sara Almeida 1 1 Divisão de Educação e Formação Câmara Municipal de Matosinhos No 1º ciclo do ensino básico

Leia mais

DO SINGULAR AO PLURAL: A APRENDIZAGEM INICIAL DA LEITURA E DA ESCRITA

DO SINGULAR AO PLURAL: A APRENDIZAGEM INICIAL DA LEITURA E DA ESCRITA DO SINGULAR AO PLURAL: A APRENDIZAGEM INICIAL DA LEITURA E DA ESCRITA VINÍCIUS ADRIANO DE FREITAS E-MAILS: vinicius.freitas@unifamma.edu.br viniadriano@hotmail.com OS ESPAÇOS DISCURSIVOS NA ESCOLA (BRASIL,

Leia mais

Educon, Aracaju, Volume 11, n. 01, p.1-9, set/2017

Educon, Aracaju, Volume 11, n. 01, p.1-9, set/2017 Recebido em: 05/08/2 Aprovado em: 06/08/2 Editor Respo.: Veleida An Bernard Char Método de Avaliação: Dou Blind Rev E-ISSN:1982-3 D Estudo comparativo das habilidades fonológicas de alunos do Ensino Fundamental

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS - 1 º ANO. Calendarização Domínio / Conteúdos Objetivos Descritores de desempenho

PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS - 1 º ANO. Calendarização Domínio / Conteúdos Objetivos Descritores de desempenho PLANIFICAÇÃO ANUAL 2016-2017 PORTUGUÊS - 1 º ANO Calendarização Domínio / Conteúdos Objetivos Descritores de desempenho Oralidade Interação discursiva Compreensão e expressão 1. Respeitar regras da interação

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BENEDITA. Perfil de aprendizagens específicas 1.º ano. Disciplina: PORTUGUÊS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BENEDITA. Perfil de aprendizagens específicas 1.º ano. Disciplina: PORTUGUÊS Perfil de aprendizagens específicas 1.º ano Respeita regras da interação discursiva. Escuta discursos breves para aprender e construir conhecimentos. Produz discursos com diferentes finalidades, tendo

Leia mais

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE Naiany Nascimento da Silva ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES USUÁRIOS DE IMPLANTE COCLEAR Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso

Leia mais

O LUGAR DA PROSÓDIA NO CONCEITO FLUÊNCIA DE LEITURA

O LUGAR DA PROSÓDIA NO CONCEITO FLUÊNCIA DE LEITURA 493 de 683 O LUGAR DA PROSÓDIA NO CONCEITO FLUÊNCIA DE LEITURA Alcione de Jesus Santos 154 (UESB) Marian Oliveira 2 (UESB) Vera Pacheco 3 (UESB) RESUMO O conceito de fluência de leitura tem sido definido

Leia mais

O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia Campos Cardozo (UFRRJ) Marli Hermenegilda Pereira (UFRRJ) Thatiana do Santos Nascimento Imenes (UFRRJ) RESUMO

Leia mais

DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA

DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA Maria José dos SANTOS - Profa. Doutora do Curso de Pedagogia do CAC/UFG Lívia Abrahão do NASCIMENTO - Profa. Mestre do Curso de Letras do CAC/UFG

Leia mais

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS ARTIGO PENNA JS & ORIGINAL MACEDO EC HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS James dos Santos Penna; Elizeu Coutinho

Leia mais

ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO. Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO

ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO. Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO Este projeto consiste em uma leitura prospectiva sobre a inserção

Leia mais

PERFIL ORTOGRÁFICO DE ESCOLARES COM DISLEXIA, TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: IMPLICAÇÕES PARA FONOAUDIOLOGIA

PERFIL ORTOGRÁFICO DE ESCOLARES COM DISLEXIA, TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: IMPLICAÇÕES PARA FONOAUDIOLOGIA PERFIL ORTOGRÁFICO DE ESCOLARES COM DISLEXIA, TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: IMPLICAÇÕES PARA FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL Autores: THAÍS CONTIERO CHIARAMONTE, ADRIANA MARQUES DE OLIVEIRA, SIMONE

Leia mais

Gilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB )

Gilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) GT 4 LINGUAGENS, LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) Juliana Maria Soares dos Santos (PPGFP UEPB)¹

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas Curriculares de Português 1º CICLO PORTUGUÊS 1º ANO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA. MODALIDADE Escrita (peso de 70%) + Oral (peso de 30%) DURAÇÃO MATERIAL OBJETO DE AVALIAÇÃO. Escrita: 90 minutos Oral: 25 minutos

INFORMAÇÃO-PROVA. MODALIDADE Escrita (peso de 70%) + Oral (peso de 30%) DURAÇÃO MATERIAL OBJETO DE AVALIAÇÃO. Escrita: 90 minutos Oral: 25 minutos E N S I N O S E C U N D Á R I O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 50/2011 Ano Letivo 2016 / 2017 1ª E 2ª FASES Prova de Equivalência à Frequência de INGLÊS (12.º ano)

Leia mais

Portuguesa 3º 3 ano EF. O que sabem as crianças ao final do Ciclo Inicial de Alfabetização?

Portuguesa 3º 3 ano EF. O que sabem as crianças ao final do Ciclo Inicial de Alfabetização? Aprender a aprender Oficina de Língua L Portuguesa 3º 3 ano EF O que sabem as crianças ao final do Ciclo Inicial de Alfabetização? Oficina de Língua L Portuguesa 3º 3 ano EF Por que essa é uma questão

Leia mais

Oral e Escrita de Equivalência à Frequência de Inglês 2018

Oral e Escrita de Equivalência à Frequência de Inglês 2018 Informação - Prova Oral e Escrita de Equivalência à Frequência de Inglês 2018 Prova 45 1º Ciclo do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência à

Leia mais

Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo

Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-1.º CICLO ANO LETIVO 2015 / 2016 Disciplina: Português 1.º Ano Introdução: A avaliação incide sobre as aprendizagens e capacidades definidas

Leia mais

Critérios de Avaliação 1º Ciclo

Critérios de Avaliação 1º Ciclo Departamento Curricular do 1º Ciclo Critérios 1º Ciclo Setembro de 2015 1º Ano de escolaridade Todas as componentes do currículo serão avaliadas com 80% para a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento

Leia mais

Páginas. 3.º Ciclo do Ensino Básico. Prova 21. Informação Prova de Equivalência à Frequência de Inglês. Página 1 de 5 INTRODUÇÃO

Páginas. 3.º Ciclo do Ensino Básico. Prova 21. Informação Prova de Equivalência à Frequência de Inglês. Página 1 de 5 INTRODUÇÃO INFORMÇÃO PROV 3.º CICLO ENSINO BÁSICO Decreto-Lei n.º 139/20, de 5 de julho Informação Prova de Equivalência à Frequência de Inglês 3.º Ciclo do Ensino Básico Prova 21 2017 5 Páginas INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ANTÔNIO CARLOS RAMOS PEREIRA CHEFE DE GABINETE

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA: CONTRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA: CONTRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA: CONTRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA SANTOS, M. M. O. ; MOYA, P. T. RESUMO A apropriação da linguagem escrita como

Leia mais

Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo. Ano letivo 2016/17. Domínios Indicadores VALOR

Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo. Ano letivo 2016/17. Domínios Indicadores VALOR Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo Ano letivo 2016/17 Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns, no Agrupamento, sendo operacionalizados pelos professores da turma 1. Áreas

Leia mais

Planejamento do Trabalho Pedagógico: elaboração de plano de curso e plano de aula. Profa. Dra. Hilda Mara Lopes Araujo DMTE/CCE

Planejamento do Trabalho Pedagógico: elaboração de plano de curso e plano de aula. Profa. Dra. Hilda Mara Lopes Araujo DMTE/CCE Planejamento do Trabalho Pedagógico: elaboração de plano de curso e plano de aula Profa. Dra. Hilda Mara Lopes Araujo DMTE/CCE Definição: Planejamento é um processo que exige organização, sistematização,

Leia mais

Resenhado por Katiele Naiara Hirsch Universidade de Santa Cruz do Sul

Resenhado por Katiele Naiara Hirsch Universidade de Santa Cruz do Sul SOUSA, Lucilene Bender de; GABRIEL, Rosângela. Aprendendo palavras através da leitura. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011. Resenhado por Katiele Naiara Hirsch Universidade de Santa Cruz do Sul Em Aprendendo

Leia mais

Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Autismo, Interação. 1. Introdução

Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Autismo, Interação. 1. Introdução HABILIDADES DE INTERAÇÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO NA ESCOLA Bianca Sampaio Fiorini Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília. Débora Deliberato Universidade

Leia mais

Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08

Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08 PROGRAMA DE ENSINO Disciplina formação de professores alfabetizadores e ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número

Leia mais

Procedimentos de avaliação em leitura e escrita Elaboração de Relatórios

Procedimentos de avaliação em leitura e escrita Elaboração de Relatórios Procedimentos de avaliação em leitura e escrita Elaboração de Relatórios Dr. Fábio Henrique Pinheiro Curso: Neurologia Infantil, Ensino e Inclusão A interface com a educação. Botucatu 2016 Brasil Diagnóstico

Leia mais

Informação Prova Prova código 376 de Francês II (LE III)

Informação Prova Prova código 376 de Francês II (LE III) Informação Prova Prova código 376 de Francês II (LE III) Prova de Equivalência à Frequência do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Despacho normativo n.º 1-A/2017, de 10 de fevereiro

Leia mais

Informação Prova Prova código 375 de Espanhol I (LE III)

Informação Prova Prova código 375 de Espanhol I (LE III) Informação Prova Prova código 375 de Espanhol I (LE III) Prova de Equivalência à Frequência do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Despacho normativo n.º 1-A/2017, de 10 de fevereiro

Leia mais

O PERFIL PSICOMOTOR E O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DISLÉXICAS

O PERFIL PSICOMOTOR E O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DISLÉXICAS O PERFIL PSICOMOTOR E O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DISLÉXICAS RAFAEL CESAR FERRARI DOS SANTOS, NINFA BENETTI LIMA, IRINEU A. TUIM VIOTTO FILHO, ORIENTADOR: PROFª. Msa. EDELVIRA DE CASTRO

Leia mais

Desempenho de escolares de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental em provas de habilidades metalingüísticas e de leitura (PROHMELE).

Desempenho de escolares de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental em provas de habilidades metalingüísticas e de leitura (PROHMELE). Desempenho de escolares de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental em provas de habilidades metalingüísticas e de leitura (PROHMELE). Palavras-Chave: leitura avaliação- aprendizagem As habilidades metalingüísticas

Leia mais

O QUE É A DISLEXIA? DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA DA LEITURA

O QUE É A DISLEXIA? DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA DA LEITURA O QUE É A DISLEXIA? DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICA DA LEITURA A origem da Dislexia tem por base alterações genéticas, neurológicas e neurolinguísticas. Cerca de 2 a 10% da população tem Dislexia,

Leia mais

Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08

Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08 PROGRAMA DE ENSINO Disciplina professores e o ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código EDU-1095 Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número de créditos: 08

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS (LE I) COMPONENTES ESCRITA E ORAL

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS (LE I) COMPONENTES ESCRITA E ORAL INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS (LE I) COMPONENTES ESCRITA E ORAL PROVA 21 2018 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO (Decreto-Lei n.º 139/2012, de de julho)» INTRODUÇÃO O presente documento

Leia mais

A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A SUA IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL E SOCIAL: A Prática De Educacional e Social.

A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A SUA IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL E SOCIAL: A Prática De Educacional e Social. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A SUA IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL E SOCIAL: A Prática De Educacional e Social. Autor Elma Felipe de Araujo Ferreira da Silva Pedagogia Faculdade De Ensino Superior

Leia mais

Alfabetização da Base à sala de aula: Que caminho percorrer? Monica Gardelli Franco Superintendente do CENPEC

Alfabetização da Base à sala de aula: Que caminho percorrer? Monica Gardelli Franco Superintendente do CENPEC Alfabetização da Base à sala de aula: Que caminho percorrer? Monica Gardelli Franco Superintendente do CENPEC Fonte: Inep/MEC Resultados da ANA Avaliação Nacional de Alfabetização 2016 Realizada com mais

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO COD DGEstE/DSRN. Ano Letivo 2016/ Conteúdos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO COD DGEstE/DSRN. Ano Letivo 2016/ Conteúdos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO COD. 153000 DGEstE/DSRN Ano Letivo 2016/ 2017 2ºano Plano Curricular 1ºciclo Área: MATEMÁTICA GEOMETRIA E MEDIDA Localização e orientação no espaço Números Naturais

Leia mais

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes.

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. Público alvo: fonoaudiólogos e estudantes de fonoaudiologia. Informações: 3853-6667 Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios.

Leia mais

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares Aulas de

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares Aulas de Identificação Plano de Ensino Curso: Direito Disciplina: Língua Portuguesa Ano/semestre: 2012/01 Carga horária: Total: 80h Semanal: 4h Professor: Michelle Teixeira da Silva Período/turno: matutino e noturno

Leia mais

Métodos de Alfabetização

Métodos de Alfabetização Aulas 12 e 13/04 Métodos de Alfabetização Conceito de método Os métodos tradicionais de alfabetização Métodos de marcha sintética Métodos de marcha analítica Método Global Métodos mistos ou analítico-sintéticos

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência COMPONENTE ESCRITA

Informação-Prova de Equivalência à Frequência COMPONENTE ESCRITA Agrupamento de Escolas do Viso Porto Prova de Equivalência à Frequência Francês (LE II) Prova 16 3º- Ciclo do Ensino Básico Informação-Prova de Equivalência à Frequência Tipo de Prova: Escrita e Oral Duração:

Leia mais