MICROSPORIDÍASE. DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA Profª Drª Alcione Vendramin Gatti Profª Drª Juliana Quero Reimão Dalla Zanna

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1 MICROSPORIDÍASE DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA Profª Drª Alcione Vendramin Gatti Profª Drª Juliana Quero Reimão Dalla Zanna Gabriel Medalha Serantes Laís Santos Araújo Larissa Harada Pietro de Paula Machado Logli Raphael Sakahara Saito

2 CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Parasita intracelular obrigatório em animais descrito pela primeira vez em 1924 Considerada uma infecção oportunista. Presente tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento Afeta principalmente pacientes soro positivo pra HIV que estejam com AIDS (imunodeprimidos). Afeta também crianças, idosos com doenças graves e diabetes, receptores de órgãos.

3 CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Em países desenvolvidos, as taxas de prevalência em pacientes HIVsoropositivo com diarreia é de 2% à 78%, dependendo do grau de imunodepressão e tratamento. Já em pacientes HIVsoropositivo sem diarreia, a taxa é de 1,4 à 4,3%. Para pacientes HIVsoronegativo, as taxas são de 1,3% à 22% entre doadores de sangue, grávidas, e pacientes com causas desconhecidas de diarreia.

4 CARACTE- RÍSTICAS EPIDEMIO- LÓGICAS Países onde a Microsporidia foi diagnosticada

5 AGENTE(S) ETIOLÓGICO(S) Mais de 1300 espécies pertencentes a 170 gêneros no filo Microsporídia. Pelo menos 15 espécies patológicas, como a Anncaliia algerae e a Encephalitozoon intestinalis.

6 AGENTE(S) ETIOLÓGICO(S) Seu nome é devido à sua fase característica de pequeno esporo, sendo essa a sua forma infectante. Possui em sua estrutura um filamento polar exclusivo importantíssimo para a sua invasão na célula hospedeira

7 AGENTE ETIOLÓGICO E n c e p h a l i toz oon i n te stinalis

8 HOSPEDEIRO(S) E VETOR(ES) Parasita monoxênico Possíveis hospedeiros: - Humanos - Pássaros - Peixes - Insetos

9 MODO DE TRANSMISSÃO Esporo: forma infectante e transmissível. Transmissão por contato (pele, mucosa, ferida); Inalação; Contato sexual com pessoa infectada; Passagem transplacentária (de mãe para filho); Ingestão de água e alimento contaminado; Animais com esporos; Eliminação pelo hospedeiro e contato com o esporo eliminado;

10 MODO DE TRANSMISSÃO mlei K3p0

11 CICLO DE VIDA Fase proliferativa (merogonia), fase produtiva (esporogonia) e fase infectante. Esporos inaladas encontram ambiente adequado para extrusão do tubo polar. Tubo polar invade a célula hospedeira. Injeção do esporoplasma na célula hospedeira. Esporoplasma se desenvolve por fissão binária. Formam formas plasmodiais multinucleadas.

12 CICLO DE VIDA Os merontes (formas multinucleadas) se desenvolvem dentro de uma vesícula proliferativa, formando vários esporos. Aumenta a pressão na vesícula proliferativa, que se rompe. A ruptura da vesícula libera milhares de esporos para o organismo ou meio ambiente. O organismo infectado elimina os esporos para o meio.

13 CICLO DE VIDA Local de infecção.

14 CICLO DE VIDA Representação.

15 CICLO DE VIDA Esporo com seu tubo polar invadindo a célula hospedeira.

16 ASPECTOS CLÍNICOS Fatores de influência - Modo de transmissão - Imunocompetência - Tipo de espécie Principais sintomas: - Diarreia crônica - Perda de peso - Dor abdominal Principais espécies: - Enterocytozoon bieneusi - Encephalitozoon intestinalis

17 ASPECTOS CLÍNICOS Enterocytozoon bieneusi - Infecção localizada - Trato intestinal e biliar Encephalitozoon intestinalis - Infecção generalizada - Rins, pulmões, olhos e outros órgãos

18 Organ system involved (disorder caused) Species of Microsporidia (site of infection) Cardiovascular system (endocarditis, myocarditis) Encephalitozoon cuniculi Anncaliia connori Trachipleistophora anthropopthera Central nervous system Encephalitozoon cuniculi (brain abscess) Eye (keratitis, keratoconjunctivitis, blindness) Trachipleistophora anthropopthera Encephalitozoon spp.: E. intestinalis, E. hellem, E. cuniculi Tubulinosema acridophagus Anncaliia connori Trachipleistophora anthropopthera Encephalitozoon hellem Encephalitozoon intestinalis (conjunctiva) ASPECTOS CLÍNICOS Vittaforma corneae; formerly Nosema corneum Trachipleistophora hominis Nosema ocularum Microsporidium spp.: M. africanum, M. ceylonensis Endocrine system Thyroid, parathyroid, adrenal cortex Genital tract: endometrium, fallopian tubes, urethritis Anncaliia algerae Trachipleistophora anthropopthera Anncaliia connori Encephalitozoon spp. Liver, pancreas, peritoneum Hematologic system: spleen, bone marrow, lymph nodes Encephalitozoon spp. Enterocytozoon bieneusi (biliary tract) Trachipleistophora anthropopthera Trachipleistophora anthropopthera Musculoskeletal system (myositis) Anncaliia algerae Braciola vesicularum Microsporidium spp. Novel species closely related to Endoreticularisspp. Upper respiratory tract: nasal cavity, sinuses, pharynx, larynx, vocal cords Lower respiratory tract: trachea, bronchi, bronchioles, lungs Renal system Pleistophora spp. Trachipleistophora hominis Tubulinosema Anncaliia algerae Encephalitozoon spp. Enterocytozoon bieneusi Trachipleistophora hominis Encephalitozoon spp. Enterocytozoon bieneusi Anncaliia connori Encephalitozoon spp. (especially in kidney allografts) Skin Trachipleistophora anthropopthera Anncaliia algerae Encephalitozoon intestinalis

19 ASPECTOS CLÍNICOS

20 DIAGNÓSTICO Diversos métodos: microscópio de luz; microscópio eletrônico de transmissão (MET); imunofluorescência com anticorpos monoclonais ou multiclonais e métodos moleculares, como a amplificação molecular por PCR. A maioria dos diagnósticos são feitos com o microscópio de luz. A lâmina é colorida com o pigmento cromotrópico 2R, deixando os esporos da microsporídia vermelhos/rosas

21 DIAGNÓSTICO O MET é usado normalmente apenas para confirmar o diagnostico ou para descobrir novas espécies de microsporídia. Problema: os métodos requerem especialização e equipamentos específicos. Isso limita o diagnóstico em laboratórios de saúde pública.

22 DIAGNÓSTICO E s p o r o s d e E n te r oc y tozoon b i e n e u si

23 TRATAMENTO O tratamento depende da espécie infectante. Albendazol é a droga mais utilizada. Fumagillin oral é utilizado contra E.bieneusi Fumagillin tópico é utilizado para combater infecções oculares. A maioria dos tratamentos com drogas não erradicam totalmente os parasitas. Novas drogas estão sendo descobertas.

24 TRATAMENTO Tratar os sintomas. Pacientes com diarreia severa devem repor os eletrólitos, beber muito liquido e manterse nutrido. Reduzir a imunossupressão é essencial para melhorar a infecção.

25 TRATAMENTO

26 PROFILAXIA A principal forma de prevenção é a melhoria do saneamento básico e higiene. Melhor regulamentação e monitoramento das fontes de água. Melhor regulamentação e monitoramento das formas de desejo de resíduos em solo e água. Ambas as medidas diminuem os casos de infecção advindos de fontes de água.

27 PROFILAXIA Enrijecer a regulamentação das cadeias produtivas e industrias alimentícias, prevenindo a disseminação do agente patógeno.

28 ASPECTOS RELEVANTES Fungo x Protozoário.

29 ASPECTOS RELEVANTES Parasita que acomete, em sua maioria, pacientes imunodeprimidos (por exemplo: pacientes com AIDS)

30 QUESTÕES Considerado fungo ou protozoário? Por que se apresenta em países desenvolvidos e subdesenvolvidos? Por que o diagnóstico é difícil? Como o novo medicamento é melhor? Medicamento antigo = ataque ao tubo polar. Medicamento novo = inibição da formação de quitina.

31 BIBLIOGRAFIA Han B, Weiss LM. Microsporidia: obligate intracellular pathogens within the fungal kingdom. Review article Ramanan P, Pritt BS. Extraintestinal microsporidiose. Review article, 2014.

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