PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE MRP EM UMA EMPRESA DE EXPORTAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE MRP EM UMA EMPRESA DE EXPORTAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO RODRIGO FERNANDO PINHEIRO (UEPA ) rodrigopinheiroeng@gmailcom Emmily Caroline Cabral da Fonseca (UEPA ) emmilycaroline@hotmailcom eriton carlos martins barreiros (UEPA ) eritonbarreiros@yahoocombr Alisson Yoshio Kyushima (UEPA ) alissonkyushima@hotmailcom O presente estudo busca implementar a metodologia do MRP na árvore de produção de uma determinada empresa exportadora localizada no Estado do Pará Para tal, utilizou-se como base dados e observações coletadas em uma pesquisa in loco no emppreendimento Nesse âmbito, após análises, definiu-se o lote-for-lote (L4L) como abordagem mais adequada para a situação, uma vez que o produto em estudo apresenta um leadtime de produção de zero semanas e inexistindo a possibilidade de sua estocagem Além do cálculo do lote econômico de compra (LEC), para ser eficiente com relação aos custos de ressuprimento Assim, o estudo resultou em um mapeamento de tais informações para empresa, afim de dar um maior suporte para a área de suprimentos, reduzindo os custos e otimizando o giro de estoque Palavras-chave: Controle de estoque, MRP, Lote Econômico de Compra

2 1 Introdução Mediante todos os desafios impostos pelo atual cenário econômico no Brasil, o momento é propício para as exportações, devido a fatores como a retomada do crescimento dos mercados dos EUA e União Europeia e câmbio mais favorável, o que pode levar ao aumento da competitividade de alguns setores, de acordo com José Velloso, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (2015) Nesse âmbito, a correto manejo voltado ao ressuprimento, direcionado à exportação, de certo, contribui diretamente para a redução de custos e melhor prestação de serviço aos clientes e configura-se uma alternativa para um maior retorno financeiro, consequentemente, aumentando a competitividade no cenário em que a empresa se enquadra, ambiente que necessita de uma determinada gestão de recursos, uma vez que a falta de matérias e insumos de produção, quando necessários, geram problemas de não atendimento à demanda Por outro lado, um estoque elevado, apesar de reduzir custos de não atendimento, eleva os custos de manutenção de estoque Faz-se então necessário planejar a disponibilização de materiais ao sistema de produção, buscando uma solução equilibrada entre custos e benefícios (LUSTOSA et al 2008), de forma que se possa aproveitar o atual momento de forma mais eficiente possível De posse de tais informações, o presente estudo tem como objetivo aplicar e mostrar a importância e a eficácia do MRP, do conhecimento do estoque de segurança (Qs) e com o cálculo do LEC, para atendimento das necessidades de uma empresa de exportação localizada na cidade de Belém, Pará Para tanto, decidiu-se utilizar a regra lote-for-lote (L4L), uma vez que o produto apresentou um leadtime de produção de zero semanas e inexistindo a possibilidade de sua estocagem Nesse âmbito, a pesquisa está dividida em introdução ao tema estudado; metodologia e método; revisão bibliográfica; resultados e discussões e conclusões acerca do estudo 2 Metodologia A pesquisa pode ser considerada estudo de caso, uma vez que Gil (2010), afirma que este consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou mais objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento Logo, a essência do estudo de caso é tentar esclarecer uma 2

3 decisão, ou um conjunto de decisões, seus motivos, implementações e resultados (SCHRAMM, 2000 apud YIN, 2001) 21 Método O método utilizado para levantamento de informações para o trabalho foi uma pesquisa in loco na empresa, onde a mesma foi realizada com o responsável pela área de planejamento e controle de recursos Tal responsável mesmo explanou a respeito da rotina no empreendimento e disponibilizou os dados-base deste estudo Dados os quais foram organizados em tabelas e gráficos, para facilitar o entendimento e a visualização Além disso, livros, artigos científicos e sites foram consultados a fim de embasar o estudo e impulsioná-lo para o alcance do objetivo proposto 22 Caracterização do empreendimento em estudo O empreendimento em estudo está situado no norte do Brasil, e é do ramo de exportação de cargas vivas Assim, por ser tratar de transporte de produto vivo, seus processos são complexos e necessitam de várias atenções especiais, como tempo do produto em estoque, tipos de agregação de valor serão realizadas no período em que o mesmo estiver estocado e tipos de materiais de embalagem que são recomendados/necessários para o transporte, por exemplo 3 Revisão bibliográfica 31 Planejamento e controle da produção Tubino (2007) considera que o PCP é o departamento responsável pela coordenação e aplicação de recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível os planos estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional, transformando informações em ordens de fabricação De modo geral, esse departamento destina-se as atividades mais operacionais como a programação da produção, controle de estoques, emissão e controle de ordens de produção e outras atividades rotineiras da produção O PCP envolve diversas atividades, das quais se destacam como base para o estudo: a) Previsão de demanda ou vendas: entende-se por demanda a disposição dos clientes ao consumo de bens e serviços (LUSTOSA, 2008) É importante para utilizar as máquinas de maneira adequada, para realizar a reposição dos materiais no momento e 3

4 na quantidade certa, e para que todas as demais atividades necessárias ao processo industrial sejam adequadamente programadas (MARTINS; LAUGENI, 2005) A previsão de vendas assume um papel ainda mais importante quando a empresa adota uma estratégia de produção para estoque; b) Programa mestre de produção (PMP): define a quantidade de cada item final a ser concluída em cada semana do horizonte de planejamento de curto prazo (GAITHER; FRAZIER, 2007) Nessa etapa temos uma definição precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, mas também pedidos concretizados e ordens abertas de produção e compras; c) Controle da produção: o controle da produção inclui funções como designar datas de vencimento de entregas para pedidos, programa mestre de produção, planejamento e controle do chão de fábrica e programação detalhada da produção (GAITHER; FRAZIER, 2007) A partir do apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras 311 Curva ABC Dentro da linha de raciocínio do Programa Mestre de Produção (PMP) e do Controle da Produção, destaca-se a Administração dos Estoques, que de acordo com Dias (2012), é definida como o planejamento e controle de mercadorias para uma rápida reposição, desde a sua entrada, até a sua saída, de modo a refletir quantitativamente os resultados obtidos pela empresa ao longo do exercício financeiro, o que, por isso mesmo tende a ter sua ação concentrada na aplicação de instrumentos gerenciais baseados em técnicas que permitam a avaliação sistemática dos processos utilizados para alcançar as metas desejadas Segundo o mesmo autor, a curva ABC é uma ótima técnica de análise gerencial do estoque, pois evidencia os itens de maior importância em relação aos menos relevantes Os produtos mais importantes são responsáveis por grande parte dos lucros da empresa A partir do conhecimento dos produtos que tem preferência na gestão de estoques, a curva ABC servirá de base no estabelecimento de políticas de vendas, na definição de prioridades e resolução de outros problemas da empresa 4

5 A ordenação dos produtos da curva ABC divide-se em três categorias: a) Categoria A: Os produtos que são fundamentais para a administração; b) Categoria B: São os produtos que se encontram na posição intermediária entre a categoria A e C; c) Categoria C: Composto pelos produtos de menor relevância para a administração, devido à baixa demanda Desse modo, ressalta-se que não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do total dos itens que pertencem à classe A, B e C Os itens A são os mais significativos podendo representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado dos estoques; os itens B variam de 10% a 45%, e os itens C representam o restante A experiência demonstra que poucos itens, de 10% a 20% do total, são classe A Enquanto uma grande quantidade, em torno de 50%, é da classe C e, 30% a 40%, são da classe B (MARTINS; ALT, 2011) 32 Manufactoring resource planning (MRP) De acordo com Lustosa et al (2008), o Manufacturing resource planning ou planejamento das necessidades de materiais, ou simplesmente MRP, busca atender às necessidades de planejamento de materiais que considera de forma integrada o planejamento da produção e o estoque Para fazer isso, ele utiliza os pedidos em carteira, assim como uma previsão para os pedidos que a empresa acha que irá receber O MRP verifica, então, todos os componentes que são necessários para completar esses pedidos, garantindo que sejam providenciados a tempo (SLACK ET AL, 1999) Nesse contexto, Lustosa et al (2008) menciona que para o funcionamento do MRP, são necessárias algumas entradas, dentre elas: a) Programa mestre de produção: direciona o MRP com uma programação de produtos acabados, informando quanto e quando estes devem ser produzidos e entregues O mesmo é fruto de planos que buscam atender as demandas, combinando previsões e vendas, além de considerar as restrições do produto e as estratégias e políticas da organização; b) Posição de estoques: informa a disponibilidade de itens em estoque e o planejamento de reposição do mesmo O conhecimento dessas informações é de central importância 5

6 ao planejamento das necessidades de materiais, pois influenciará diretamente na quantidade a ser produzida com comprada c) Estrutura do produto: define a quantidade de componentes necessários à produção de cada unidade do produto O conhecimento da estrutura do produto, em geral, é necessário para a elaboração de árvores do produto e de listas de materiais d) Árvore do produto: apresentam a estrutura de composição do produto, onde os itens são agrupados em módulos ou subconjuntos que compõem o produto Esses elementos são organizados em diferentes níveis e) Lista de materiais: informa os componentes e quantidades necessárias à confecção de um determinado produto Podem apresentar os componentes de entrada de um produto, os relacionamentos entre os módulos e/ou os componentes intermediários dos produtos 33 Lote econômico de compra (LEC) A determinação do tamanho dos lotes de reposição é obtida da análise dos custos que estão envolvidos no sistema de reposição e de armazenagem dos itens A ideia é aplicar uma equação que represente esses custos e buscar o tamanho do lote conhecido como Lote Econômico, que minimize os custos totais (TUBINO, 2007) Em algumas situações, em que, o custo unitário do item permanece constante, porém a entrega deixa de ser feita de uma única vez, passando a ser feita de acordo com as necessidades do MRP, o modelo passa a ser conhecido como lote econômico de compra, sendo que, o mesmo é obtido através da formula: Onde: D = Demanda Anual; C = Custo Unitário; A = Custo unitário de Preparação e I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques 34 Estoque de segurança De acordo com Tubino (2007), dentro da função de administração de materiais, os estoques de segurança, quando empregados, são projetados para absorver as variações na demanda 6

7 durante o tempo de ressuprimento, dado que é apenas durante este período que os estoques podem acabar e causar problemas ao fluxo produtivo Dessa forma, quanto maiores forem às variações na demanda prevista e/ou variações nos tempos previstos de ressuprimento, maiores deverão ser os estoques de segurança do sistema para garantir o abastecimento contínuo Na realidade, os estoques de segurança agem como amortecedores para os erros do sistema produtivo associados ao abastecimento interno ou externo dos itens Estes erros fazem com que os tempos de ressuprimento e as demandas variem, impossibilitando o bom funcionamento do modelo de controle de estoques sem uma segurança (TUBINO, 2007) De acordo com o mesmo autor, em modelos baseados na lógica de explosão das necessidades (MRP), a demanda prevista para os produtos acabados é passada para os demais itens componentes da estrutura do produto, de forma que se for colocada segurança na ponta da cadeia produtiva, ou seja, na montagem do plano-mestre dos produtos acabados, essa segurança já cobriria as possíveis variações da demanda dos componentes do produto No que se refere ao dimensionamento dos estoques de segurança, assim como na teoria do lote econômico, a determinação deles deve levar em consideração dois fatores a serem equilibrados: os custos decorrentes do esgotamento do item e os custos de manutenção dos estoques de segurança Quanto maiores forem os custos de falta atribuídos ao item, maiores serão os níveis de estoques de segurança que se dispõe a manter, e vice-versa (TUBINO, 2007) Obtendo-se assim através da formula: Logo, o estoque de segurança (Qs) é a parcela adicional (z), expressa em termos de desvios padrões ( ) associado a determinado risco, que se deve manter de itens em estoque para suportar uma demanda máxima superior á demanda média Sendo em sistemas computacionais é mais simples trabalhar com o valor do desvio médio absoluto (MAD) do que com o desvio padrão, desse modo o valor do MAD é de aproximadamente 1,25 desvios padrões 4 Resultados e discussões 41 Curva ABC 7

8 Após a análise dos dados e conselhos da Coordenação Técnica da empresa, separou-se 10 itens a serem possíveis candidatos para aplicação no MRP Com base nesta análise construiuse uma Curva ABC objetivando demonstrar o grau de importância dos produtos, consequentemente a possibilidade de escolha de um ou mais produtos para a aplicação do estudo, como pode ser observado na Tabela 1: TABELA DE PRODUTOS (12 meses) Código Quantidade (consumo anual) Valor Unitário em $ Tabela 1 - Tabela ABC Valor TOTAL em $ % % Acumulada ABC 0,00 0,00% 0,00% Produto , ,00 56,24% 56,24% A Produto , ,00 21,63% 77,88% B Produto , ,00 10,82% 88,69% B Produto , ,00 5,19% 93,88% C Produto , ,00 3,03% 96,91% C Produto , ,00 2,16% 99,07% C Produto , ,00 0,45% 99,53% C Produto , ,00 0,22% 99,75% C Produto , ,00 0,14% 99,89% C Produto , ,00 0,11% 100,00% C ,00 100,00% Onde: A B C Tabela 2 - Legendas para Tabela ABC Itens de maior importância Itens de média importância Itens de baixa importância Fonte: adaptado Dias (2012) Observa-se na tabela que o Produto 3 destaca-se por obter uma porcentagem significativa de 56,24 % com relação ao valor total, caracterizando o único produto de importância A entre os 10 estudados Para uma visualização mais objetiva, representamos a Tabela 1 na Figura 1 Figura 1 - Curva ABC 8

9 42 Previsão de demanda Depois de evidenciada a importância do Produto 3, analisou-se detalhadamente sua quantidade demandada ao longo de 12 meses referentes aos meses de novembro de 2014 a outubro de 2015, como o observado na Figura 2 Figura 2 - Demanda do produto 3 Será necessária a previsão a previsão de demanda de dois últimos meses, ou seja, setembro e outubro de 2015, para aplicar a necessidade prevista no MRP Para o cálculo da previsão de demanda utilizou-se o modelo de Média Exponencial Móvel, levando em consideração o resultado de α = 6 caracterizando o modelo que mais se adaptou à realidade dos dados, pois o mesmo apresentou erro acumulado mais próximo de zero Obteve-se uma demanda de 485 para setembro e 367 para outubro Nota-se uma diferença considerável entre as demandas reais e previstas, este fato pode ser explicado pela queda de vendas na empresa nos últimos 2 meses devido a situação econômica brasileira, que mesmo sendo atrativa para a exportação dificulta a relação com novos clientes, segundo explicações do Coordenador Técnico da empresa Observa-se na Figura 3 as demandas reais e suas respectivas previsões Figura 3 - Quantidade demandada do produto 3 e sua previsão 9

10 43 Árvore de produção A árvore de produção mostra-se de grande importância, dado o momento da realização da proporção da quantidade de matérias-primas, no produto final Para a exportação de uma unidade do Produto 3 são necessários os seguintes insumos com suas respectivas quantidades: Caixa de Isopor (1 und), Saco (2 und), Liga (12 und), Jornal (500 g) e Fita adesiva (2,25 m), como pode-se perceber na Figura 4 Figura 4 - Árvore de produção do produto 3 44 Apresentação do modelo de MRP Para a construção do MRP é necessário decidir qual regra de reposição será aplicada para atender a demandas do período Devido o produto 3 apresentar um leadtime de produção de zero semanas e não haver a possibilidade de estocagem, foi utilizada a regra lote-for- lote (L4L), para repor apenas a quantidade necessária de cada semana Após definir a regra, foram calculadas as demandas semanais previstas e confirmadas, dividindo as demandas mensais (prevista e real) dos dois últimos meses analisados, por quatro, resultando em 122 unidades para as primeiras quatro semanas e 92 unidades para as quatro ultimas A Tabela 3 mostra os resultados obtidos, quanto de estoque projetado cada semana terá, o plano mestre de produção e a semana que será liberada a ordem de fabricação (dado utilizado para o calculo das necessidades brutas do insumo analisado) 10

11 Tabela 3 - MRP para produto 3 Produto 3 Rep: L4L Qs: 0 LeadTime: 0 semanas Semana Demanda Prevista Demanda Confirmada Recebimentos Programados Estoques Projetados PMP Liberação Planejada de Ordens De acordo com a Tabela 3, é necessária a produção, todas as semanas do mês, atendendo assim a demanda dos meses em estudo Os estoques projetados serão 0 em todas as semanas, pois o estoque de segurança é zero e o modelo de reposição é o L4L 45 Cálculo do LEC Para a obtenção do LEC do insumo são necessários alguns dados, tais como: demanda anual (D = unidades) obtida por meio da demanda anual do produto 3 (5200 unidades) vezes a quantidade de ligas utilizadas por embalagem (12 unidades), vezes o custo unitário (C = R$ 0,02) que foi calculado mediante a informação de que 1kg de liga equivale a 1100 unidades com um custo de R$ 21,90/kg Logo, divide-se 21,90/1100, a taxa de atratividade, onde utilizamos a taxa anual da poupança referente ao período de novembro de 2014 a outubro de 2015 (I = 6% ao ano), o custo de preparo (A) é calculado como 10% do preço do item, ou seja, quanto maior o volume de compra, maior será o valor de A A partir desta informação calculou-se vários lotes econômicos de compra (ANEXO I) afim de definir o tamanho do lote que fosse equivalente ao custo de preparo, como resultado (A = 414,11) Com os dados utilizados, o LEC foi de igual a unidades por reposição, afim de minimizar os custos totais da operação 46 Cálculo do estoque de segurança (Qs) Para o cálculo do Qs utilizou-se o valor do MAD (63,88) encontrado, vezes 1,25, que é o desvio padrão, vezes o nível de serviço adotado, que foi de 90% (1,28), vezes 12, que é a quantidade de ligas utilizadas por produto, resultando em um Qs de 1226 unidades 11

12 Em relação ao insumo em estudo (liga), por tratar-se de um produto comprado pela empresa, com um leadtime de entrega aproximadamente três semanas, faz-se necessário a utilização do estoque de segurança e do lote econômico de compra, como regra de reposição (lote fixo Q) Como havia aproximadamente unidades do insumo em estoque, foi projetado um estoque de mesmo valor para a semana precedente a primeira semana do mês Como resultado, montou-se a tabela para o insumo estudado As necessidades brutas do produto são 12 vezes as liberações de ordens do produto para cada semana, por exemplo, na primeira semana serão necessárias 1464 unidades (12*122) Com os dados organizados, montou-se a tabela para o insumo em estudo Tabela 4 - MRP para o insumo (liga) Semana Q: Qs: 1226 LeadTime: 3 semanas Período Necessidades Brutas Reposições Recebimentos Programados Estoques Projetados Necessidades Líquidas Liberação Planejada de Itens Ao analisar a tabela nota-se que, se a demanda continuar nesse nível, o lote de reposição irá durar mais de dois anos Isto ocorre por o custo unitário do insumo ser baixo (R$ 0,20 cada) Com o estoque projetado de 10000, o estoque projetado da 7 semana ficaria menor que o estoque de segurança, sendo necessária a reposição apenas, com liberação de ordem na 4º (leadtime de 3 semanas) Assim, com o cálculo do estoque de segurança, espera-se que a empresa consiga absorver as possíveis variações na demanda durante o tempo de ressuprimento, dado que é durante este período que os estoques podem acabar e causar problemas no fluxo produtivo 5 Considerações finais Com a aplicação da metodologia do MRP em uma empresa de exportação, nota-se a importância da precisão com relação as quantidades de insumos necessárias para a exportação de um produto de alto valor agregado no mercado internacional, e também no suporte de tempo (quando) e quantidade (quanto) para a emissão de uma ordem de pedido, a partir destas 12

13 medidas a empresa obtém o controle de seu ressuprimento de estoque e, consequentemente, de sua produção Logo, observou-se que para o produto 3 não existe estocagem do mesmo embalado, sendo ele carga viva, mediante isto a empresa adotou a utilização da técnica L4L para a liberação de pedidos entre os setores de embalagem e estocagem do produto 3, reduzindo, assim, o retrabalho que existia entre os setores, como por exemplo o excesso escassez de pedidos Em contrapartida, a liga pode ser estocada, com a definição de lote de reposição fixo, obtevese a quantia de ligas, com um estoque de segurança de 1226 ligas, transmitindo maior confiabilidade ao ressuprimento deste insumo Mesmo sem grande valor agregado ele se mostra crucial para o processo da embalagem Logo, a empresa adotará o método proposto para evitar eventuais faltas do produto e economia na aquisição dos lotes sugeridos, sendo o mesmo adquirido em outro estado do Brasil Vale ressaltar a otimização no giro de estoque causado pelo MRP, evitando desperdícios ou sobras de insumos, ocasionando até mesmo um aumento da capacidade produtiva Nesse contexto, após a implantação do MRP, como proposta à futuros trabalhos, sugere-se mapear as espécies conseguintes do resultado da Curva ABC, e posteriormente, aplicar a metodologia ERP (Enterprise Resource Planning), sendo o último um método de maior integração entre áreas REFERÊNCIAS CINTRA, Sérgio ABIMAQ incentiva exportações como saída para crise enfrentada pelo setor 2015 Disponível em: < Infomaq?DetalheClipping=53&CodigoClipping=1044> Acesso em: 08 nov 2015 DIAS, M A P Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão, 6 ed São Paulo: Atlas, 2012 GAITHER, N; FRAZIER, G Administração da produção e operações 8 ed São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2007 GIL, Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 5 ed São Paulo: Atlas, 2010 LUSTOSA, Leonardo; MESQUITA, Marco A; QUELHAS, Osvaldo; OLIVEIRA, Rodrigo Planejamento e controle da produção Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 MARTINS, P G; LAUGENI, F P Administração da produção São Paulo: Saraiva 2005 MARTINS, P G; ALT, R C Administração de materiais e recursos patrimoniais 3 Ed, São Paulo: Saraiva, 2011 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; HARLAND, Christine; HARRISON, Alan; JOHNSTON, Robert Administração da produção São Paulo: Atlas,

14 TUBINO, Davio Ferrari Planejamento e controle da produção: Teoria e prática São Paulo: Atlas, 2007 YIN, R K Estudo de caso: planejamento e métodos 2 ed Porto Alegre: Bookman, 2001 ANEXO I Anexo 1: Tabela de LEC Ligas kg Custo A (10%) C (Custo) i (Taxa) D (Demanda anual) LEC ,9 2,19 0, , , ,9 0, , , ,8 0, , , ,7 0, , , ,6 0, , , ,5 0, , , ,4 0, , , ,3 0, , , ,2 0, , , ,1 0, , , , , , ,9 0, , , ,8 0, , , ,7 0, , , ,6 0, , , ,5 0, , ,6 14

15 ,4 0, , , ,3 0, , , ,2 0, , , ,1 0, , , ,1 189, , ,1093 0, , ,1 15

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