Hospitais e Atenção Básica: tensões, conflitos e produção de redes.

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1 Hospitais e Atenção Básica: tensões, conflitos e produção de redes.

2 PODER LOCAL E INOVAÇÃO NO SUS:estudo sobre a construção de redes de atenção à saúde em três municípios no Estado do Rio Grande do Sul Tese de doutorado. Unicamp. FCM/DMPS, 2002 Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos Apoio: CAPES

3 Introdução Municípios rurais com menos de habitantes. Seria de imaginar cenários de poucas disputas, de decisões fáceis para problemas pequenos onde apenas a ignorância ou a escassez de recursos justificam os problemas. Ao contrário, o estudo encontrou realidades locais complexas, recursos que possibilitam inovações, instituições e atores resistentes ou impulsionadores de mudanças. Contextos ricos em contradições e conflitos que desenham as novas organizações que formam o SUS para os sujeitos que vivem nestes lugares. Tomamos como problema o fortalecimento da atenção básica e a produção de novas organizações no campo da saúde em cidades pequenas. Trata-se de uma discussão sobre o poder local, implicado com processos de produção da gestão e atenção no campo da saúde.

4 Figura 1: Tema da Pesquisa FORMULAÇÃO E IMPLEMENTA ÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE SUJEITOS Inovações: na Gestão e na Atenção NOVAS ORGANIZAÇÕES NOVAS CONFIGURAÇÕES DE REDES

5 Método DEFINIÇÃO PREPARO, COLETA E ANÁLISE ANÁLISE E CONCLUSÃO Condução do caso 1 Relatório de caso 1 Conclusões dos casos Teoria desenvolvida Seleção de casos Condução de caso 2 Relatório de caso 2 Modificação da teoria Acervo de informação de casos inovadores Protocolo de coleta de informaç ões Desenvolvimento das implicações políticas Relatório de conclusão Figura 2 - Modelo de Estudo de Casos Múltiplos (Yin)

6 CONVERSANDO COM MÁRIO TESTA: SOBRE A PRODUÇÃO DE ORGANIZAÇÕES E O POSTULADO DE COERÊNCIA,

7 SOCIEDADE PODER/ SUJEITOS SOCIAIS POLÍTICAS PÚBLICAS CAMPO CAMPO DE PODER DA SAÚDE REDE DE ORGANIZAÇÕES DA SAÚDE SUJEITOS SOCIAIS CAMPO Figura 4 : Espaço de Formulação de Políticas Públicas e Constituição de Sujeitos Sociais

8 O LOCAL E OS PROCESSOS DE MUDANÇAS INCLUSIVAS Sobre a Complexidade do Local Lidar com a idéia de que o município é local de produção e não apenas de implementação de programas leva à necessária consideração de que o espaço do município é complexo

9 ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES: DÁ PARA FALAR EM ORGANIZAÇÕES INCLUSIVAS TEORIAS E MÉTODOS: OS MODELOS TECNO- ASSISTENCIAIS DISPUTAM A PRODUÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES. OS SUJEITOS SOCIAIS CO-PRODUZIDOS A RELAÇÃO ENTRE O PSF E A REFORMA DO ESTADO

10 Rede A rede de atenção local não é a soma dos equipamentos da rede de hospitais e da rede de atenção básica. É exatamente a complexidade das interconexões entre hospital e atenção básica que tem potencial para produzir uma nova institucionalidade para a saúde.

11 Qual o desenho institucional da saúde? Esta institucionalidade se traduzirá em organizações, ou antes em redes e fluxos, ou até em dispositivos híbridos ( entre a organização e o fluxo), flexíveis e reprogramáveis? Tem o conceito de rede a potência de abrigar as propostas que queremos inscrever na luta por desenhos institucionais e organizacionais alternativos?

12 Centro de Atenção Integral à Saúde /CAIS- CATUÍPE: Unidade Mista / Programa de Saúde da Família Município de Catuípe/SMS Secretaria Estadual de Saúde Ministério da Saúde O SUS é Legal. CONSELHO GESTOR ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

13 FIGURA 10: UNIDADE MISTA DE CATUÍPE Situação Atual SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 24h 8h 4

14 UNIDADE MISTA DE JÓIA CONSELHO GESTOR SOCIEDADE HOSPITAL SANTA LÍBERA 4 3 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 1 a 6 2 a- PORTA DE ENTRADA b b- PORTA DE ENTRADA EMERGÊNCIA 1 AMBULATÓRIO 2 LEITOS DE OBSERVAÇÃO 3 INTERNAÇÃO 4 CASA DE PASSAGEM 5 FARMÁCIA

15 Análise de Resultados Investir na Rede Básica e preservar o Hospital Local Criar estrutura local e participar da formação da rede regional Inovar no espaço estatal e no espaço comunitário A adesão a uma proposta mais geral e a necessidade de uma marca local: um nome disputado Mudar a atenção e mudar a gestão - o município como espaço de produção de tecnologias de gestão e de cuidado

16 Conclusão Nossa pesquisa reitera a necessidade de novas (e mais complexas) formas de gestão para diminuir o impacto da deteriorização dos serviços de saúde na crescente crise da economia destes locais. Propostas tradicionais do campo da Vigilância da Saúde, arraigadas entre os implementadores de políticas para a atenção básica, levariam a implantação de três equipes de Saúde da Família, espalhadas pelos territórios dos municípios de Catuípe e Jóia, sem preocupar-se com o destino das organizações já existentes, no caso o abandono de hospitais comunitários locais contribuiria para um ainda maior empobrecimento destes municípios.

17 No estudo em pauta, apresentamos diagramas singulares, resultados da articulação entre as lógicas e os espaços tradicionalmente hospitalares e as lógicas e os espaços da estratégia de saúde da família. Nestes locais, as necessidades do hospital tradicional não solapam mais os avanços da atenção básica e, ao mesmo tempo, os equipamentos tradicionalmente encontrados nos hospitais dão suporte para as ações da atenção básica. As inovações na gestão local qualificam a participação dos municípios pequenos em espaços de concertação na região, contribuem para a descentralização do SUS e para a superação das iniqüidades que resultam da condição do viver em municípios pequenos.

18 OBRIGADA PELA ATENÇÃO Liane Beatriz Righi.

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