NÍVEIS SÉRICOS DE HIDROXIVITAMINA D: IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA EM ADULTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NÍVEIS SÉRICOS DE HIDROXIVITAMINA D: IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA EM ADULTOS"

Transcrição

1 38 NÍVEIS SÉRICOS DE HIDROXIVITAMINA D: IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA EM ADULTOS SERUM CONCENTRATIONS OF HYDROXYVITAMIN D: IMPLICATIONS OF THEIR DISABILITY IN ADULTS BEZERRA, Pedro Henrique Simões 1 ; MACÊDO, Derberson José do Nascimento² Resumo A vitamina D caracteriza-se por desempenhar inúmeras funções no organismo, atuando em alguns sistemas do corpo humano, como no endócrino, muscular, cardiovascular, renal, hepático, epidérmico, reprodutor, respiratório, imune e no sistema nervoso central. Tratou-se de uma revisão bibliográfica na base de dados do Scielo, PubMed e EBSCO, publicados entre os anos de 2008 e A principal fonte de vitamina D é advinda de forma endógena. A absorção ocorre através da exposição à radiação ultravioleta, em uma faixa de valores entre 290 e 315 nanômetros, mais precisamente nos horários entres as 10:00 horas da manhã e às 15:00 horas da tarde. Em sua forma natural, a vitamina D é encontrada em poucos alimentos, peixes cavala, atum e salmão, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e cogumelos. Cor da pele e doenças crônicas estão entre os fatores que interferem nos níveis séricos de vitamina D. É considerado como deficiência as concentrações séricas de 25(OH)D menor que 50 nmol/l (20 ng/ml), insuficiência entre 50 e 75 nmol/l (20-30 ng/ml) e suficiência entre 75 e 250 nmol/l ( ng/ml). Quando o indivíduo não consegue atingir níveis satisfatórios, caracteriza-se um quadro de hipovitaminose, sendo necessário, muitas vezes, a suplementação. Conclui-se, portanto, que a importância da vitamina D no metabolismo do cálcio e na manutenção da massa óssea está bem estabelecida. Palavras-chave: vitamina D, deficiência, adultos. Abstract Vitamin D is characterized by many functions in the body, acting in some systems of the human body, such as the endocrine, muscular, cardiovascular, renal, hepatic, epidermal, reproductive, respiratory, immune and central nervous system. This was a bibliographic review in the Scielo, PubMed and EBSCO database, published between 2008 and The main source of vitamin D is endogenous. Absorption occurs through exposure to ultraviolet radiation, in a range between 290 and 315 nanometers, more precisely at times between 10:00 am and 15:00 pm. In its natural form, vitamin D is found in few foods, mackerel fish, tuna and salmon, cod liver oil, egg yolk and mushrooms. Skin color and chronic diseases are among the factors that interfere with serum vitamin D levels. Serum concentrations of 25 (OH) D less than 50 nmol / L (20 ng / ml), insufficiency between 50 and 75 nmol / L (20-30 ng / ml) and sufficiency between 75 and 250 nmol / L ( ng / ml). When the individual can not reach satisfactory levels, a hypovitaminosis syndrome is characterized, often requiring supplementation. It is concluded, therefore, that the importance of vitamin D in calcium metabolism and maintenance of bone mass is well established. Key words: vitamin D, deficiency, adults. 1 Nutricionista Mestrando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Alagoas 2 Mestre em Cuidados Paliativos Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Recife- PE, Brasil.

2 39 Introdução A vitamina D caracteriza-se por desempenhar inúmeras funções no organismo, atuando em alguns sistemas do corpo humano, como no endócrino, muscular, cardiovascular, renal, hepático, epidérmico, reprodutor, respiratório, imune e no sistema nervoso central (ROSEN, 2011). Nos adultos, a deficiência pode levar ao desenvolvimento de osteomalácia e ao hiperparatireoidismo, o que desencadeia, consequentemente, à elevação dos níveis de reabsorção óssea, o que favorece a perda de massa óssea e o surgimento de osteoporose (GALVÃO, 2013). É de extrema importância no desenvolvimento de funções relacionadas ao metabolismo ósseo, mas também pode estar estreitamente relacionada à fisiopatogênese de algumas patologias (HOLICK, 2008). Mesmo possuindo grande importância para o corpo humano, o déficit de vitamina D tem sido estudado como fator prevalente entre a população (KULIE et al., 2009). Alguns fatores podem explicar possíveis causas e consequências. A exemplo da baixa exposição solar, que pode por conseguinte ocorrer em regiões menos ensolaradas, assim como a associação com a doença renal crônica e a osteoporose, que por sua vez, apresentam notável diminuição nos níveis séricos de vitamina D (TAJER, 2015). Somado a estes fatores, indivíduos obesos tendem a estar susceptíveis a desenvolverem um quadro de deficiência de vitamina D, devido às alterações que levam à diminuição dos níveis de vitamina D na sua forma livre (AGHAJAFARI, 2013). Ao ingerirem a mesma quantidade de alimentos fonte de vitamina D e serem expostos à luz solar, os indivíduos obesos apresentam uma menor elevação da quantidade da vitamina no organismo quando comparados a indivíduos não obesos, o que pode, em linhas gerais, justificar a associação com sua deficiência (GALLAGHER, 2012). Diversos estudos constatam que os baixos níveis de vitamina D pode vir a ser uma questão de saúde pública, pois de acordo com os índices, no Brasil, cerca de 35% dos adultos saudáveis e 57% dos portadores de alguma comorbidade apresentam baixa dosagem de vitamina D (CHIELLINI et al., 2011). Na perspectiva atual, o profissional Nutricionista tem o importante papel de promover e fazer valer a conscientização da comunidade em que atua, no que se refere à ingestão alimentar, evitando assim, consequentes causas e maiores problemas à saúde e objetivando reconhecer as implicações da deficiência da vitamina D em indivíduos adultos. Material e Métodos Tratou-se de uma revisão bibliográfica na base de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (PublicMedLine) e EBSCO (Information Services), em português e inglês, publicados entre os anos de 2008 e 2015.Os descritores usados para a busca foram "vitamina D" e "deficiência", resultando 136 artigos, sendo incluídos no presente estudo apenas os artigos que avaliaram indivíduos adultos, mesmo que não exclusivamente. Desta forma, um total de 65 artigos foram selecionados. Revisão Bibliográfica Metabolismo da vitamina D Como princípio do metabolismo, a síntese da vitamina D dá-se por meio da exposição solar à radiação do tipo UVB que, por sua vez, penetra a pele e converte a 7- dihidrocolesterol (pró vitamina D) a pré vitamina D3, que é convertida a vitamina D3. Por conseguinte, a vitamina D passa a ser metabolizada no fígado e é convertida a 25 (OH)D, através da enzima 25-hidroxilase (BANDEIRA et al., 2008). Após esse processo, a 25(OH)D é convertida no rim pela enzima 1-alfahidroxilase, que apresenta sua forma ativa

3 40 em 1,25(OH)2D, o chamado calcitriol. Essa fase é regulada pela ação do hormônio da paratireoide, o PTH, e dos níveis cálcio e fósforo (KANNUS et al., 2008). A vitamina D é a principal responsável pela absorção de cálcio. Quando na sua deficiência, a absorção de cálcio é reduzida a cerca de 50%. Consequentemente, ocorre redução dos níveis de PTH.A partir de então, a 1,25 (OH)2D atravessa a parede celular e chega até a célula de ativação, onde ocorre ligação com o receptor de vitamina D, o VDR (MELLO et al., 2010). O VDR, por sua vez, encontra-se em maior proporção nos sistemas endócrino, renal, muscular, imune e respiratório, em ordem de crescente concentração. Por este motivo, o sistema endócrino é de fundamental importância no controle dos níveis da vitamina D em torno de 3%, além de fazer parte do metabolismo ósseo (PETERS et al., 2009). Hipovitaminose D A hipovitaminose D é considerada atualmente como uma epidemia. Alguns relatos mostram um aumento dos baixos níveis de 25(OH)D no mundo. No entanto, não há consenso quanto aos níveis séricos que caracterizam hipovitaminose D a nível clínico (PREMAOR et al., 2008). Da mesma forma que a exposição solar é essencial para a síntese de vitamina D, a falta é caracterizada como um dos fatores de risco para hipovitaminose D (ARVOLD et al., 2009). Estas concentrações oscilam dependendo da região geográfica, sendo mais adequadas nas regiões próximas à linha do Equador (áreas de baixa latitude como, por exemplo, Amazônia, sudeste da Ásia e centro da África) (DOBNIG et al., 2008; SOUBERBIELLE et al., 2010). Nos países escandinavos, nas Américas e em Israel estas concentrações são constantes. Em contrapartida, nos países Europeus há uma rápida variação de acordo com a estação do ano, apresentando rápida queda no outono e inverno, diminuindo a concentração sérica em cerca de 40% dos adultos jovens (FRASER & MILAN, 2013). Um estudo realizado com aborígenes canadenses do sexo feminino apontou alta prevalência de hipovitaminose D neste grupo. Foi detectado quando de hipovitaminose em cerca de 32% das aborígenes rurais, em 30,4% das aborígenes urbanas e em 18,6% das mulheres brancas de área urbana. Esses dados explicam a alta incidência de fraturas ósseas, sendo uma ordem de grandeza duas vezes maior nas aborígenes que nas não aborígenes (WEILER, 2008). De acordo com esse estudo, os achados estariam intimamente ligados à menor capacidade da pele de sintetizar próvitamina D, à uma menor exposição ao sol, à alimentação inadequada, à reduzida absorção gastrintestinal e ao uso de diversos medicamentos que prejudicam a absorção e o metabolismo da vitamina D (SARAIVA et al., 2008). Poucos relatos são encontrados no que tange à prevalência de hipovitaminose D na população da América do Sul (SEAMANS & CASHMAN, 2009). No Brasil, as estatísticas também não são muito diferentes. O primeiro estudo sobre, realizado em meados de 1984, na capital Pernambucana, não encontrou níveis significativos, quando os níveis séricos encontrados foram de 106 nmol/l no período do inverno e 108 nmol/l no período do verão. Fontes de vitamina D A principal fonte de vitamina D é advinda de forma endógena, ou seja, por meio dos tecidos cutâneos. A absorção ocorre através da exposição à radiação ultravioleta, em uma faixa de valores de onda que compreende entre 290 e 315 nanômetros, mais precisamente nos horários entres as 10:00 horas da manhã e às 15:00 horas da tarde (INSTITUTE OF MEDICE, 2010).

4 41 No que diz respeito à alimentação, a dieta atua como uma fonte secundária, um pouco menos eficaz, sendo responsável por cerca de 25% das necessidades totais de cada indivíduo (STALENHOEF et al., 2012). Em sua forma natural, a vitamina D é encontrada em poucos alimentos, a exemplo de peixes gordurosos (cavala, atum e salmão), óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, os cogumelos do tipo shiitake e os alimentos enriquecidos com a vitamina D, tais como o leite,o suco de laranja, os cerais, o pão e o iogurte. Os cogumelos podem não parecer uma fonte razoável de vitamina D, mas, além de conterem alguma vitamina naturalmente, os agricultores expõem este tipo de alimento à radiação UV para aumentar o teor de vitamina D. Estes alimentos devem ser distribuídos adequadamente ao longo do dia, para uma maior e melhor respostas quanto à absorção e utilização do corpo (BOSOMWORTH, 2011; KIMBALL et al., 2008). As dietas com alto teor de gorduras saturadas podem causar uma série de problemas prejudiciais à saúde e provavelmente, contribuem para o surgimento de doenças crônicas. Faz-se necessário buscar alimentos com baixo teor de gordura, como os citados acima, afim de potencializar os níveis de vitamina D, limitando e, por vezes, evitando preparações ricas em gorduras, encontradas tipicamente em produtos processados (que contêm, também, muito sal e açúcar) e nas carnes com depósitos intramusculares de gordura. Enfatiza-se, pois, que um regime de alimentação saudável, com baixo teor de gordura saturada e alto teor de gorduras monoinsaturadas, como no caso do salmão e cereais integrais, estão intimamente relacionados com adequados níveis de vitamina D (NORMAN et al., 2010). Diagnóstico e recomendações Não há recomendação exata de vitamina D para todas as faixas etárias. A recomendação é feita de acordo com alguma deficiência apresentada por cada indivíduo (BINKLEY et al., 2010). Os níveis de 25 hidroxivitamina D que, por sua vez, venham a diagnosticar deficiência também são controversos. Uma das explicações mais plausíveis, deve-se ao fato de que cada grupo populacional apresenta diferenças significativas no que se refere aos estudos epidemiológicos (HOLICK et al., 2011). Segundo a Diretriz da Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos, é considerado como deficiência as concentrações séricas de 25(OH)D menor que 50 nmol/l (20 ng/ml), é considerado insuficiência quando apresenta concentrações entre 50 e 75 nmol/l (20-30 ng/ml) e suficiência entre 75 e 250 nmol/l ( ng/ml). Mundialmente, as concentrações séricas de 25(OH)D são em torno de 54 nmol/l. De acordo com a literatura disponível, em relação à intoxicação de vitamina D não ocorre nos valores acima de 200 ng/ml. Na maioria dos casos relatados, a intoxicação apresenta relação com hipercalemia, hiperfosfatemia e hipercalciúria (ARAKI, 2011). Para tanto, a recomendação diária recomendada (IDR) é de 5µg ou 200 UI de vitamina D ao dia, para a prevenção de sua deficiência (MAEDA et al., 2014). Fatores que interferem nos níveis séricos A frequência com a qual o indivíduo se expõe ao sol é fator crucial para a manutenção dos níveis de vitamina D. Esta exposição pode oscilar de acordo com as atividades diárias de cada indivíduo assim como idade, localidade e estações do ano (ROMAGNOLI et al., 2008). A pigmentação da pele também caracteriza-se como fator influenciador nos níveis de vitamina D. A melanina, conhecida como o filtro solar natural, também apresenta relação com estes níveis. Quando em maior concentração, pode vir a reduzir a formação e absorção de vitamina D em torno de 99%. Este fator explica,

5 42 dentre outros, o elevado déficit de vitamina D na população de cor negra (ZITERMANN et al., 2010). Aliado a estes pontos apresentados por estes pesquisadores, outro estudo mostrou que mais da metade dos indivíduos estavam com níveis séricos de vitamina D insuficientes, ou seja, abaixo de 30ng/ml, o que representa um dado relevante no que diz respeito à frequência da deficiência dessa vitamina. Essa condição tem sido observada em pessoas de diferentes idades, como crianças, adultos jovens e idosos, o que alerta para verificar os fatores que estão relacionados com a causa dessa alta frequência de deficiência da vitamina D. A localização geográfica, clima, cor da pele, exposição solar, cultura alimentar e estado nutricional são alguns dos fatores que estão associados com a deficiência da vitamina (SANTOS JÚNIOR et al., 2011). O presente estudo demonstrou que a maioria dos pacientes se expõem ao sol e por período suficiente ( 30 minutos), no entanto as concentrações de vitamina D apresentaram-se insuficientes. Este achado pode ser justificado, pois apesar da vitamina ser produzida na sua maior parte através da luz do sol, o uso de protetor solar pode contribuir para esse resultado, já que o mesmo bloqueia os raios solares, e consequentemente, impediria a conversão da vitamina D (CAMARGO et al., 2014). Em um estudo realizado com indivíduos obesos e não obesos, foi administrado em ambos, doses orais de vitamina D e foram expostos a luz solar em um mesmo período de tempo, posteriormente observou-se que, o aumento dos níveis sanguíneos de vitamina D são maiores em indivíduos não obesos comparado aos obesos (LIU et al., 2009). A ingestão alimentar de vitamina D é outro fator que pode interferir nos níveis adequados dessa vitamina. Neste estudo todos os indivíduos apresentaram consumo inadequado da vitamina, ou seja, abaixo de 15μg/dia, o que inviabilizou a análise para verificar a associação do consumo desta vitamina com sua concentração sérica. Em estudo recente foi observado que os alimentos mais consumidos pela população brasileira são o arroz, feijão, carne bovina, café e pão de sal e estes não estão entre os alimentos fontes de vitamina D (GOLDSTEIN, 2009). Grupos de risco A cor da pele apresenta forte influência quanto à modulação dos níveis de vitamina. Há uma maior prevalência de baixos níveis de vitamina D em negros americanos, apresentando como manifestações clínicas o hiperpatireoidismo secundário (CANELL et al., 2008). Além da cor da pele, fatores como índice de massa corpórea e má distribuição de tecido adiposo estão associados a uma maior susceptibilidade de apresentar baixos níveis de vitamina D (MITHAL et al., 2009). Indivíduos portadores de doença renal crônica apresentam grave interferência na conversão da 25-vitamina D em vitamina D em sua forma ativa. A produção de vitamina D é inadequada, ocorre um descontrole dos níveis da paratireoide, que ajuda no controle dos níveis do hormônio da paratireoide, que geralmente estão aumentados nos pacientes que se encontram nos estágios quatro e cinco da doença (DINIZ et al., 2012). A doença hepática cria dificuldade para a absorção de vitamina D e requer um tratamento mais agressivo com a vitamina D. A má absorção de gordura associada à insuficiência hepática leve ou moderada é causa principal da deficiência de vitamina D (CUPPARI et al., 2008). Os pacientes celíacos que são apropriadamente tratados com uma dieta sem glúten e tratados para a deficiência de vitamina D apresentam melhora significativa no quadro clínico. A dose inicial recomendada para estes pacientes é de UI uma vez por semana, por oito semanas até atingir os níveis séricos de vitamina D adequados (HENDLER et al., 2008). Nos pacientes acometidos com

6 43 doença de Crohn, apresentam uma baixa capacidade de absorção, a tendência é que o paciente precise de vitamina D extra. (PIKE et al., 2008). Implicações clínicas: Ao passo que o indivíduo permanece com o quadro de hipovitaminose D, algumas complicações surgem (PLUDOWSKI et al., 2013). Depressão: A deficiência de vitamina D contribui para a depressão leve ou grave, além de fadiga crônica. Isto porque, a vitamina D ativada atua nas glândulas adrenais, ajudando a regular uma enzima chamada tirosina hidroxilase, que é utilizada para a produção da dopamina, epinefrina e norepinefrina, que são hormônios indispensáveis para o humor, para o gerenciamento do estresse e para a energia. As glândulas adrenais bombeiam esses hormônios. Sem a vitamina D para mantar as adrenais funcionando adequadamente, elas continuam a liberar esses hormônios e o corpo passa, consequentemente, por uma exaustão constante, o que pode levar à fadiga crônica (GIOVANUCCI, 2008). Um estudo realizado na cidade americana de Mineápolis, testou os níveis de deficiência de vitamina D em 150 adultos em uma clínica de atendimento primário de saúde. Muitos desses pacientes eram imigrantes de outros países e procuraram o atendimento entre os meses de Fevereiro e Julho de 2012 com queixas de dor vaga e não específica. Nenhum dos pacientes apresentou sintomas de desordem conhecida que pudesse impedir a produção de vitamina D. Menos de 10% deles tomavam suplemento de vitamina D. Um total de 93% desses, foram diagnosticados como deficientes de vitamina D. Os pacientes de origem africana e os do Sudeste da Ásia mostraram baixos níveis, cerca de 20ng/mL. Estes receberam suplementaram e apresentam resultado positivo após trinta dias de terapia (KHAZAI et al., 2012). Raquitismo: O raquitismo do tipo 1 afeta a capacidade do corpo de converter a 25-vitamina D na sua forma ativa, a 1,25- vitamina D. O raquitismo do tipo 2 interfere na capacidade do corpo de reconhecer a 1,25-vitamina D. Pacientes acometidos com estes tipos precisam ingerir vitamina ou fazer uso 1,25-vitamina D (calcitriol) (BEASTALL; RAINBOW, 2008). Massa óssea: O mecanismo compensatório não se faz mais eficiente, colocando desta forma em risco a integridade óssea, com consequente perda de massa óssea e risco elevado para aumento de fraturas (MELHUS et al., 2010). A perda de massa óssea e muscular afeta diretamente a marcha repercutindo negativamente no desempenho funcional e aumentando o risco de quedas e fraturas (ARAKI et al., 2011). Reposição e Suplementação Atualmente, a dose recomendada de vitamina D é de 200 UI (5µg) ao dia, mas também sugerem-se doses mais altas, de 400 UI (10µg) a 800 UI (15µg) quando o paciente requer atenção quanto à reposição dos níveis de massa óssea ou quando o quadro clinico indica hiperparatireoidismo secundário (MUSZKAT et al., 2010). O uso de suplementos de vitamina D são indicados para compensar qualquer déficit na quantidade de vitamina D obtida pela exposição moderada ao sol. Com a exposição ao sol não há superdose de vitamina D (VAN SCHOOR et al., 2011). É interessante mencionar que os suplementos não são a resposta para os hábitos nutricionais ruins e, que uma dieta equilibrada é muito importante. Caso contrário, os suplementos nutricionais serão ineficazes (WALLACE et al., 2010). Em um estudo duplamente cego, aleatorizado, utilizando indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2, foi administrada uma única dose de UI de vitamina D (45ug) ou placebo, no período inverno, em que os níveis circulantes de 25(OH)D parecem estar mais baixos (SUGDEN et al., 2008). Os níveis séricos de 25(OH)D antes da suplementação

7 44 eram de <50nmol/l, 8 semanas após a administração da vitamina D2 esses níveis aumentaram somente 15,3 nmol/l, em relação ao placebo. Porém, a vasodilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial aumentou significativamente, cerca de 2,3%, e reduziu a pressão sanguínea sistólica 14 mmhg, comparado com o placebo. Em outro estudo duplamente cego, utilizando 200 indivíduos com sobrepeso e obesos, com concentrações médias de 25(OH)D de 30 nmol/l, que faziam parte de um programa de redução de peso, receberam vitamina D3 (83ug) ou placebo, durante 12 meses (ZITTERMANN et al., 2009). Os valores médios de 25(OH)D e de 1,25(OH)2D aumentaram 55,5 nmol/l e 40 nmol/l, respectivamente, no grupo que recebeu a suplementação e, apenas, 11,8 nmol/l e 9,3 nmol/l, respectivamente, no grupo placebo. As concentrações sanguíneas da PTH diminuíram em ambos os grupos, mas de forma mais acentuada no grupo suplementado (26,5%) em relação ao grupo placebo (18,7%), assim como nos triglicerídeos (13,5% em comparação com 3,0%) e no marcador da inflamação, o fator de necrose tumoral α (TNF-α) (10,2% em comparação com 3,2%). Tabela 1 - Estudos que correlacionam à deficiência de vitamina D com o estado ósseo. Autores Nº da amostra População estudada Resultados BROE et al., Cinco ensaios clínicos com participantes. Realizados com adultos entre 40 e 50 anos de idade, no Estados Unidos. Compararam quatro diferentes doses de colecalciferol no risco de quedas, entre 200 e 800 UI. A dose de 800 UI foi a que apresentou maior efeito na diminuição do número de quedas. BISCHOFF FERRARI al., et Ensaio randomizado e controlado com 888 participantes Realizado com mulheres, por um período de dois meses, na Austrália. Um grupo recebeu 1000 mg de cálcio/dia e foram randomizadas para receber 1000 UI de ergocalciferol/ dia ou e o outro foi grupo controle. No grupo que recebeu as dosagens, houve 62,9% de diminuição das quedas. No outro, 53%. CHAPUY al., 2012 et 277 participantes Mulheres jovens que apresentavam fraturas vertebrais e não vertebrais, na França. Após a reposição de 800 UI de vitamina D associada a 1,2g de cálcio no risco de fraturas, houve uma diminuição de 0,7 (*IC 95%: 0,62 a 0,72) nas fraturas vertebrais e de 0,7 (IC 95%: 0,51 a 0,91), nas não vertebrais. PREMAOR al., 2008 et *IC: índice de correção. Ensaio clínico randomizado e duplo cego controlado, com 28 indivíduos. Homens e mulheres entre 65 e 102 anos, internados em Instituição geriátrica de Porto Alegre, Brasil. A administração de UI de vitamina D foi mais significativa em aumentar os níveis de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI/dia, durante os nove meses de tratamento.

8 45 Conclusão A importância da vitamina D no metabolismo do cálcio e na manutenção da massa óssea está bem estabelecida. A deficiência de vitamina D é uma doença que deve ser levada em consideração no diagnóstico diferencial da osteoporose. Estudos futuros deverão fornecer resultados que proporcionem orientações sobre como administrar a vitamina D na prática clínica, uma vez que atualmente não existem orientações universais para o rastreio e tratamento de insuficiência de vitamina D. É evidente que, a suplementação de vitamina D poderá ser apropriada para as populações que são mais vulneráveis à hipovitaminose D. Referências Bibliográficas AGHAJAFARI, F. et al. Association between maternal serum 25-hydroxyvitamin D level and pregnancy and neonatal outcomes: systematic review and meta-analysis of observational studies. Research, ARAKI, T. et al. Vitamin D intoxication with severe hypercalcemia due to manufacturing and labeling errors of two dietary supplements made in the United States.The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 96, n. 12, p , ARVOLD, D. et al. Correlation of Symptoms with Vitamin D Deficiency and Symptom Response to Cholecalciferol Treatment: A Randomized Controlled Trial. Endocrine Practice, v. 15, n. 3, p , BANDEIRA, F. et al. Vitamin D deficiency: a global perspective.arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 50, n. 4, p , BEASTALL, G.; E & RAINBOW, S. Vitamin D Reinvented: Implications for Clinical Chemistry. Clinical Chemistry, v. 54, n. 4, p , BINKLEY, N.; RAMAMURTHY, R.; KRUEGER, D. Low Vitamin D Status: Definition, Prevalence, Consequences and Correction. Endocrinology and Metabolism Clinics of North America, v. 39, n. 2, p , BISCHOFF-FERRARI, H. A. et al. Effect of vitamin D on falls: a meta-analysis. Jama, v. 291, n. 16, p , BROE, K.E. et al. A higher dose of vitamin d reduces the risk of falls in nursing home residents: a randomized, multiple dose study. Journal of the American Geriatrics Society, v. 55, n. 2, p , BOSOMWORTH, N. J. Mitigating epidemic vitamin D deficiency: The agony of evidence. Canadian Family Physician, v. 57, n. 2, p , CAMARGO, M. B. R. et al. Modifiable factors of vitamin D status among a Brazilian osteoporotic population attended a public outpatient clinic. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabolismo, CANNELL, J. et al.diagnosis and treatment of vitamin D deficiency. Expert OpiniononPharmacotherapy, v. 9, n. 1, p , CHAPUY, M. C. et al. Vitamin D3 and calcium to prevent hip fractures in elderly women. New England journal of medicine, v. 327, n. 23, p , CHIELLINI, G. et al. The importance of stereochemistry on the actions of vitamin D. Cur Top Med Chem, v. 11, n. 7, p , CUPPARI, L.; CARVALHO, A.B.; DRAIBE, S.A. Vitamin D status of chronic kidney disease patients living in a sunny country. J Ren Nutr, v. 18, n. 5, p , DINIZ, H.F. et al. Insuficiência e deficiência de vitamina D em pacientes portadores de doença renal crônica. Jornal Brasileiro Nefrologia, v.34, n.1, p , DOBNIG, H.et al. Independent association of low serum 25-hydroxyvitamin d and 1,25-dihydroxyvitamin d levels with all-cause and cardiovascular mortality. Archives of Internal Medicine, v. 168, n. 12, p , FRASER, W. D.; E & MILAN, A. M. Vitamin D Assays: Past and Present Debates, Difficulties, and Developments. Calcified Tissue International, v. 92, n. 2, p , GALLAGHER, M. L. Ingestão: Os nutrients e seu Metabolismo. IN: MAHAN, L.K.; SCOTT-STUP, S.; RAYMOND, J.L. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

9 46 GALVÃO, L. O. Considerações atuais sobre a vitamina D. Brasília Med, v.50, n.4, p , GIOVANNUCCI, E.; LIU, Y.; HOLLIS, B.W.; RIMM, E.B. 25-hydroxyvitamin D and risk of myocardial infarction in men: a prospective study. Arch Intern Med, v. 168, n. 11, p , GOLDSTEIN, D. The Epidemic of Vitamin D Deficiency. Journal of Pediatric Nursing Care of Children and Families, v. 24, n. 4, p , HENDLER, S.S.; RORVIK, D.M. PDR for Nutrition Supplements TM. Thomson Reuters, p. 669, HOLICK, M. F. Vitamin D: a D-Lightful health perspective. Nutrition Reviews, v.66, n.2, p , HOLICK, M. F. et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline.the Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 96, n. 7, p , INSTITUTE OF MEDICINE. Report Release: Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D, KANNUS, P. et al. Alarming rise in the number and incidence of fall-induced cervical spine injuries among older adults. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, v. 62, n. 2, p , KHAZAI, N.; JUDD, S.E.; TANGPRICHA, V. Calcium and vitamin D: skeletal and extraskeletal health. CurrRheumatol Rep,v. 10, n. 2, p , KIMBALL, S. et al. Vitamin D: A Growing Perspective. Critical Reviews in Clinical Laboratory Sciences,v. 45, n. 4, p , KULIE, T. et al. Vitamina D: Uma revisão baseada em evidências. Journal of the American Board of Family Medicine, v. 22, p , LIU, E.; MEIGS, J.B.; PITTAS, A.G.; MCKEOWN, N.M.; ECONOMOS, C.D.; BOOTH, S.L. et al. Plasma 25-hydroxyvitamin d is associated with markers of the insulin resistant phenotype in nondiabetic adults. J Nutr, v. 139, n. 2, p , MAEDA, S.S. et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab, v.58, n.5, p , MELLO, R. G. B. et al. Vitamina D e prevencao de quedas em idosos: uma revisao sistematica. Scientia Medica (Porto Alegre), v. 20, n. 2, p , MELHUS, H. et al. Plasma 25-hydroxyvitamin D levels and fracture risk in a community-based cohort of elderly men in Sweden. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 95, n. 6, p , MITHAL, A.; WAHL, D.A.; BONJOUR, J.P.; BURCKHARDT, P.; DAWSON-HUGHES, B.; EISMAN, J.A. et al. Global vitamin D status and determinants of hypovitaminosis D. Osteoporos Int. v. 20, n. 11, p , MUSZKAT, P. et al. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 54, n. 2, p , NORMAN, A.W.; BOUILLON, R. Vitamin D nutritional policy needs a vision for the future. Experimental Biology and Medicine, v. 23, n. 5, p , PETERS, B. S. E. et al. Prevalence of vitamin D insufficiency in Brazilian adolescents. Annals of Nutrition and Metabolism, v. 54, n. 1, p , PIKE, J.W.; ZELLA, L.A.; MEYER, M.B.; FRETZ, J.A.; KIM, S. Molecular actions of 1,25- dihydroxyvitamin D3 on genes involved in calcium homeostasis. J Bone Miner Res,v. 22, n. 2, p , PLUDOWSKI, P. et al. Vitamin D effects on musculoskeletal health, immunity, autoimmunity, cardiovascular disease, cancer, fertility, pregnancy, dementia and mortality a review of recent evidence. Autoimmunity reviews, v. 12, n. 10, p , PREMAOR, M.O.; FURLANETTO, T.W. Hipovitaminose D em adultos: entendendo melhor a apresentação de uma velha doença. Arq. Brás, endocrinol. metab, v. 50, n. 1, p , ROMAGNOLI, E. et al. Short and Long-Term Variations in Serum Calciotropic

10 47 Hormones after a Single Very Large Dose of Ergocalciferol (Vitamin D2) or Cholecalciferol (Vitamin D3) in the Elderly.The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 93, n. 8, p , ROSEN, C. J. Vitamin D Insufficiency. The New England Journal of Medicine, SANTOS JUNIOR, E.P dos et al. Epidemiologia da Deficiência de Vitamina D. Revista Científica do ITPAC, v.4, n.3, SARAIVA, G.L.; CENDOROGLO, M.S. et al. Prevalência da deficiência, incidência de vitamina D e hiperparatiroidismo secundário em idosos institucionalizados e moradores na comunidade da cidade de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, than Non-Aboriginal Women Despite Similar Dietary Vitamin D Intakes; The Journal of Nutrition, ZITTERMANN, A.; GUMMERT, J.F. Sun, vitamin D, and cardiovascular disease.jphotochemphotobiol B, ZITTERMANN, A.; FRISCH, S.; BERTHOLD, H.K.; GOTTING, C.; KUHN, J.; KLEESIEK, K. et al.vitamin D supplementation enhances the beneficial effects of weight loss on cardiovascular disease risk markers. Am J ClinNutr, v. 89, n. 5, p , SEAMMANS, K. M. & CASHMAN, K. D. Existing and potentially novel functional markers of vitamin D status: a systematic review. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 89, n. 6, p , SOUBERBIELLE, J. C. et al. Vitamin D and musculoskeletal health, cardiovascular disease, autoimmunity and cancer: Recommendations for clinical practice. AutoimmunityReviews, v. 9, n. 11, p , STALENHOEF, P. A. et al. A risk model for the prediction of recurrent falls in community-dwelling elderly: a prospective cohort study. Journal of clinical epidemiology, v. 55, n. 11, p , SUGDEN, J.A.; DAVIES, J.I.; WITHAM, M.D.; MORRIS, A.D.; STRUTHERS, A.D. Vitamin D improves endothelial function in patients with Type 2 diabetes mellitus and low vitamin D levels. Diabet Med, v. 25, n. 3, p , TAJER, C. D. La epidemia del déficit de vitamina D y los estilos de lapráctica clínica. Revista Argentina de Cardiología, v.80, n1, VANSCHOOR, N.M.; LIPS, P. Worldwide vitamin D status. Best PractResClinEndocrinolMetab, v. 25, n. 4, p , WALLACE, A. M. et al. Measurement of 25- hydroxyvitamin D in the clinical laboratory: Current procedures, performance characteristics and limitations. Steroids, v. 75, n. 7, p , WEILER, H.A. et al. Canadian Aboriginal Women Have a Higher Prevalence of Vitamin D Deficiency

Vitamina D3 Vegana Introdução

Vitamina D3 Vegana Introdução Vitamina D3 Vegana Introdução A vitamina D ou colecalciferol, apesar de ser denominada vitamina, trata-se conceitualmente de um pré-hormônio, por não ser produzido por uma glândula endócrina não se trata

Leia mais

Laíse Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição Programa de Pós -Graduação em Alimentos e Nutrição- PPGAN/ UNIRIO

Laíse Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição Programa de Pós -Graduação em Alimentos e Nutrição- PPGAN/ UNIRIO Laíse Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição Programa de Pós -Graduação em Alimentos e Nutrição- PPGAN/ UNIRIO A Vitamina D é um nutriente produzido pelo corpo humano através da ação da radiação ultravioleta

Leia mais

VITAMINA D ATUALIZAÇÃO

VITAMINA D ATUALIZAÇÃO VITAMINA D ATUALIZAÇÃO Após síntese na pele ou ingestão pela dieta, a vitamina D é convertida em 25- hidroxivitamina D (25(OH)D) no fígado e, posteriormente, em seu metabólito ativo, a 1,25-di-hidroxivitamina

Leia mais

VITAMINA D: MECANISMOS DE AÇÃO

VITAMINA D: MECANISMOS DE AÇÃO VITAMINA D: MECANISMOS DE AÇÃO ROCHA, AMANDA FABIANA INOCÊNCIO DA 1 ; NICLEVITS, CAMILA 1 ; PROTZEK, JULIANA. 1 ; MONTANINI, VIRGINIA DE PAULA SOUZA 1 ; MIKALOUSKI, UDSON. 2 RESUMO As vitaminas são adquiridas

Leia mais

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA - RECURSOS DIAGNÓSTICOS 1

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA - RECURSOS DIAGNÓSTICOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SIBI - BIBLIOTECA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - SD PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA

Leia mais

VITAMINA D QUANDO DOSEAR E

VITAMINA D QUANDO DOSEAR E VITAMINA D QUANDO DOSEAR E SUPLEMENTAR Ana Gonçalves Ferreira Hospital Garcia de Orta Serviço de Endocrinologia e Diabetes 28/29.Abril.2016 RESUMO Introdução Causas de défice de vitamina D Consequências

Leia mais

VITAMINA D: IMPORTÂNCIA E IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA.

VITAMINA D: IMPORTÂNCIA E IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO VITAMINA D: IMPORTÂNCIA E IMPLICAÇÕES DE SUA DEFICIÊNCIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA. ANA CLÁUDIA DE LIMA

Leia mais

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor

Leia mais

Nº 19. Efeito da Suplementação Isolada de Vitamina D Sobre a Remodelação Óssea em Mulheres na Pós-Menopausa. Jorge Nahás Neto (SP)

Nº 19. Efeito da Suplementação Isolada de Vitamina D Sobre a Remodelação Óssea em Mulheres na Pós-Menopausa. Jorge Nahás Neto (SP) Nº 19 Efeito da Suplementação Isolada de Vitamina D Sobre a Remodelação Óssea em Mulheres na Pós-Menopausa Jorge Nahás Neto (SP) Ricardo V. Bruno (RJ) Com a crescente elevação da sobrevida, observa-se

Leia mais

CURSO DE NUTRIÇÃO. Cindi Zago da Silva

CURSO DE NUTRIÇÃO. Cindi Zago da Silva CURSO DE NUTRIÇÃO Cindi Zago da Silva ANÁLISE LONGITUDINAL DAS CONCENTRAÇÕES DE 25-HIDROXIVITAMINA D, NÍVEIS PRESSÓRICOS E ADIPOSIDADE EM IDOSOS HIPERTENSOS Santa Cruz do Sul 2017 ANÁLISE LONGITUDINAL

Leia mais

A Vitamina D e as doenças cardiovasculares

A Vitamina D e as doenças cardiovasculares Manuel Oliveira Carrageta Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia A Vitamina D e as doenças cardiovasculares Introdução A vitamina D desempenha um

Leia mais

Não deixe de ler esse artigo, pois ele será útil tanto para o seu conhecimento, quanto para sua saúde.

Não deixe de ler esse artigo, pois ele será útil tanto para o seu conhecimento, quanto para sua saúde. Vitamina D a vitamina do sol relatório III como obter Olá, aqui é o Dr. Rocha falando. Após ter explicado para vocês o que é vitamina D, seus benefícios e as conseqüências que sua falta pode trazer às

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UNB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO TÍTULO: AUTISMO E VITAMINA D UMA REVISÃO DA LITERATURA.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UNB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO TÍTULO: AUTISMO E VITAMINA D UMA REVISÃO DA LITERATURA. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UNB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO TÍTULO: AUTISMO E VITAMINA D UMA REVISÃO DA LITERATURA. AUTOR: CLEDSON MARQUES DA SILVA Brasília - DF Dezembro / 2015 UNIVERSIDADE

Leia mais

VITAMINA D ALTAS DOSES e seus benefícios

VITAMINA D ALTAS DOSES e seus benefícios VITAMINA D ALTAS DOSES e seus benefícios CONCEITOS 1-4 IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA VITAMINA D E DO CÁLCIO EM MULHERES COM SOBREPESO E SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO 1,2 AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE)

CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE) CONSUMO ALIMENTAR DAS MULHERES DO CENTRO DE MELHOR IDADE E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (OSTEOPOROSE) Resumo SILVA, I. M.; PAGNAN M. F. A osteoporose afeta 35% das mulheres acima de

Leia mais

& PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE DE SUA SEVERIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICIPIO DE PASSO FUNDO

& PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE DE SUA SEVERIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICIPIO DE PASSO FUNDO & PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE DE SUA SEVERIDADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICIPIO DE PASSO FUNDO Cezar Augusto Caleffi Paiva 1 Luiz Antonio Bettinelli 1 Marilene Rodrigues Portella 1 Adriano

Leia mais

HIPOVITAMINOSE E DOENÇAS RELACIONADAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

HIPOVITAMINOSE E DOENÇAS RELACIONADAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HIPOVITAMINOSE E DOENÇAS RELACIONADAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Marcos Antônio Bandeira de Lima; Newton Nascimento Ciraulo; Geanni Rívia X. Moura Lima; Fábio Henrique Tenório-Souza; Charlane Kelly Souto

Leia mais

Arquivo D. Informações resumidas sobre a vitamina D. Referências bibliográficas:

Arquivo D. Informações resumidas sobre a vitamina D. Referências bibliográficas: Abril/1 519-BR-VIT-1..19 Referências bibliográficas: 1. DeLuca HF, et al. Mechanisms and functions of vitamin D. Nutr Rev. 1998 Feb;56( Pt ):S-1.. Reichel H, et al. The role of vitamin D endocrine system

Leia mais

Exames Laboratoriais no contexto das Atribuições Clínicas

Exames Laboratoriais no contexto das Atribuições Clínicas Exames Laboratoriais no contexto das Atribuições Clínicas Mesa Redonda Profa. Dra. Luciane Cruz Lopes DECLARÃO DE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE Sou Farmacêutica e Bioquímica e atuo como Professora

Leia mais

INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS

INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS Jayanne Mayara Magalhães de Melo 1, Janaína da Silva Nascimento 2, Natália Mendes de Melo 3, Marcos Vicente Pinheiro Amorim 4, Luan Gonçalves

Leia mais

DOSS. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. colecalciferol. Cápsula gelatinosa mole 1000UI

DOSS. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. colecalciferol. Cápsula gelatinosa mole 1000UI DOSS Farmacêutica Ltda colecalciferol Cápsula gelatinosa mole 1000UI MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE Doss colecalciferol IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO: Cápsula gelatinosa mole contendo

Leia mais

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana NUTRIÇÃO DO IDOSO Prof. Dr. Jacqueline Pontes Monteiro Aluna PAE Camila Mira Sandy Definição Países

Leia mais

e sua deficiência Fabíola Isabel Suano de Souza

e sua deficiência Fabíola Isabel Suano de Souza e sua deficiência Fabíola Isabel Suano de Souza INTRODUÇÃO Vitamina D: introdução Pró-hormônio cutânea (90%) (secosteroide): síntese endógena Duas formas: vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol

Leia mais

Insuficiência e Deficiência de vitamina D e fatores associados em idosos

Insuficiência e Deficiência de vitamina D e fatores associados em idosos Insuficiência e Deficiência de vitamina D e fatores associados em idosos Yndiara Novaes Santos Oliveira 1, Andreia Souza de Jesus 1, Silvania Moraes Costa 1, Tuany Santos Souza 1, Cezar Augusto Casotti

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

VEG-D VEG-D Veg-D Veg-D

VEG-D VEG-D Veg-D Veg-D VEG-D Correria, longa jornada de trabalho e trânsito. Essas são algumas das situações enfrentadas pelo trabalhador todos os dias. A vida moderna, que muito beneficia a sociedade, tem aspectos negativos

Leia mais

ZINCO. Papel no organismo

ZINCO. Papel no organismo ZINCO Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo

Leia mais

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Suplementação Promove Efeitos Positivos Sobre Índice Glicêmico, Marcadores Inflamatórios e Capacidade NO Diabetes Tipo 2 e DAC Importância

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

DOSAGEM DE VITAMINA D EM IDOSOS

DOSAGEM DE VITAMINA D EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO DOSAGEM DE VITAMINA D EM IDOSOS Andréa Timóteo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ADRIANE TOMÉ MACHADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ADRIANE TOMÉ MACHADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ADRIANE TOMÉ MACHADO LEVANTAMENTO RETROSPECTIVO DOS RESULTADOS REFERENTES ÀS DOSAGENS DE VITAMINA D REALIZADAS NO BRASIL, NO ANO DE 2015 CURITIBA 2016 ADRIANE TOMÉ MACHADO

Leia mais

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores Os estudos A maioria dos estudos estão sendo realizados em pessoas com problemas de saúde, incluindo excesso de peso/ obesidade, diabetes tipo II e síndrome metabólica. Tenha em mente que estes são os

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

A hipovitaminose D é muito prevalente na Europa, África, América do Norte, Oriente Médio

A hipovitaminose D é muito prevalente na Europa, África, América do Norte, Oriente Médio EPIDEMIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D Edson Pedroza dos Santos Junior Danillo de Carvalho Fernades Antonio Thiago Farias de Almeida Fernando de Araújo Borges Acadêmica do curso de Medicina do Instituto

Leia mais

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio Atualização em Farmacoterapia 1 Vitamina D e Cálcio Suplementação benéfica no hipoparatireoidismo pós-cirúrgico 1, hiperparatireoidismo primário 2 e secundário 4,5. A suplementação com Cálcio e Vitamina

Leia mais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais M.S. 6.6969.0023.001-6 NERVITON MEGA Ômega 3 + 13 Vitaminas + 8 Minerais NERVITON MEGA é um produto inovador no Brasil, pois possui em sua fórmula o óleo de peixe ( ÔMEGA 3 ) e diversas vitaminas e minerais

Leia mais

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores relacionados a absorção e/ou utilização do Ca ++ elementar;

Leia mais

1. O substantivo gentlemen tem o plural irregular, assim como: A. Avocado. B. Piano. C. Child. D. Food. E. Address.

1. O substantivo gentlemen tem o plural irregular, assim como: A. Avocado. B. Piano. C. Child. D. Food. E. Address. 1. O substantivo gentlemen tem o plural irregular, assim como: A. Avocado. B. Piano. C. Child. D. Food. E. Address. 2. O conjunto de substantivos que segue a mesma regra de plural que ladies é: A. TOY

Leia mais

PIRÂMIDE ALIMENTAR DO IDOSO E PRINCIPAIS MICRONUTRIENTES NO ENVELHECIMENTO

PIRÂMIDE ALIMENTAR DO IDOSO E PRINCIPAIS MICRONUTRIENTES NO ENVELHECIMENTO PIRÂMIDE ALIMENTAR DO IDOSO E PRINCIPAIS MICRONUTRIENTES NO ENVELHECIMENTO Área Temática: Ciências da Saúde Autor(es): Karen Larissa Zene (PIBEX Fundação Araucária) 1, Dayane Kanarski (UNICENTRO) 2, Daniele

Leia mais

IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES

IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES Residente: Letícia Santos da Silva Chagas Orientadora: Profa. Tamara Beres Lederer Goldberg

Leia mais

GAMA 1xDIA. Maio 2016

GAMA 1xDIA. Maio 2016 GAMA 1xDIA Maio 2016 GAMA 1xDIA MULTI Fórmula tudo-em-um. Contém nutrientes que contribuem para a redução do cansaço e da fadiga. Contém 40 nutrientes essenciais. Sem glúten. Adequado para vegetarianos.

Leia mais

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO Apresentação: Nutricionista Débora Corrêa Borges 12/07/2017 O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como fase biológica da vida que compreende a transição

Leia mais

Consulta com o especialista. Departamento Científico de Dermatologia, Endocrinologia e Alergia

Consulta com o especialista. Departamento Científico de Dermatologia, Endocrinologia e Alergia Consulta com o especialista Departamento Científico de Dermatologia, Endocrinologia e Alergia Pergunta: Com relação a orientação de fotoproteção e considerando o risco de deficiência de vitamina D é correto

Leia mais

Heterogeneidade e viés de publicação em revisões sistemáticas doi: /S

Heterogeneidade e viés de publicação em revisões sistemáticas doi: /S Revisão sistemática Heterogeneidade e viés de publicação em revisões sistemáticas doi: 10.5123/S1679-49742014000400021 Heterogeneity and publication bias in systematic reviews Maurício Gomes Pereira Professor

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para

Leia mais

NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO

NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 Rachel Cristina Souza Soares¹ Mariana Veloso Moreira ² Fernanda Ferreira Franco³ RESUMO O trabalho apresentado foi realizado por meio de um levantamento

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA

O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA DOENÇA RENAL CRÔNICA: Diagnóstico precoce DETECTAR A DOENÇA PRECOCEMENTE Pelo fato de não haver sinais clínicos

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento ALBUMINA Proteína do ovo como suplemento INTRODUÇÃO Composto 100% natural, obtido da pasteurização e da secagem instantânea da clara de ovo, sem qualquer tipo de conservantes. A proteína é o elemento fundamental

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

CAFÉ VERDE. Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico. Informações Técnicas

CAFÉ VERDE. Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico. Informações Técnicas Informações Técnicas CAFÉ VERDE Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico NOME CIENTÍFICO: Coffea robusta L. PARTE UTILIZADA: grão verde FAMÍLIA: Rubiaceae INTRODUÇÃO O café contém centenas de

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg UP! A-Z Force Homme Suplemento vitamínico e mineral de A a Z Suplemento vitamínico e mineral em cápsulas desenvolvido para atender as particularidades nutricionais do homem, a fim de potencializar a fisiologia

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO CAETANO, C.R.; LOURIVAL, N. B. dos S. Resumo: O presente trabalho, descreve o mecanismo da toxidade da carambola

Leia mais

Sumário: 3 A administração isolada de suplementos de Vitamina D 3 na dose de 700-800 UI diárias,

Sumário: 3 A administração isolada de suplementos de Vitamina D 3 na dose de 700-800 UI diárias, Sumário: 1 2 A elevada prevalência de inadequação de Vitamina D é hoje em dia encarada como um problema de saúde pública que afecta vários países da Europa e os EUA, particularmente os grupos de risco

Leia mais

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS OSTEOPOROSE

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS OSTEOPOROSE Circular 334/2014 São Paulo, 09 de Junho de 2014. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS OSTEOPOROSE Diário Oficial da União Nº 107, Seção 1, sexta-feira, 6 de junho de

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de Janeiro - 2016 É considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os

Leia mais

Alta D. (colecalciferol) Bula para profissional de saúde. Comprimido revestido UI, 7000 UI e UI

Alta D. (colecalciferol) Bula para profissional de saúde. Comprimido revestido UI, 7000 UI e UI Alta D (colecalciferol) Bula para profissional de saúde Comprimido revestido 1000 UI, 7000 UI e 50000 UI Alta D (colecalciferol) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

Osteoporose e a importância do Cálcio e Vitamina D

Osteoporose e a importância do Cálcio e Vitamina D Osteoporose e a importância do Cálcio e Vitamina D 13 th ILSI Brasil International Workshop on Functional Foods Nutrição e envelhecimento saudável Profª Associada Lígia Araújo Martini Departamento de Nutrição

Leia mais

Não devemos basear a nossa alimentação em suplementos vitamínicos

Não devemos basear a nossa alimentação em suplementos vitamínicos Não devemos basear a nossa alimentação em suplementos vitamínicos 2018-06-06 17:06:52 O consumo de vitaminas é crucial à sobrevivência, uma vez que auxiliam vários processos do nosso corpo e são fundamentais

Leia mais

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Potente antioxidante Combate da gordura corporal Aumento da taxa metabólica Auxílio na absorção de glicose via intestinal em dietas hipercalóricas

Leia mais

Mestranda: Marta Mª do Amaral dos Santos

Mestranda: Marta Mª do Amaral dos Santos Mestranda: Marta Mª do Amaral dos Santos Introdução Vitamina D é o nome comum dado a um grupo de compostos lipossolúveis, derivados de esteróis, responsáveis pela estabilidade do metabolismo mineral ósseo

Leia mais

CONSUMO DE ÔMEGA 3 EM HIPERTENSOS DE MACEIÓ-AL

CONSUMO DE ÔMEGA 3 EM HIPERTENSOS DE MACEIÓ-AL CONSUMO DE ÔMEGA 3 EM HIPERTENSOS DE MACEIÓ-AL Isadora Bianco Cardoso 1 isadora_bianco@hotmail.com Lídia Bezerra Barbosa 1 bezerrabarbosa@gmail.com Jordane Gomes dos Santos Garrido 1 jordanegarrido@gmail.com

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

SUPLEMENTOS DE CÁLCIO

SUPLEMENTOS DE CÁLCIO VI JORNADAS DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E NUTRIÇÃO DE AVEIRO SUPLEMENTOS DE CÁLCIO BENEFÍCIOS OU RISCO SOFIA TEIXEIRA Assistente Hospitalar de Endocrinologia Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo

Leia mais

NAE Campus São Paulo

NAE Campus São Paulo NAE Campus São Paulo PROJETO: EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO CAMPUS SÃO PAULO: EIXO ALIMENTAÇÃO Novembro de 2017 1 NOME DOS PROPONENTES: - Profa. Dra. Luciana Yuki Tomita (Comissão

Leia mais

Osso e envelhecimento Osteoporose

Osso e envelhecimento Osteoporose Osso e envelhecimento Osteoporose Maria Eugénia Simões Instituto Português de Reumatologia Lisboa 1948-2014 Envelhecimento Envelhecimento Envelhecimento Ósseo Relacionado com osteoporose Esta doença é

Leia mais

Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia

Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia Matéria publicada em 19 de Novembro de 2014 O diabetes é

Leia mais

Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia

Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia ARTIGOS COMENTADOS NOVEMBRO 2018 Por Rubens De Fraga júnior geripar@hotmail.com Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia Novas diretrizes para a detecção precoce e tratamento da

Leia mais

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO A obesidade está associada a um desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, e é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. A obesidade

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

Avaliação da Vitamina D Impacto multisitémico. José António P. da Silva Universidade de Coimbra Portugal

Avaliação da Vitamina D Impacto multisitémico. José António P. da Silva Universidade de Coimbra Portugal Avaliação da Vitamina D Impacto multisitémico. José António P. da Silva Universidade de Coimbra Portugal Vitamina D PLANO DA APRESENTAÇÃO Correlatos clínicos da carência de Vitamina D Fisiologia / Fisiopatologia

Leia mais

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com prevalência elevada em todo mundo. Indivíduos obesos

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

OSTEOPOROSE: PREVENIR É POSSÍVEL!

OSTEOPOROSE: PREVENIR É POSSÍVEL! OSTEOPOROSE: PREVENIR É POSSÍVEL! 17 de Outubro a 2 de Novembro Exposição promovida pelo Serviço de Ginecologia do HNSR EPE OSTEOPOROSE: O QUE É? Osteoporose significa "osso poroso". É uma doença que se

Leia mais

1.INTRODUÇAO... 2. 1.1. Vitamina D... 2. 1.1.1.Fisiologia, metabolismo e funções biológicas... 2 2. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D... 5

1.INTRODUÇAO... 2. 1.1. Vitamina D... 2. 1.1.1.Fisiologia, metabolismo e funções biológicas... 2 2. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D... 5 Vitamina D Sumário 1.INTRODUÇAO... 2 1.1. Vitamina D... 2 1.1.1.Fisiologia, metabolismo e funções biológicas... 2 2. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D... 5 2.1.Prevalência... 5 2.2.Principais causas e efeitos...

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão

Leia mais

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica Informações Técnicas ORLISTATE SINTÉTICO Agente antiobesidade de ação periférica FÓRMULA MOLECULAR: C 23 H 53 NO 5. PESO MOLECULAR: 495,73. CAS N : 96829-58-2. DCB: 06635. NOME QUÍMICO: N-Formyl-L-leucine

Leia mais

A Nutrição e a Idade

A Nutrição e a Idade A Nutrição e a Idade ACTIS Universidade da Terceira Idade de Sintra Apresentação Licenciado em Ciências da Nutrição ISCSEM Mestre e Doutorando em Nutrição Clínica FCNAUP Docente na Licenciatura em Nutrição

Leia mais

AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES A suplementação de ácidos graxos polinsaturados ômega-3 é

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO TÍTULO: ANÁLISE DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS LIPÍDICAS DE PACIENTES EM SEGUIMENTO CLÍNICO NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRIONOLOGIA NO HOSPITAL ELECTRO BONINI UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

Epidemiologia Analítica. AULA 1 1º semestre de 2016

Epidemiologia Analítica. AULA 1 1º semestre de 2016 Epidemiologia Analítica AULA 1 1º semestre de 2016 www.epi.uff.br Como o conhecimento médico é construído? O método Epidemiológico Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um

Leia mais

Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-Sentinela

Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-Sentinela Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-Sentinela Ana Paula Rodrigues 1, Manuela Mira 2, Nuno Pina 3 1 Departamento de Epidemiologia Instituto Nacional de Saúde; 2 UCSP Águeda ACES

Leia mais

A vitamina D nos Cuidados de Saúde Primários, a importância do seu doseamento e a sua suplementação

A vitamina D nos Cuidados de Saúde Primários, a importância do seu doseamento e a sua suplementação // A vitamina D nos Cuidados de Saúde Primários, a importância do seu doseamento e a sua suplementação Os idosos são a população de maior risco, pela menor realização de atividades ao ar livre e menor

Leia mais

Precisamos mesmo reduzir o consumo de sal? Cientistas discordam Ter, 16 de Maio de :42 - Última atualização Ter, 16 de Maio de :53

Precisamos mesmo reduzir o consumo de sal? Cientistas discordam Ter, 16 de Maio de :42 - Última atualização Ter, 16 de Maio de :53 Todos devem reduzir o sal para evitar desenvolver pressão alta e doenças cardiovasculares, certo? Não, apontam alguns cientistas. E mais: uma redução abaixo de 2g de sódio ou 5g de sal na verdade aumentaria

Leia mais

Vitamina D associada à resistência insulínica RESUMO. 1 Introdução

Vitamina D associada à resistência insulínica RESUMO. 1 Introdução Vitamina D associada à resistência insulínica Fernanda Passos A. Oliveira * Letícia Silveira Freitas * Gabriela Gontijo Vieira * Marina Franklin Ribeiro * Alexandra Rodrigues Freitas * Cristiane Rodrigues

Leia mais

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL???

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? Dia Mundial da Diabetes No dia 14 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes O símbolo da diabetes é um círculo azul e foi estabelecido pela ONU. A cor representa

Leia mais

HIPOVITAMINOSE D NA POPULAÇÃO GERIÁTRICA

HIPOVITAMINOSE D NA POPULAÇÃO GERIÁTRICA Vol.27,n.1,pp.4044 (Jul Set 2016) Revista UNINGÁ Review HIPOVITAMINOSE D NA POPULAÇÃO GERIÁTRICA VITAMIN D DEFICIENCY IN GERIATRIC POPULATION CASSIO FIGUEIREDO SENA 1, GIULIANI RODRIGUES VIEIRA 2, MILENA

Leia mais

Compostos bioativos aplicados aos desportistas

Compostos bioativos aplicados aos desportistas Compostos bioativos aplicados aos desportistas Camila Mercali Nutricionista - UFPR Pós graduação em Fitoterapia Funcional VP Consultoria Pós graduação em Nutrição Clínica Funcional VP Consultoria Mestrado

Leia mais

OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES

OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 14-Mai-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 14/05/2015 Estudo

Leia mais