Extração dos compostos fenólicos do cardo (Cynara cardunculus)

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1 Tecnologia dos Processos Alimentares II 2017/2018 Extração dos compostos fenólicos do cardo (Cynara cardunculus) Cátia Mendes Helena Lopes Joana Costa

2 Resumo Como nos foi proposto estudar a extração de compostos fenólicos de uma planta, decidimos escolher o cardo pois é uma planta bastante popular nas regiões de dois elementos do grupo (região demarcada Serra da Estrela). O cardo é uma planta que é utilizada para os mais diversos usos, devido ao facto de ser muito elaborado, no entanto, destaca-se a sua utilização para o fabrico de queijo Serra da Estrela. Neste trabalho laboratorial tivemos como principal objetivo extrair e determinar a quantidade de compostos fenólicos das folhas do cardeiro e das suas pétalas lilases. Determinámos a humidade da matéria-prima para cada parte do cardo estudada (folhas e pétalas), aqui fizemos 3 ensaios para cada parte (6 no total),em que os resultados não deram conforme o esperado no que diz respeito à planta (tendo a média da humidade dos 3 ensaios dado 70,89 e um coeficiente de variação 14,49), já a flor deu valores esperados. Nas extrações para a planta e para a flor fizemos 6 extrações e cada extração foi realizada em triplicado, ou seja 18 extrações no total. Recorreu-se a EtOH:H2O numa razão de 50:50 e 25:75 e H2O,numa razão sólido: solvente 1:20. Comparando os resultados, podemos verificar que o rendimento foi na maior parte das vezes superior na folha. Também o teor de fenólicos na planta foi o que obteve um valor maior. Figura 1. Cardo I

3 Índice Resumo... I Introdução Planta Classificação Botânica Cardo Origem Geográfica Produção Mundial e em Portugal Principais aplicações Secagem Compostos Fenólicos Compostos fenólicos no cardo Extração Objetivos... 5 Material e Métodos Preparação da matéria-prima Humidade de matrizes vegetais Método gravimétrico... 6 Material:... 6 Procedimento: Extração Sólido-Líquido... 8 Material:... 8 Procedimento 1.1:... 8 Procedimento 1.2: Determinação do teor de compostos fenólicos nos extratos Material Procedimento: Resultados e Discussão Humidade Efeito do solvente e razão sólido-solvente Flor 1 vs Folha Flor 2 VS Folha Flor 3 VS Folha Desvios padrão (amostras mais viáveis) Conclusão II

4 Bibliografia III

5 Introdução 1. Planta 1.1. Classificação Botânica De acordo com a classificação científica o cardo pertence à família das Asteraceae, tendo uma variedade de géneros, incluindo Cirsium, Silybum e Cynara. Este último é constituído por oito espécies, sendo Cynara cardunculus uma delas e aquela que vamos estudar Cardo Figura 2. Cardo (Cynara cardunculus) O cardo é uma planta não domesticada que cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos. É uma planta perene e robusta que é caracterizada por possuir folhas espinhosas, caules com floração ramificada e flores azul-violeta. O cardo selvagem é propagado através das suas sementes. A maioria das sementes é espalhada perto da planta mãe e germina depois das primeiras chuvas do Outono, apesar da germinação poder ocorrer durante todo o ano, desde que em condições controladas. O período de crescimento estende-se até Junho, altura em que o cardo fica em flor. Para fins terapêuticos utilizam-se as folhas, colhidas na época de floração, que ocorre entre Junho e Agosto. As folhas contêm uma seiva amarga (cianopicrina), mucilagens, taninos, ácidos orgânicos e vitamina A e são um órgão muito rico em compostos fenólicos Origem Geográfica Desmontando a espécie e viajando pela sua história, o registo mais antigo do género Cynara é do século IV a.c, quando estas plantas eram populares entre os egípcios, os gregos e os romanos, que as usavam na comida ou na medicina. (Segundo a tese de doutoramento da bioquímica Ana Ferro de 2016, a partir de referências da italiana GabriellaSonnante (do Instituto de Biociências e Biorrecursos, em Itália.)) 1

6 1.4. Produção Mundial e em Portugal Esta espécie está bem representada no Mediterrâneo, pois é resistente a Verões quentes e a solos secos. O seu cultivo localiza-se na bacia do Mediterrâneo, em países como Espanha, Itália, França e Portugal. Em Portugal encontra-se principalmente no interior, não se encontra tanto no litoral devido à maior pressão demográfica e pouca disponibilidade de terrenos agrícolas. (Segundo Fátima Duarte, bioquímica do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas, da Universidade de Évora, e coordenadora do Grupo dos Bioactivos no Cebal.) 1.5. Principais aplicações Na indústria, o cardo é usado como biomassa ou para a produção de biodiesel, na cosmética, na medicina na luta contra o cancro devido a cinaropicrina presente nas folhas, uso culinário e chás. Contudo, em Portugal grande parte da sua utilização é nos queijos, para coagular o leite. Figura 3. Queijo Serra da Estrela com cardo 1.6. Secagem Após o corte da flor de cardo (parte lilás da planta), procede-se à secagem. Esta é normalmente utilizada como agente coagulante no fabrico de queijos tradicionais. A secagem é uma maneira comum de preservar alimentos, permitindo a obtenção de produtos estáveis na ausência de qualquer conservante ou exposição prejudicial a outro tipo de tratamentos. A secagem é um processo complexo, em que ocorrem simultaneamente fenómenos de transferência de massa e calor levando a mudanças estruturais ao nível físico e químico dos produtos. O processo de secagem tem por finalidade a redução da atividade da água de forma a inibir o crescimento microbiano e a degradação enzimática e oxidativa, promovendo a estabilização do produto. Como consequência, é possível aumentar o tempo de conservação e vida útil dos produtos, além de 2

7 facilitar o transporte, manuseamento e armazenamento devido à redução da massa. A secagem é então um processo crucial que tem como objetivo baixar o teor de humidade, permitindo a preservação da planta por mais tempo, assim como as qualidades físicas e químicas que não foram afetadas durante o processo. Contudo, se o teor de humidade residual for superior a 10%, pode favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias, bem como permitir a atividade hidrolítica de várias enzimas presentes em células vegetais, o que leva à oxidação e degradação dos compostos ativos e, portanto, pode influenciar a atividade biológica. Assim, a aplicação de metodologias de secagem apropriadas para cada espécie é necessária para preservar as substâncias ativas. Os processos de secagem são distintos e classificados em natural e artificial. No natural, é utilizada a energia solar e eólica enquanto que na secagem artificial, recorre-se à energia térmica e mecânica (secagem convectiva, osmótica, liofilização, entre outros). Apesar do gasto energético, os métodos artificiais possibilitam um controlo eficaz de todo o processo, permitindo um rigor de qualidade e uma previsão na produção, enquanto a secagem natural é dependente das condições climáticas, estando suscetível a interrupções não programadas. A escolha do método mais adequado será determinada pela natureza do produto, pela forma e qualidade que se deseja atribuir ao produto processado, pelo valor económico e pelas condições de operação. Em laboratório, vamos usar a flor de cardo (parte lilás da planta) seca de forma natural, neste caso pela energia solar. Vamos também usar as folhas, mas estas não vão estar secas. Figura 4. Flor de Cardo (parte lilás) seca Figura 5. Folhas de Cardo 3

8 2. Compostos Fenólicos Os compostos fenólicos estão amplamente espalhados no reino vegetal e podem ter estruturas complexas, sendo essenciais para o crescimento e reprodução de plantas, além de serem responsáveis pelos mecanismos de defesa e contribuírem para a pigmentação. Além disso, também estão envolvidos em processos responsáveis pela cor, sabor e adstringência em vários alimentos. Estruturalmente os compostos fenólicos podem ser divididos em flavonóides e não-flavonóides. Os não-flavonóides são numerosos e variáveis em composição entre diferentes espécies e podem ocorrer esterificados com açúcares, álcoois, ácidos orgânicos ou ácido tartárico. Os flavonóides incluem catequinas, proantocianidinas e antocianinas. Podem aparecer em forma livre ou polimerizada com outros compostos fenólicos ou açúcares Compostos fenólicos no cardo O cardo apresenta uma grande quantidade de compostos fenólicos, sendo maior nas sementes do que nas folhas e nas flores. No entanto, a concentração destes compostos varia dependendo das espécies e condições ambientais. Foram identificados quinze compostos entre flavonoides e ácidos fenólicos: Ácido gálico, ácido 3-0-cafeoilquínico, ácido 1,3-0-dicafeoilquínico, ácido 1,5-0-dicafeoilquínico, ácido 3,5-0-dicafeoilquínico, ácido 3-pcumaroilquínico, eriodictiol-0-glucurónido, luteolina-0-hexósido-glucurónido, luteolina-7-0-rutinósido, luteolina-7-0-glucurónido, luteolina-7-0-glucósido, luteolina-7-0-malonil-hexósido, apigenina-7-0-rutinósido,apigenina-7-0- glucurónido e apigenina-0-acetil-hexósido. A flavona e o ácido fenólico predominantes foram a apigenina-7-0- glucurónido e o ácido 3-0-cafeoilquínico, respetivamente. Em flores secas do mesmo genótipo registou-se uma redução anual de 20% na concentração de compostos fenólicos com exceção do ácido gálico e do ácido 3-pcumaroilquínico. No estigma da flor a epiderme externa arroxeada revela o dobro da concentração de flavonoides comparativamente com a parte interna fibrosa, não se registando diferenças significativas nos ácidos fenólicos. Muitos dos compostos identificados promovem diversos efeitos na promoção da saúde pela redução do risco de algumas doenças crónicas cardiovasculares e tipos de cancro. Por outro lado, devido aos problemas de segurança relacionados com alguns antioxidantes sintéticos há um crescente interesse na obtenção de antioxidantes naturais, nomeadamente os compostos fenólicos. No caso particular do cardo, há o interesse acrescido que o uso de flores possa acrescentar valor nutricional e, consequentemente, valor económico ao queijo pelas mais-valias que pode promover no que respeita, não apenas, ao 4

9 tipo de textura e sabor, mas também, à promoção da saúde e bem-estar. (segundo Dias, Maria Inês. 2017) Figura 6. Estrutura química apigenina-7-0- glucurónido Figura 7. Estrutura química ácido 3-0-cafeoilquínico 3. Extração O método de extração em fase sólida (SPE) é uma técnica de preparação de amostras cada vez mais utilizada. O cartucho de SPE é utilizado mais frequentemente para preparar amostras líquidas e extrair analítossemivoláteis ou não voláteis, mas também pode ser utilizado com sólidos que são pré-extraídos em solventes. A extração em fase sólida consiste assim num processo de separação através do qual os compostos que se encontram dissolvidos ou suspensos numa mistura líquida, são separados de acordo com as suas propriedades químicas e físicas. 4. Objetivos Este trabalho tem como objetivo principal o estudo da flor do cardo em relação à composição de compostos fenólicos, para isso vamos determinar o teor destes compostos em duas partes distintas da planta, as folhas e a parte lilás. No final, pretendemos conseguir ver qual destas duas partes da planta é mais rica em compostos fenólicos. 5

10 Material e Métodos 1. Preparação da matéria-prima A planta do cardo utilizada para estes procedimentos experimentais foi recolhida dias antes da sua utilização. Cortou-se as folhas e a parte lilás em pequenas porções, obtendo-se assim a matériaprima devidamente cortada e pronta a utilizar. 2. Humidade de matrizes vegetais Método gravimétrico Objetivo: Determinação da humidade de matrizes vegetais, pelo método gravimétrico. Material: Matéria-Prima cortada (planta e flor do cardo); Tesoura; Espátula; 6 goblés; Balança analítica; Caneta de acetato; 2 recipientes; Estufa (103 C). Procedimento: Cortámos a planta e a flor do cardo para dentro de dois recipientes 6

11 Marcámos cada um dos seis goblés com uma caneta de acetato, pesámos e registámos o seu peso com o auxílio de uma balança analítica Colocámos entre 0,5g e 5g da matéria-prima em cada goblé e anotámos o seu peso. (3 com planta e os outros 3 com flor) Colocámos os goblés já com a matéria-prima dentro da estufa a 103 C Após algum tempo retirámos as placas para arrefecerem no exsicador. Assim que atingiram a temperatura ambiente foram novamente pesadas. Por fim, calculámos a humidade de acordo com a seguinte equação: Humidade, % = Massaamostrahúmida(g) Massadaamostraseca(g) Massadaamostrahúmida (g) 100 Nota: quando as amostras são colocadas na estufa de início há um decréscimo do seu peso, devido á perda de água, e depois há um aumento, devido a reações de oxidação que ocorrem a temperaturas elevadas. 7

12 3. Extração Sólido-Líquido Objetivo: Extração de compostos fenólicos presentes na matéria-prima, de acordo com o solvente utilizado, por uma metodologia convencional de extração. Material: Matéria prima (folha e flor do cardo); Balão; Banho de água quente (40ºC); Cronómetro; 6 copos de vidro para pesagem; Espátula; Proveta para medição de solventes; Frasco de armazenamento de extracto previamente pesado com etiquetas adequadas; 18 eppendorfs; Pipetas automáticas; Caneta de acetato. Solventes: Etanol; H2O. Procedimento 1.1: Marcámos cada um dos seis goblés com uma caneta de acetato Colocámos em cada um dos seis copos (3 para a folha e os outros 3 para a flor) de vidro 1g de amostra triturada 8

13 Colocámos 20 ml de solução em cada copo (1 de folha e outro de flor com EtOH:H2O 50:50; 1 de folha e outro de flor com EtOH:H2O 25:75 e 1 com folha e outro de flor com H2O) Levámos a um banho quente durante 30 minutos todos os copos 9

14 Depois de deixar arrefecer, filtrámos para um frasco devidamente rotulado e fechámos os mesmos Procedimento 1.2: Pesámos individualmente os 18 eppendorfs e marcámos cada um com caneta de acetato o número correspondente Por cada extrato obtido no procedimento anterior correspondem 3 eppendorfs (daí os 18). Retirámos uma alíquota de 1 ml de extrato para cada um dos eppendorfs 10

15 Pesámos novamente os eppendofs já com a alíquota de 1ml de extrato Colocámos os eppendorfs numa estufa a 40ºC. 4. Determinação do teor de compostos fenólicos nos extratos Material Espátula; Copo de precipitação de 500 ml; Tubos de ensaio; Suporte para tubos de ensaio; Pipetas automáticas (100µL;1µL;5µL); Espectrofotómetro e cuvetes de plástico; Vortex; Cronómetro. Solventes e padrão Água destilada; Reagente de Folin-Ciocalteu; Na2CO3 99,9%; Etanol 99,5% p.a; Padrão de composto fenólico (ácido gálico). Procedimento: Pesámos os eppendorfs que foram colocados na estufa na semana anterior 11

16 Fizémos uma preparação teste, escolhemos o eppendorf que continha 25% de Etanol e (2.2, neste caso) e colocámos 200 µl H2O, levámos ao vortex e de seguida ao ultrasons. Adicionámos 200 µl de Etanol e voltámos a levar ao vortex e de seguida ao ultrasons até ficar homogéneo. Repetimos o processo anterior para os eppendorfs 1.3; 2.2; 3.2 (folha de cardo). Para os restantes eppendorfs, 4.2; 5.3; 6.2, colocámos 100 µl H2O, levámos ao vortex e de seguida ao ultrasons. Adicionámos 100 µl de Etanol e voltámos a levar ao vortex e de seguida ao utrasons até ficar homogéneo. Colocámos 18 tubos de ensaio num suporte adequado (18 pois repetiu-se 3 vezes para cada um dos eppendorfs indicados no ponto anterior) Adicionámos 20 µl de extrato em cada tubo de ensaio Adicionámos 1580 µl de água destilada em todos os tubos Iniciámos a contagem dos tempos e adicionámos 100µL de Folin ao primeiro tubo. Agitámos bem. 30 segundos depois adicionámos 12

17 Na2CO3. Repetindo este processo e adicionando em todos os outros tubos, por ordem, de 30 em 30 segundos Agitámos bem as soluções. Colocámos os tubos num banho a 40ºC durante 30 minutos Medimos a absorvência de cada amostra no espectrofotómetro, a 765 nm. 13

18 Resultados e Discussão Foi-nos proposto o plano de extrações descrito em baixo, conforme demonstra a tabela. Temos a extração da parte da folha e a extração da parte da flor do cardo. Está dividida em seis tipos de extração, sendo que três são para a folha e três para a flor, triplicando cada uma delas. Tabela 1- Plano de extrações Amostra Solvente Tempo (min) Razão sólido-solvente (m/v) Folha 1.1 Folha 1.2 Folha 1.3 Folha 2.1 Folha 2.2 Folha 2.3 Folha 3.1 Folha 3.2 Folha 3.3 Flor 1.1 Flor 1.2 Flor 1.3 Flor 2.1 Flor 2.2 Flor 2.3 Flor 3.1 Flor 3.2 Flor 3.3 EtOH:H2O 50: :20 EtOH:H2O (25:75) 30 1:20 H2O 30 1:20 EtOH:H2O (50:50) 30 1:20 EtOH:H2O (25:75) 30 1:20 H2O 30 1:20 NOTA: Todos os resultados, gráficos e tabelas estão presentes no ANEXO-1 1. Humidade Os resultados obtidos relativamente à humidade presente nas folhas do cardo foram em média de % ± 10,28. A humidade presente na flor do cardo é de 7.12%± Esta média de resultados está longe da esperada, uma vez que o valor do coeficiente de variação relativo à parte da folha é superior a 10%, assim como o respetivo desvio padrão. No que diz respeito à 14

19 Rendimento/Teor fenólico parte da flor do cardo, o resultado do coeficiente de variação é satisfatório, pois fica abaixo do 10%. 2. Efeito do solvente e razão sólido-solvente H2O EtOH25% EtOH50% Rendimento Teor fenólicos Figura 8- Gráfico da flor de cardo e respetivas misturas Legenda: Mistura 1 H2O,com uma razão de sólido: solvente de 1:20 Mistura 2- mistura etanol: água numa razão de 25:75 com razão sólido: solvente de 1:20. Mistura 3- mistura de etanol: água numa razão de 50:50, com uma razão de sólido solvente de 1:20 Comparando os dados obtidos na tabela 5 (anexo-1) e na figura acima (figura 8), podemos concluir que o rendimento da extração é 15.07% (valor superior) para a mistura 3, o que indica que neste caso existe mais compostos solúveis numa mistura com as mesmas proporções de água e etanol. Mesmo assim a nível de rendimento de extração na mistura 2, também tem um bom rendimento sendo 10.77%. O menor rendimento de extração neste caso é 8.61%, que é dado pela mistura 1, que apenas contém água. Por outro lado, analisando a quantidade de compostos fenólicos verificase que a extração realizada na mistura 2, tem o maior teor de fenólicos, com um valor de 8,80%. Quando comparado com a mistura 3, trata-se de um valor 15

20 Rendimento/Teor fenólico notoriamente superior, uma vez que a mistura 3 apresenta apenas 2.15% de teor de fenólicos. Verifica-se assim que a mistura 1 é a que mais se aproxima do valor da mistura 2, contendo 5.97% de teor de fenólicos. Conclui-se então que as várias diluições do solvente utilizado influenciam o rendimento da extração e a quantidade de compostos fenólicos extraídos. Podemos observar que, para obter uma maior concentração de compostos fenólicos uma mistura etanol: água numa razão de 25:75 com razão sólido: solvente de 1:20, pode ser mais eficaz Rendimento Teor de fenólicos H2O EtOH25% EtOH50% Figura 9- Gráfico da folha de cardo e respetivas misturas Legenda: Mistura 1 H2O,com uma razão de sólido: solvente de 1:20 Mistura 2- mistura etanol: água numa razão de 25:75 com razão sólido: solvente de 1:20. Mistura 3- mistura de etanol: água numa razão de 50:50, com uma razão de sólido solvente de 1:20 Agora observando também os dados obtidos na tabela 6 (anexo 1) e na figura acima (9), concluímos que o rendimento é novamente superior para a mistura 3 (137.4%), existindo mais compostos solúveis para a proporção 50:50 da mistura de água e etanol, apesar de este ser bastante próximo do rendimento na mistura 2 (135.11%) com a proporção de 25:75 da mistura de água e etanol, e o menor rendimento sendo novamente o da mistura 1 (130.53%) mostrando que com uma menor diluição se obtém menor 16

21 Rendimento/Teor fenólico rendimento. Uma vez que os valores do rendimento referentes às três misturas são superiores a 100%, conclui-se que durante o procedimento algo terá influenciado estes valores, dando azo a erros. Por sua vez, verificando as análises da quantidade de compostos fenólicos observamos situações diferentes, sendo que a mistura que obteve maior valor (5.65%) foi a mistura 1 de diluição 1:20, mas por sua vez o que obteve menor teor foi a mistura 2 (5.50%). A mistura 3 foi a que mais se aproximou do teor de fenólicos obtidos na mistura 1, com um valor de 5.64%. Assim concluímos que para um maior rendimento na folha de cardo é necessária uma proporção de 50:50 entre água e etanol, e obtém-se menor rendimento quando se utiliza apenas água. Relativamente ao teor de fenólicos, obtém-se uma maior quantidade utilizando a mistura 1, que contém apenas água. 3. Flor 1 vs Folha 4 De acordo com as tabelas 5 e 6, do anexo-1, e através da observação deste gráfico (figura 10) de barras podemos verificar que o rendimento de extração obtido na folha (130.53%) revela-se superior ao da flor (8.61%) numa mistura que contém apenas água, com uma razão de sólido solvente 1:20. Na análise do teor de fenólicos verifica-se uma superioridade em percentagem na flor (5.67%) sobre a folha (5.67%), embora seja uma superioridade pouco significativa, pois os valores são quase idênticos Rendimento Teor de fenolicos Flor Folha Figura 10- Gráfico de folha vs flor (de cardo) com uma mistura de H2O 17

22 Rendimento/Teor fenólico 5. Flor 2 VS Folha Rendimento Teor de fenolicos Flor 1 Folha 4 Figura 11- Gráfico de folha vs flor (de cardo) com uma mistura de EtOH:H2O (25:75) Com a análise deste gráfico, representado na figura 11, conclui-se que o rendimento de extração (%) na folha (135.11%) revela-se muito superior ao da flor, que tem um valor de apenas 10,77%. Estes valores são referentes a uma mistura de etanol: água numa razão de 25:75, com uma razão de sólido solvente 1:20. Por outro lado, ao analisar o teor de fenólicos (%) verificamos que a flor de cardo (8.80%) foi mais produtiva do que a folha (5.5%). Estes valores são referentes a uma mistura de etanol: água numa razão de 25:75, com uma razão de sólido solvente 1:20. 18

23 Rendimento/Teor fenólico 6. Flor 3 VS Folha Rendimento Teor de fenolicos Flor 1 Folha 4 Figura 12- Gráfico de folha vs flor (de cardo) com uma mistura de EtOH:H2O (50:50) Comparando a flor de cardo com a folha, obtivemos os resultados representados no gráfico acima (figura 12). Neste caso não é necessário analisar detalhadamente os dados para que seja possível afirmar que o rendimento da folha (137,40%) é notoriamente superior ao da flor (15.07%). Estamos perante uma mistura de etanol: água numa razão de 50:50, com uma razão de sólido solvente 1:20. Já no teor de fenólicos (%) a folha continua com valores superiores (5,64%) aos da flor (2.15%).Estes dados refletem o uso de uma mistura de etanol: água numa razão de 50:50, com uma razão de sólido solvente 1:20. 19

24 7. Desvios padrão (amostras mais viáveis) 12,00 Desvios Padrões 10,00 8,00 6,00 Teor de Fenólicos (%) Rendimento de Extração (%) 4,00 2,00 0,00 F1 F2 F3 P1 P2 P3 Figura 13- Variação dos desvios padrões nas seis amostras Como fizemos sempre cada amostra em triplicado, foi possível descobrir qual obteve maior ou menor variação no desvio padrão, e qual é que consegue ter um resultado mais viável/certo. Tal acontece se a experiência tiver sido realizada seguindo os passos corretos, com as devidas condições exigidas e sem nenhum erro experimental. Após observação do gráfico salta logo à vista a amostra F3, uma vez que é a que tem as barras mais pequenas, ou seja, a que obteve uma variação de valores muito baixa. O rendimento de extração no geral obteve variações de valores um pouco extremos, pois temos algumas amostras com uma variação muito alta (F1;F2; P1) e outras com uma variação baixa (F3;P2;P3). O mesmo não se pode afirmar sobre o teor de fenólicos, tendo em conta que este obteve sempre percentagens semelhantes. Fazendo uma abordagem de uma forma mais geral, os rendimentos das extrações apresentaram grandes variações, concluindo assim que os valores devem não estão bem conseguidos. Relativamente ao teor de fenólicos estes apresentaram sempre uma pequena percentagem de variação. Agora consultando a tabela 3 e 4, do anexo-1, podemos verificar que o coeficiente de variação é superior a 15% em dois casos, pelo que se pode concluir que na determinação de compostos fenólicos deve ter ocorrido algum problema experimental, ou qualquer outro problema técnico, capaz de explicar este elevado coeficiente de variação. 20

25 Conclusão Este trabalho foi realizado com êxito pois o objetivo proposto foi cumprido devido ao facto de ter sido possível realizar a extração e a determinação dos compostos fenólicos tanto das folhas como da flor do cardo. No entanto, ao longo da experiência ocorreram alguns erros, visto que logo ao início a humidade na planta era muito elevada o que pode ter comprometido o restante trabalho, outro dos erros foi a diluição que fizemos às folhas que devia ter sido mais elevada. Concluímos também que em relação às duas partes diferentes analisadas do cardo podemos verificar que tanto o rendimento como o teor de fenólicos foi superior nas folhas. 21

26 Bibliografia PEDRO,A.S.T. (2013). ESTUDO DE COMPOSTOS COMPROPRIEDADES FUNCIONAIS EM FLOR DE CARDO SUBMETIDA A DIFERENTES TRATAMENTOS DE SECAGEM. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO.INSTITUTOPOLITÉCNICO DE VISEI. VISEU GUINÉ R.P.F., PEDRO A, MATOS J, BARRACOSA P, NUNES C, GONÇALVES FJ (2017) EVALUATION OF PHENOLIC COMPOUNDS COMPOSITION, ANTIOXIDANT ACTIVITY AND BIOAVAILABILITY OF PHENOLS IN DRIED THRISTLE FLOWER. JOURNAL OF FOOD MEASUREMENT AND CHARACTERIZATION MATOS J.M.D. (2014). ESTUDO DA SECAGEM DA FLOR DE CARDO E ANÁLISE DE POLISSACARÍDEOS E COMPOSTOS FENÓLICOS. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO.INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU. VISEU DIAS, MARIA INÊS; BARROS, LILLIAN; BARRACOSA, PAULO; FERREIRA, ISABEL C.F.R. (2017) - CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO FENÓLICA EM FLORES DE CARDO (CYNARACARDUNCULUS L.) DE GENÓTIPOS SELECIONADOS. IN II CONGRESSO DAS AGRÁRIAS 22

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