Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR)

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1 Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) EXCESSO DE PICAGEM NA SILAGEM DE MILHO: DESEMPENHO E SAÚDE DAS VACAS Elinton Weinert Carneiro Méd. Vet. CPFOR/UFPR carneirowc@brturbo.com.br A silagem de milho é o principal alimento volumoso suplementar usado no Brasil para animais de corte e leite, sendo ainda o principal ingrediente componente das rações de animais confinados. Para realizar o processo de ensilagem, o produtor e o técnico responsável devem estar atentos a todos os passos, como: Escolha da cultura e da variedade a ser plantada; Época de plantio; Adubação e manejo da lavoura; Ponto de colheita; Tipo de máquina e picagem da cultura a ser ensilada; Compactação e vedação; Retirada e fornecimento aos animais. Dentre estes passos, destaca-se a regulagem do implemento de picagem da lavoura, que derminará o tamanho médio das partículas. Este aspecto é muito importante no manejo nutricional, em especial no sistema intensivo de criação de bovinos. Muito já foi falado sobre os problemas de forragens mal picadas, prejudicando a compactação no silo e o consumo dos animais. Aqui discutiremos a situação oposta, a picagem em excesso. O excesso de picagem (Figura 1) provoca distúrbios digestivos, pela redução do tempo demastigação e ruminação, o que provoca menor salivação e queda na liberação de bicarbonato de sódio no rúmem, via saliva, resultando em queda no ph ruminal (acidose). Esse quadro poderá se agravar quando ocorre menor oferta de gramíneas verdes ou conservadas, num prazo específico, ou por longos períodos. Vale lembrar que quanto maior o nível de produção de leite das vacas, mais crítico será o problema do excesso de picagem.

2 Figura 1. Processamento excessivo na ensilagem. A acidose ruminal provoca diminuição da motilidade do rúmen, diminui a ruminação e o consumo de alimentos, altera a fermentação da fibra, além de acarretar problemas mais severos como laminite (Figura 2). Adicionalmente a todos estes fatores, ocorre queda na produção da gordura do leite. Figura 2. Animal com laminite. É importante lembrar do pagamento do leite pela qualidade, e um dos fatores que impactam no preço é justamente a gordura. Pode-se afirmar que a redução excessiva do tamanho da partícula das forragens utilizadas na dieta das vacas impacta negativamente o teor de gordura no leite. Este é outro motivo importante para que o técnico e ao produtor monitorem periodicamente o desempenho dos animais, pois o manejo nutricional deve ser ajustado baseando-se no impacto direto sobre a qualidade e quantidade de leite produzido. Para evitar os transtornos provocados pela excessiva picagem das silagens, é necessário ficar atento durante o processo de ensilagem.

3 Atualmente há dois sistemas operacionais de produção de silagens, seja através do uso de máquinas próprias (1 ou 2 linhas) ou seja através da terceirização (automotrizes com 4 a 12 linhas). Em ambas as formas, deve-se atentar para a regulagem do tamanho da partícula, evitando os dois extremos, nem muito fina, nem muito grossa. Ao utilizar as máquinas da fazenda, normalmente com produção de 3 a 5 ha por dia, procurar manter um equilibrio entre a picagem da forragem e o processamento dos grãos. Ao aumentar o tamanho da partícula na picagem da forragem, diminui-se a quebra dos grãos, ou seja, mais grãos vão para o silo sem terem passado por uma ação mecânica na ensiladeira, o que não expõe o amido a digestão no animal, aumentando a perda de grãos nas fezes (Figura 3). Figura 3. Perda de grãos no esterco por erro no processo de ensilagem. Já nas automotrizes, utilizadas na terceirização, pode-se- fazer o ajuste de aumento no tamanho da partícula, mantendo o processamento dos grãos, pois essas máquinas possuem um sistema de rolos chamado de corn-cracker com abertura entre 1,8 e 3 mm, e que faz a prensagem de toda a massa a ser ensilada, esmagando os grãos e facilitando a digestão pelos animais. Porém, muitas vezes o operador opta por diminuir o tamanho da partícula e aumentar a abertura dos rolos, o que melhora o desempenho do implemento de colheita, porém compromete o desempenho dos animais.

4 Nos sistemas intensivos de produção de leite, com o uso maior de concentrados na dieta, se procura um tamanho médio de partícula maior, mas sem comprometer o processamento dos grãos. Neste caso, o acompanhamento no momento da ensilagem é fundamental para se evitar transtornos digestivos, durante o fornecimento aos animais. Outro fator que tem contribuído para a redução do tamanho das partículas é a utilização de vagão TOTALMIX autocarregável, o qual retira a silagem através de uma fresa (tipo - enxada rotativa), reduzindo o tamanho da partícula (Figura 4). Após a retirada de silagem no silo, vai-se acrescentando os ingredientes para fazer a mistura completa, o que dependendo do tempo de mistura, reduz mais uma vez o tamanho da partícula. Figura 4. Vagão TOTALMIX autocarregável - retirada da silagem com uma fresa. Diante do exposto, pode-se concluir que temos a possibilidade de manipular o tamanho das partículas da dieta. O processo da ensilagem deve ser monitorado, ajustando o equipamento para que o tamanho das partículas e o processamento dos grãos saiam de acordo com o que se deseja. Não

5 esquecer de que com o passar do tempo, os equipamentos tendem a perder a afiação e podem precisar de ajustes quanto à picagem, dependendo do tempo que se está ensilando e do estágio da planta. Os padrões para a picagem podem ser aferidos pelo sistema de peneiras PENN STATE PARTICLE SIZE SEPARATOR, onde se utilizam 3 peneiras com crivos de diferentes diâmetros, estratificando o tamanho das partículas e o percentual de cada um sobre o volume total. Essa técnica será abordada em um próximo artigo. O processamento e o manuseio excessivos das silagens de milho fazem com que haja uma menor efetividade da fibra, piorando o desempenho e a saúde dos animais, o que gera perdas econômicas consideráveis. Deve-se lembrar de que o planejamento para o processo de ensilagem adequado inicia com uma boa revisão e regulagem das máquinas e equipamentos utilizados. Durante a ensilagem, fazer o acompanhamento do tamanho das partículas, ajustando a ensiladeira quando necessário. Nem muito grande, nem picado demais. Prestando atenção nestes aspectos, e garantindo o planejamento e a execução da ensilagem com qualidade, o produtor terá como consequência um rebanho mais saudável e retorno financeiro mais satisfatório.

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